Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Estrutural - EES-CTEC-UFAL, fblima@ctec.ufal.br
2
Professor Doutor do Departamento de Engenharia de Estruturas - EESC-USP, jsgiongo@sc.usp.br
3
Professor Assistente do Departamento de Engenharia de Estruturas - EESC-USP, totakeya@sc.usp.br
2 EXPERIMENTAÇÃO
a extremidade superior devidamente nivelada, colando uma chapa de aço com massa
plástica. Mesmo com o ensaio cercado de cuidados na sua execução, pequenas
excentricidades foram observadas em todos os ensaios, que foram desprezadas por
ocasião da análise dos resultados.
O controle das forças foi feito por célula de carga com capacidade nominal de
5000kN. As medidas de deformações e deslocamentos foram feitos por
extensômetros elétricos, tipo strain gage, e transdutores de deslocamentos a base de
strain gages.
TABELA 2 – continuação
b h ℓ Ac Arm. As ρℓ fy ρw E
Pilar estribo
cm cm cm cm2 longit. cm2 % MPa % mm
P5/1 30 15 174 450 8φ12,5 10,16 2,26 543,3 2,52 6,3c/5 15
P5/2 30 15 174 450 8φ12,5 10,16 2,26 543,3 2,52 6,3c/5 15
P6/1 30 15 174 450 8φ16 15,54 3,45 710,5 2,52 6,3c/5 15
P6/2 30 15 174 450 8φ16 15,54 3,45 710,5 2,52 6,3c/5 15
P7/1 30 15 174 450 8φ10 5,69 1,26 681,2 1,68 6,3c/7,5 15
P7/2 30 15 174 450 8φ10 5,69 1,26 681,2 1,68 6,3c/7,5 15
P8/1 30 15 174 450 8φ10 5,69 1,26 681,7 1,68 6,3c/7,5 25
P8/2 30 15 174 450 8φ10 5,69 1,26 681,2 1,68 6,3c/7,5 25
P9/1 30 12 247 360 8φ10 6,03 1,67 676,4 2,73 6,3c/6 30
P9/2 30 12 247 360 8φ10 6,03 1,67 676,4 1,32 6,3c/12 30
4000 4000
3500 3500
3000 3000
2500 P1/3r 2500
Força - kN
Força - kN
2000 P1/2r
2000
P1/3 P 2/3
1500 1500
P1/2 P 2/2
1000 1000
P1/1
500 500 P 2/1
0 0
0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4 5 6
Deformação do pilar - %o Deformação do pilar - %o
4000 4000
3500 3500
3000 P1/3r 3000
2500 P1/2r 2500
Força - kN
Força - kN
4000
4000
3500
3500
3000
3000
2500 P1/3r
Força - kN
2500
Força - kN
2000 P1/2r
2000 P 2/3
1500 P1/3
P1/2 1500 P 2/2
1000 P 2/1
P1/1 1000
500
500
0
0 1 2 3 4 5 6 0
0 1 2 3 4 5 6
Deformação %o (arm. longitudinal)
Deformação %o (arm. longitudinal)
4000 4000
3500 3500
3000 3000
2500 2500
Força - kN
Força - kN
2000 2000
P3/3
1500 1500 4/3
P3/2
1000 P3/1
1000 4/2
500 500 4/1
0 0
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 6
Deformação do pilar - %o Deformação do pilar - %o
4000 4000
3500
3500
3000
3000
2500
Força - kN
2500
Força - kN
P3/3
2000
2000 4/3
1500
1500 P3/2 4/2
1000
1000 P3/1 4/1
500
500
0
0 0 1 2 3 4 5 6
0 1 2 3 4 5
Deformação no concreto - %o
Deformação no concreto - %o
4000
4000 3500
3500 3000
3000 2500
Força - kN
2500 2000
Força - kN
Desta forma para análise em estado limite último dos valores teóricos
calculados a resistência à compressão no concreto foi assumida como 0,90fc , sendo
fc a resistência média do concreto no dia do ensaio, obtida em ensaios de corpos-de-
prova cilíndricos de 100mm x 200mm.
onde:
onde:
Acn = área total da seção transversal do núcleo do pilar, região limitada pelo eixo da
armadura transversal mais externa.
