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Telecomunicações
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Sumário
Introdução ................................................................................................................................. 5
A onda eletromagnética ........................................................................................................... 7
O que são Ondas ..................................................................................................................... 7
Modulação FM ..................................................................................................................... 54
Amostragem ..................................................................................................................... 60
Antenas .................................................................................................................................... 21
Características das antenas ................................................................................................... 25
Diretividade ...................................................................................................................... 27
Ganho ............................................................................................................................... 28
Linhas de Transmissão........................................................................................................... 41
O cabo coaxial .................................................................................................................. 42
Introdução
As telecomunicações constituem o ramo da engenharia elétrica que trata da
análise, planejamento, projeto, da implantação e da manutenção, dos sistemas de
comunicações e tem por objetivo principal atender à necessidade do ser inteligente de se
comunicar a distância. É comum se omitir o prefixo tele (longe ou distante) e usar apenas
comunicações.
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Normalmente é utilizado o termo telecomunicações no plural, pois, quando
recebidas as informações, pelos respectivos destinatários, são interpretadas e geram
respostas ou confirmação do recebimento.
A respeito do profissional que atua nesta área o técnico tem formação mais
específica e voltada para dar suporte aos sistemas de redes (fios e fibras ópticas para
dados e telefonia), transmissão (antenas e equipamentos rádio), comutação (centrais
telefônicas), eletrotécnica (transformadores, motores elétricos, equipamentos de
refrigeração e outros) e eletrônica (circuitos eletrônicos e equipamentos). O técnico pode
atuar como auxiliar em projetos, na manutenção e nas instalações de equipamentos do
sistema, nos trabalhos desenvolvidos em fábricas, laboratórios ou, externamente, em
trabalhos de campo.
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Capítulo 1 = A onda mecânica e a onda eletromagnética
Conceito de Onda
Como conceito geral uma onda é forma de energia que se propaga no espaço.
Analisemos uma onda mecânica. Pela lei de Newton uma força causa movimento e
aceleração.
F= m.a
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Quando um pingo d’agua cai sobre um lago a força desloca a água do lago camada
por camada produzindo uma frente de onda até que toda a energia do pingo seja dissipada no
processo.
No caso da onda mecânica uma pressão súbita faz com que a matéria se movimente.
Esse movimento pode ser transmitido pois a matéria está em contato.
Se essa pressão for repetida periodicamente então teremos uma freqüência de ondas
Figura 01: Ondas geradas por pingos d’agua caindo em uma freqüência.
Alguns tipos de onda são bem conhecidos, como as formadas no lago ou a onda sonora
gerada quando alguém toca a corda um violão ou outro instrumento acústico.
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A velocidade de uma onda é função do meio em que ela se propaga. Em geral nos
meios sólidos a matéria é mais próxima. Isto permite maior velocidade de transmissão da
energia. Nos gases as moléculas estão mais afastadas o que implica em mais tempo de
transmissão.
Sabemos que uma carga elétrica Q produz ao seu redor um campo elétrico E .
Suponhamos que essa carga elétrica entre em movimento. Uma carga elétrica em movimento é
uma corrente elétrica. Ora, uma corrente elétrica produz ao seu redor um campo magnético
H. Concluímos então, que uma carga elétrica em movimento produz ao seu redor dois campos:
o elétrico, que existe sempre, e o magnético, que ela produz pelo fato de estar em movimento.
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Se a carga está se deslocando em uma direção r então os dois campos também se
deslocam nesta direção. Se a carga para, então o campo magnético para, mas o elétrico não.
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.
Além da velocidade de propagação, uma onda também pode ser descrita pela sua
frequência e pelo seu comprimento (figura 2). Essas três grandezas — velocidade (ν),
frequência (ƒ) e comprimento de onda (λ) — se relacionam através da equação abaixo:
V
f
Exercicios:
2 – Qual a frequência de uma onda luminosa cujo comprimento de onda é 6.000 A? Qual a
frequência dos raios X cujo comprimento de onda é 3 A?
3 – O comprimento de onda das ondas emitidas por uma estação de rádio é 300 metros. Qual a
frequência dessas ondas?
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Capítulo 2 - Propagação de ondas
Uma vantagem da onda eletromagnética é o fato de que ela pode ser gerada ou captada
por circuitos eletrônicos simples. Outra vantagem é o fato de que ela não precisa
necessariamente de um meio para se propagar, como a água de um lago, a corda de um violão
ou o próprio ar.
