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PROF. EVALDO
RIBEIRÃO PRETO – SP
JUNHO 2014
PRIMEIRO DESAFIO
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Ao concluir as etapas propostas neste desafio, você terá desenvolvido as competências e
habilidades que constam nas Diretrizes Curriculares Nacionais descritas a seguir.
• Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
Engenharia.
• Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados.
• Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos.
• Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de Engenharia.
PRODUÇÃO ACADÊMICA
• Relatórios parciais, com os resultados das pesquisas realizadas nas Etapas 1, 2 e 3.
• Apresentação em Power Point realizada na Etapa 4.
• Relatório Final do Projeto Proposto.
• Apresentação em Power Point sobre o Projeto Proposto.
PARTICIPAÇÃO
Essa atividade será, em parte, desenvolvida individualmente pelo aluno e, em parte, pelo
grupo. Para tanto, os alunos deverão:
• Organizar-se, previamente, em equipes de participantes conforme a orientação do
professor;
• Entregar seus nomes, RAs e e-mails ao professor da disciplina.
• Observar, no decorrer das etapas, as indicações: Aluno e Equipe.
PADRONIZAÇÃO
O material escrito solicitado nesta atividade deve ser produzido de acordo com as normas da
ABNT1, com o seguinte padrão:
• em papel branco, formato A4;
• com margens esquerda e superior de 3cm, direita e inferior de 2cm;
• fonte Times New Roman tamanho 12, cor preta;
• espaçamento de 1,5 entre linhas;
• se houver citações com mais de três linhas, devem ser em fonte tamanho 10, com
• um recuo de 4cm da margem esquerda e espaçamento simples entre linhas;
• com capa, contendo:
• nome de sua Unidade de Ensino, Curso e Disciplina;
• nome e RA de cada participante;
• título da atividade;
• nome do professor da disciplina;
• cidade e data da entrega, apresentação ou publicação.
DESAFIO
Acompanhamos no dia a dia o quanto o ser humano está destruindo o meio ambiente.
O crescimento das cidades, as indústrias e os veículos estão causando transtornos para o ar, o
solo e as águas. O desenvolvimento é necessário, porém, o ser humano precisa respeitar o
meio ambiente, pois dependemos dele para sobreviver neste planeta.
Desenvolvimento sustentável significa conseguir obter o necessário desenvolvimento
econômico, garantindo o equilíbrio ecológico.
Sugestões para o desenvolvimento sustentável:
• Reciclagem de diversos tipos de materiais: papel, alumínio, plástico, ferro, borracha
etc.
• Tratamento de esgotos industriais e domésticos para que não sejam jogados nos rios,
mares, lagos e córregos.
• Geração de energia elétrica através de fontes não poluente como, por exemplo, eólica,
geotérmica e solar.
Sabe-se que os impactos ambientais gerados pela obtenção de energia interferem
enormemente no desenvolvimento sustentável e o entendimento deles se faz primordial para a
análise de implementação de projetos e planejamentos energéticos.
Dessa forma a equipe deverá fazer um estudo de caso de uma cidade, fazendo todo o
levantamento da cidade, sobre as formas de geração de energia oferecidas e utilizadas pela
grande parcela da população e analisando também os impactos ambientais que vêm sendo
causados. Propor dessa forma métodos alternativos que ajudem na sustentabilidade do planeta
e de que forma poderiam ser utilizados nessa cidade, fazendo uma análise econômica, social e
ambiental.
Entregar ao professor um relatório sobre o estudo e fazer uma apresentação em Power
Point, que deverá ser apresentada a sala em datas definidas pelo professor. É importante que
cada equipe escolha uma cidade diferente.
OBJETIVO DO DESAFIO
Desenvolver um projeto para uma cidade, propondo formas de produção de energia
alternativas que contribuam com o desenvolvimento sustentável do planeta.
ETAPA – 3
PASSOS
Passo 1 (Aluno)
Definir como são as centrais hidroelétricas.
