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JJ
II
J
I
Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2020
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Sinais mais comuns
2/35
Degrau Unitário
0 para t < 0
1I(t) =
1 para t ≥ 0
Rampa Unitária
0 para t < 0
r(t) = t 1I(t) =
t para t ≥ 0
Parábola Unitária JJ
2
t 0 para t < 0 II
p(t) = 1I(t) = J
2 t2/2 para t ≥ 0
I
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Função Exponencial
Esta função tem a caracterı́stica de satisfazer a seguinte EDO: ẋ = x.
Considere a variável complexa s ∈ C com representação s = σ + jw.
A função exponencial é definida com: 3/35
então: ∗t
est + es
eσt cos(wt) =
2
JJ
II
J
I
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ejwt +e−jwt
Para σ = 0 tem-se a fórmula de Euler cos(wt) = 2 .
4/35
Alguns casos especiais:
• Sinal constante k = ke0t é dado por s = 0
• Sinal exponencial real eσt é dado por w = 0 com s = σ
• Sinal senoidal cos(wt), é dado por σ = 0 com s = ±jw
• Sinal senoidal com decrescimento exponencial eσt cos(wt) é dado
por s = σ ± jw.
JJ
II
J
I
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Impulso Unitário
Esta sinal impulso δ(t) é definido como satisfazendo as seguintes pro-
priedades:
5/35
• δ(t) = 0, ∀t 6= 0
R∞
• −∞ δ(t) dt = 1
A particularidade é que em t = 0, o sinal δ(t) não é definido.
JJ
II
J
I
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Utilização do Operador Diferencial
Considere o operador diferencial:
d
D= 10/35
dt
Então a EDO pode ser escrita como:
Tendo
Q(D) y(t) = P (D) u(t)
onde Q(D) e P (D) são polinômios em D de ordem n e m respectiva-
mente. JJ
Em sistemas fı́sico tem-se que n > m. II
J
I
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Resposta a Entrada Nula
11/35
Neste caso considera-se que a entrada do sistema é nula, i.e.,
u(t) ≡ 0, ∀t, então a resposta do sistema é dada por y0(t) satisfazendo
Q(D) y0(t) = 0
Considerando que a solução é dada por y0(t) = c eλt tem-se então que:
D y0(t) = c λ eλt
D2 y0(t) = c λ2 eλt
... = ...
Dn y0(t) = c λn eλt
JJ
Substituindo na equação acima, tem-se II
J
(Dn + a1Dn−1 + · · · + an−1D + an) y0(t) = 0, I
c (λn + a1λn−1 + a2λn−2 + · · · + an−1λ + an) eλt = 0; ∀t Voltar
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A solução não trivial (c 6= 0) é dada por:
equivalentemente 12/35
Q(λ) = 0
O que implica que de fato y0(t) = c eλt é uma solução do sistema.
Da Álgebra sabe-se que o polinômio Q(λ) tem n raı́zes (valores de λ
que satisfazem Q(λ) = 0).
O polinômio Q(λ) pode ser fatorado como:
JJ
II
J
I
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Casos Especiais de raı́zes de Q(λ) = 0
Raı́zes Repetidas:
Considere o caso particular da seguinte equação caracterı́stica:
14/35
2
(D − λ) y0(t) = 0
y(t) = H {u(t)}
3. Associatividade: 19/35
então:
y(t − T ) = h(t − T ) ∗ u(t) = h(t) ∗ u(t − T )
e
y(t − T1 − T2) = h(t − T1) ∗ u(t − T2) JJ
II
5. Convolução com impulso:
J
Z ∞
I
h(t) ∗ δ(t) = h(τ ) δ(t − τ ) dτ = h(t)
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−∞
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6. Largura da convolução: dados 2 sinais com duração finita, x1(t)
com duração T1 e x2(t) com duração T2, então x1(t) ∗ x2(t) tem
duração T1 + T2.
7. Causalidade: Considerando um SLIT causal, i.e. 20/35
h(t) ≡ 0, ∀t < 0
JJ
II
J
I
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Exemplos: Considere o SLIT com resposta ao impulso:
JJ
II
J
I
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Tabela de Convolução
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JJ
II
J
I
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Interconexão de Sistemas
23/35
Em geral, sistemas mais complexos podem ser visto como uma interco-
nexão de sistemas mais simples.
