Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NOME DO ALUNO:_____________________________________________________________
1 COMPONENTES ELÉTRICOS.......................................................................................1
1.1 CONTACTORAS........................................................................................................2
1.1.1 Nomenclatura de contatos ..................................................................................2
1.1.2 Categorias de corrente alternada: ........................................................................4
1.1.3 Categorias de corrente contínua: .........................................................................4
1.2 RELÉ TÉRMICO DE SOBRECARGA .........................................................................5
1.3 INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL - DR.......................................................7
1.3.1 Dados Gerais ....................................................................................................7
1.3.2 Sensibilidade (I n)............................................................................................7
1.3.3 Princípio de Funcionamento...............................................................................7
1.3.4 Tabela de Escolha .............................................................................................9
1.3.5 Características Técnicas.....................................................................................9
1.3.6 Aplicação.......................................................................................................10
1.3.7 Instalação.......................................................................................................10
1.3.8 Recomendações ..............................................................................................10
1.4 DISJUNTORES ........................................................................................................11
1.4.1 Principais características de um disjuntor ..........................................................11
1.5 FUSÍVEIS ................................................................................................................14
1.5.1 Princípio de Funcionamento.............................................................................14
1.5.2 Norma dos fusíveis .........................................................................................14
1.5.3 Ação de um fusível limitador ...........................................................................15
1.5.4 Curva característica de um fusível de ação rápida e retardada ..............................15
1.5.5 Principais tipos de fusíveis existentes em uma instalação industrial ......................15
1.5.6 Base de fixação...............................................................................................16
1.5.7 Vantagens dos fusíveis ....................................................................................17
1.5.8 Desvantagens dos fusíveis................................................................................17
1.6 FIOS E CABOS ........................................................................................................18
1.6.1 A diferença entre um Fio e um Cabo. ................................................................18
1.6.2 Como é a divisão de classes de condutor?..........................................................18
1.6.3 Tipos de cabos elétricos...................................................................................18
1.6.4 Cores utilizadas em circuitos de Baixa - Tensão? ...............................................18
1.6.5 O que é temperatura de trabalho?......................................................................19
1.6.6 O que é temperatura de sobrecarga? ..................................................................19
1.6.7 O que é a capacidade de corrente de um cabo? ...................................................19
1.6.8 Temperaturas máximas de operação dos condutores ...........................................19
1.6.9 Temperatura de curto-circuito ..........................................................................19
1.6.10 Seção mínima dos condutores de neutro e de proteção ........................................19
1.7 TERMINAIS ELÉTRICOS ........................................................................................21
1.7.1 Terminais pré-isolados ....................................................................................21
1.8 CONECTORES E BORNERS ....................................................................................24
1.8.1 Tipo de conexão .............................................................................................24
1.9 CANALETAS...........................................................................................................26
1.9.1 Características gerais:......................................................................................26
1.9.2 Especificações: ...............................................................................................26
1.9.3 Tabela técnica: ...............................................................................................26
1.10 ELETROCALHAS ....................................................................................................27
2 - ATERRAMENTO ELÉTRICO ....................................................................................41
2.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................42
2.2 PARA QUE SERVE O ATERRAMENO ELÉTRICO...................................................42
2.3 DEFINIÇÕES: TERRA, NEUTRO, MASSA ...............................................................42
2.4 TIPOS DE ATERRAMENTO ....................................................................................43
2.5 PROCEDIMENTOS PARA DIMENSIONAR UM ATERRAMENTO ...........................46
2.6 MEDINDO O TERRA ...............................................................................................46
2.7 IMPLICAÇÕES DE UM MAU ATERRAMENTO.......................................................48
2.8 TIPOS DE ELEMENTOS PARA ATERRAMENTOS ..................................................48
2.9 TRATAMENTO QUÍMICO DO SOLO ......................................................................49
2.10 BITOLA E CONEXÃO DO FIO TERRRA..................................................................50
1.1 CONTACTORAS
Para fins didáticos pode-se considerar os contatores como relés expandidos, pois o
principio de funcionamento é similar, pode ser encarada também como uma chave liga e
desliga, sendo que seu acionamento é eletromagnético ao invés de manual, ou seja,
ocorre através de um eletroímã.
Conceituando de forma mais técnica, o contactora é um elemento eletro-mecânico
de comando a distância, com uma única posição de repouso e sem travamento.
O contator consiste basicamente de um núcleo magnético excitado por uma
bobina.
Uma parte do núcleo magnético é móvel, e é atraído por forças de ação magnética
quando a bobina é percorrida por corrente e cria um fluxo magnético.
Quando não circula corrente pela bobina de excitação essa parte do núcleo é
repelida por ação de molas, contatos elétricos são distribuídos a esta parte móvel do
núcleo, constituindo um conjunto de contatos móveis.
Junto à carcaça do contator existe um conjunto de contatos fixos. Cada jogo de
contatos fixos e móveis podem ser do tipo Normalmente aberto (NA), ou normalmente
fechados (NF).
Os terminais 1L1, 3L2 e 5L3 voltam-se para a rede (fonte) e os terminais 2T1, 4T2
e 6T3 para a carga.
AC1 = cargas resistivas (coscp ~ 0,95); AC2 = motores de anel (Ip/ln == 2,5);
AC3 = motores com rotor em curto (Ip/ln == 7,0);
AC4 = motores com acionamento intermitente (liga, desliga e freia constantemente); AC14
= circuitos de comando até 72 VA;
AC15 = circuitos de comando superiores a 72 VA;
O DR não substitui um disjuntor, pois ele não protege contra sobrecargas e curtos-
circuitos. Para estas proteções, devem-se utilizar os disjuntores em associação.
1.3.2 Sensibilidade (I n)
A sensibilidade do interruptor varia de 30 a 500mA e deve ser dimensionada com
cuidado, pois existem perdas para terra inerentes à própria qualidade da instalação.
1.3.6 Aplicação
2 módulos 4 módulos
fase-neutro
fase-fase
fase-neutro
Aplicação 2 fases e neutro
fase-fase
3 fases
3 fases 3 fases e neutro
1.3.7 Instalação
O DR deve estar instalado em série com os disjuntores de um quadro de
distribuição. Em geral, ele é colocado depois do disjuntor principal e antes dos disjuntores
de distribuição.