Calcule quanto tempo leva para a luz do sol chegar até a terra?
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Todo o conjunto de ondas eletromagnéticas que conhecemos formam o espectro
eletromagnético
Espectro eletromagnético
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A polarização concentra as ondas de forma que canais podem ser transmitidos em grupos
verticais e horizontais. Exemplo: Antena parabólica.
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No por do sol a onda de luz é refratada
Na refração da luz as diferentes freqüências das ondas que correspondem a cada cor
sofrem desvios diferentes. Devido ao formato do prisma esse fenômeno pode ser observado.
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Onda
mecânica
Antes do obstáculo A a onda foi gerada por uma vibração de um objeto plano.
Observe que a onda muda de direção quando difrata mas não muda a freqüência.
Observe que a área de pressão ficou reduzida a um ponto S0 , portanto agora a fonte de pressão
é pontual e a onda deixa de ser plana.
Uma luz acesa no corredor iluminará muito bem a parte da sala que estiver na direção
da porta e parcialmente o restante da sala.
Na prática, quando uma onda se propaga, ela está sujeita aos fenômenos de reflexão,
refração e difração, o que pode dificultar a previsão de seu comportamento.
O entendimento destes fenômenos auxilia no planejamento das redes sem fio. Lugares
fechados como escolas, por exemplo, são apropriados para o uso de rede sem fio Wi-Fi,
pois o fenômeno da reflexão das ondas nas paredes ajuda a confinar o sinal, aumentando a
energia recebida. Lugares abertos, como pátios e praças, fazem o sinal se dispersar em todas as
direções, diminuindo a energia recebida. A figura 7 ilustra um caso em que a comunicação entre
dispositivos está sujeita aos fenômenos de propagação (reflexão, difração e refração).
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Figura 06: Exemplos de propagação sob diferentes fenômenos de propagação.
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Interferência de ondas
Pode-se obter uma onda estacionária através de uma corda fixa numa das extremidades.
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Uma onda de rádio refletida gera uma onda estacionária e um ponto de mínimo fixo
no espaço. A recepção neste ponto será afetada. Para melhorar a recepção será necessário
deslocar a posição do receptor para um ponto de máximo.
A propagação em espaço livre é outro meio, considerando-se assim uma situação nas
comunicações via satélite. O canal de comunicação via satélite é um canal AWGN (Additive
White Gaussian Noise) onde predominam fortes atenuações e muitas vezes grandes atrasos de
propagação do sinal. O termo AWGN é utilizado em modelamentos matemáticos para
caracterizar aqueles canais onde o tipo de ruído responsável por degradar a comunicação é um
ruído branco adicionado ao sinal. Este tipo de ruído é um dos mais “bem comportados” e a
teoria acerca do desenvolvimento de receptores ótimos para utilização em canais AWGN já se
tornou clássica.
Há três categorias nas quais se encaixam todos os sistemas de comunicação móvel via
satélite. A primeira se refere aos satélites de órbita geossíncrona (GEO – Geostationary Earth
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Orbit). Esses satélites parecem estar parados para um observador na terra e estão a 35.000 km.
Os satélites de órbita média (MEO - Medium Earth Orbit) estão a 10.000 km e são utilizados
para sinais de TV. Os de órbita baixa (LEO - Low Earth Orbit) estão mais próximos da
superfície da terra , de 160 à 2000km, e para que se mantenham nessa órbita necessitam viajar
a uma velocidade superior à de rotação da terra, não possuindo, portanto, cobertura fixa. São
utilizados para telefonia e geoprocessamento e dão a volta na terra em 90 minutos. Os satélites
HEO (highly Eliptical Orbit)estão em órbita elíptica. A distância dos vários satélites à terra, a
porcentagem da superfície da terra “vista” por cada um (footprint), a largura de faixa de
operação e o atraso de propagação (somente subida ou descida), esses elementos típicos podem
ser visualizados na Tabela 2.1. [5]
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Antenas são equipamentos utilizados para enviar e receber ondas eletromagnéticas.
A antena converte a corrente elétrica variável de um transmissor (rádio) em onda
eletromagnética, que se propaga no ar até outra antena. A antena receptora faz o contrário,
convertendo a onda eletromagnética em tensão elétrica variável para um receptor.