Sites sugeridos para pesquisa
• Facuri, Micheline Ferreira. A implantação de usinas hidrelétricas e o processo de
licenciamento ambiental: A importância da articulação entre os setores elétricos e de
meio ambiente no Brasil. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2sU3NSRS1wWlBSRGVLYVludk
ZOZmFKZw>. Acesso em 24 mar. 2012.
• Os impactos ambientais e sociais. 2006. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2sdFN1WGtMTWZUZHlERk5hR
TJ GNm1Rdw >. Acesso em 24 mar. 2012.
• Sousa, Wanderley. Impacto Ambiental das Hidrelétricas: Uma análise comparativa em
duas abordagens. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2sZ1JNaDhYekRUMm1fVHF1U
Ut WbU9SUQ >. Acesso em 23 mar. 2012.
• Atlas da Energia Elétrica no Brasil. 2002. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2sRkQyaWplM0tURUc5U3lGdTl
o SVZjQQ>. Acesso em 21 mar. 2012.
A energia hidráulica é proveniente da irradiação solar e da energia potencial gravitacional,
através da evaporação, condensação e precipitação da água sobre a superfície terrestre. Ao
contrário das demais fontes renováveis, já representa uma parcela significativa da matriz
energética mundial e possui tecnologias devidamente consolidadas. Atualmente, é a principal
fonte geradora de energia elétrica para mais de 30 países e representa cerca de 20% de toda a
eletricidade gerada no mundo.
No Brasil, água e energia têm uma forte e histórica interdependência, de forma que a
contribuição da energia hidráulica ao desenvolvimento econômico do país tem sido
expressiva. Seja no atendimento das diversas demandas da economia – atividades industriais,
agrícolas, comerciais e de serviços, ou da própria sociedade, melhorando o conforto das
habitações e a qualidade de vida das pessoas. Também desempenha papel importante na
integração e desenvolvimento de regiões distantes dos grandes centros urbanos e industriais.
A participação da energia hidráulica na matriz energética nacional é da ordem de 42%,
gerando cerca de 90% de toda a eletricidade produzida no país. Apesar da tendência de
aumento de outras fontes, devido a restrições socioeconômicas e ambientais de projetos
hidrelétricos e os avanços tecnológicos no aproveitamento de fontes não convencionais, tudo
indica que a energia hidráulica continuará sendo, por muitos anos, a principal fonte geradora
de energia elétrica do Brasil. Embora os maiores potenciais remanescentes estejam
localizados em regiões com fortes restrições ambientais e distantes dos principais centros
consumidores, estima-se que, nos próximos anos, pelo menos 50% da necessidade de
expansão da capacidade de geração seja de origem hídrica.
O recente processo de reestruturação do setor elétrico brasileiro tem estimulado a geração
descentralizada de energia elétrica, de modo que as fontes não convencionais, principalmente
as renováveis, tendem a ocupar maior espaço na matriz energética nacional. Nesse contexto,
as pequenas centrais hidrelétricas terão um papel extremamente importante,
As usinas hidrelétricas representam a principal fonte de geração no Brasil. Na matriz
energética brasileira, verifica-se que a base da capacidade instalada do parque gerador é a
exploração de potenciais hidráulicos. O momento que o setor elétrico atravessa implica a
premente necessidade de agilizar a entrada de novas unidades geradoras. Isso minimizaria o
risco de déficit de oferta de energia, o que colabora para a expansão da oferta de energia
elétrica.
A presente pesquisa tem como objetivo sistematizar e comentar um conjunto de dados e
informações relativas ao processo de implantação de usinas hidrelétricas já licitadas. Foram
levantados, também, dados sobre a situação atual das usinas hidrelétricas licitadas a partir de
1996. Esses dados contêm as principais implicações encontradas nos empreendimentos que
estão com seus cronogramas atrasados. Busca-se, portanto, mostrar que se houver maior
incorporação de instrumentos de gestão ambiental no processo de planejamento de projetos
hidrelétricos, poderá haver maior possibilidade de se viabilizar a implantação de novas usinas
hidrelétricas, com melhor qualidade dos estudos ambientais. Assim sendo, o processo de
licenciamento ambiental poderá ocorrer em prazos mais adequados.
