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EMERSON GROSS

ENERGIA SOLAR: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA


ATRAVÉS DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Porto Alegre
2019
EMERSON GROSS

ENERGIA SOLAR: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA


ATRAVÉS DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Anhanguera de Porto Alegre,
como requisito parcial para a obtenção do título
de graduado em Engenharia Elétrica.

Porto Alegre, 04 de Dezembro de 2019


Dedico este trabalho a todos familiares e
amigos que puderam presenciar e
acompanhar a minha luta diária em prol
do meu objetivo: a Graduação.
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por ter me dado saúde e força para superar
todas as adversidades desta longa jornada.
À esta Instituição de Ensino, ao seu corpo docente e direção, que me deram a
oportunidade de vislumbrar um futuro melhor, um horizonte superior, prezando
sempre pelos princípios éticos e morais, valorizando meus méritos ao decorrer
destes anos.
Agradeço a minha mãe Olga, ao meu Pai Waldomiro e a minha a Esposa
Ester, heróis e heroínas que me deram total apoio nos momentos de dificuldade,
de desânimo e cansaço, além de todo o amor que me proporcionaram durante
toda a minha vida.
Agradeço aos meus tio, meu irmão, e todos os outros familiares pela força
que me deram ao longo destes anos.
Agradeço aos meus amigos que estiveram presentes nos melhores e piores
momentos desta caminhada, irmãos que a vida me apresentou, que se tornaram
sinônimo de lealdade.
Agradeço aos colegas de sala, aos colegas de outros cursos e da Instituição
como um todo, por toda vivência estudantil.
Por fim, agradeço a VIDA!
GROSS, Émerson. Energia Solar: Geração de energia elétrica através de
sistemas fotovoltaicos. 2019. Número total de folhas 30. Trabalho de Conclusão
de Curso (Graduação em Engenharia Elétrica) – Faculdade Anhanguera de Porto
Alegre, Porto Alegre, 2019.

RESUMO
A energia solar é uma fonte de energia sustentável e renovável que pode ser definida
como a forma de energia que provém do calor e da luz do Sol. Esta forma de energia
é utilizada e aproveitada por meio de tecnologias dos mais diversos tipos, dentre eles
a energia solar fotovoltaica. A energia fotovoltaica é o princípio de conversão da
energia solar em energia elétrica, através de materiais semicondutores, como o silício
cristalino, encontrados no interior das células fotovoltaicas. Os sistemas solares
fotovoltaicos são compostos por: painéis solares (conjunto de células fotovoltaicas
agrupadas em um painel), sistema para fixação dos painéis, inversores de frequência,
conectores, cabeamentos e outros componentes elétricos para interligação. Estes
sistemas podem ser instalados em qualquer lugar onde há incidência de luz solar,
podendo ser conectados diretamente à rede elétrica ou não. O objetivo deste trabalho
é compreender os princípios de geração e captação da energia solar e energia
fotovoltaica, entender o princípio de funcionamento dos componentes dos sistemas
solares e suas características, além de compreender diferentes tipos de sistemas e
aplicações. A pesquisa foi realizada por meio de uma metodologia explicativa, tendo
como base a revisão bibliográfica de livros, artigos científicos e publicações referentes
ao assunto. Conclui-se que os sistemas de energia solar são grandiosamente
sustentáveis, por terem como base uma energia limpa e renovável. A instalação
destes sistemas contribui no combate à emissão de gases que aumentam o efeito
estufa e reduz a dependência na utilização de combustíveis fósseis, como o petróleo.

Palavras-chave: Energia Renovável; Energia Solar; Energia Elétrica; Sistemas


Fotovoltaicos; Fotovoltaica.
GROSS, Émerson. Energia Solar: Geração de energia elétrica através de
sistemas fotovoltaicos. 2019. Número total de folhas 30. Trabalho de Conclusão
de Curso (Graduação em Engenharia Elétrica) – Faculdade Anhanguera de Porto
Alegre, Porto Alegre, 2017.

