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Martinho Lutero considerava que o amor de Cristo era alcançável gratuitamente por meio da

Bíblia.[22] Foi um dos primeiros teólogos a sugerir que as pessoas deveriam ler e interpretar a Bíblia
por si mesmas.[20] A maioria das pessoas interpreta a Bíblia por intermédio de seu líder religioso.[26]

As Testemunhas de Jeová consideram 66 livros como componentes da Bíblia, interpretando-a de


forma literal exceto quando o texto evidencia estar em sentido figurado.[27] Chamam o Novo
Testamento de Escrituras Gregas Cristãs e o Velho Testamento de Escrituras Hebraicas.[27] Usam o
método de comparação de textos bíblicos com outros textos bíblicos, encontrando, por temas, o que a
Bíblia ensina como um todo. Suas conclusões são registradas por escrito, sendo utilizado para outras
pesquisas bíblicas

Para o espiritismo a Bíblia é uma das várias referências de compreensão do mundo espiritual (não é a
principal).[28]

Estrutura interna
A Bíblia é dividida em duas partes: o Antigo e o Novo Testamentos. O primeiro, na versão aceita de
forma geral por protestantes e judeus, apresenta a história do mundo desde sua criação até os
acontecimentos após a volta dos judeus do exílio babilônico, no século IV a.C. Os católicos e
ortodoxos, por outro lado, têm um cânon mais extenso, cobrindo até os asmoneus do século II a.C.

O Novo Testamento apresenta a história de Jesus Cristo e a pregação de seus ensinamentos, durante
sua vida e após sua morte e ressurreição, no século I. (ver: Vida de Cristo) A Bíblia não era dividida
em capítulos até 1 227, quando o cardeal Sthepen Langton os criou, e não apresentava versículos até
ser assim dividida em 1 551 por Robert Stephanus.[2]

Livros do Antigo Testamento

A quantidade de livros do Antigo Testamento varia de acordo com a religião ou denominação cristã
que o adota: a Bíblia dos cristãos protestantes e o Tanakh judaico incluem apenas 39 livros, enquanto
a Igreja Católica possui 46 e a Igreja Ortodoxa em geral aceita 51. Os sete livros existentes na Bíblia
católica, ausentes da judaica e da protestante são conhecidos como deuterocanônicos para os
católicos e apócrifos para os protestantes. O mesmo se aplica aos livros da bíblia ortodoxa, que por
sua vez pode vir a ter mais livros.[29]

Os livros do Antigo Testamento aceitos por todos os cristãos como sagrados (chamados
protocanônicos pela Igreja Católica) são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué,
Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis, I Crônicas, II Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, Jó,
Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cânticos dos Cânticos, Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel,
Daniel, Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e
Malaquias.[30]

Os deuterocanônicos, aceitos pela Igreja Católica como sagrados são: Tobias, Judite, I Macabeus, II
Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque. Estes estão disponíveis na tradução grega do Antigo
Testamento, datada do Século I a.C., a Septuaginta.

Segundo a visão protestante, os textos deuterocanônicos (chamados "Livros apócrifos" pelos


protestantes) foram, supostamente, escritos entre Malaquias e o Novo Testamento, numa época em
que segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a Revelação Divina havia cessado porque a sucessão
dos profetas era inexistente ou imprecisa (ver: Testimonium Flavianum). O parecer de Josefo não é
aceito pelos cristãos católicos, ortodoxos e por alguns protestantes, e igualmente pensam assim uma
maioria judaica não farisaica, porque Jesus afirma que durou até João Batista, "A lei e os profetas
duraram até João" (cf. Lucas 16:16; Mateus 11:13).[30]

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