Em um projeto de um sistema de comunicação sem fio, como as redes sem fio celulares,
Wi-Fi ou Wi-Max, o tipo e a localização da antena devem ser escolhidos visando atender o
maior número de usuários. Por exemplo, a antena transmissora da estação de TV da sua cidade
está instalada em um local de altitude elevada, de forma a atingir o maior número de receptores.
Ondas terrestres são utilizadas para distância até 1000km e que viajam junto ao solo
ou a superfície do mar. Utiliza-se freqüências abaixo de 3 MHz.
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Ondas terrestres
Ondas espaciais ou ionosféricas são utilizadas para distância acima de 1000km e que
utilizam a refração fazendo uma curvatura e mudando a trajatéoria. Utiliza-se freqüências
abaixo de 3 MHz à 30 MHz. A refração ocorre melhor à noite do que de dia, devido ao sol.
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Difração
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A função D = √ 12,7 x Ha fornece a distância em Km de alcance a partir da altura de
instalação da antena em metros e a curvatura da terra.
Ha
12,7
Exemplo 1: Se um velejador está com o radio walk-talk a 2m metros da linha d’gua qual será
o alcance da transmissão?
Exemplo 2: Se um velejador instalar uma antena em um mastro de 10ms da linha d’gua qual
será o alcance da transmissão?
Exemplo 3: Considere dois velejadores com antenas a 10m fora d’agua qual o alcance de
transmissão?
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Características das antenas
• Frequência de operação
• Diretividade desejada
• Espaço disponível
Antena dipolo
Existem dois tipos de resistências associadas a uma antena. A resistência de radiação que
converte a energia elétrica do circuito (sinal) em radiação e a resistência ôhmica, por outro lado,
que converte a energia do circuito em calor, consistindo por isso, num elemento causador de
perdas.
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A impedância de uma antena é um valor de extrema importância num projeto, pois a
máxima transferência de energia de um circuito para o espaço, na forma de ondas
eletromagnéticas, só ocorre quando a impedância do circuito for igual à da antena.
Uma diferença de impedâncias faz com que ocorram reflexões de sinais, os quais se
perdem sendo convertidos em calor.
Diretividade
Uma lâmpada comum emite luz em todas as direções, enquanto uma lanterna irradia
de forma mais concentrada. A lanterna é mais diretiva que a lâmpada comum, porque
concentra a luz em uma direção apenas. As antenas possuem propriedade similar, chamada de
diretividade, que acontece nos dois sentidos: transmissão e recepção. Para entender o conceito
de diretividade, apresentamos de forma simplificada 3 tipos de antenas:
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Isotrópicas: transmitem e recebem por igual em todas as direções. Na prática, este tipo
de antena não pode ser construído e serve apenas para fins didáticos e como uma referência
para as antenas reais. O sol pode ser comparado a uma antena isotrópica.
Ganho da antena
G = 10 log P2
P1
P2 – Potência da antena 2 em W
P1 - Potência da antena 1 em W
Se uma antena irradia 1W em uma determinada direção e outra 20W qual o ganho da
segunda antena em relação a primeira?
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Diagrama 3D
O ângulo de meia potência refere-se ao ângulo em que a irradiação já cai pela metade ou – 3dB.
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Mas por definição, a polarização de uma onda eletromagnética é o plano no qual se
encontra a componente ELÉTRICA desta onda.
Tipos de antenas
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Figura 17: Exemplo de antena dipolo.
Z = 50Ω
A antena dipolo tem um ganho de 2,5 dBi, ou seja consegue um máximo de 2,5 dBi na
direção de propagação em relação a uma antena isotrópica.
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A figura 1 mostra a antena usada com uma conexão simples a um cabo coaxial de 75
Ohms. Como a impedância característica de uma antena dipolo de ½ L é aproximadamente de
75 Ohms, pode-se ligar a mesma diretamente ao radio. Claro que, se trata de uma alternativa,
mas pode alimentar o dipolo diretamente com o cabo de 50 Ohms.
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Onda eletromagnética atingindo a antena
- + - +
- +
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- +
O Dipolo Dobrado é outra variação do Dipolo de ½ onda (diz-se meia onda), mas tem
uma banda passante um pouco maior quando comparada a um Dipolo de ½ onda. Há dois modos
principais para construir a antena conforme mostrado acima.
