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Raiva
É uma antropozoonose transmitida ao Os morcegos são os responsáveis pela
ser humano pela inoculação do vírus manutenção de cadeia silvestre,
presente na saliva e secreções do animal entretanto, outros mamíferos, outros
infectado carnívoros silvestres, gambás, saruês e
primatas, tb apresentam importância
Caracteriza-se como uma encefalite epidemiológica nos ciclos enzoóticos da
progressiva e aguda q apresenta uma raiva
letalidade de quase 100%
Na zona rural, a doença afeta animais de
Agente etiológico produção
hospitalização e exposição ao
vírus rábico, espécie animal
Identificação do paciente – preencher
agressora e local provável de
todos os campos, relativos aos dados
infecção, devem ser informados o
gerais, notificação individual e dados de
critério de confirmação, a
residência
classificação final, a evolução do
Coleta de dados clínicos e caso, a data do óbito e a data do
epidemiológico encerramento. Quando se
suspeita de raiva humana, os
P/ confirmar a suspeita
doentes são hospitalizados,
diagnóstica: Devem ser
impõem-se a consulta do
coletadas as informações
prontuário e a entrevista ao
referentes ao início dos
médico assistente para completar
sintomas, datas de investigação,
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as informações clínicas sobre o profissionais da vigilância
paciente. Essas informações epidemiologica e/ou laboratórios
servirão para definir se o quadro centrais de saúde pública ou de
apresentado é compatível com a referência viabilizar, orientar ou
doença. Convém acompanhar a mesmo proceder a essas coletas
evolução dos pacientes e os
resultados dos exames Enceramento de caso: deve ser
laboratoriais específicos. encerrado oportunamente em até 60
P/ identificação da área de dias da notificação
transmissão: identificar fatores
Relatório final
de risco, avaliar os riscos de
infecção a q foi exposto o animal, Intervenção sobre a fonte de
em períodos de até 180 dias infecção
antes, e a ocorrência de Dados pessoais
epizootias sugestivas de Antecedentes epidemiológicos
encefalites. Em casos de Dados de atendimento
morcegos devem ser avaliados a Exames laboratoriais
espécie, hábitos alimentares,
localização de possíveis abrigos, Medidas de prevenção e controle
risco de infecção p/outras
espécies animais, mudanças A profilaxia deve ser iniciada o +
climáticas, alterações no meio precocemente possível
ambiente, mudanças de processos
produtivos. Buscar no LPI, Vacina antirrábica
pessoas e outros animais q foram
Administrada em indivíduos
expostos. Verificar o acesso dos
expostos ao vírus ou em pessoas
expostos aos serviços de saúde e
q estão permanentemente
realizar busca ativa dos
expostas ao risco da infecção
pacientes faltosos e/ou q
pelo vírus
abandonaram a profilaxia da raiva
Em algumas situações, a indicação
P/ identificação do ciclo de
da profilaxia é complementada
transmissão: realização das
com a administração de soro
técnicas convencionais em 100%
É apresentada sob a forma
das amostras suspeitas e a
liofilizante, acompanhada do
tipificação antigênica de isolados
diluente, em ampolas contendo
de vírus da raiva em humanos, em
dose única de 0,5mL ou 1,0mL
cães e gatos livros ou controladas
A potência mínima das vacinas é
e de animais silvestres
de 2,5 UI/dose
Coleta e remessa de amostra
Dose e via de aplicação
p/ diagnostico: deve orientar
o Via intramuscular
sobre a coleta de amostra p/
o Via intradermica – 0,1mL
laboratório. Óbito tem q coletar
Recomenda-se a interrupção do
e enviar fragmentos do córtex,
tratamento com corticoides e/ou
hipocampo, tronco encefálico,
imunossupressores, ao se iniciar
cerebelo e medula ao laboratório
o esquema de vacinação
p/ confirmação do caso. É da
Em situação de eventos
responsabilidade dos
neurológico ou de
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hipersensibilidade grave, após dobro do volume,
reavaliação da necessidade da preferencialmente
manutenção do esquema
profilático, a vacina deve ser Profilaxia pré- exposição: vacina é
substituída por outra q ñ indicada p/ pessoas com risco de
contenha albumina humana exposição permanente ao vírus da raiva,
durante atividades ocupacionais
Soro antirrábico uso humano (SAR)
Esquema:
Deve ser recomendado, se houver o 3 doses
indicação, em situações especiais, o Dias de aplicação: 0, 7 e
como pacientes imunodeprimidos 28
ou dúvidas com relação ao o VI profunda, utilizando
esquema profilático anterior dose completa, no musc
Ñ deve ser utilizado em situação deltoide ou vasto lateral
de reexposição ao vírus da raiva da coxa
ou em caso de pessoas q já o Controle sorológico: a
tenham feito seu uso partir do 14° após a última
anteriormente dose do esquema
Apresentação: forma liq,
geralmente em ampolas com 5mL Profilaxia pós exposição
Dose é de 40 UI/Kg de peso,
Lavar o ferimento com agua
pode ser dividida e administrada
corrente abundante e sabão
em diferentes músculos,
Antissépticos deverão ser
simultaneamente
utilizados uma única vez, na 1°
Deve-se infiltrar na(s) lesão(ões)
consulta e, posteriormente,
a maior quant possível da dose do
sempre q possível, a região deve
soro q a região anatômica
ser lavada com solução fisiológica
permita
Ñ se recomenda a sutura dos
Imunoglobulina antirrábica humana ferimentos
(IGHAR) Proceder à profilaxia do tétano
segundo o esquema preconizado e
Indicação: hipersensibilidade ao uso de antibióticos nos casos
SAR, história pregressa de indicados, após avaliação médica
utilização de outros heterólogos, Nas aplicações seguintes da
contatos frequentes com animais vacina, devem-se realizar
Forma liofilizada ou liq, cuidados gerais orientados pelo
geralmente em frasco-ampola ou profissional de saúde, de acordo
ampola com 150UI (1mL), 300UI com a avaliação da lesão
(2mL) e 1500UI (10mL) Utilizar a ficha de atendimento
Administrada em dose única, de antirrábico humano p/ auxiliar na
20UI/Kg de peso condução da anamnese
A maior quant possível da dose Vacinação
prescrita de IGHAR deve ser o IM: 4 doses. Dias 0, 3, 7 e
infiltrada na lesão 14. Aplicar no musc
Quando necessário pode ser deltoide ou vasto lateral
diluído em soro fisiológico até o da coxa
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o ID: fracionar o frasco musc deltoide. Dias 0, 3, 7
ampola p/ 0,1 ml/dose. e 28 → 2 doses/2 locais
Aplicação somente no distintos