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LUCAS BONATTO, SABRINA ZANON E

THALIA LISBOA

Agropecuária 2017
EVOLUÇÃO E AS
FASES DO
DESENVOLVIMENTO
TÉCNICO DA HIDRELÉTRICAS
PRODUÇÃO DE
ENERGIA NO BRASIL
E NO MUNDO
EVOLUÇÃO HISTÓRICA E
CONTEXTO ATUAL
Evolução histórica no mundo
❏ Final do século XIX;
❏ Primeira casa a ser alimentada por usina elétrica;
❏ Michigan;
Figura 1 - Represa Hoover
❏ Primeira Usina Hidrelétrica;
❏ Começo do século XX;
❏ Energia limitada;
❏ Corrente alternada;
❏ Represa de Hoover;

Fonte: Four Trip, 2015.


Evolução histórica no Brasil
❏ Império de Dom Pedro II;
Figura 2 -Fundição de Ipanema;

Fonte: Wikipédia, 1884.


Evolução histórica no Brasil
❏ Segunda Revolução Industrial;
❏ Modernização das cidades brasileiras;
Figura 3 - Largo do Carioca
❏ Reforma de Pereira Passos;

Fonte: MultiRio, 1910.


Evolução histórica no Brasil
❏ Planos de crescimento econômico;
❏ Últimos cinquenta anos no Brasil;
❏ Segurança temporal;
❏ Primeiras centrais geradoras de energia elétrica no Brasil;
❏ Usina hidrelétrica de Marmelos. Figura 4 - Primeira usina hidrelétrica de Marmelos.

Fonte: Wikipédia, 1903.


Evolução histórica no Brasil
❏ Aumento drástico do consumo interno;
❏ Metade do século XX;
❏ Nacionalização da produção;
❏ Implantação de grandes obras de infraestrutura em regiões ainda
pouco habitadas;
❏ A partir de 1962;
❏ Histórico de aproveitamento do potencial hidrelétrico disponível no
período;
Figura 5 - Potência instalada das usinas hidrelétricas implantadas ao longo do período de 1950 a 1979.

Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica, 2012.


Evolução histórica no Brasil
❏ Ditadura Civil-Militar;
❏ Desenvolvimento para uma série de regiões brasileiras;
❏ Criação da Zona Franca de Manaus;
❏ Primeiros Estudos de Impacto Ambiental no Brasil;
❏ Política Nacional de Meio Ambiente;
❏ Mecanismos regulatórios;
❏ Empreendimentos na região Amazônica.
Figura 6 - Usinas hidrelétricas por ano de instalação

Fonte: Atlas de Energia Elétrica do Brasil, 2002.


Evolução histórica no Brasil
❏ O apagão;
❏ Governo Federal promove agendas de trabalho;
❏ Década de 2000;
❏ Plano Nacional de Expansão de Energia - 2030.
PREVISÕES E CAPACIDADE A SER
INSTALADA
Previsões para o setor hidrelétrico e capacidade a ser
instalada
❏ Plano de Expansão Nacional 2030;
❏ Estratégia de expansão.
Figura 9 - Legenda do mapa da Figura 8.
Figura 8 - Potencial Hidrelétrico por Bacia Hidrográfica - 2008.

Fonte: EPE, 2008.


Previsões para o setor hidrelétrico e capacidade a ser
instalada
❏ Papel fundamental;
Figura 10 - Principais potenciais hidrelétricos tecnicamente aproveitáveis no mundo.

Fonte: EPE, 2007.


Previsões para o setor hidrelétrico e capacidade a ser
instalada
❏ A potência nominal das usinas em construção.
Figura 11 - Participação das usinas em projeto por Bacia Hidrográfica no potencial de 15.445 MW.

Fonte: Atlas de Energia Elétrica do Brasil, 2002.