Para facilitar a detecção do defeito, aconselha-se proteger cada aparelho com
dispositivo diferencial. Caso isto não seja viável, deve-se separar por grupos que
possuam características semelhantes.
Exemplo : circuito de tomadas, circuito de iluminação, etc.
1.3.8 Recomendações
Todos os fios do circuito têm que obrigatoriamente passar pelo DR
O fio terra (proteção) nunca poderá passar pelo interruptor diferencial
O neutro não poderá ser aterrado após ter passado pelo interruptor
O botão de teste para o DR de 4 pólos está entre os pólos centrais F/F (220V), mas
o DR funciona normalmente se conectado F/N (127V) nestes pólos.
1.4 DISJUNTORES
(c) Sua operação é repetitiva, ou seja, podem ser religados após ter atuado, sem
necessidade de troca;
(D) Corrente nominal: 6, 10, 16, 20, 32, 40, 50, 63, 70, 80, 100, 125, 150, 200 etc...
(e) Capacidade de interrupção de curto-circuito: 3KA, 4,5KA, 6KA, 10KA, 15KA, 18KA
etc... Dependendo da tensão aplicada.
(f) A característica tempo x corrente na maioria das vezes podem ser ajustadas.
1.5 FUSÍVEIS
O condutor e o elemento fusível são percorridos por uma corrente admissível que
os aquece. A temperatura do condutor deverá assumir um valor constante em toda a sua
extensão. Devido a resistência do elo fusível este sofre um aquecimento maior, atingindo
na parte central uma temperatura TB, o qual a partir deste valor é transferida par ao meio
ambiente.
A temperatura TA não deve ultrapassar a um determinado valor para não prejudicar
a vida útil do isolamento do elemento condutor.
(b) Corrente convencional de não fusão (Inf): é o maior valor de corrente, para o qual o
dispositivo não atua em menos de 2 horas
(c) Corrente convencional de fusão (If): é o menor valor de corrente para o qual o
dispositivo atua em 1 hora.
(d) Corrente nominal (IN): corrente elétrica que poderá percorrer permanentemente no
elemento sem provocar sua fusão.
Alguns fusíveis tais como o NH, HH, Diazed de elevada capacidade de interrupção,
apresentam características de limitação de corrente para determinados níveis de corrente
de curto-circuito, que é uma característica importante na proteção de condutores e
equipamentos, pois a limitação da intensidade da corrente de curto-circuito implica em
valores mais reduzidos das solicitações térmicas e dinâmicas.
Estas limitações são conseguidas com a utilização de elos especialmente
projetados.
OBS.:
1) Para as bases com fusíveis tipo NH é recomendável a utilização de um punho
apropriado para instalar ou sacar o fusível. Observamos que o equipamento deve ser
desligado antes de instalar e/ou retirar o fusível;
2) Os tipos de fusíveis Diazed, Silized e Neozed são utilizados para correntes menores e
os tipo NH são para correntes maiores;
Os materiais condutores mais utilizados são; alumínio e cobre. O primeiro tem seu
uso em aplicações mais especificas. O mais utilizado é o cobre por ter a melhor relação
custo benefício.
Cada fio ou cabo deve conter as seguintes informações gravadas de forma
contínua: Bitola - isolação - temperatura - nome do fabricante
Os fios são feitos de um único e espesso filamento, e por isso são rígidos.
Os cabos são feitos por diversos filamentos finos, o que lhes dá maleabilidade e
facilita sua colocação dentro dos eletrodutos.
As características elétricas (capacidade de condução de corrente, resistência da
isolação, etc.) dos cabos flexíveis são as mesmas dos fios rígidos.
A grande diferença é que os cabos flexíveis são melhores para a instalação devido
ao fácil manuseio.
1.9 CANALETAS
Produzidas em PVC principalmente nas cores cinza e creme, as cor podem variar
ser combinada com o fornecedor, as barras têm medidas que variam de 2 ou 4 metros,
ele pode ser utilizado, por exemplo, em painéis de controle e comando, automação
industrial, tratamento de água, painéis telefônicos, e máquinas para sinalizações e
comando, em equipamentos para intercomunicações, em instalações elétricas industriais,
informática, instalações elétricas comerciais, residenciais e em geral.
Os dutos são utilizados principalmente para proteger os cabos contra influências
mecânicas externas, danos de isolação, etc.
1.9.2 Especificações:
Dutos de PVC (Cloreto de Polininil) rígido.
Resistência à tração: 3,6 - 6,3 (kg/mm).
Resistência a impacto: 2,1 – 100 (Kg-cm-cm).
Resistência Térmica: 50 a 70 ºC.
Absorção de água: 0,07 – 0,4 (24h 3,2mm%).
Não é inflamável (Norma DIN)
A sua furação lateral, em alguns modelos, permite a saída de fios para qualquer lugar.
1.10 ELETROCALHAS
2 - ATERRAMENTO
ELÉTRICO
GARANTA UMA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
SEGURA
2.1 INTRODUÇÃO
O aterramento elétrico, com certeza, é um assunto que gera um número enorme de
dúvidas quanto às normas e procedimentos no que se refere ao ambiente elétrico
industrial. Muitas vezes, o desconhecimento das técnicas para realizar um aterramento
eficiente, ocasiona a queima de equipamentos, ou pior, o choque elétrico nos operadores
desses equipamentos. Mas o que é o “terra”? Qual a diferença entre terra, neutro, e
massa? Quais são as normas que devo seguir para garantir um bom aterramento?
Bem, esses são os tópicos que este capitulo tentará esclarecer. É fato que o assunto
"aterramento" é bastante vasto e complexo, porém, demonstraremos algumas regras
básicas.
Veremos, mais adiante, que existem várias outras funções para o aterramento
elétrico, até mesmo para eliminação de EMI, porém essas três acima são as mais
fundamentais.
Antes de falarmos sobre os tipos de aterramento, devemos esclarecer (de uma vez
por todas !) o que é terra, neutro, e massa.
Na figura abaixo temos um exemplo da ligação de um PC à rede elétrica, que possui
duas fases (+110 VCA, - 110 VCA), e um neutro.