A análise dos resultados dos pilares ensaiados à compressão simples foi feita
observando-se a tabela 5, onde Fteo e Fteo,n foram calculados usando as equações 1 e
2 respectivamente e apresentam-se relações entre as forças teóricas e a força última
experimental obtida nos ensaios.
Ac Acn fc 0,90fc As fy
Modelo
cm2 cm2 MPa MPa cm2 MPa
P1/1 400 251,9 83,8 75,4 10,16 543,3
P1/2 400 251,9 83,8 75,4 10,16 543,3
P1/3 400 251,9 83,8 75,4 10,16 543,3
P1r/2 400 251,9 85,1 76,6 10,16 543,3
P1r/3 400 251,9 85,1 76,6 10,16 543,3
P2/2 400 251,9 87,4 78,7 10,16 543,3
P2/3 400 251,9 92,0 82,8 10,16 543,3
P3/1 450 257,9 94,9 85,4 10,16 543,3
P3/2 450 257,9 94,9 85,4 10,16 543,3
P3/3 450 257,9 94,9 85,4 10,16 543,3
P4/1 450 257,9 80,5 72,5 10,16 543,3
P4/2 450 257,9 80,5 72,5 10,16 543,3
P4/3 450 257,9 80,5 72,5 10,16 543,3
TABELA 5 - continuação
onde:
10
k 3 = 0,6 + ' ; f’c em MPa e k3 ≤ 0,85 (4)
fc
ε −ε
ε ( x) = c1 c2 x + ε c2 (5)
h
onde:
ε −ε ε .d − εs1.d'
ε (x) = s1 s2 x + s2 (6)
d − d' d − d'
onde:
h
N u = b ∫ σ c ( x)dx + A s1σ s1 + A s2 σ s2 (9)
0
h h h
M u = b ∫ σ c ( x). ( − x)dx + (A s2σ s2 − A s1σ s1). ( − d ' ) (10)
0 2 2
y = k 1x 3 + k 2 x 2 + k 3 x
σc =
(− 2 fc + Ecεc0 ) ε3 + (3fc − 2Ecεc0 ) ε2 + E ε (11)
c c c c
ε c30 ε c20
TABELA 10 - Análise dos esforços resistentes para a relação tensão x deformação proposta
[LIMA(1997)]
Pilar Fexp Mexp Fteo,a, Mteo,a Fexp / Mexp / Fteo,b, Mteo,b Fexp / Mexp /
kN kN.cm kN kN.cm Fteo,1 Mteo,1, kN kN.cm Fteo,2 Mteo,2
P5/1 2842 4263 2818 2106 1,01 2,02 3197 2239 0,89 1,90
P5/2 2806 4209 2790 1993 1,01 2,11 3008 2787 0,93 1,51
P6/1 3227 4840 2842 2293 1,13 2,11 3383 2158 0,95 2,24
P6/2 3218 4827 3452 2287 0,93 2,11 3688 2917 0,87 1,65
P7/1 3012 4518 2837 1374 1,06 3,28 3110 1585 0,97 2,85
P7/2 3118 4677 3772 1335 0,84 3,12 3672 1785 0,85 2,62
P8/1 3252 8130 3127 1896 1,04 4,29 3251 2456 1,00 3,31
P8/2 3250 8125 3414 1856 0,95 4,37 3619 1506 0,90 5,39
P9/1 2388 7164 2263 1920 1,05 3,73 2513 2875 0,95 2,49
P9/2 2143 6438 2428 1891 1,01 3,40 2115 2287 1,01 2,81
nf c
σc = εc (12)
ε co ( n − 1 + ( ε c / ε 'c ) nk )
TABELA 11 - Análise dos resultados dos esforços solicitantes [ COLLINS et al. (1993) ]
Para as forças normais as relações entre Fexp / Fteo são praticamente iguais a
unidade (variando entre 1,01 e 1,09) quando se considera o modelo com a
distribuição de tensões na seção transversal indicado por COLLINS et al. (1993).
