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1590/1982-02672016v24n0303
ABSTRACT: Over the last decades, manipulating or sharing maps from the past and producing
historical cartography have considerably changed in face of computational developments. Such
new and improved possibilities may also influence the methodology in researches that deal with
these documents or products. However, simply applying this technology can be innocuous when
it does not properly integrates with the purposes of an academic investigation. In this paper,
we present a recent published selection of studies, mainly regarding colonial history, in which
tools of informatics were used in an array of ways, from reproducing to analyzing and creating
maps. Aside from their particular arguments, these researches will be primarily examined on
their relations with contemporary debates surrounding the redefinitions of the field of history of
Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Sér. v.24. n.3. p. 71-98. set.-dez. 2016. 71
2. Uma reflexão contempo- cartography. Proposing a preliminary classification that arranges studies according to their usage
rânea sobre a cartografia
como documento histórico of computer resources, we advocate in favor of the ones in which technology is intrinsically
não pode deixar de referen- related to problems and matters of historical analyzes.
ciar os debates construídos
pela Escola dos Annales,
especificamente no que diz KEYWORDS: Historical cartography. GIS software. Spatial analysis. Colonial history. Portuguese
respeito à ressignificação America.
das fontes de pesquisa. Pa-
ra ampliar essa discussão,
ver o volume organizado
por um de seus historiado-
res de mais extensa produ-
ção, Jacques Le Goff (2005).
Para um exame dos funda- Apresentação das premissas e do recorte proposto
mentos e decorrências da
sobredita Escola, ver obra
organizada por Fernando De todas as fontes documentais usadas em pesquisas históricas, é seguro
Novais e Rogerio Forastieri
Silva (2011). dizer que a mais afetada pelos desenvolvimentos tecnológicos das últimas décadas
foi a cartografia. De um lado, as transformações no campo da informática facilitaram
os processos de reprodução, divulgação e manipulação de mapas, o que permitiu
que mais pesquisadores e pesquisadoras tivessem acesso a essas fontes e favoreceu
tanto os trabalhos cujo objeto é o mapa como artefato quanto aqueles que recorrem
aos mapas como depositórios de informação ou de debates específicos. Em paralelo,
os programas de vetorização e georreferenciamento foram introduzidos como
ferramentas para os estudos históricos, beneficiando as pesquisas que tomam o
espaço como dado central, articulado ou não a outros objetos de estudo.
Não obstante o caráter recente da questão que ora procuramos cercar
nas reflexões que seguem, que coloca certa urgência no exame aqui encetado,
pode-se afirmar que essas análises são ainda propícias enquanto contribuições ao
amplo debate sobre o caráter das fontes de pesquisa, suas variedades e
especificidades, tal como proposto desde os primeiros desenvolvimentos da
chamada Escola dos Annales.2 As aproximações entre a história e as pesquisas em
arqueologia, antropologia, sociologia e geografia e a criação e o fortalecimento
de campos como a história das mentalidades, do imaginário e a micro-história
foram movimentos a um só tempo motivados por e motivadores de profundas
revisões no caráter das fontes documentais. Destaca-se nesse processo a
aproximação com a geografia humana ou, nas palavras de Jacques Le Goff, “a
busca simultânea do espaço e do tempo” (LE GOFF, 2011, p. 131).
O consciente afastamento em relação à história política pôs em xeque a
preponderância das fontes produzidas no escopo das administrações e dos espaços
oficiais, colocando em questão também e principalmente a quase exclusividade da
documentação escrita como fundamento para o trabalho de historiadoras e
historiadores (LE GOFF, 2011, p. 128-176). Le Goff, em texto replicado
frequentemente, destaca a relação entre documentação histórica e palavra escrita:
O documento que, para a escola histórica positivista do fim do século XIX e do início do sé-
culo XX, será o fundamento do fato histórico, ainda que resulte da escolha, de uma decisão
do historiador, parece apresentar-se por si mesmo como prova histórica. […] Além do mais,
afirma-se essencialmente como um testemunho escrito. (LE GOFF, 2005, p. 536).