São empreendimentos planejados para um horizonte de tempo longo. São frequentes as
hidrelétricas que ultrapassam algumas gerações, funcionando com interrupções apenas de
manutenção. A energia hidrelétrica é um dos sistemas que se enquadram nos conceitos de
operação ou desenvolvimento sustentável.
Sua construção e consequentemente as suas barragens e lagos causam diversos impactos
sociais e ambientais negativos. As populações são atingidas direta e concretamente através do
alagamento de suas propriedades, casas, áreas produtivas e até cidades. Existem também os
impactos indiretos como perdas de laços comunitários, separação de comunidades e famílias,
destruição de igrejas, capelas e inundação de locais sagrados para comunidades indígenas e
tradicionais.
Na área ambiental o principal impacto costuma ser o alagamento de importantes áreas
florestais e o desaparecimento do habitat dos animais. Muitas vezes a hidrelétrica é construída
em áreas onde se concentram os últimos remanescentes florestais da região, desmatando e
inundando espécies ameaçadas de extinção. Recentemente, no caso da hidrelétrica de Barra
Grande, construída no Rio Pelotas, divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul, houve
a primeira extinção consentida, pelos órgãos ambientais responsáveis, de uma espécie vegetal.
O lago inundou para sempre o habitat natural das últimas populações da bromélia Dickya
distachya.
Já as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) são definidas como centrais com potência de 01
a 30 MW e 3 Km2 de área máxima de reservatório e são consideradas como tendo um
impacto ambiental menor. Entretanto, este dado deve ser visto com cautela, pois pequenas
centrais com áreas de alagamento que afetem áreas agricultáveis, densamente habitadas,
importantes para a conservação da biodiversidade, ou um conjunto de PCHs numa mesma
bacia hidrográfica, podem causar danos sociais e ambientais comparáveis aos das grandes
hidrelétricas.
Normalmente essas pequenas centrais são instaladas em regiões com cachoeiras ou canions
com grandes desníveis no rio e sua construção acaba interferindo significativamente na
paisagem, secando grande parte do leito do rio e acabando inclusive com as próprias
cachoeiras. O desaparecimento das cachoeiras e a diminuição da vazão dos rios interferem
diretamente no abastecimento de água para outras atividades, prejudicando o desenvolvimento
de atividades econômicas importantes, como o ecoturismo.
Passo 2 (Aluno)
Analisar as características e conceitos das centrais termoelétricas.
Sites sugeridos para pesquisa
• Stamm, Hugo Roger. Método para avaliação do impacto ambiental (AIA) em projetos
de grande porte: estudo de caso de uma usina termoelétrica. 2003. Disponível em: <
https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2sdmYxbG9rZWJUbjJzNklVc05vR
kFzUQ>. Acesso em 23 mar. 2012.
• Usina Termoéletrica. 2005. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2sOVo4TjU5Y3ZTUnktWS1TNjd
jV XN2QQ>. Acesso em 23 mar. 2012.
• Atlas da Energia Elétrica no Brasil. 2002. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2sRkQyaWplM0tURUc5U3lGdTl
o SVZjQQ>. Acesso em 21 mar. 2012.
Uma das formas de energia mais importante é a energia elétrica, que pode ser produzida de
diversas maneiras. As mais conhecidas são através de usinas hidrelétricas e termelétricas.
Atualmente estão sendo desenvolvidas outras formas de geração de energia, com menor
impacto ambiental, mas ainda em pequena escala e a custos elevados. Como exemplo das
novas tecnologias pode ser considerado: a energia eólica, a energia solar entre outras.