A figura mostra o Dipolo Dobrado construído de arame. O raio dos fios realmente não
importa muito, mas o que é importante é que a antena é alimentada com tira de 300 Ohms. Isto
é porque o Dipolo Dobrado, como todos os outros dipolos, é uma antena equilibrada e tem uma
impedância de cerca de 250 ohms.
A figura mostra o método preferido de construção, com alimentador de 300 Ohms que
é usado para a própria antena. Isto é porque é mais fácil de utilizar no cumprimento a mesma
fita geminada.
y/2
Exemplo de antena através de dipolo dobrado com arame e com cabo de 300Ω
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Antena Quarto de Onda
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300.000km/s
Considere uma onda e um surfista. Cada parte da prancha contribui para força de
sustentação aplicada sob os pés do surfista. Uma prancha maior pode gerar mais elementos
de sustentação dependendo da largura da onda.
Apresenta uma largura de banda estreita, o que pode ser vantajoso para algumas
aplicações e limitadora para outras. Embora possa ser usada para transmissão, não é adequada
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para altas potências devido ao efeito corona entre os elementos (indução de tensão de um
elemento a outro).
Refletor
Diretores
Dipolo λ/4
Antena Log-periódica
Na faixa das micro-ondas, 300 MHz à 300 GHz, os sinais já apresentam propriedades
bastante semelhantes às da luz, caso em que tanto para sua recepção como transmissão podemos
encontrar dispositivos parecidos a lentes e espelho. A forma da antena varia a partir de uma
corneta.
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Antena Helicoidal transmitindo onda circularmente polarizada
Nas aplicações práticas, a relação F/D deve estar entre 0,3 e 0,6.
Com faixas de frequências cada vez mais elevadas, isso implica que as antenas se tornam
cada vez menores, passando a ser embutidas nos próprios equipamentos.
A antena helicoidal estabelece uma alta impedância mas para uma faixa de freqüência
muito estreita. Uma antena dipolo para 900MHz tem uma faixa passante de 100MHz a
helicoidal tem uma faixa de 10 MHz.
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Na faixa dos giga-hertz (faixa centimétrica) as antenas têm ordem de comprimentos de
alguns centímetros no máximo. É o que acontece no caso dos GPS dentro de relógios, tablets,
celulares, redes sem fio, etc.
Cabeceira, composta das antenas, amplificadores, equalizadores, divisores etc. Tem por
função receber, misturar, equalizar e amplificar os sinais recebidos.
Distribuição, composta por cabos, divisores, tomadas e atenuadores, tem por função
guiar o sinal a cada tomada com as intensidades corretas para o perfeito funcionamento dos
televisores.
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Linhas de Transmissão
Geralmente falando de linha de transmissão, o que vem à mente são as torres e sistemas
de cabos que trazem a energia desde à usina geradora até nossas casas. No entanto, as linhas de
transmissão são basicamente segmentos de material condutor que apresentam a condição
necessária para dar condutividade a um sinal elétrico, transferindo eletricamente uma onda
gerada de um ponto a outro.
O cabo coaxial
Cabo coaxial é um cabo condutor usado para a transmissão de sinais em geral. Recebe
este nome por ser constituído de várias camadas concêntricas de condutores e isolantes. O cabo
coaxial é basicamente formado por um fio de cobre condutor revestido por um material
isolante, e ainda rodeado por uma blindagem. Tem impedância baixa entre 50 e 95 ohms.
Em virtude de sua blindagem adicional, o cabo coaxial possui vantagens em relação aos
outros condutores usados em linhas de transmissão, como proteção contra fenômenos da
indução, que é causado por interferências elétricas ou mesmo magnéticas externas.
Os cabos coaxiais são utilizados em várias aplicações, desde áudio até linhas de
transmissão de alta freqüência. A sua velocidade de transmissão é alta em decorrência da
tolerância a ruídos em virtude da malha de proteção existentes nos cabos, podendo atingir
velocidade máxima de transmissão de 20 Mb/s (HDTV).
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Figura 22: Cabo coaxial e seus componentes.
