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ASPECTOS SÓCIO-HISTÓRICOS E PSICOLÓGICOS DA VELHICE

A velhice é percebida de forma distinta entre as civilizações. Algumas


sociedades valorizam a “capacidade física, força, vitalidade, beleza, virilidade, enquanto
nas sociedades orientais há uma busca pelos idosos como forma de conhecimentos e
experiência, valorizam a “capacidade física, força, vitalidade, beleza, virilidade.”
(ARAÚJO E CARVALHO, 2005)

A ONU define que o início da velhice, em países desenvolvidos, se dá a partir


dos 65 anos, mas geralmente a velhice é estabelecida a partir de 60 anos e esta seria a
última fase da vida humana e este envelhecimento está atrelado à mudanças físicas,
psicológicas e sociais.

Por muito tempo associou-se aos idosos limitações e deficiências tanto físicas
quanto financeiras, esses equívocos ocorriam constantemente devido à escassez de
pesquisa que tentavam compreender o desenvolvimento humano e social na vida adulta
e na velhice. As pesquisas da Psicologia nessa área começaram em 1928 com temas
como aprendizagem, memória e tempo de reação. A Psicologia do envelhecimento
chega, então, para estudar as alterações que acontecem no comportamento humano com
o declínio de algumas funcionalidades orgânicas.

Segundo Araújo e Carvalho (2005) Erik Ericson afirmou que o desenvolvimento


humano se dá ao longo da vida e que o sentindo de identidade da pessoa é desenvolvida
em estágios psicossociais durante toda a vida. “É preciso que se estabeleça respeito pelo
idoso reconhecendo-o enquanto ser humano que, se por vezes apresenta uma certa
diminuição de suas habilidades físicas e sensoriais, possui outras qualidades que podem
ser igualmente importantes.” (ARAÚJO E CARVALHO, 2005)

É importante perceber o processo de envelhecimento como algo inerente ao ser


humano, mas que deve ser estudado a fim de compreender o desenvolvimento humano
como algo contínuo na vida das pessoas.

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