ABSTRACT

Solar energy is a renewable and renewable energy source that can be defined as the
form of energy that comes from the heat and sunlight. This form of energy is used
and harnessed by technologies of the most diverse types, among them photovoltaic
solar energy. Photovoltaic energy is the principle of converting solar energy into
electricity through semiconductor materials such as crystalline silicon found inside the
photovoltaic cells. Photovoltaic solar systems are composed of: solar panels (group
of photovoltaic cells grouped in a panel), system for fixing the panels, frequency
inverters, connectors, wiring and other electrical components for interconnection.
These systems can be installed anywhere there is sunlight, and can be connected
directly to the power grid or not. The objective of this work is to understand the
principles of generation and capture of solar energy and photovoltaic energy, to
understand the principle of operation of the components of solar systems and their
characteristics, and to understand different types of systems and applications. The
research was carried out by means of an explanatory methodology, based on the
bibliographic review of books, scientific articles and publications related to the
subject. It is concluded that solar energy systems are hugely sustainable because
they are based on clean and renewable energy. The installation of these systems
contributes to combating the emission of greenhouse gases and reduces
dependence on the use of fossil fuels, such as petroleum.

Keywords: Renewable Energy; Solar energy; Electricity; Photovoltaic systems;


Photovoltaic.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 8
2. ENERGIAS RENOVÁVEIS E SUAS DEFINIÇÕES 10
2.1 ENERGIA SOLAR: CONCEITO E TIPOS DE CONVERSÃO 11
3 COMPONENTES DOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
E SUAS CARACTERÍSTICAS 15
3.1 PRIMEIRO BLOCO: GERAÇÃO 15
3.2 SEGUNDO BLOCO: CONVERSÃO 17
3.3 TERCEIRO BLOCO: ARMAZENAMENTO 19
4 SISTEMAS FOTOVOLTAICOS: TIPOS DE SISTEMA
E SUAS CARACTERÍSTICAS 21
4.1 SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ISOLADOS 21
4.2 SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS À REDE 24
CONSIDERAÇÕES FINAIS 27
REFERÊNCIAS 29
8

1. INTRODUÇÃO

As fontes de energia denominadas “renováveis” ou “alternativas” são fontes que


não dependem do consumo de algum tipo de combustível, mas sim de energias que
podem ser encontradas na natureza. Os exemplos de energias renováveis, são:
hidroelétrica, onde é feito o aproveitamento da energia potencial dos rios para geração
de energia elétrica; solar, onde é aproveitada a energia do sol, por meio de sistemas
fotovoltaicos; eólica, onde é aproveitada a energia no movimento dos ventos; marés,
onde a geração de energia é feita a partir das diferenças de altura nas águas dos
oceanos, causadas pelas marés; biomassa, onde a matéria orgânica de diversas
origens é aproveitada para geração de energia; e geotérmicas, onde o calor das
rochas do interior do Planeta (áreas vulcânicas, fontes termais, etc.) é usado para a
geração de energia.
Dentre todos estes exemplos de energias renováveis, existem as que são
amplamente aplicadas e dominadas tecnologicamente, como a Hidroelétrica, por
exemplo, e as que encontram-se em diferentes níveis de desenvolvimento econômico
e técnico ao redor do mundo (nível de protótipos experimentais ou disponibilidade
comercial recente e em ascensão), como por exemplo a Energia Solar, pois já é
possível encontrar soluções tecnológicas voltadas à conversão desta energia em
eletricidade, como será tratado ao longo deste trabalho.
A seguinte pesquisa justifica-se devido ao fato de que a população encontra-se
em um cenário onde é amplamente discutida a forma predatória que a sociedade
utiliza os recursos naturais, ocasionando em crises hídricas e energéticas, por
exemplo, sendo necessário que sejam estudados e desenvolvidos mecanismos que
nos possibilite o uso racional destes recursos, otimizando a geração e fornecimento
de energia elétrica para diversas finalidades.
A utilização da energia solar como fonte para geração de energia elétrica, além
de contribuir para a redução do impacto ambiental e diminuição de custos na compra
de energia das concessionárias, gera também uma alternativa economicamente viável
quando possibilita a otimização e melhor aproveitamento de espaços e/ou estruturas
existentes para fins secundários (instalação de placas fotovoltaicas, por exemplo),
visando a Sustentabilidade.
9