Este cabo possui muitas vantagens sobre o cabo de par trançado, mas também algumas
desvantagens. Tem uma grande gama de frequências que lhe permite transportar vários sinais,
tornando-a ideal para o uso de muitas operadoras de televisão. Cada canal tem também uma
maior banda larga que permite o vídeo de alta definição. A blindagem reduz perda de sinal e
outras interferências, permitindo um cabo com maiores comprimentos entre
amplificadores. No entanto, cabo coaxial é mais caro para instalar, e ele usa uma topologia de
rede que está propensa a congestionamentos.
Os cabos coaxiais usam uma malha de metal que protege o cabo de dados contra
interferências externas; os cabos de par trançado por sua vez, usam um tipo de proteção mais
sutil: o entrelaçamento dos cabos cria um campo eletromagnético que oferece uma razoável
proteção contra interferências externas.
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Figura 23: Exemplo de cabo de par trançado.
Existem basicamente dois tipos de cabo par trançado. Os Cabos sem blindagem
chamados de UTP (Unshielded Twisted Pair) e os blindados conhecidos como STP (Shielded
Twisted Pair). A única diferença entre eles é que os cabos blindados além de contarem com a
proteção do entrelaçamento dos fios possuem uma blindagem externa (assim como os cabos
coaxiais), sendo mais adequados a ambientes com fortes fontes de interferências, como grandes
motores elétricos e estações de rádio que estejam muito próximas. Outras fontes menores de
interferências são as lâmpadas fluorescentes (principalmente lâmpadas cansadas que ficam
piscando), cabos elétricos quando colocados lado a lado com os cabos de rede e mesmo
telefones celulares muito próximos dos cabos.
Na realidade o par trançado sem blindagem possui uma ótima proteção contra ruídos,
só que usando uma técnica de cancelamento e não através de uma blindagem. Através dessa
técnica, as informações circulam repetidas em dois fios, sendo que no segundo fio a informação
possui a polaridade invertida. Todo fio produz um campo eletromagnético ao seu redor
quando um dado é transmitido. Se esse campo for forte o suficiente, ele irá corromper os
dados que estejam circulando no fio ao lado (isto é, gera Ruído). Em inglês esse problema é
conhecido como cross-talk.
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será a distância que poderá ser usada entre os micros e mais vantajosa será a instalação de cabos
blindados. Em ambientes normais, porém os cabos sem blindagem costumam funcionar bem.
Casamento de impedâncias
O principal fator que determina a linha de transmissão é sua impedância. Esta é chamada
de impedância característica ou impedância de linha. Para determinar o sucesso da transmissão
de um sinal é preciso tratar de um processo chamado casamento de impedâncias. Este deve ser
observado visando a máxima transferência de sinal de um ponto a outro, permitindo a mínima
perda deste sinal por reflexões.
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Capítulo 3 – Produção de Ondas
Qualquer sinal periódico pode ser decomposto em uma serie de ondas senoidais com
freqüência múltiplas inteiras da freqüência fundamental f, cada uma com uma
determinada amplitude e uma determinada fase, mais uma componente continua.
Estas ondas senoidais múltiplas inteiras n da fundamental são chamadas harmônicos de
ordem n.
Para analisar um sinal complexo, basta decompo-lo em suas componentes senoidais e
trabalhar com uma componente por vez.
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Analisador de espectro
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Osciladores
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Um Oscilador é um circuito que produz uma Forma de Onda Periódica, somente com
uma tensão de CC a alimentar o circuito. Uma parte do sinal de saída deve realimentar a
entrada reforçando o sinal. O amplificador fornece um desvio de fase de 180 graus. Para
funcionar, o oscilador necessita de um desvio de fase de 360 graus.
Acrescentar RE =120Ω
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Siga os procedimentos abaixo:
8. Meça as tensões VC e VB
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Técnicas de Modulação
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Modulação AM
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Figura 08: Ilustração das duas bandas laterais envolvidas em AM
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O CV (Capacitor variável) é comum para rádios AM, a bobina tem o primário com 10
espiras de fio 28 enroladas sobre um secundário que consiste em 80 espiras do mesmo fio em
bastão de ferrite de 1 cm x 10 cm. O fone(headphones) devem ser obrigatoriamente magnéticos
com pelo menos 1 ou 2 K de impedância.
