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UNIVERSIDADE ROVUMA- EXTENSÃO DE CABO DELGADO

1⁰ TRABALHO DE NOÇÕES DE ECONOMIA-2ᵒ ANO AGE

TEMAS:

1.Teoria de produção e custos de produção;


2.Repartição dos rendimentos de produção
3.A economia agregada.

DISCENTE: DOCENTE: Rosalina Paulo Raúl

Eugénio Suhuti Muatie


1 ⁰TRABALHO DE NOÇÕES DE ECONOMIA-2ᵒ ANO DE AGE

TRABALHO DA CADEIRA DE NOCOES DE


ECONOMIA2ᵒ ANO,1ᵒ
SEMESTRE,LECCIONADA PELA
DOCENTE:

dra. :Rosalina Paulo Raúl

Universidade Rovuma

Montepuez

2020
Universidade Rovuma

Montepuez

2020
1 ⁰TRABALHO DE NOÇÕES DE ECONOMIA-2ᵒ ANO DE AGE

TRABALHO DA CADEIRA DE NOCOES DE


ECONOMIA2ᵒ ANO,1ᵒ
SEMESTRE,LECCIONADA PELA
DOCENTE:

dra. :Rosalina Paulo Raúl


Universidade Rovuma

Montepuez

2020
1 ⁰TRABALHO DE NOÇÕES DE ECONOMIA-2ᵒ ANO DE AGE

TRABALHO DA CADEIRA DE NOCOES DE


ECONOMIA2ᵒ ANO,1ᵒ
SEMESTRE,LECCIONADA PELA
DOCENTE:

dra. :Rosalina Paulo Raúl


Introdução

O presente trabalho titulado sobre: Teoria de produção e custos de produção; Repartição


dos rendimentos de produção e a economia agregada fazer-se-á as abordagens tais como
os seus conceitos, seus objectivos, suas importâncias, sua classificação e as suas
respectivas funcionalidades.

Objectivo Geral:
 Compreender a Teoria de Produção e custos de Produção;
 Compreender a Repartição dos Rendimentos de Produção;
 Compreender a Economia de Agregados.

Objectivos Específicos:
 Conceituar: a teoria de produção e custos, Repartição dos rendimentos e a
economia agregada;
 Classificar a teoria de produção e custos; Repartição dos rendimentos de
produção e a Economia Agregada;
 Identificar a importância e a função da Teoria de Produção e custos; Repartição
dos rendimentos de produção e a Economia Agregados.

O método usado na elaboração deste trabalho foi a consulta bibliográfica que consistiu
na leitura ,critica e analise das obras que debruçam sobre o tema em destaque e ainda
fez-se o uso de meios electrónicos de pesquisa (Internet) .Os autores das referidas obras
estão devidamente citados dentro do trabalho e na referência bibliográfica.

O trabalho apresenta a seguinte estrutura: Capas, Índice, Introdução onde contém o tema
do trabalho, objectivos de trabalho, metodologias e estrutura do mesmo; em seguida
vem o desenvolvimento onde vem abordados os conteúdos essenciais do tema em
estudo; a conclusão que contem a síntese em relação ao tema e por fim a referência
bibliográfica onde constam as obras usadas na elaboração do trabalho.
1.A TEORIA DE PRODUÇÃO E DE CUSTOS DE PRODUÇÃO.
1.1. Conceito:
A teoria de produção: é uma teoria que se preocupa com a relação técnica ou
tecnologia entre as quantidades físicas da produção com preços dos factores de
produção, ou seja ; trata apenas de relações físicas.

A teoria de custos: envolve preços de insumos.


A teoria de produção e de custos de produção constitui a chamada a teoria de oferta da
firma individual. Essas teorias foram inicialmente tratados pela teoria de economia e
com o decorrer do tempo, foram incorporados nas áreas de contabilidade, engenharia e
administração.
Os princípios da teoria de produção e da teoria de custos de produção são peças
fundamentais para a analise dos preços e do emprego dos factores , assim como da sua
alocação entre os diversos usos alternativos na economia.