Essa alimentação é fornecida pela concessionária de energia elétrica, que somente
liga a caixa de entrada ao poste externo se houver uma haste de aterramento padrão
dentro do ambiente do usuário. Além disso, a concessionária também exige dois
disjuntores de proteção.
Teoricamente, o terminal neutro da concessionária deve ter potencial igual a zero
volt. Porém, devido ao desbalanceamento nas fases do transformador de distribuição, é
comum esse terminal tender a assumir potenciais diferentes de zero.
O desbalanceamento de fases ocorre quando temos consumidores com necessidades
de potências muito distintas, ligadas em um mesmo link.
Por exemplo, um transformador alimenta, em um setor seu, uma residência comum, e
no outro setor, um pequeno supermercado. Essa diferença de demanda, em um mesmo
link, pode fazer com que o neutro varie seu potencial (flutue) .
Mas, ao mesmo tempo, ligamos sua carcaça através de outro condutor na mesma haste,
e damos o nome desse condutor de “terra”.
Pergunta “fatídica”: Se o neutro e o terra estão conectados ao mesmo ponto
(haste de aterramento), porque um é chamado de terra e o outro de neutro?
Aqui vai a primeira definição:
O neutro é um “condutor” fornecido pela concessionária de energia elétrica, pelo
qual há o “retorno” da corrente elétrica.
O terra é um condutor construído através de uma haste metálica e que, em
situações normais, não deve possuir corrente elétrica circulante.
Resumindo: A grande diferença entre terra e neutro é que, pelo neutro há corrente
circulando, e pelo terra, não. Quando houver alguma corrente circulando pelo terra,
normalmente ela deverá ser transitória, isto é, desviar uma descarga atmosférica para a
terra,
por exemplo. O fio terra, por norma, vem identificado pelas letras PE, e deve ser de
cor verde e amarela. Notem ainda que ele está ligado à carcaça do PC. A carcaça do PC,
ou de qualquer outro equipamento é o que chamamos de “massa”.
A ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas ) possui uma norma que rege o
campo de instalações elétricas em baixa tensão. Essa norma é a NBR 54.10, a qual,
como todas as demais normas da ABNT, possui subseções que referem-se aos possíveis
sistemas de aterramento que podem ser feitos na indústria.
Os três sistemas da NBR 5410 mais utilizados na indústria são: TN-S, TN-C e TT.
a – Sistema TN-S :
Notem pela figura 2 que temos o secundário de um transformador ( cabine
primária trifásica ) ligado em Y. O neutro é aterrado logo na entrada, e levado até a carga.
Paralelamente , outro condutor identificado como PE é utilizado como fio terra , e é
conectado à carcaça (massa) do equipamento.
b – Sistema TN-C:
Esse sistema, embora normalizado, não é aconselhável, pois o fio terra e o neutro são
constituídos pelo mesmo condutor. Dessa vez, sua identificação é PEN ( e não PE, como
o anterior ). Podemos notar pela figura 3 que, após o neutro ser aterrado na entrada, ele
próprio é ligado ao neutro e à massa do equipamento.
c – Sistema TT :
a ) Haste de aterramento:
A haste de aterramento normalmente, é feita de uma alma de aço revestida de cobre.
Seu comprimento pode variar de 1,5 a 4,0m. As de 2,5m são as mais utilizadas, pois
diminuem o risco de atingirem dutos subterrâneos em sua instalação.
b ) O valor ideal para um bom aterramento deve ser menor ou igual a 5W. Dependendo
da química do solo (quantidade de água, salinidade, alcalinidade, etc.), mais de uma
haste pode se fazer necessária para nos aproximarmos desse valor. Caso isso ocorra,
existem duas possibilidades: tratamento químico do solo (que será analisado mais
adiante), e o agrupamento de barras em paralelo.
Uma boa regra para agruparem-se barras é a da formação de polígonos.
A figura 5 mostra alguns passos.
Notem que, quanto maior o número de barras, mais próximo a um círculo ficamos.
Outra regra no agrupamento de barras é manter sempre a distância entre elas, o
mais próximo possível do comprimento de uma barra.
É bom lembrar ao leitor que essas são regras práticas. Como dissemos
anteriormente, o dimensionamento do aterramento é complexo, e repleto de cálculos.
Para um trabalho mais preciso e científico, o leitor deve consultar uma literatura própria.
Haste de aterramento
A haste pode ser encontrada em vários tamanhos e diâmetros. O mais comum é a
haste de 2,5 m por 0,5 polegadas de diâmetro. Não é raro, porém, encontrarmos hastes
com 4,0 m de comprimento por 1 polegada de diâmetro. Cabe lembrar que, quanto maior
a haste, mais riscos corremos de atingir dutos subterrâneos (telefonia, gás, etc...) na hora
da sua instalação.
Normalmente , quando não conseguimos uma boa resistência de terra (menor que
10 OHMS) , agrupamos mais de uma barra em paralelo. Quanto à haste, podemos
encontrar no mercado dois tipos básicos:
Copperweld (haste com alma de aço revestida de cobre) e
Cantoneira (trata-se de uma cantoneira de ferro zincada, ou de alumínio).
Malhas de aterramento
A malha de aterramento é indicada para locais cujo solo seja extremamente seco.
Esse tipo de eletrodo de aterramento, normalmente, é instalado antes da montagem do
contra-piso do prédio, e se estende por quase toda a área da construção. A malha de
aterramento é feita de cobre, e sua “janela” interna pode variar de tamanho dependendo
da aplicação, porém a mais comum está mostrada na figura 1.
Estruturas metálicas
Muitas instalações utilizam as ferragens da estrutura da construção como eletrodo
de aterramento elétrico.(figura 2).
Ter uma boa haste ou um solo favorável não basta para termos um bom aterramento
elétrico. As conexões da haste com os cabos de terra , bem como a bitola do cabo terra
também contribuem muito para a resistência total de aterramento.
No que se refere à bitola do fio terra, ela deve ser a maior possível. Temos abaixo
uma regra prática que evita desperdícios, e garante um bom aterramento.
Para :
Sf < 35 mm² St = 16 mm²
Sf ³ 35 mm² St = 0,5 Sf
Onde :
Notem que para diâmetros inferiores a 35 mm² para as fases , temos o fio terra de
16 mm² . Já para diâmetros iguais ou acima de 35 mm², o fio terra deverá ter seção
transversal igual à metade da seção dos cabos de alimentação.
