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1 - OLIVEIRA Mirandela, 1 de Fevereiro de 2011

Poda da oliveira

Iniciamos esta circular de avisos a desejar aos Srºs A poda deve ser efectuada de forma mais regular e
Agricultores um bom ano agrícola. menos drástica (2 em 2 anos), de modo a manter uma
adequada relação folha e madeira, proporcionar uma boa
Uma vez finalizada a colheita da azeitona e a iluminação e um bom arejamento da copa, através da
extracção do azeite, segue-se a poda das oliveiras. distribuição equilibrada das pernadas e ramos e também
Deve ser efectuada de preferência durante o período por uma intervenção ligeira no seu interior (abertura da
de repouso das oliveiras, antes do início de novo copa).
ciclo vegetativo. A poda é uma prática cultural
importante, com a qual se procura promover o Recomendamos como medidas profilácticas:
equilíbrio das árvores, de modo a evitar a alternância
de produções. Deve-se respeitar a fisiologia e os ► desinfecção das ferramentas de poda com formol
hábitos de frutificação das oliveiras, tendo em vista a comercial a 4 % (formalina), ou uma solução de lixívia (
obtenção de boas produções e frutos de bom calibre, 1 lt de lixívia para 2 lt de água) principalmente quando se
o que também pode ser potenciado através de outras podam árvores sãs, depois de podar árvores doentes (ex.
práticas culturais nomeadamente, pela realização de com tuberculose ou ronha);
fertilizações racionais e equilibradas.
► as superfícies de corte devem ficar lisas;
A poda é executada com o objectivo de:
► desinfectar as grandes superfícies de corte com uma
● equilibrar as funções produtivas e vegetativas da pasta de cobre (sulfato de cobre + cal viva 250 gr + água
oliveira; 3 lt);
● diminuir a tendência de contra safra;
● preservar os raminhos novos em ramos jovens a ► remover os ramos que tenham tumores (tuberculose)
fim de garantir a produção; e destruir a lenha da poda logo após a operação cultural.
● eliminar estruturas lenhosas não produtivas
(pernadas e ramos);
● reduzir o inóculo de algumas doenças, eliminando
os ramos com sintomas;
● permitir um bom arejamento da copa, facilitando a
penetração da luz e dos tratamentos fitossanitários;
● ser de custo económico razoável e efectuada de
preferência a partir do solo.

O técnico Responsável pela Estação de


Avisos da Terra Quente

Rogério Manuel Sismeiro


(Engenheiro Agrónomo)

DIVISÃO
Divisão de DEProtecção
PROTECÇÃO E CONTROLO
e Controlo FITOSSANITÁRIO
Fitossanitário
Estação
Estação de
de Avisos
Avisos da
da Terra
Terra Quente
Quente (Qtª
(Qtª do
do Valongo)
Valongo)
Rua
Rua da
da República,
República, 133
133
5370
5370 – 347 Mirandela
– 347 Mirandela Telf: 278 260 900 Fax: 278 260 976
Telf: 278260 900 Fax: 278 260 976
sismeiro@drapn.min-agricultura.pt
e-mail: sismeiro@drapn.min-agricultura.pt

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