1.2. A importância da teoria de produção e a teoria de custos de produção


a) Servem de base para a análise das relações existentes entre a produção e custos
de produção; uma economia moderna cujo a tecnologia e os processos
produtivos envolvem diariamente, o relacionamento entre a teoria de produção e
os custos de produção é muito importante na análise da teoria de formação dos
preços.
b) Serve de apoio para análise da procura da firma com relação aos factores de
produção; para produzir bens, as empresas depende da disponibilidade de
factores da produção.

1.3. Função de produção


O empresário ao decidir o que, como e quanto produzir com base nas respostas do
mercado consumidor, variara a quantidade utilizada dos factores, para com isso; variar a
quantidade produzida do produto. A função de produção é a relação que mostra a
quantidade física obtida do produto apartir da quantidade utilizada dos factores de
produção em determinado período de tempo.
A função de produção assim definida admite sempre que o empresário esteja utilizando
a maneira mais eficiente de combinar os factores e consequentemente obter a maior
quantidade produzida do produto, ou seja supomos que a questão da melhor tecnologia
de produção já esteja resolvida pela área da engenharia,

2.REPARTIÇÃO DOS RENDIMENTOS DE PRODUÇÃO


2.1.conceito

No processo de crescimento de qualquer economia capitalista constata-se que os


esquemas de repartição do rendimento nacional exercem dois efeitos importantes, que,
aliás, se interpenetram parcialmente e estão em conformidade com as exigências da
«teoria tradicional.
O primeiro desses efeitos consiste em possibilitar a formação da poupança necessária ao
investimento.
Na maior parte dos modelos teóricos de crescimento, a taxa de crescimento prevista é
tanto mais elevada quanto maior é o peso relativo dos lucros no rendimento nacional
considerando constantes as propensões a poupar dos titulares de lucros e dos
assalariados.
Quando o processo de crescimento é acompanhado de uma taxa significativa de
inflação, admite-se também, em regra, que as subidas de preços precedem com
desfasamento temporal considerável as subidas de salários: o peso relativo dos lucros
aumenta desde logo e isso estimula o investimento.
Esta argumentação aplica-se com frequência aos chamados «países subdesenvolvidos»
que, entre outras condições as que definem o equilíbrio macroeconómico—, financiem
parte do seu crescimento através da inflação.
Com efeito, dado que a flexibilidade ascendente dos salários não é muito elevada, a alta
dos preços fornece às empresas e aos poderes públicos os recursos necessários à
manutenção de relativamente elevados níveis de investimento.
A aplicação desta teoria aos países industrializados capitalistas deparam-se, contudo,
algumas dificuldades.
A principal reside no facto de, nestes países, os trabalhadores estarem fortemente
organizados e os sectores oligopolísticos dominantes praticarem políticas de preços
administrados.
De facto, neste caso, a inflação não favorece necessariamente os lucros, principalmente
se os sindicatos têm suficiente poder para fazer subir os salários à medida que os preços
sobem. Por outras palavras, nestes países, a «inflação-progresso» não é, a largo prazo,
uma «inflação-lucros», salvo o caso e na medida em que as empresas consigam tirar
partido da diminuição do rendimento real dos titulares de rendimentos fixos. Por outro
lado, não parece evidente que o aumento de poupança que resultar de um incremento
eventual da
parte dos lucros no rendimento nacional dê lugar a um incremento.

3.A Economia Agregada

3.1. A Economia agregada é o total de bens e serviços de uma determinada economia,


em que os consumidores, as empresas e o Estado estão dispostos a comprar que
representa o gasto total da economia, o famoso Produto Interno Bruto (PIB).
A economia depende de factores como a politica monetária e fiscal, renda em poder dos
consumidores disponíveis para o consumo e impostos, ou seja, está interligada ao
comportamento e o desenvolvimento da politica monetária e fiscal de um determinado
pais da renda em poder dos consumidores disponíveis para o consumo, dos impostos a
que estão sujeitos dos gastos públicos efectuados pelo estado.
John Maynard Keynes (1883-1946) afirma que a economia agregada determina o nível
de oferta agregada e consequentemente o nível de renda de equilíbrio da economia de
um pais. Ele defendeu ainda que o Estado deveria intervir na fase recessiva dos ciclos
económicos com o objectivo de manter a economia viva o pleno emprego e o
crescimento de um pais
A demanda agregada é a soma de toda a demanda de um país. Nela esta inclusa a
demanda de todos os agentes de uma economia: consumidores, empresas, governo,
exportadores e importadores. A teoria da demanda agregada é até hoje utilizada para
medir a produção dos países.