Enquanto desenvolvem-se novas tecnologias, as formas mais tradicionais de geração de
energia também estão progredindo. No curto prazo, é mais fácil aprimorar ou melhorar a
eficiência de uma forma de geração de energia antiga, visando atender parâmetros ambientais
mais restringentes, do que desenvolver em escala industrial e a preços competitivos uma nova
forma para suprir o mercado.
Há algumas décadas, a forma de energia mais utilizada era a energia gerada pelas usinas
hidrelétricas. Com o crescimento das cidades, os aproveitamentos mais próximos dos grandes
centros foram todos explorados.
Passou-se então a construir usinas mais distantes dos grandes centros. Com o passar do tempo
os aproveitamentos hidrelétricos economicamente viáveis foram sendo explorados,
principalmente nos países industrializados e consumidores intensivos de energia elétrica.
Alguns países ainda têm um potencial hidrelétrico a ser explorado como é o caso do Brasil
(em algumas regiões), do Canadá, da Rússia, alguns países satélites da antiga União Soviética
e a China.
A energia elétrica gerada a partir de usinas termelétricas tinha um papel secundário até então.
Com o esgotamento do potencial hidrelétrico dos países mais desenvolvidos, as usinas
termelétricas passaram a ter uma maior participação na matriz energética destes países.
Atualmente a forma de energia mais utilizada e em expansão no mundo é a energia gerada
através de usinas termelétricas, ou seja, de fontes não renováveis (BRUNDTLAND, 1991,
p.186). As usinas termelétricas têm algumas vantagens e desvantagens comparativamente às
usinas hidrelétricas. Como vantagens podemos citar: não ocupam uma grande área com
reservatório de água; podem ser localizadas próximo aos centros de carga, diminuindo o custo
do sistema de transmissão; operam sob quaisquer condições climáticas, entre outras. E como
desvantagens: em geral utilizam combustível não renovável; os resíduos produzidos são mais
problemáticos; não podem responder às oscilações do sistema elétrico de forma rápida, entre
outras (ELETROSUL, 1994, p.1-9).
As termelétricas podem ser divididas em função do combustível utilizado, a saber: usinas a
carvão, a gás, a óleo pesado ou diesel e nuclear. As usinas nucleares sofreram uma
desaceleração no ritmo da sua expansão devido principalmente aos acidentes ocorridos em
Three Mile Island, nos Estados Unidos, e Chernobil, na antiga União Soviética (Ucrânia).
Depõem ainda contra este tipo de usina de geração de energia elétrica, o problema da
radiação, ainda não totalmente controlado, o descomissionamento da usina após o término da
sua vida útil, o destino dos resíduos radioativos e principalmente a força da opinião pública
mais esclarecida nos países desenvolvidos, totalmente contrária à construção deste tipo de
usina.
Alguns países com grandes reservas de petróleo utilizam este combustível para gerar energia.
A energia gerada a partir deste combustível fóssil além de ser mais dispendiosa que as outras
formas, consome um grande volume de combustíveis nobres que poderiam ter melhor
utilização.
Tendo em vista este cenário e a disponibilidade de uma quantidade significativa de recursos
energéticos, a forma de geração de energia elétrica, viam usinas termelétricas, mais utilizadas
atualmente é através de usinas a carvão mineral e gás natural.
Para tornar estas formas de geração de energia mais condizentes com a situação do mercado
atual, os fabricantes têm dado significativos saltos qualitativos no desenvolvimento de
tecnologias que aumentem a eficiência das usinas, numa escala compatível com o tamanho
dos atuais sistemas elétricos, na diminuição do custo da sua geração e principalmente na
diminuição do impacto ambiental causado por elas.
O funcionamento das centrais termelétricas é semelhante, independentemente do combustível
utilizado. O combustível é armazenado em parques ou depósitos adjacentes, de onde é
enviado para a usina, onde será queimado na caldeira.
Esta gera vapor a partir da água que circula por uma extensa rede de tubos que revestem suas
paredes. A função do vapor é movimentar as pás de uma turbina, cujo rotor gira juntamente
com o eixo de um gerador que produz a energia elétrica.