para a discussão das pesquisas que aqui apresentamos, vencendo o ímpeto de 6. “Mapas jamais são livres
construir analogias simplificadas. de valores; […] eles não
são, por si sós, verdadeiros
Essas distinções e até inexistências tornam ainda mais premente a ou falsos. Tanto na seleti-
necessidade de reflexões sobre a produção mais recente, buscando criar diálogos vidade de seu conteúdo
quanto nos signos e estilos
entre esses trabalhos e as discussões provenientes de outros países e contextos, tanto de representação, mapas
por seus conteúdos quanto por seu embasamento conceitual. Partindo do uso dessas são formas de conceber,
articular e estruturar o
fontes visuais – fotografias, pinturas, desenhos, mapas e outros – como documentos mundo humano de manei-
históricos em oposição a seu caráter ilustrativo, entendemos que também as novas ra a enviesar, promover e
influenciar relações sociais
formas de manipulação da cartografia devem ser utilizadas como possibilidades de específicas. Ao aceitar es-
sas premissas, passa a ser
reflexão sobre o território e não apenas como formas gráficas de representação de fácil ver o quanto os mapas
informações históricas no espaço – tal como ocorre na produção dos “atlas históricos”, são apropriados para a ma-
nipulação feita pelos pode-
que muitas vezes são vistos como naturalizações de conflitos e disputas do passado. rosos da sociedade” (tradu-
O processo de análise, mapeamento e espacialização de dados ção nossa).
de exemplos e possibilidades de uso nem de um levantamento exaustivo e total 10. Parece-nos importante
ressaltar que se trata de pro-
dessa produção, mas do encadeamento de metodologias e temáticas de posta de sistematização ini-
pesquisa, com o intuito de apontar caminhos que nos parecem ter maior ou menor cial: outras análises pode-
riam ser feitas tomando os
pertinência para a inserção da computação na pesquisa histórica. Trata-se, assim, mesmos estudos seleciona-
de uma avaliação da produção contemporânea, baseada em um pequeno dos, bem como outros traba-
lhos poderiam compor nos-
recorte desse conjunto, orientado pelo interesse em delimitar especificamente o so arcabouço referencial.
debate sobre os potenciais de construção histórica da cartografia criada ou Acreditamos, no entanto,
que o escopo mobilizado
analisada por meio de recursos computacionais.10 possibilita com clareza rea-
Tomaremos adiante: empreitadas de armazenamento e disponibilização lizar a investigação lançada.
de arquivos cartográficos; pesquisas que mobilizam mapas do passado como fonte, 11. No capítulo “GIS and
History”, Anne Kelly Know-
analisando-os com auxílio de recursos de informática; e trabalhos de produção de les propõe categorização
cartografia histórica a partir de outros mapas ou documentos variados. Levando a comparável à que ora em-
preendemos. Note-se, entre-
cabo as considerações supracitadas de Le Goff, Harley e Meneses – e outros tanto, que sua forma de
escritos a serem mencionados –, podemos afirmar que a seleção de referências distinção entre obras e pes-
quisas baseia-se nos conteú-
para este artigo circunscreve estudos que demonstram a necessidade de priorização dos abordados por tais tra-
da problemática de pesquisa como gerenciadora do uso das ferramentas balhos: usos históricos da
terra e o desenvolvimento
computacionais, e não o contrário. de economias no território;
O texto estrutura-se em três partes centrais – além de introdução e síntese visualização de paisagens
do passado e suas transfor-
final. No primeiro item, trataremos dos trabalhos que tomam o mapa como objeto mações ao longo do tempo;
e construção de infraestrutu-
de estudo, seja nas questões acerca de sua confecção original e circulação, seja ras de armazenamento que
no compartilhamento e alterações atualmente possíveis. A seguir, a segunda parte permitam compartilhar e
disponibilizar mapas. Além
apresenta a aplicação dos programas computacionais à análise espacial histórica, disso, as considerações da
focando nos meios de articulação entre conhecimentos técnicos e históricos. Com autora sobre as necessárias
problematizações acerca da
o objetivo de discorrer mais detidamente sobre as metodologias que inserem a ideia do mapa como repre-
tecnologia como meio de reflexão e argumentação da pesquisa, elencamos dois sentação do real ou como
veículo da verdade são inex-
estudos em história colonial, analisados no terceiro item.11 Vale reforçar a intenção pressivas em suas análises
de propor a seguir uma sistematização possível para as reflexões indicadas – dos trabalhos que enumera
como exemplares. Knowles
devidamente inseridas no panorama corrente de reavaliação das fontes, campos faz uso indiscriminado de
termos como “technically”
e objetos históricos –, a partir da qual seja possível contribuir com a leitura desses (tecnicamente) como indica-
e de outros trabalhos produzidos recentemente no campo da história, mas que de ção de neutralidade e atribui
à cartografia norte-america-
forma alguma se pretende definitiva. na a característica de “preci-
são”, sem colocar em ques-
tão os vieses implícitos nes-
sas construções. Como vere-
O objeto mapa: análises, reprodução e alcance mos adiante, os debates re-
centes sobre cartografia e
história da cartografia têm
Mapas e fotos aéreas são materiais cuja acessibilidade ainda possui sido especialmente atentos
a essas e outras distinções
restrições, mesmo para pesquisa acadêmica. O acervo cartográfico do Arquivo (KNOWLES, 2008).
