Na reclamação trabalhista, por exemplo, o juiz só precisa dos
fatos. Nada mais.
Gustavo Cisneiros, Juiz do Trabalho.
Lembro-me de uma petição inicial com pedido de indenização
por dano moral, com mais de trinta laudas, estrangulada pela transcrição de decisões judiciais, lições de renomados doutrinadores, e tudo que se possa imaginar, definindo magistralmente o “dano moral”, mas desprovida do principal: os fatos!
O reclamante buscava uma indenização por qual motivo? Qual
fato o levou ao Judiciário? Ele foi agredido pelo patrão? Ele recebeu um apelido grosseiro no ambiente de trabalho? Ele foi espancado por um cliente? Ele foi assediado sexualmente pelo chefe? Afinal, o que aconteceu?