Caracterizando cada um destes subsistemas, é mais fácil caracterizar e
analisar o sistema completo.
Com este objetivo apresentaremos agora um conjunto de interconexões
de SLIT.
1. Interconexão Série ou Cascata
2. Interconexão Paralela
3. Realimentação Negativa JJ
II
J
I
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Interconexão Série ou Cascata
É definida pela seguinte operação:
JJ
II
J
I
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Interconexão Paralela
É definida pela seguinte operação:
y1(t)
S1
u(t) y(t)
S2
y2(t)
u(t) y(t)
S1
S2
JJ
y2(t) u2(t) II
J
I
y(t) = h1(t) ∗ [u(t) − h2(t) ∗ y(t)] Voltar
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Resposta Forçada de um SLIT
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A resposta forçada dos sistema é dada por:
Z ∞
y(t) = u(τ ) h(t − τ ) dτ = u(t) ∗ h(t)
−∞
Desta forma, antes de poder calcular a integral de convolução, é ne-
cessário determinar a resposta ao impulso h(t) do sistema.
JJ
II
J
I
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Resposta à Entrada Exponencial
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Dado um SLIT tem-se que a relação E/S para condições iniciais nulas
é dada por:
Z ∞
y(t) = u(t − τ ) h(τ ) dτ
−∞
Considere que a entrada é uma função exponencial
u(t) = est; s = σ + jw
Então tem-se
Z ∞ Z ∞ JJ
s(t−τ ) st −sτ
y(t) = h(τ ) e dτ = e h(τ ) e dτ II
−∞ −∞ J
| {z }
H(s) I
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H(s) é uma função de variável complexa definida por:
Z ∞
H(s) = h(τ ) e−sτ dτ
−∞
29/35
Se esta integral converge numa dada região (região de convergência)
tem-se:
y(t) = H(s) est
Como u(t) = est; a relação entrada u(t) e saı́da y(t) é dada pela função
complexa H(s) chamada de Função de Transferência:
Saı́da
Função de Transferência =⇒ H(s) =
Entrada
JJ
II
J
I
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Agora considere a EDO que representa um SLIT:
P (s)
H(s) =
Q(s)
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JJ
II
J
I
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Estabilidade de SLIT
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Definição: Dado um sistema, se para qualquer sinal de entrada u(t)
limitado i.e.
|u(t)| < M < ∞, ∀t
o sinal de saı́da y(t) for limitado, i.e.
|y(t)| < ∞
JJ
II
J
I
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Agora considerando um SLIT, em que a relação E/S e dada por:
Z ∞
y(t) = h(t) ∗ u(t) = u(t − τ ) h(τ ) dτ
−∞
33/35
Pela desigualdade do triângulo tem-se:
Z ∞ Z ∞
|y(t)| = u(t − τ ) h(τ ) dτ ≤ |u(t − τ )| |h(τ )| dτ
−∞ −∞
Então para |u(t)| < M ∀t, tem-se
Z ∞
|y(t)| ≤ M |h(τ )| dτ
−∞
E portanto
Z ∞
|y(t)| < ∞ ⇐⇒ |h(t)| dt < ∞ (absolutamente integrável)
−∞ JJ
II
Definição: Um SLIT é BIBO estável se e somente se J
Z ∞
I
|h(t)| dt < ∞
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−∞
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Relação de Estabilidade com modos naturais
Pelo resultado anterior, tem-se que um SLIT é estável se sua resposta
ao impulso h(t) é absolutamente integrável.
Então considerando SLIT causais sabe-se que a resposta ao impulso é 34/35
dada por:
Xn
h(t) = ci eλit 1I(t)
i=1
onde λi são os modos caracterı́sticos do sistema, i.e. raı́zes de Q(λ) = 0.
Considerando raı́zes simples: λi = σi + jωi, tem-se que
n
X n
X
λ t σi t jωi t
|h(t)| ≤ |ci| e
i 1I(t) ≤ |ci| e e 1I(t)
| {z }
i=1 i=1 =1
onde λi = σi + jωi.