Essa energia é transportada por linhas de alta tensão aos centros de consumo.
O vapor é resfriado em um condensador e convertido outra vez em água, que volta aos tubos
da caldeira, dando início a um novo ciclo.
A água em circulação que esfria o condensador expulsa o calor extraído da atmosfera pelas
torres de refrigeração, grandes estruturas que identificam essas centrais. Parte do calor
extraído passa para um rio próximo ou para o mar.
Para minimizar os efeitos contaminantes da combustão sobre as redondezas, a central dispõe
de uma chaminé de grande altura (algumas chegam a 300 m) e de alguns precipitadores que
retêm as cinzas e outros resíduos voláteis da combustão. As cinzas são recuperadas para
aproveitamento em processos de metalurgia e no campo da construção, onde são misturadas
com o cimento.
Como o calor produzido é intenso, devido às altas correntes geradas, é importante o
resfriamento dos geradores. O hidrogênio é melhor veículo de resfriamento que o ar; como
tem apenas um quatorze avos da densidade deste, requer menos energia para circular.
Recentemente, foi adotado o método de resfriamento líquido, por meio de óleo ou água. Os
líquidos nesse processamento são muito superiores aos gases, e a água é 50 vezes melhor que
o ar.
A potência mecânica obtida pela passagem do vapor através da turbina - fazendo com que esta
gire - e no gerador - que também gira acoplado mecanicamente à turbina - é que transforma a
potência mecânica em potência elétrica.
A energia assim gerada é levada através de cabos ou barras condutoras, dos terminais do
gerador até o transformador elevador, onde tem sua tensão elevada para adequada condução,
através de linhas de transmissão, até os centros de consumo.
Daí, através de transformadores abaixadores, a energia tem sua tensão levada a níveis
adequados para utilização pelos consumidores.
A descrição anterior refere-se às centrais clássicas, uma vez que existe, ainda que em fase de
pesquisa, outra geração de termelétricas que melhorem o rendimento na combustão do carvão
e diminuam o impacto sobre o meio ambiente: são as centrais de combustão de leito
fluidificado. Nessas centrais, queima-se carvão sobre um leito de partículas inertes (por
exemplo, de pedra calcária), através do qual se faz circular uma corrente de ar que melhora a
combustão.
Uma central nuclear também pode ser considerada uma central termelétrica, onde o
combustível é um material radioativo que, em sua fissão, gera a energia necessária para seu
funcionamento.
A principal vantagem é poderem ser construídas onde são mais necessárias, economizando
assim o custo das linhas de transmissão. E essas usinas podem ser encontradas na Europa e
em alguns estados do Brasil.
O gás natural pode ser usado como matéria-prima para gerar calor, eletricidade e força motriz,
nas indústrias siderúrgica, química, petroquímica e de fertilizantes, com a vantagem de ser
menos poluente que os combustíveis derivados do petróleo e o carvão.
Entretanto, o alto preço do combustível é um fato desfavorável. Dependendo do combustível,
os impactos ambientais, como poluição do ar, aquecimento das águas, o impacto da
construção de estradas para levar o combustível até a usina, etc.
ETAPA – 4
PASSOS
Passo 1 (Aluno)
Pesquisar sobre os sistemas solares de geração de eletricidade.
Sites sugeridos para pesquisa
• Tiradentes, Átalo Antônio Rodrigues. Uso da energia solar para geração de
eletricidade e para aquecimento da água. 2007. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2sQTZKeWt3MlBSUGk4ZXlNW
DB IUFhldw>. Acesso em 27 mar. 2012.
• Energia Solar. 2002. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2sLUxKMnpYbG1TYlc4YmpGQ
2Z KMlEyUQ>. Acesso em 27 mar. 2012
O Sol é, sob todos os aspectos, responsável direto pela manutenção da vida em nosso planeta;
e é a origem de todas as formas de energia conhecidas, direta ou indiretamente.