Quanto à conexões , devemos optar em 1º lugar pela fixação por solda do fio terra
à haste . Isso evita o aumento da resistência do terra por oxidação de contato .
Caso isso não seja possível, poderemos utilizar anéis de fixação com parafusos.
Nesse caso porém , é conveniente que a conexão fique sobre o solo , e dentro de uma
caixa de inspeção.
3 - SÍMBOLOS GRÁFICOS
UTILIZADOS EM PROJETOS
ELÉTRICOS
3.1 INTRODUÇÃO
Letra Utilização
B Botoeira, fim de curso, chave de comando em
geral.
C Capacitor
D Contato auxiliar e temporizador
F Dispositivo de proteção
H Sinalizador
K Contato principal
M Motor
N Retificador e baterias
R Resistência
S Sensor
T Transformador
Quadros de Distribuição
Ite Simbologia Descrição
m
12 Caixa para o Medidor
15 Caixa de telefone
Tomadas e Interruptores
Ite Simbologia Descrição
m
16 Botão de minuteira
34 Dimmer h=1.1m
44 Campainha h= 2.1m
52 Tomada Trifásica
Luminárias
Ite Simbologia Descrição
m
53 Arandela
54 Luminária externa
55 Luz de vigília
56 Refletor externo
57 Iluminação de emergência
67 DR monofásico
68 Auto Transformador
69 Banco de capacitor
70 Transformador de força
71 Transformador de corrente
72 Transformador de potencia
73 Disjuntor a óleo
75 Chave fusível 3F
76 Fusível 3F
77 Chave seccionadora abertura sem carga
78 Chave seccionadora abertura em carga
79 Chave reversora
83 Disjuntor tripolar
86 Fim de curso
87 Contato auxiliar NA NF
88 Termostato
89 Pressostato
92 Contator Bobina
93 Temporizador Y - ∆ Bobina
98 Aterramento
101 Conector
102 Resistência elétrica
103 Bobina, indutor
104 Capacitor
105 Diodo retificador
4 - PROJETO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
4.1 INTRODUÇÃO
3) Memorial Descritivo:
• Identificação do projeto;
• Justificativa de procedimentos adotados;
• Informações qualitativas do projeto;
• Descrição geral e documentação do projeto.
4) Memória de Cálculo:
• Previsão de cargas;
• Cálculo da demanda;
• Dimensionamento dos condutores e eletrodutos;
• Dimensionamento das proteções;
5) Plantas
• Planta de situação;
• Planta dos pavimentos;
9) Convenções;
10) Especificações;
12) Orçamento.
Nos fios, existem partículas invisíveis chamadas elétrons livres que estão em
constante movimento de forma desordenada.
Para que estes elétrons livres passem a se movimentar de forma ordenada, nos
fios, é necessário ter uma força que os empurre. A esta força é dado o nome de tensão
elétrica (U).
Esse movimento ordenado dos elétrons livres nos fios, provocado pela ação da
tensão, forma uma corrente de elétrons. Essa corrente de elétrons livres é chamada de
corrente elétrica (I).
Sendo a potência ativa uma parcela da potência aparente, pode-se dizer que ela
representa uma porcentagem da potência aparente que é transformada em potência
mecânica, térmica ou luminosa.
A esta porcentagem dá-se o nome de fator de potência.
NOTA: A NBR 5410 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em
residências, ficando a decisão por conta do projetista e do cliente.
Obs.: (*) nesses cômodos, optou-se por instalar uma quantidade deTUG’s maior do que a
quantidade mínima calculada anteriormente.
Aterramento
Aterramento
TIPO DE MEDIÇÃO
DEMANDA CALC.
/ Proteção
MAIOR MOTOR
Proteção
TERMOMAGNETICO
RAMAL RAMAL RAMAL
OU
DE DE DE
D (KVA)
SOLDA A MOTOR
DISJUNTOR
C (KW)
(A)
TENSÃO
TIPO
(V)
A1 C ≤ 10 50 10 D-10 10 10 10 20 25 20 1
B1 C ≤ 15 50 10 T-10 10 10 10 20 25 20 2 3
DIRETA
C1 D ≤ 10 30 10 Q-10 6 6 6 20 25 20 1 2 3
C2 10<D≤15 40 10 Q-10 10 10 10 25 32 20 1 2 5
C3 15<D≤19 50 10 Q-10 10 10 10 25 32 20 2 3 15
C4 19<D≤27 70 10 Q-16 25 10 16 32 40 20 2 5 20
220/127
C13 D ≤ 19 30 10 Q-10 6 6 6 20 25 20 2 3 15
C14 19<D≤26 40 10 Q-10 10 10 10 25 32 20 3 5 20
380/220
ENTRADA
99<D≤11 SUBTERRÂNEA
C20 175 95 35 50 65 75 32
5
D-
220
DIR
A3 D≤11 50 10 10 10 10 20 25 20 7,5
10
15000W e
25000W 220V e 380V
condutor do
circuito alimentador
rede secundária
de distribuição condutor do
ramal de entrada
eletroduto do
ramal de entrada eletroduto
do circuito
alimentador
poste particular
medição
eletroduto de
aterramento
haste de
aterramento
AB - RAMAL DE LIGAÇÃO
AC - ENTRADA DE SERVIÇO
BC - RAMAL DE ENTRADA
BCD - ENTRADA DE ENERGIA
CDE - CIRCUITO ALIMENTADOR
SUBTERRÂNEA
ponto de
entrega
rede secundária
de distribuição
condutor do ramal
de entrada subterrâneo
eletroduto
medição
de proteção
eletroduto do
ramal de entrada
NOTA:
• Interruptores DR devem ser utilizados nos circuitos em conjunto com dispositivos a
sobrecorrente (disjuntor ou fusível), colocados antes do interruptor DR.
• Os disjuntores DR devem ser ligados aos condutores fase e neutro dos circuitos,
sendo que o neutro não pode ser aterrado após o DR.
• Os disjuntores termomagnéticos somente devem ser ligados aos condutores fase
dos circuitos.
Para que isto não ocorra, uma boa recomendação é, nos circuitos de iluminação e
tomadas de uso geral, limitar a corrente a 1OA, ou seja, 1270VA em 127V ou 2200VA em
220V.