POTENCIAL, PRODUÇÃO E
CONSUMO MUNDIAL E BRASILEIRO
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE UMA
HIDRELÉTRICA
❏ Barragem;

❏ Sistema de captação;

❏ Casa de força;

❏ Vertedouro.
Figura 12: perfil esquemático de usina hidrelétrica

Fonte: Eletronorte, 2010.


CLASSIFICAÇÃO DAS HIDRELÉTRICAS
❏ Central Geradora de Energia (CGH) até 1 MW;

❏ Pequena Central Hidrelétrica (PCH) entre 1 e 30 MW;

❏ Usina Hidrelétrica de Energia (UHE) acima de 30 MW.


TIPOS DE RESERVATÓRIO
Figura 13: reservatório de acumulação Figura 14: a fio d’água

Fonte: Sérgio Nobre, 2010. Fonte: Usina Baixo Iguaçu, 2010.


TURBINAS
1. Pelton: são turbinas com velocidade de rotação maior do que as de
outros tipos. São ideais para operar em quedas d’água entre 350 e 1100
metros. Por conta disso, sua utilização é muito comum em países
montanhosos.

2. Francis: são adequadas para operar em quedas de 40 até 400 metros.

3. Kaplan: são indicadas para utilização em quedas de até 60 metros.

4. Bulbo: seu conjunto fica imerso no fluxo d’água e é normalmente usado


em quedas inferiores a 20 metros.
QUEDAS D’ÁGUA
❏ Alta: acima de 150 metros;

❏ Média;

❏ Baixa: até 15 metros.

❏ Não há consenso.
LOCALIZAÇÃO
❏ Fatores interdependentes;

❏ Incidência solar;

❏ Declividade;

❏ Extensão territorial;

❏ Quantidade de rios.
MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA

Fonte: EPE, 2017.


UTILIZAÇÃO POR SETOR

Fonte: EPE, 2017.


MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA

Fonte: EPE, 2017.


MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL
Figura 18: porcentagem de fontes renováveis

Fonte: EPE, 2017.


MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL
DISTRIBUIÇÃO DAS HIDRELÉTRICAS NO
BRASIL
❏ 16,9% está presente na região Norte;

❏ 19,8% no Nordeste;

❏ 12,4% no Centro-Oeste;

❏ 29,8% no Sudeste;

❏ 21,1% no Sul.
Figura 19: Distribuição das hidrelétricas no Brasil

Fonte: Portal do SNIRH, 2019.


DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - SISTEMA
INTERLIGADO NACIONAL
❏ Mais de 170.000 Km de linhas de transmissão;

❏ Fora do SIN: menos de 2%;

❏ Aproveita sazonalidades;

❏ Trabalho conjunto: SIN, Aneel e ONS;

❏ Garante confiabilidade e segurança.


Figura 20: Sistema Interligado Nacional

Fonte: Confins, 2016.


GERAÇÃO DE HIDROELETRICIDADE NO
MUNDO

China (27%), Canadá (9,8%), Brasil (9,7%), Estados Unidos (6,7%) e Rússia (4,5%);
❏ destinada à geração de energia elétrica.
Figura 21: Capacidade instalada mundialmente

Fonte: THE INTERNATIONAL JOURNAL ON HYDROPOWER & DAMS, 2000.


AS 5 MAIORES HIDRELÉTRICAS
DO MUNDO
HIDRELÉTRICA DE ITAIPU - BRASIL E PARAGUAI (14.000 MW)
❏ Rio Paraná, na fronteira entre Brasil e Paraguai;

❏ Binacional: cooperação entre os dois países;


❏ Conclusão da obra: 1982;

❏ Divisão igualitária da energia produzida. Figura 22: Usina Hidrelétrica de Itaipu

Fonte: Blog Tur Foz, 2008.