Materiais
Bastão de ferrite de 1cm x 10cm
Fio 28 AWG esmaltado
CV
Diodo 1N34
Resistor 1M
Capacitor de 100pF
Resistor de 4K7
Resistor de 560K
CI 741
Modulação FM
Figu
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Exemplo de forma de onda para o sinal de FM.
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Montagem - transmissor fm caseiro – Faça a montagem e os testes de
transmissão
Lista de materiais
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Modulação Digital
ASK sigla que vem do Inglês Amplitude Shift-Keying, é a técnica de modulação mais
simples entre as utilizadas para modular sinais discretos (digitais). Consiste na alteração da
amplitude da onda portadora em função do sinal digital a ser transmitido. A modulação em
amplitude translada o espectro de frequência baixa do sinal binário, para uma frequência alta
como é a da portadora.
Sinal digital
Portadora
Portadora
modulada
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Figura 12: Circuito transmissor-receptor de dados serial sem fio.
Sinal digital
Portadora
Portadora
modulada
Amostragem
O processo de amostragem pode ser descrito como a obtenção de amostras de um sinal
contínuo, em instantes de tempo igualmente espaçados. No entanto um certo cuidado deve ser
tomado na definição da frequência (número de amostras num determinado tempo) com a qual
as amostras são obtidas. Se tal frequência for muito lenta, a posterior reconstrução do sinal pode
não ser mais possível, ficando impossível saber o que havia entre as mesmas.
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REDES DE DOMÉSTICAS
Exemplo 1: Conectar uma rede fisica: Conecte as conexões de rede local LAN do PC
com a LAN do roteador.
O endereçamento é definido pelo protocolo que para redes é uma sequência numérica
representando um byte de 8 bits.
Com bytes de 8 bits poderemos ter 28 = 256 endereços que vão de 0 a 255 em numeração
decimal.
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O endereço da máscara da rede ou subrede: Identifica a rede e o equipamento nesta
rede.
cmd
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Exemplo de configurações de endereço
Por isso as redes privadas usam uma faixa de endereçamento de rede e as públicas uma
outra faixa. Assim uma rede privada pode acessar uma rede pública (internet).
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As privadas seguem os padrões:
Último:
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192.168.1.1
192.168.1.2
192.168.1.2
192.168.1.2
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Se a impressora não vai acessar a internet então não haverá configuração de gateway
da impressora. Ainda assim ele se comunica na rede interna, mas não tem acesso a outra rede.
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Assim o roteador com DHCP habilitado estará gerando todos os IPs para qualquer
equipamento que solicitem acesso a esta rede doméstica
Endereço IP
Máscara de rede
Gateway
DNS primário
DNS secundário
Se não houver o serviço DHCP cada equipamento que deve entrar na rede precisa ser
manualmente configurado.
Logo se queremos que celulares, tablets e notebooks se conectem a uma rede com
possibilidade de navegação na internet o serviço DHCP deve estar ativado para que todos
os IPs sejam distribuídos.
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Ao clicar à direita em ingressado aparecem as opções de compartilhamento de
arquivos do grupo doméstico.
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Volte a tela e Central de Rede e click em visualizar mapa completo.
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Coloque o mouse em cima do ícone ROUTER conectado via cabo LAN. Observe
que o Windows informa qual o IP fixo do modem.
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Observe que o IP dado ao equipamento está na sequência do IP do próprio
routeador: mesma rede -1; mas equipamento diferente - 2.
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OBS: Verifique se os LEDs de confirmação de conexão LAN, WAN e INTERNET
estão acesos. Se estiverem então há internet
cmd
4. Se for o windows 8 aproxime o mouse até o canto esquerdo da tela até que apareça
a opção de pesquisa no canto superior ( lente ) . Click na “lente” e digite “cmd” e
após “ ENTER”.
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6. Anote o número de gateway padrão que o endereço do seu roteador/modem. No caso,
192.168.15.1
7. Abra o seu navegador e digite o seu número gateway. Aperte “ENTER”. A página
inicial do setup do modem deve aparece
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8. Selecione “setup”. Digite a senha de acesso ao modem. Exemplo:
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Configuração de Rede com Cabo LAN
9. Selecione setup e faça opção por PPoE em caso de ligação do roteador com um
modem.
Coloque o usuário e senha que estão no Modem e que são fornecidos pelo provedor.
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Alteração de IP da LAN
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