A COMPOSIÇÃO DA ECONOMIA AGREGADA

A demanda agregada é composta por:

a) Consumo

b) Gastos do governo

c) Investimentos

d) Exportações menos importações

Isto ocorre pois esses são exatamente os 4 componentes do PIB, o produto interno
bruto, que pode ser considerado também a demanda agregada de um país. Isto não
ocorre devido a um efeito que os economistas chama de “crowding out”. Que pode ser
traduzido no contexto para português como um “deslocamento forçado”.

Esse deslocamento diz respeito ao fato de que um aumento excessivo dos gastos do
governo afasta o investimento privado e o consumo, outros dois componentes da
demanda agregada.

Isto ocorre pois, quando o governo eleva muito os gastos, a tendência é que ocorra um
aumento da inflação. Ainda, esse aumento dos gastos tende a aumentar o déficit do governo,
o que gera desconfiança por parte dos seus credores.

Devido a esses dois factores o governo tende a ser obrigado a elevar os juros, e é aí que se
desestimula o investimento privado.

As empresas podem sempre optar por investir em fábricas e projectos ou comprar títulos de
dívida. Ou seja, há um trade off entre investimento em juros e investimento em projectos.

Uma vez que a taxa de juros sobe os títulos de dívida se tornam mais atrativos, e assim
reduzem a atractividade dos investimentos em projectos.

Portanto, as empresas passam a investir menos e contratar menos pessoas. E em casos


extremos isso pode levar até a demissões, o que causa um aumento do desemprego no
país.

O que por sua vez se traduz em menos consumo por parte da população.

Dessa forma o governo não pode simplesmente elevar os gastos esperando que isto por si só
gere o desenvolvimento do país.

Até porque, caso fosse assim, não haveria país pobre no mundo, já que bastaria aumentar os
gastos do governo para elevar o PIB.

O equilíbrio com a oferta agregada


A economia chega ao seu equilíbrio de longo prazo quando a demanda agregada se iguala com
a curva de oferta agregada.

Isto é, a quantidade demandada de bens é exatamente igual à quantidade ofertada. Nesse


equilíbrio então será estabelecido um determinado nível de preços e de produto.

De acordo com a teoria de Keynes, sempre que uma das curvas se mover (economia
agregada ou oferta agregada) será composto um novo equilíbrio.

Conclusão
Depois de terminado este trabalho,conclui que: A teoria de produção: é uma teoria que
se preocupa com a relação técnica ou tecnologia entre as quantidades físicas da
produção com preços dos factores de produção, ou seja ; trata apenas de relações físicas.
No processo de crescimento de qualquer economia capitalista constata-se que os
esquemas de repartição do rendimento nacional exercem dois efeitos importantes, que,
aliás, se interpenetram parcialmente e estão em conformidade com as exigências da
«teoria tradicional.
Referencias Bibliográficas

BERGER, Peler e LUCKMANN, T. A conslruç~o social da realidade: tratado de


sociologia do conhecimento. Tradução por Floriano de Souza Fernandes. 2. Petr6polis:
Vozes, 1973.

SAHUNS, Marshall D. A cultura e o meio ambienle: o estudo de ecologia cultural. ln:


501 Tax (Org.) Panorama da antropologia. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, [1967].
p.100-110.

ASTERIOU, D. (2006). Applied Econometrics: A Modern approach using Eviews and


Microfit. Palgrave
Macmillan: New York.
ATESOGLU, H.S. (2002). “Growth and Fluctuations in the USA: a demand oriented
approach”

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