Nesse contexto, surge a problemática de como a utilização de energia solar e


sistemas fotovoltaicos podem minimizar os impactos ambientais e econômicos
recorrentes da geração de energia elétrica.
O objetivo geral deste trabalho é conhecer o sistema de geração de energia
elétrica através de sistemas fotovoltaicos, desde seus princípios de captação e
transformação de energia, até os componentes/dispositivos que fazem parte de
diferentes tipos de sistemas.
Para isso, o trabalho seguirá os seguintes objetivos específicos que serão
aprofundados ao decorrer da pesquisa. Estes objetivos serão apresentar os conceitos
de energias renováveis, energia solar e módulos/células fotovoltaicas; demonstrar
quais são os componentes que fazem parte de um sistema fotovoltaico e quais suas
funções; e compreender os conceitos de um sistema fotovoltaico como um todo e suas
características.
Para alcançar os objetivos propostos o seguinte trabalho utilizará de uma
revisão de literatura, com pesquisas em artigos científicos, sites de fontes confiáveis
e órgãos públicos, não tendo sido estabelecido um período anual de pesquisas em
livros e manuais, tendo como principais fontes o “Manual de Engenharia para
Sistemas Fotovoltaicos” (PINHO, João Tavares; GALDINO, Marco Antônio.), o livro
“Energia Renovável: Hidráulica, Biomassa, Eólica, Solar, Oceânica” (TOLMASQUIM,
Mauricio Tiomno), o livro “Introdução à Energia Fotovoltaica” (CASTRO, Rui), etc. Já
para os artigos, foi delimitado um período de publicação entre 2002 e 2017.
10

2. ENERGIAS RENOVÁVEIS E SUAS DEFINIÇÕES

Com a difusão de assuntos cotidianos relacionados a sustentabilidade e


impacto ambiental, se torna cada vez mais frequente a presença de discussões
voltadas à Eficiência Energética, que é a relação ou qualquer razão quantitativa entre
uma saída de produtos, energia, serviços, desempenho e algum tipo de entrada de
energia. A relação direta entre a energia realmente utilizada e a energia requerida é
um exemplo de eficiência energética (FOSSA, SGARBI, 2017, p.16).
Estas questões e discussões a respeito de eficiência energética vem gerando
uma preocupação mundial e se tornando um assunto cada vez mais importante, seja
nas questões ambientais, com a necessidade de redução da emissão de gases que
poluem o meio ambiente e, consequentemente, o consumo em larga escala de
combustíveis fósseis, seja pelo fato de uma diminuição das fontes de energia não-
renováveis significantemente, como o petróleo, por exemplo, que não consegue
acompanhar o crescimento de sua demanda e trata-se de um combustível finito.
Em meio a este cenário surgem pesquisas e estudos técnicos, de impacto
econômico ou ambiental, voltadas à empreendimentos de energias renováveis e/ou
alternativas na produção de energia, a partir da biomassa (matéria orgânica de origem
animal ou vegetal), a partir da foça dos ventos (energia eólica) ou através da captação
de luz do sol (energia solar), por exemplo (PACHECO, 2006, p.4).
As energias renováveis são aquelas originadas de recursos naturais que
podem se regenerar com o tempo. Basicamente, são provenientes de ciclos naturais
que convertem a radiação solar, fonte primária de praticamente toda energia existente
no Planeta Terra, portanto, são praticamente inesgotáveis e não influenciam no
balanço térmico do planeta, podendo ser chamadas de fontes de energia não-
convencionais, ou seja, aquelas que não são baseadas em grandes hidroelétricas ou
combustíveis fósseis (PACHECO, 2006, p.5).
Estas formas de energia devem e podem ser utilizadas de forma sustentável,
impactando o mínimo possível o meio ambiente. As novas tecnologias que são
desenvolvidas diariamente ao redor do mundo vêm permitindo aos poucos, que elas
possam ser utilizadas como combustíveis alternativos, na produção de calor e
eletricidade, como a energia solar, biomassa, eólica ou até de pequenas centrais
11

hidrelétricas, que possuem características renováveis e são separadas de


hidroelétricas de grande escala.
As fontes de energia renovável, com o passar do tempo, vem sendo cada vez
mais introduzidas nos espaços que eram e, em parte, ainda são destinados às fontes
fósseis. Isso propícia positivamente o desenvolvimento tecnológico para melhor
aproveitamento destas fontes de energia.