É uma imensa bola de gases incandescentes com um volume de cerca de 1,3 milhões de vezes
o volume do nosso planeta. Uma gigantesca usina de força que consome 4 milhões de
toneladas de matéria por segundo, mas ainda continuará a aquecer e iluminar a Terra por
alguns bilhões de anos.
A energia que Terra recebe do Sol anualmente é estimada em 1.7 x 1017 W. Este número
representa correspondente a cerca de 1000 vezes o consumo mundial de energia em todas as
formas conhecidas. Em comparação com todas as outras formas de energia utilizadas no
nosso planeta, podemos dizer que o Sol é uma fonte inesgotável de energia. O que a
humanidade precisa é a ciência descubra e desenvolva formas de melhor aproveitar todo esse
potencial em seu benefício.
Mas também é fato que nem todo este potencial pode ser aproveitado; pelo menos 30% de
toda a radiação solar que atinge a nossa atmosfera e a superfície do planeta são refletidos ao
espaço. Outros 47% aproximadamente são absorvidos pela atmosfera e pela superfície do
planeta – continentes e oceanos - gerando variações de temperatura, sendo também
devolvidos ao espaço.
Assim, de toda a energia que o Sol transmite a Terra, apenas 23% vão efetivamente ser
utilizados na geração de algum tipo de trabalho, atuando no clima, nos ventos, ondas,
correntes e até no ciclo da água em todo o planeta. Finalmente, apenas 0,22% - cerca de 4,0 x
1010 kW, vão penetrar no sistema biológico terrestre, por fotossíntese; isto é uma conversão
de energia solar em energia química nos organismos vivos.
Uma pequena parcela da energia armazenada como energia química em plantas e tecidos de
corpos animais se acumulou com durante milhões de anos, sob as condições geológicas
favoráveis, na forma de carvão e óleos minerais, convertendo-se em reservas de combustíveis
fósseis.
Todas as reservas de combustíveis fósseis foram formadas ao longo de milhões de anos em
função de mudanças drásticas verificadas nos sistemas biológicos e geológicos. Nos dias
atuais, pode-se dizer que é praticamente nula a formação de novos depósitos, ao passo que o
consumo continua acelerado, levando ao inexorável esgotamento dessas reservas num
horizonte não muito distante.
A energia solar como já mencionado anteriormente, é inesgotável e gratuita. Entretanto, os
equipamentos que permitem seu aproveitamento, principalmente na conversão em energia
elétrica ainda são caros e inacessíveis à maioria da população.
Mas, com o aumento da produção e utilização desses equipamentos, o custo total as
instalações tende a diminuir, e assim, poderá beneficiar de forma direta um número maior de
pessoas. Quanto maior for à utilização de energia elétrica e térmica oriundas de coletores
solares, maior será a preservação do meio ambiente; as pessoas que utilizam a energia elétrica
de origem fotovoltaica estão evitando o consumo de combustíveis fósseis e numa análise mais
avançada, estão contribuindo para a diminuição da necessidade de alagamentos provocados
por usinas hidroelétricas.
Podemos vislumbrar para o futuro que boa parte da população mundial poderá utilizar energia
elétrica de origem fotovoltaica até o final deste século. Se considerarmos que apenas uma
pequena fração de toda energia radiante que atinge a superfície da Terra, se bem aproveitada,
pode representar uma grande redução no consumo de petróleo e seus derivados, entenderemos
melhor o verdadeiro potencial desta fonte limpa e renovável no suprimento de energia e na
conservação dos outros recursos naturais não renováveis.
Em apenas uma hora o Sol despeja sobre a Terra uma quantidade de energia superior ao
consumo global de um ano inteiro. Energia gratuita, renovável e não poluente. Diferente dos
aquecedores solares de água comuns atuais, o efeito fotovoltaico transforma a energia
luminosa proveniente do Sol em eletricidade para abastecer lâmpadas, TVs, bombas e
dessalinizadores de água, computadores, refrigeradores e mais quaisquer outros equipamentos
elétricos.