Aplicando os critérios no exemplo em questão, deverá haver, no mínimo, quatro
circuitos terminais:
• um para iluminação;
• um para tomadas de uso geral;
• dois para tomadas de uso específico (chuveiro e torneira elétrica).
Essa divisão dos circuitos, bem como suas respectivas cargas, estão indicados na
tabela a seguir:
NOTA: os circuitos não relacionados nas recomendações e exigências acima poderão ser
protegidos apenas por disjuntores termomagnéticos (DTM).
4.21 ELÉTRODUTOS
4.22 FIAÇÃO
Ligar sempre:
- a fase ao interruptor;
- o retorno ao contato do disco central da lâmpada;
- o neutro diretamente ao contato da base rosqueada da lâmpada;
- o fio terra à luminária metálica.
Divide-se o valor obtido pelo fator de potência médio de 0,95, obtendo-se assim o
valor da potência do circuito de distribuição.
Para se efetuar o dimensionamento dos fios fase do circuito, algumas etapas devem
ser seguidas.
№ do № de circuitos № do № de circuitos
circuito agrupados circuito agrupados
1 3 7 3
2 5 8 5
3 3 9 5
4 3 10 5
5 3 11 1
6 5 12 3
Distrib. 1
Para o exemplo utilizado as bitolas dos cabos dimensionados pelo critério da bitola
mínima serão conforme a tabela abaixo:
A tabela abaixo da NBR 5410 define algumas das diversas maneiras de instalar
(tipos de linhas elétricas), codificando-as conforme uma letra e um número.
O código corresponde ao método de referência a ser utilizado na determinação da
capacidade de condução de corrente.
Métodos de referência são os métodos de instalação, para os quais a capacidade
de condução de corrente foi determinada por ensaio ou por cálculo. São eles:
Soma dos produtos potências (Watts) x Distâncias (m) V = 110 Volts (V)
Circuito a 2 condutores.
Soma dos produtos potências (Watts) x Distâncias (m) V = 220 Volts (V)
CIRCUITO: 1
Fase(s)= 1 Tensão fase-neutro= 127V
Carga Total= 620.00V.A Demanda= 100% Carga utilizada= 620.00V.A
Num.Circuitos Agrupados= 3 Fator de correção= 0.70
Corrente de Projeto= P/V = 4.88 A Corrente corrigida= I /0.7 = 6.97 A
CIRCUITO: 12
Fase(s)= 2 Tensão entre fase= 220V Tensão fase-neutro= 127V
Carga Total= 5500V.A Demanda= 100% Carga utilizada= 5500V.A
Num.Circuitos Agrupados= 3 Fator de correção= 0.70
Corrente de Projeto= P/V = 25 A Corrente corrigida= I /0.7 = 35.7 A
Critério Critério da
Critério da
Circuito Capacidade de Queda de Bitola Utilizada
Bitola Mínima
corrente Tensão
1 0,5mm² 1,5mm² 1,5mm² 1,5mm²
2 0,5mm² 1,5mm² 1,5mm² 1,5mm²
3 1mm² 1,5mm² 2,5mm² 2,5mm²
4 1,5mm² 2,5mm² 2,5mm² 2,5mm²
5 1,5mm² 1,5mm² 2,5mm² 2,5mm²
6 1mm² 1,5mm² 2,5mm² 2,5mm²
7 1,5mm² 2,5mm² 2,5mm² 2,5mm²
8 2,5mm² 2,5mm² 2,5mm² 2,5mm²
9 2,5mm² 2,5mm² 2,5mm² 2,5mm²
10 1,5mm² 2,5mm² 2,5mm² 2,5mm²
11 4mm² 1,5mm² 2,5mm² 4mm²
12 6mm² 2,5mm² 2,5mm² 6mm²
Distribuição 10mm² 2,5mm² 2,5mm² 10mm²
Aterramento
Aterramento
TIPO DE MEDIÇÃO
DEMANDA CALC.
/ Proteção
MAIOR MOTOR
Proteção
TERMOMAGNETICO
RAMAL RAMAL RAMAL
OU
DE DE DE
D (KVA) SOLDA A MOTOR
DISJUNTOR
C (KW)
(A)
TENSÃO
TIPO
(V)
A1 C ≤ 10 50 10 D-10 10 10 10 20 25 20 1
B1 C ≤ 15 50 10 T-10 10 10 10 20 25 20 2 3
DIRETA
C1 D ≤ 10 30 10 Q-10 6 6 6 20 25 20 1 2 3
C2 10<D≤15 40 10 Q-10 10 10 10 25 32 20 1 2 5
C3 15<D≤19 50 10 Q-10 10 10 10 25 32 20 2 3 15
C4 19<D≤27 70 10 Q-16 25 10 16 32 40 20 2 5 20
220/127
C13 D ≤ 19 30 10 Q-10 6 6 6 20 25 20 2 3 15
C14 19<D≤26 40 10 Q-10 10 10 10 25 32 20 3 5 20
380/220
ENTRADA
99<D≤11 SUBTERRÂNEA
C20 175 95 35 50 65 75 32
5
D-
220
DIR
A3 D≤11 50 10 10 10 10 20 25 20 7,5
10
10 63
4.30 EXERCÍCIOS
2) Considerando o circuito terminal do exercício anterior, supondo que ele esteja instalado
em um eletroduto, no qual, em certo trecho, também estejam mais três circuitos
monofásicos (F-N). Determine a nova bitola do condutor do circuito que alimenta o
chuveiro.
5.1 DICAS
Só para lembrar, você já sabe que os condutores elétricos no Brasil seguem série
milimétrica conforme a NBR NM 280, sendo que no passado utilizava—se o padrão AWG.
Para sua orientação segue abaixo uma tabela prática como referência.
6 - CAPACITORES PARA
CORREÇÃO DO FATOR
DE POTENCIA
6.1 INTRODUÇÃO
Com isso muda-se o objetivo do faturamento: em vez de ser cobrado um ajuste por
baixo fator de potência, como faziam até então, as concessionárias passam a faturar a
quantidade de energia ativa que poderia ser transportada no espaço ocupado por esse
consumo de reativo. Este é o motivo de as tarifas aplicadas serem de demanda e
consumo de ativos, inclusive ponta e fora de ponta para os consumidores enquadrados na
tarifação horosazonal.