HIDRELÉTRICA DE TRÊS GARGANTAS - CHINA (18.200 MW)
❏ Geração efetiva de energia: 12.000 MW;

❏ Rio Yang Tsé;


❏ Concluída em 2012;
❏ Facilita o transporte hidroviário e controla enchentes.
Figura 23: Hidrelétrica de Três Gargantas

Fonte: Making.
USINA DE BELO MONTE - BRASIL (11.233 MW)
❏ Rio Xingu, no município de Altamira, sul do Pará;

❏ Custo de R$26 bilhões de reais;


❏ Diversas ressalvas a respeito de sua implantação;

❏ Não está totalmente ativada;


❏ Estimativa: maior usina totalmente brasileira.
Figura 24: Usina de Belo Monte

Fonte: Revista Amazônia 2018.


USINA DE GURI OU OU CENTRAL HIDRELÉTRICA SIMÓN
BOLÍVAR - VENEZUELA ( 10.200 MW)

❏ Rio Caroni; Figura 25: Usina de Guri ou Central Hidrelétrica Simón Bolívar

❏ Concluída em 1986;
❏ Abastece toda a Venezuela;

❏ Exporta para o Brasil.

Fonte: Corpolec.
USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ - BRASIL
(8.379 MW)
❏ Rio Tocantins, no município de Tucuruí;

❏ Construção: 1974 - 1784;


Figura 26: Usina Hidrelétrica de
❏ 2008: reforma que dobrou sua capacidade. Tucuruí

Fonte: Trip Advisor.


PONTOS POSITIVOS DA PRODUÇÃO
DA ENERGIA
Pontos positivos
❏ Menor custo operacional; ❏ Não emite gases poluentes;

❏ Fácil implantação no Brasil; ❏ Não há contato com materiais


radioativos;

❏ É um recurso renovável;
❏ Fios d'água;
Pontos positivos
❏ Distribuição de água ❏ Desenvolvimento local e a
controlada; geração de emprego.

❏ Fonte de energia estável e


confiável;

❏ Coleta de água;
PONTOS NEGATIVOS DA PRODUÇÃO
DA ENERGIA
Pontos negativos
❏ Desalojamento de pessoas
(povos nativos/ribeirinhos);

❏ Mudanças climáticas e nos


ecossistemas;
❏ Extinção de espécies animais
e vegetais;

❏ Ineficiência na produção
energética dos fios d'água;
❏ Migração de peixes

❏ Inundação.
❏ Desmatamento;
Figura 27: Protestos Indígenas contra a implantação da Monte Belo

Fonte: O Globo, 2010.


Figura 29: Ato do Greenpeace

Fonte: Viva o verde, 2010.


Figura 32: Usina Belo Monte

Fonte: Veja, 2013.


Figura: Hidrelétrica de Jirau.

Fonte: Época, 2011.


Figura: Usina Hidrelétrica São Luiz do Tapajós.

Fonte: Dom Total, 2016.


IMPACTOS
AMBIENTAIS NA
AMAZÔNIA
Impactos ambientais na Amazônia
❏ Desmatamento; ❏ Perda de monumentos
culturais e históricos;

❏ Perdas de espécies animais e


vegetais; ❏ Modificações geográficas dos
rios;

❏ Migração de animais;
❏ Aumento de cargas
sedimentares;
❏ Desalojamento;
Impactos ambientais na Amazônia
❏ Crescimento de plantas
macrófitas;

❏ Impactos Sanitários.
RELAÇÃO COM AS CRISES
ENERGÉTICAS
Relação comas crises energéticas
❏ Crise do Petróleo;

❏ Intensificar o processo de substituição de importações;

❏ Promover a expansão dos setores produtivos energo-intensivos;

❏ Expandiram o uso das demais fontes.


Relação comas crises energéticas
❏ Segundo mandato FHC;

❏ Falta de planejamento e investimento;


❏ Longo período de estiagem;

❏ Racionamento (casas e fábricas): 16 de maio;


❏ Racionamento: sudeste, centro-oeste e nordeste;

❏ Fontes alternativas;
❏ Operador Nacional do Sistema (ONS).
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO!

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