A humanidade vai ter cada vez mais necessidade de energia e a depender das fontes
convencionais, terá também cada vez mais dificuldade em obtê-la. Daí a urgência no
desenvolvimento de novas tecnologias visando ao aproveitamento de fontes renováveis e
limpas, que possam propiciar o desenvolvimento de maneira sustentável e preservacionista.
Entre outras fontes alternativas cujas tecnologias estão avançando, a energia elétrica de
origem fotovoltaica aparece como uma das principais formas de substituir os métodos
conhecidos de geração de eletricidade.
TECNOLOGIAS DE APROVEITAMENTO
APROVEITAMENTOS TÉRMICOS
Coletor solar: A radiação solar pode ser absorvida por coletores solares, principalmente para
aquecimento de água, a temperaturas relativamente baixas (inferiores a 100ºC). O uso dessa
tecnologia ocorre predominantemente no setor residencial, mas há demanda significativa e
aplicações em outros setores, como edifícios públicos e comerciais, hospitais, restaurantes,
hotéis e similares. Esse sistema de aproveitamento térmico da energia solar, também
denominado aquecimento solar ativo, envolve ouso de um coletor solar discreto. O coletor é
instalado normalmente no teto das residências e edificações. Devido à baixa densidade da
energia solar que incide sobre a superfície terrestre, o atendimento de uma única residência
pode requerer a instalação de vários metros quadrados de coletores. Para o suprimento de
água quente de uma residência típica (três ou quatro moradores), são necessários cerca de 4
m2 de coletor.
Passo 2 (Aluno)
Estudar os principais conceitos e características sobre os sistemas eólicos de geração de
eletricidade.
Sites sugeridos para pesquisa
• Dalmaz, Alessandro. Energia Eólica para geração de eletricidade e a importância da
previsão. 2008. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2sazczWXZRV1VUeHlPMDFkeX
Y yVlk2dw>. Acesso em 27 mar. 2012.
Passo 3 (Aluno)
Levantar os dados sobre as células de combustíveis, focando suas características e funções.
Sites sugeridos para pesquisa
• Santos, Fernando Antônio Castilho. Células de Combustível. 2006. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2scUxXc2JGQ09TTy1WeXJpVm
FsSkhXQQ>. Acesso em 27 mar. 2012.
• Villullas, Mercedes. Células a Combustível. 2002. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2sYzlhWU5WLWlUeUdaNGI3cX
Y1cm5udw>. Acesso em 27 mar. 2012.
• Franchi, T. P., Utilização de células a combustível tipo PEM como alternativa na
geração auxiliar em instalações elétricas de grande porte. 2009. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2sOXZob1BDU0hSUVNSX1FieU
VUUE9vUQ>. Acesso em 27 mar. 2012.
Sousa, Wanderley. Impacto Ambiental das Hidrelétricas: Uma análise comparativa em duas
abordagens. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2sZ1JNaDhYekRUMm1fVHF1UUt
WbU9SUQ >. Acesso em 01 jun. 2014.
Stamm, Hugo Roger. Método para avaliação do impacto ambiental (AIA) em projetos de
grande porte: estudo de caso de uma usina termoelétrica. 2003. Disponível em: <
https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2sdmYxbG9rZWJUbjJzNklVc05vR
kFzUQ>. Acesso em 01 jun. 2014.
Tiradentes, Átalo Antônio Rodrigues. Uso da energia solar para geração de eletricidade e para
aquecimento da água. 2007. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2sQTZKeWt3MlBSUGk4ZXlNWDB
IUFhldw>. Acesso em 02 jun. 2014.
Franchi, T. P., Utilização de células a combustível tipo PEM como alternativa na geração
auxiliar em instalações elétricas de grande porte. 2009. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B4DWrkB2Lh2sOXZob1BDU0hSUVNSX1FieUVUUE
9vUQ>. Acesso em 02 jun. 2014.