Além do novo limite e da nova forma de medição, outro ponto importante ficou
definido: das 6h da manhã às 24h o fator de potência deve ser no mínimo 0,92 para a
energia e demanda de potência reativa indutiva fornecida, e das 24h até as 6h no mínimo
0,92 para energia e demanda de potência reativa capacitiva recebida.
Quedas de Tensão
O aumento da corrente devido ao excesso de energia reativa leva a quedas de
tensão acentuadas, podendo ocasionar a interrupção do fornecimento de energia elétrica
e a sobrecarga em certos elementos da rede.
Esse risco é, sobretudo, acentuado durante os períodos nos quais a rede é
fortemente solicitada. As quedas de tensão podem provocar ainda, a diminuição da
intensidade luminosa das lâmpadas e aumento da corrente nos motores.
Principais Conseqüências
¾ Acréscimo na conta de energia elétrica por estar operando com baixo fator de
potência;
¾ Limitação da capacidade dos transformadores de alimentação;
¾ Quedas e flutuações de tensão nos circuitos de distribuição;
¾ Sobrecarga nos equipamentos de manobra, limitando sua vida útil;
¾ Aumento das perdas elétricas na linha de distribuição pelo efeito Joule;
¾ Necessidade de aumento do diâmetro dos condutores;
∆V = R * I * cos φ ± X * I * senφ
Onde:
Os valores de ∆V, R e X são valores por fase. A queda de tensão entre fases para
um sistema trifásico seria ∆V* √3
Conhecido o fator de potência e a corrente total, as componentes da corrente são
facilmente obtidas:
IkW = I . cos φ Ikvar = I . sen φ
onde:
V = R . IkW ± X . Ikvar
Como esta corrente é reduzida pelos capacitores, a queda de tensão total é então
reduzida de um valor igual a corrente do capacitor multiplicada pela reatância.
Portanto, é apenas necessário conhecer a potência nominal do capacitor e a
reatância do sistema para se conhecer a elevação de tensão ocasionada pelos
capacitores.
Nos estabelecimentos industriais com sistemas de distribuição modernos e a uma
só transformação, a elevação de tensão proveniente da instalação de capacitores é da
ordem de 4 a 5%.
Vantagens da Concessionária
¾ O bloco de potência reativa deixa de circular no sistema de transmissão e
distribuição;
¾ Evita as perdas pelo efeito Joule;
¾ Aumenta a capacidade do sistema de transmissão e distribuição para conduzir o
bloco de potência ativa;
¾ Aumenta a capacidade de geração com intuito de atender mais consumidores;
¾ Diminui os custos de geração.
Deseja-se corrigir o fator de potência para 0,92 de uma carga de 930 kW, 380 V e
f.p.= 0,65:
Levantamento de Dados
¾ Empresa em Operação:
Transformador
- Tensão no primário;
- Tensão no secundário;
- Potência nominal;
Medições
- Medir as tensões e as correntes ( BT ) nas seguintes condições:
Carga mínima
Carga máxima
Aterramento e pára-raios
- Tipo
- Resistência
- Neutro aterrado ( S/N )
- Local do aterramento
- Conta de energia elétrica (12 meses)
¾ Empresa em Projeto
Nas instalações em projeto, deve-se levantar os dados das cargas que serão
instaladas, a fim de presumir o Fator de Potência da Instalação:
1. Levantar a potência das cargas não lineares e, se estas não ultrapassarem 20%
da carga total da fábrica, pode-se corrigir o fator de potência somente com capacitores,
pois é pouca a possibilidade de haver problemas com harmônicas na instalação elétrica;
2. Se o total de cargas não lineares ultrapassarem 20% da carga total instalada
deverá ser efetuada uma medição detalhada dos níveis de harmônicas. Detectando-se a
existência de harmônicas na instalação elétrica deve-se obedecer ao seguinte critério:
- Limite de distorção harmônica individual de tensão deverá ser menor ou igual à 3%;
- Limite de distorção total de harmônicas de tensão (THD) deverá ser menor ou igual à
5%.
Ultrapassando estes limites deverão ser instalados indutores de proteção anti-
harmônicas nos capacitores ou filtros para as harmônicas significativas;
3. Decidir tecnicamente pelo tipo de correção mais adequada às necessidades da
Empresa;
4. Elaborar o diagrama unifilar das instalações incluindo os capacitores para a
correção do fator de potência;
5. Levantamento do ciclo operacional das cargas da empresa que deverão ser
separadas em resistivas ou ativas, indutivas lineares e indutivas não lineares;
6. Elaborar curvas de demanda para as potências ativas e reativas.
6.3.3 Determinação da Potência Reativa
Considerando as observações descritas no itens acima apresentamos um
dimensionamento de capacitores para correção do fator de potência que não tenha
interferência significativa de harmônicas.
onde:
Utilizar a equação I para todos os casos, com exceção de motores onde deverá ser
utilizada a equação II.
onde:
Inf = Corrente calculada do fusível (usar o valor comercial do fusível imediatamente
superior);
Inc = Corrente nominal do capacitor
6.3.5 Condutores
Utilizar condutores superdimensionados em 1,43 vezes (NBR 5060) a corrente
nominal do capacitor e levar em consideração outros critérios, tais como: maneira de
instalar, temperatura ambiente, etc.
6.3.6 Dimensionamento da Potência Reativa para a Correção Localizada de
Motores
Para correção do fator de potência de motores, utiliza-se a seguinte fórmula:
(%c arg a) * P * F
Qcapm =
η
% carga : Fator relativo a pot. de trabalho do motor: motor operando a 50% da potencia
= 0,5, 75% da potencia = 0,75 e 100% da potencia = 1,0;
P : Potência ativa em kW;
F : Fator de multiplicação, conforme tabela acima;
η : Rendimento do motor em função do percentual de carga que está operando;
Qcapm : Potência reativa do capacitor necessário no motor em kvar.