Quando comparados com os valores médios, obtidos pelo modelo adotado
por LIMA, tabela 10 os de COLLINS ficaram muito pouco acima; média de 1,05 com
as expressões de COLLINS e 0,97 com as expressões dos Autores.
Para as análises das relações entre os valores dos momentos fletores
experimentais e teóricos, pode-se perceber que os resultados obtidos com o modelo
de COLLINS são melhores que os apresentados pelos Autores. As médias entre
todos os valores de Mexp / Mteo resultaram iguais a 3,06 (LIMA) e 2,64 (COLLINS).
Os valores apresentados nas tabelas 10 e 11 indicam que, para qualquer
análise considerando ação de colapso ou 80% do valor desta e situações diferentes
das deformações - casos 1 e 2, há consistência nos resultados. Pode-se observar que
as mesmas tendências observadas quando se usaram as indicações do Autor se
comparam com as de COLLINS et al. (1993).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
formada pelo núcleo, ou seja, a região limitada pelo eixo da armadura transversal
mais externa. Estes resultados confirmam as conclusões obtidas por
AGOSTINI(1992), CUSSON & PAULTRE(1994) e PAIVA(1994).
Um dos objetivos deste trabalho era analisar o efeito do aumento da seção
transversal e o confinamento do núcleo, já que AGOSTINI(1992) e PAIVA(1994)
trabalharam com seções transversais de menor área. Cabe ressaltar que as taxas de
armaduras longitudinais e transversais adotadas neste trabalho são menores do que
as indicadas nas conclusões daqueles Pesquisadores. Quanto a preocupação que se
tinha de que ao mudar a seção transversal de quadrada para retangular haveria
alteração no comportamento do núcleo, analisando a tabela 5, modelos 1 e 2 -
quadrados e 3 e 4 - retangulares, não são identificadas grandes alterações no
comportamento dos pilares.
A simples diminuição do espaçamento entre estribos, mantendo-se o seu
diâmetro, não interferiu de maneira significativa na relação Fu,exp /Fun , indicando que é
melhor arranjar os estribos de forma a evitar a flambagem das barras longitudinais,
conforme indicado na figura 9.
O valor médio das relações entre a força última experimental e a força última
teórica, sem considerar a área do núcleo resultaram igual a 0,79 ( ver tabela 5 ), com
variação entre 0,70 e 0,87.
O modelo apresentado por COLLINS et al. (1993) expressa bem a capacidade
resistente de pilares de concreto de alto desempenho solicitados por ação centrada e
permite a consideração da seção integral do pilar.
A média das relações entre os valores experimentais divididos pelos teórico,
calculados a partir das expressões apresentadas por COLLINS et al. (1993), resultou
igual a 1, o que confirma a eficiência do uso do coeficiente k, que permite analisar a
resistência do pilar considerando a área integral da seção transversal e as
resistências da classe II, segundo a NBR 8953/92.
Deve ser ressaltado que para análise dos resultados não se considerou o
efeito da deformação lenta por serem os ensaios realizados com ação de curta
duração.
Analisando os valores das deformações nas barras da armadura longitudinal,
para uma mesma ação aplicada, para os modelos das séries 1 e 2, ( figuras 3 e 4 )
observam-se que permaneceram praticamente iguais enquanto as taxas de armadura
transversal dobraram. Este fato deve-se aos ainda baixos valores da taxa de
armadura transversal adotados, fica claro que para aumentar a ductilidade deve-se
aumentar tanto a taxa de armadura transversal quanto a longitudinal.
Os resultados dos ensaios feitos nesta pesquisa mostram que a ductilidade foi
alcançada com menores taxas de armaduras, como pode ser confirmado nos ensaios
dos modelos da série 4 ver figura 6.
Cumpre ressaltar que os modelos da série 8, como pode ser visto na tabela
10, não apresentaram momentos fletores teóricos compatíveis com os resultados dos
demais modelos. Isto alterou de modo significativo a relação Mexp / Mteo , modificando
para mais os valores médios. Quando não se considerou os resultados dos modelos
5 AGRADECIMENTOS
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS