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Proceedings of the 48 Annual Meeting of the Brazilian Ceramic Society
28 de junho a 1º de julho de 2004 – Curitiba-PR 1
RESUMO
INTRODUÇÃO
A análise feita aqui tem relação com um estágio do sistema produtivo de peças
cerâmicas vermelhas, no sentido de promover uma varredura na fase de laminação
da matéria-prima umedecida (fase de preparação do material) para melhor
aproveitamento do material. Os ensaios realizados em laboratório (preparação,
umedecimento, homogeneização, laminação e extrusão) visam reproduzir em escala
reduzida, as reais condições de produção na indústria cerâmica para melhor controle
dos processos de operação e fabricação de tijolos e telhas cerâmicas(1).
MATERIAIS E MÉTODOS
Material
Massa Argilosa – Utilizou-se uma amostra de argila para uso em cerâmica
vermelha, proveniente da empresa A.C.Cerâmica Indústria e Comércio Ltda.,
localizada no Km 15 da Rodovia Campos – Farol de São Tomé, município de
Campos dos Goytacazes/RJ.
Métodos
Ensaios Tecnológicos
Preparação das Amostras e Moldagem dos Corpos de Prova
As amostras foram preparadas com argila passadas na peneira nº 20(
0,25mm). As misturas foram feitas após 24 horas em estufa à 110ºC e umedecidas
LL (6)
com de umidade segundo Souza Santos . Após isso, as amostras foram
2
levadas ao laminador (Verdés modelo 080) e posteriormente a extrusora (Verdés
modelo 051). Os corpos de prova foram moldados na forma de prismas com
dimensões de 12,35x2,70x1,70cm. Os processos de secagem e queima dos corpos
de prova foram realizados nas temperaturas de 110ºC (estufa), 750ºC, 850ºC e
950ºC, em forno mufla, com velocidade constante de elevação de temperatura de
5ºC/min., com patamar de queima de 3 horas. O resfriamento ocorreu naturalmente
durante a noite até temperatura ambiente.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
Pode-se concluir segundo o planejamento experimental fatorial 32 que, laminar
2 (duas) vezes a massa argilosa e queimá-la acima de 950ºC, produzir peças
cerâmicas de baixa absorção de água, menor variação das dimensões lineares
indicando melhor uniformidade das peças cerâmicas, peso médio (massa),
possibilitando o transporte mais leve de grandes cargas, e com ganhos
consideráveis na resistência da peça cerâmica (10,18% maior).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(1) Manhães, F. S. Utilização de Desenho Fatorial no Estudo de Peças Cerâmicas
Extrudadas. Dissertação de Mestrado em Ciências de Engenharia, Universidade
Estadual do Norte Fluminense (UENF), Campos dos Goytacazes-RJ, 2001.
(2) Statistica. Industrial Statistics. StatSoft, Inc. Vol. IV. (1995).
(3) Neto, B.B., Scarminio, I.S., Bruns, R.E. Planejamento e Otimização de
Experimentos. 1º ed. São Paulo: Editora da UNICAMP. (1995).
(4) Xavier, G. C., Saboya, F. A. J., Alexandre, J. Peças Cerâmicas Vermelhas com
Adição de Resíduo de Mármore Moldadas por Prensagem: Otimização por
Planejamento Fatorial 32. Anais do 47º Congresso Brasileiro de Cerâmica, João
Pessoa, Paraíba-PB, Junho de 2003.
(5) Xavier, G. C., Saboya, F. A. J., Alexandre, J. Otimização por Planejamento
Fatorial 32 dos Ensaios Físico-Mecânicos das Misturas de Resíduo de Granito na
Massa Cerâmica Vermelha Moldados por Prensagem. Anais do 47º Congresso
Brasileiro de Cerâmica, Campo Grande, Paraíba-PB, Junho de 2003.
Anais do 48º Congresso Brasileiro de Cerâmica
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Proceedings of the 48 Annual Meeting of the Brazilian Ceramic Society
28 de junho a 1º de julho de 2004 – Curitiba-PR 8
(6) Xavier, G. C., Saboya, F. A. J., Alexandre, J. Massa Cerâmica com Resíduos de
Mármore: Caracterização e Análise Estatística Dos Resultados Por Planejamento
Fatorial 32 – Parte 2. Anais do 46º Congresso Brasileiro de Cerâmica, São
Paulo_SP, Junho de 2002.
(7) Xavier, G. C., Saboya, F. A. J., Alexandre, J. Massa Cerâmica com Resíduos de
Granito: Análise Estatística dos Resultados por Planejamento Fatorial 32 – Parte 2.
Anais do 46º Congresso Brasileiro de Cerâmica, São Paulo_SP, Junho de 2002.
(8) Munhoz, A.H.J., Grespan, L.F., Zandonadi, A.R. Utilização do Planjamento
Experimental Fatorial 2n na Otimização da Reciclagem de Pó de Vidro em Cerâmica
Vermelha. Anais do 44º Congresso Brasileiro de Cerâmica, São Pedro, São Paulo-
SP, Maio de 2000.
(9) Souza Santos, P., Ciência e Tecnologia das Argilas. 2ª Edição. São Paulo:
Editora Edgard Blucher Ltda, Vol.1, 499p., 1989.
ABSTRACT
During the fabrication of tiles and bricks, it is very common to laminate the raw
material, most of the time just once.
In this paper the influence of the lamination on mechanical properties of the final
product, is investigated using the factorial design when the raw material has been
laminated none, once and twice for firing temperature of 750, 850 and 9500C.
It has been observed that the mechanical properties have been improved when
the raw material passes from “no laminated” to “twice laminated”.