Exemplo (2):
Fator de potência atual (FPA)= 0,80;
Potência ativa consumida (PA)= 1000kW;
Fator de potência desejado (FPD)= 0,92;
Fator (vide tabela acima) (F)= 0,324;
kvar = PA x F = 1000 x 0,324 = 324 kvar
a) Quantidade de Estágios:
Recomenda-se dividir em estágios de no máximo 25 kvar (380/440V) ou 15 kvar
(220V) por estágio do controlador, excetuando-se um dos estágios que deve ter a metade
da potência em kvar do maior estágio para facilitar o ajuste fino do fator de potência, pois
os controladores modernos fazem leitura por varredura, buscando a melhor combinação
de estágios em cada situação.
onde :
Li : indutância do indutor em µH;
d : diâmetro externo do cabo em m;
S : seção do condutor em m²;
D : diâmetro interno do indutor (desejável no mínimo 0,075m ou 75mm).
6.3.8 Capacitores em instalações elétricas com (grupo gerador)
Em instalações elétricas com fonte de alimentação alternativa através de grupo
gerador, aconselha-se que todos os capacitores sejam desligados, pois o próprio grupo
gerador pode corrigir o fator de potência da carga, evitando assim problemas tais como
Obs.: Sempre que um terminal tipo “fast-on” for desconectado, deverá ser reapertado
antes de ser reconectado.
b) Semestral
- Efetuar limpeza completa do armário metálico interna e externamente, usando
álcool isopropílico;
- Repetir todos os procedimentos do ítem anterior (mensal);
- Reapertar todos os parafusos dos contatos elétricos e mecânicos;
- Medir a temperatura dos cabos conectados ao contator;
- Verificar estado de conservação das vedações contra a entrada de insetos e
outros objetos.
- Instalação dos cabos de sinal de corrente e tensão muito próximos ao barramento
(<50cm), causando interferências eletromagnéticas.
- Defeito de fabricação do controlador, ou seja, controlador com repique.
Obs: Cuidar com o repique (rápida abertura e fechamento dos contatos de saída) que
pode ocorrer no controlador, provocando com isso queima dos indutores de pré-carga dos
contatores e expansão dos capacitores.
II - Queima de Fusíveis
Causas:
- Harmônicas na rede, gerando ressonância série, provocando sobrecorrente;
- Desequilíbrio de tensão;
- Fusíveis ultra-rápidos (usar fusível retardado);
- Aplicar tensão em capacitores ainda carregados.
B. Capacitores nunca devem ser armazenados ou usados fora dos limites de temperatura
especificados.
H. Torques de aperto das conexões elétricas devem estar sempre em conformidade com
as especificações do produto para garantir assim seu perfeito funcionamento.
J. Não realizar nenhum tipo de solda nos terminais dos capacitores, pois tais
procedimentos podem causar deterioração dos materiais de vedação
Notas importantes
Somente os dispositivos de proteção interna não são suficientes para prevenir
todos os perigos em caso de mau funcionamento.
Em alguns casos o dispositivo de proteção interna pode não atuar de forma
eficiente, entre os motivos podemos destacar os seguintes:
¾ Descargas atmosféricas;
¾ Tensão aplicada ao capacitor maior que 1,3 x Vn (limite máximo de 550V);
¾ Ultrapassagem da temperatura máxima de armazenagem ou de utilização do
capacitor;
¾ Má conexão dos terminais fazendo com que os mesmos fiquem sobreaquecidos
ocasionando vazamento da resina do capacitor;
¾ Conexão dos cabos de alimentação através de solda nos terminais faston,
podendo ocasionar vazamento de resina do capacitor;
¾ Sobrecorrentes podendo provocar o sobreaquecimento dos terminais, podendo o
capacitor apresentar vazamento da resina;
¾ Repique do controlador do fator de potência;
¾ Limite de curto-circuito nos terminais do capacitor superiores a 10kA;
¾ Aplicação e instalação incorreta;
Instituto Cecy Leite Costa – Curso Técnico em Eletrônica 153
Instalações Acionamento de Máquinas Elétricas Prof. Cassiano Groth
¾ Falta de manutenção, tais como limpeza.
6.6.6 Fixação
A vida útil de um capacitor depende diretamente da temperatura do ambiente a
qual foi instalado. Uma correta fixação, feita em um ambiente bem ventilado e fresco,
afastado de fontes de calor, garante ao capacitor uma maior expectativa de vida.
7 - MOTORES
MONOFÁSICOS
7.1 INTRODUÇÃO
Motor elétrico é uma máquina destinada a transformar energia elétrica em mecânica.
É o mais usado de todos os tipos de motores, pois combinam as vantagens da energia
elétrica - baixo custo, facilidade de transporte, limpeza e simplicidade de comando – com
sua construção simples, custo reduzido, grande versatilidade de adaptação às cargas dos
mais diversos tipos e melhores rendimentos.
A tarefa reversa, aquela de converter o movimento mecânico na energia elétrica, é
realizada por um gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção. Os motores de
tração usados em locomotivas executam freqüentemente ambas as tarefas se a
locomotiva for equipada com os freios dinâmicos.
Síncrono Monofásico
Ímã permanente
Histerese
Relutância
De passo
Por terem somente uma fase de alimentação, não possuem um campo girante como
os motores trifásicos, mas sim um campo magnético pulsante. Isto impede que tenham
torque de arranque, tendo em conta que no rotor se induzem campos magnéticos
alinhados com o campo do estator.
Para solucionar o problema de arranque utilizam-se enrolamentos auxiliares, que são
dimensionados e posicionados de forma a criar uma segunda fase fictícia, permitindo a
formação do campo girante necessário para o arranque.
A Fig. abaixo mostra a formação do campo magnético devido a uma só fase. Como se
vê, este campo é pulsante, tendo sempre a mesma direção e não permitindo a indução de
correntes significativas nos enrolamentos rotóricos.
Aplicações:
Máquinas para indústrias de confecções: Máquinas de costurar, cortar, bordar, tecer, etc.
2 * 60 * f
ns =
p
Onde: Ns= Velocidade síncrona em RPM
F= Freqüência da rede em Hz
P = número de pólos
T = F *d
Onde: T=Torque
F= Força em Kgf
Quando se coloca uma carga a ser movimentada por um motor, a força que ele
pode fazer estará ligada diretamente ao comprimento da alavanca a partir do centro do
eixo. Logo, não se pode determinar um valor fixo para a força de um motor
Quando se especifica a força relacionando-a com o comprimento da alavanca, ou
seja, determina o torque deste motor, e possível saber qual a· carga máxima que este
poderá acionar para cada alavanca construída.