Histórico do Itamaraty, no Rio de Janeiro (RJ), por exemplo, continua protegido por
Annals of Museu Paulista. v. 24. n.3. Sept.-Dec. 2016. 77
12. A digitalização refere-se questões estratégicas e diplomáticas, já que parte do conjunto são os mapas
aos procedimentos fotográ-
ficos – feitos com câmeras usados para definir as fronteiras nacionais em negociações diplomáticas durante
ou scanners – que transfor- o século XX. No entanto, é inegável que as plataformas virtuais e as técnicas de
mam os mapas em arquivos
de imagem. Já a vetorização digitalização e vetorização lançaram bases para o favorecimento da divulgação
é o processo de “redese-
nho” total ou parcial dos
desses documentos.12 A criação do Google Earth e do Google Maps13 representa
mapas, resultando em do- a um só tempo um impulso e um sintoma do processo de aumento da veiculação
cumentos vetoriais, ou seja,
formados por pontos, li-
de informações geográficas para o público geral.
nhas e preenchimentos, Para as pesquisas históricas, isso significou de pronto a ampliação do
que podem ser alterados
individualmente sem a ma- acesso a esse material por meio da disponibilização das reproduções digitais dos
nipulação do conteúdo to- desenhos em sites e portais. Essa ação, que pode parecer apenas um simples
tal. Os formatos finais de
ambas são editáveis e po- procedimento técnico, compreende as mesmas etapas da formação de qualquer
dem ser usados como bases acervo físico. Ou seja, são imprescindíveis os mesmos métodos de pesquisa e
em programas computacio-
nais, mas apresentam limi- catalogação que são implementados na constituição das coleções de arquivos e
tações diferentes, sendo
adequados para tipos diver-
museus históricos.
sos de análises e produtos. Em artigo sobre a criação da Biblioteca Digital de Cartografia Histórica,
13. Disponíveis em: <ht-
vemos de forma bem delineada uma das preocupações centrais acerca da ampla
tp://www.google.com/ear- disponibilização das coleções cartográficas:
th/> e <https://www.goo-
gle.com/maps/>. Acesso
Se, por um lado, essa circunstância favorece a circulação de informações graças ao acesso
em: 25 jun. 2014.
às imagens cartográficas antigas, por outro, apenas a reprodução digital não propicia neces-
14. Destacamos a relevância sariamente uma apreensão acurada dos mesmos mapas. Por essa razão, concebemos a Bi-
da produção de Iris Kantor
em pesquisas que tomam blioteca Digital de Cartografia Histórica da Universidade de São Paulo, procurando não só
determinadas cartografias ampliar os recursos de contextualização histórica e pesquisa cartobibliográfica, mas também
como objetos de estudo.
Mesmo sem relação com o
facilitar o rastreamento das imagens em outros sites especializados. Tais recursos pretendem
uso de recursos tecnológi- reinserir as peças cartográficas em universos sociais mais amplos, reconstituindo seus contex-
cos, essas pesquisas acres- tos de produção, circulação e consumo. (KANTOR et al., 2013, p. 135).14
centam profundidade à
participação da historiadora
nos projetos de comparti-
lhamento de documentos Podemos dizer que existem duas características de formação dos acervos
cartográficos, uma vez que digitais disponíveis atualmente: a digitalização de acervos preexistentes e os
apontam interesses especí-
ficos. Dentre seus traba- processos colaborativos, que adotam parâmetros para a seleção de material, mas
lhos, são temas notáveis a podem ser alimentados continuamente por vários usuários. Cada acervo
disponibilidade dos mapas
para diversos públicos e disponibiliza seu conteúdo em arquivos digitais de diferentes formatos, de acordo
seus usos em circuitos fe-
chados. Ver seus trabalhos
com o nível de manipulação e análise proposto.
individuais (KANTOR, O primeiro caso – digitalização de arquivos existentes – tem se tornado
2009, 2010; GARCIA; KAN-
TOR, 2011; KANTOR; THO-
comum no Brasil e no exterior. Destacamos como expoentes os catálogos eletrônicos
MAS, 2014). da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (BNRJ) e a Biblioteca Digital de
15. A BNRJ disponibiliza Cartografia Histórica da USP.15 Ambas permitem que o pesquisador visualize e
seu próprio acervo, en- obtenha os mapas em diferentes formatos de imagem, podendo realizar
quanto a Biblioteca Digi-
tal reproduz o conjunto manipulações e alterações a partir das demandas de seu próprio trabalho. Cada
de mapas que faziam par- item é acompanhado de apontamentos bibliográficos e informações relevantes
te da coleção do Banco
Santos e encontram-se sob sobre sua feitura e circulação.
custódia do Instituto de
Estudos Brasileiros (IEB-
Em sua narrativa sobre a mudança de paradigma operada por Arthur
-USP). Disponíveis em: Robinson e David Woodward na definição da cartografia como campo disciplinar
<http://bndigital.bn.br/>
e posteriormente da história da cartografia, Matthew Edney enumera três grupos
39. Trabalho interessante I shall specifically use a deconstructionist tactic to break the assumed link between reality and
nessa direção é a pesquisa
representation which has dominated cartographic thinking, has led it in the pathway of “nor-
recentemente publicada de
Jorge Pimentel Cintra mal science” since the Enlightenment, and has also provided a ready-made and “taken for
O historiador Tiago Kramer de Oliveira46 identifica um conflito entre o 41. “Isso tem se tornado
uso das novas tecnologias na produção de cartografia histórica e os debates explícito, por exemplo, a
partir de estudos detalha-
propostos pelos autores acima citados, uma vez que a criação de novos mapas dos de cartografias do Me-
diterrâneo e da Europa pré-
não escaparia às críticas acerca do exercício de poder contido na cartografia –
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-histórica, antiga e medie- qualquer cartografia. Segundo ele, os intelectuais da “Nova História da Cartografia
val. Ao longo desse pe-
ríodo, ‘mapeamento era […] destacam a impossibilidade de pensar o mapa como detentor de informações
uma das armas intelectuais objetivas e desinteressadas, algo que pode parecer óbvio, mas que, como vimos,
especializadas por meio das
quais era possível obter, é, senão ignorado, levado pouco em consideração por muitos pesquisadores”
administrar, legitimar e re-
gulamentar o poder’” (tra-
(OLIVEIRA, 2014, p. 156).
dução nossa). Entretanto, como esperamos ter sido possível vislumbrar nos trabalhos
42. Os estudos de Cortesão
apresentados no decorrer deste artigo, as ferramentas computacionais –
(2006), especialmente sua especialmente a manipulação e produção de novas cartografias – podem permitir,
obra sobre o uso do mapa
como recurso nas negocia- entre outras coisas, dar voz a agentes sociais antes obscurecidos e construir novas
ções do Tratado de Madrid, histórias, assim como proposto pela Escola dos Annales – e pretendido por
não pertencem ao recorte
bibliográfico proposto neste historiadoras e historiadores contemporâneos. Nessas pesquisas, o instrumental da
artigo, porém é digno de informática submete-se firmemente a investigação e problematização históricas.
nota o quanto sua questão
central pode ser articulada à É o que se vê nas considerações finais de Carrara e Laguardia, ao
discussão proposta por Har-
ley sobre a presença univer-
tratarem do momento em que é finalizada a construção do mapa dos registros
sal da retórica na cartogra- fundiários. Segundo os autores, uma vez feita a configuração espacial das terras
fia. Segundo o autor, “There
is nothing revolutionary in
da paróquia, “É aqui que começa de fato a análise do processo de uso e ocupação
the idea that cartography in do solo” (CARRARA; LAGUARDIA, 2013, p. 20). Da mesma forma, Antunes,
an art of persuasive commu-
nication” (HARLEY, 1989, p. Carvalho e Umbelino afirmam que o uso de programas GIS para análise de
10), cuja tradução seria “Não cartografia histórica deve ser feito “integrando-o com aspectos teóricos,
há nada revolucionário na
ideia de que cartografia é metodológicos e práticos [do estudo histórico]” (ANTUNES; CARVALHO;
uma arte de comunicação UMBELINO, 2010, p. 66, grifos nossos), ou seja, buscando articular a tecnologia
persuasiva”.
Na mesma linha, estão as aos interesses da pesquisa. Em outras palavras, os procedimentos de
produções recentes de Ma-
rio Clemente Ferreira
geoprocessamento de mapas históricos – que contêm em si discussões de escopo
(2007), Júnia Ferreira Furta- e método – têm valor central como instrumento de pesquisa e não sustentam interesse
do (2011) e Iris Kantor
(2013), que abordam dife-
quando desassociados das questões abordadas, advindas da história e, portanto,
rentes aspectos da relação ancoradas nos interesses e motivações do presente.
entre diplomacia, cartogra-
fia e disputas territoriais.
A análise pautada na retóri-
ca encontra também desdo-
bramentos nas pesquisas
sobre a América portugue-
sa, como é o caso do traba-
lho de Cláudia Damasceno
Fonseca (2010), no qual,
inclusive, a autora dialoga
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