O mesmo motor pode erguer cargas muito diferentes dependendo da alavanca do
sistema. Porem deve-se observar que o torque do motor não seja ultrapassado.
7.4.10 Potencia Mecânica
A potencia mede a rapidez com que a energia é aplicada ou consumida. Para
levantar uma carga de 45 kgf a uma altura de 100 m, a energia necessária será de:
150
p= = 2cv
75
P =V *I
P =V *I * 3
P = V * I * 3 * cos θ
Pfornecida(mecanica)
η=
Psoliciada(elétrica)
P = V * I * 3 * cos θ *η
P = V * I * 3 * cos θ
Exemplo 1: Qual e a potencia fornecida por um motor trifásico, com rendimento de 90%,
que recebe uma potencia de 15,5 kWh
P = 15,5 kW x 0,90
P = 13,95 kW
¾ Regime intermitente periódico (S3): Seqüência de ciclos idênticos, cada qual incluindo
um período de funcionamento a carga constante e um período de repouso, sendo tais
períodos muito curtos para que se atinja o equilíbrio térmico. Durante um ciclo de
regime e no qual a corrente de partida não afeta de modo significativo a elevação de
temperatura.
Nas placas dos motores consta seu tipo de regime (SX). Alguns regimes são
acompanhados de dadas suplementares (Exemplo: S2 60 minutos).
7.4.15 ISOL: Classe de Isolamento
É a determinação da temperatura máxima de trabalho que o motor pode suportar
continuamente sem ter prejuízos em sua vida util.
A classe de cada motor e em função de suas características construtivas. As
classes de isolamento padronizadas para maquinas elétricas segundo a norma NBR –
7094 são:
CLASSE A - 105°C;
CLASSE E - 120°C;
CLASSE B - 130°C;
CLASSE F - 155°C;
CLASSE H - 180°C.
7.4.16 IP: Grau de Proteção
É a indicação das características físicas dos equipamentos elétricos, referenciando-
se a permissão da entrada de corpos estranhos para seu interior. É definido pelas letras IP
seguidas por dois algarismos que representam:
0 – sem proteção
1 - corpos estranhos de dimensões acima de 50 mm
2 - corpos estranhos de dimensões acima de 12 mm
4 - corpos estranhos de dimensões acima de 1 mm
5 - proteção contra acumulo de poeiras prejudicial ao equipamento
6 - proteção total contra a poeira
0 – Sem proteção
1 - pingos de água na vertical
2 - pingos de água ate a inclinação de 15° com a vertical
3 - água de chuva ate a inclinação de 60° com a vertical
4 - respingos de todas as direções
Exemplo: grau de proteção IP54: proteção completa contra toques acumulo de poeiras
nocivas e respingos de todas as direções.
7.4.17 CAT: Categoria
Um motor elétrico não apresenta 0 mesmo conjugado para diferentes rotações. A
medida que vai acelerando, 0 valor do conjugado altera, adquirindo valores que vão
depender das características de construção do motor (normalmente do formato do rotor).
A variação do conjugado não é linear e não existe relação de proporcionalidade com a
rotação.
Existem três categorias de conjugados definidos por norma que determinam a
relação do conjugado com a velocidade e a corrente de partida dos motores trifásicos de
indução com rotor de gaiola, sendo cada uma adequada a um tipo de carga.
Para a freqüência 0 valor limite e de 5%, tanto superior como inferior. Esses valores
são determinados por normas especificas.
Um motor elétrico trifásico pode ser ligado em freqüências diferentes, desde que se
observem as variações das características que ocorrerão. Alias, isto é feito com muita
intensidade em maquinas que necessitam controle de velocidade.
Exemplo:
ligando-se um motor para 50 Hz em 60 Hz:
a potencia é a mesma;
a corrente nominal é a mesma;
a corrente de partida diminui em 17%;
conjugado de partida diminui em 17%;
conjugado máximo diminui em 17%;
a velocidade nominal aumenta em 20%.
As ligações devem ser feitas de tal forma que a tensão nos enrolamentos seja
sempre a mais baixa entre aquelas especificadas na placa do motor. Admite-se certa
flexibilidade nesta tensão: por exemplo, os enrolamentos podem trabalhar na faixa de 110
a 127 V sem problemas.
Solução:
A tensão em cada enrolamento deverá ser 110 V (ou 127, o que dá na mesma).
(A) Neste caso, as duas partes do enrolamento principal são ligadas em série e o
enrolamento auxiliar é ligado em paralelo com uma dessas duas metades, conforme se vê
na Fig. (a).
(B) Como a fase é 127 V, os enrolamentos são ligados em paralelo, como mostra a
Fig.(b).
Como se pode observar pelos esquemas da Fig. 9, o circuito auxiliar com a chave
centrífuga desconecta o motor quando este estiver convenientemente acelerado.
¾ Rotor:
É a parte girante da máquina, montada sobre o eixo da máquina, construído de um
material ferromagnético envolto em um enrolamento chamado de enrolamento de
armadura.
O rotor é composto de:
a) Eixo da Armadura: responsável pela transmissão de energia mecânica para fora do
motor, pelo suporte dos elementos internos do rotor e pela fixação ao estator, por meio de
rolamentos e mancais.
b) Núcleo da Armadura: composta de lâminas de Fe-Si, isoladas umas das outras,
com ranhuras axiais na sua periferia para a colocação dos enrolamentos da armadura.
c) Enrolamento da Armadura: São bobinas isoladas entre sí e eletricamente ligadas
ao comutador.
d) Comutador: consiste de um anel com segmentos de cobre isolados entre sí, e
eletricamente conectados às bobinas do enrolamento da armadura.
¾ Estator:
É a parte estática, montada em volta do rotor, de modo que o rotor possa girar
internamente.
O estator é composto de:
a) Carcaça: serve de suporte ao rotor, aos pólos e de fechamento de caminho
magnético.
b) Enrolamento de campo: são bobinas que geram um campo magnético intenso nos
pólos.
c) Pólos ou sapatas polares: distribui o fluxo magnético produzido pela bobinas de
campo.
d) Escovas: são barras de carvão e grafite que estão em contato permanente com o
comutador.