2.1 ENERGIA SOLAR: CONCEITO E TIPOS DE CONVERSÃO

Energia Solar é a energia eletromagnética que provem do Sol, onde é


produzida através de reações nucleares e propaga-se através do espaço, incidindo
na superfície terrestre. A energia solar total incidente no Planeta Terra em 1 ano, é
superior a 10.000 vezes o consumo bruto de energia anual da humanidade
CRESESB, 2012).
A energia solar vendo sendo utilizada pelo homem desde o início da história,
pois através dela são supridas necessidades de iluminação, alimentação (cadeias
alimentares e fotossíntese), aquecimento, etc. Entretanto, o uso da energia solar como
fonte para a geração de eletricidade é relativamente nova e teve início na segunda
metade do século passado (TOLMASQUIM, 2016, p.310).
Com este novo uso da energia solar, deu-se início a duas tecnologias distintas
de geração: a Heliotérmica, onde um fluído é aquecido a partir da irradiação solar para
gerar vapor; e a fotovoltaica, onde a energia solar é convertida diretamente em energia
elétrica através de placas de material semicondutor.
Nas unidades heliotérmicas de geração, a energia solar é convertida em
energia térmica, primeiramente. Posteriormente, a energia térmica é convertida em
energia elétrica. A primeira etapa consiste em utilizar espelhos para focar a irradiação
solar em um único ponto, onde encontra-se um receptor (geralmente dutos) onde
percorre um fluído que absorverá essa energia. Por sua vez, este fluído aquecido será
expandido (se transformará em vapor) através da turbina, ou aquecerão outro fluído
que fará este mesmo processo. A turbina por sua vez, trabalhará como um gerador
de energia elétrica. Podemos entender melhor o processo conforme a Figura 1.
12

Figura 1 - Princípio de funcionamento de uma unidade de geração


Heliotérmica

Fonte: Portal Solar (2017)

A energia Heliotérmica apresenta uma inércia maior em sua geração, por se


tratar de uma planta termelétrica, possui menos suscetibilidade às variações da
irradiação. Este sistema apresenta também uma maior facilidade em trabalhar com
uma fonte de back-up, sendo em paralelismo ou não, permitindo seu pleno trabalho
mesmo após o pôr do sol. Entretanto, essa fonte de geração não obteve uma redução
em seu custo de instalação tão considerável quanto a as fontes de geração
fotovoltaicas nos últimos anos, se tornando uma das fontes de energias renováveis
mais caras (TOLMASQUIM, 2016, p.311).
Nas unidades fotovoltaicas de geração, a energia solar é captada
principalmente por módulos fotovoltaicos. Estes módulos são construídos a partir de
células fotovoltaicas, que são dispositivos que possuem como constituição essencial
junções PN (Semicondutores de Silício) de grande área, conforme podemos visualizar
13

na Figura 2. Estes dispositivos, quando incididos por fótons (que nada mais são do
que as partículas existentes na energia luminosa provinda da energia solar), os
convertem em energia elétrica de corrente contínua (CC). As células fotovoltaicas são
normalmente produzidas a partir de Silício (material semicondutor utilizado em “chips”
de computador, por exemplo), com base na tecnologia utilizada em indústrias
eletrônicas (CRESESB, 2012).

Figura 2 - Célula Fotovoltaica

Fonte: Portal Solar (2017)

Esta conversão de energia luminosa em energia elétrica, produzida nas células


fotovoltaicas, é denominada “efeito fotovoltaico”. Este processo foi relatado a primeira
vez em 1839 por Edmond Becquerel, que definiu como o aparecimento de uma
diferença de potencial elétrico nas extremidades de uma estrutura de um material
semicondutor, produzida pela absorção da energia luminosa (PINHO; GALDINO,
2014, p.52).
Embora os estudos de aparatos fotovoltaicos que utilizassem estas células
tenham iniciado no final do século XIX, a produção inicial teve início apenas em
meados dos anos 60/70, seguindo o crescimento da indústria e das pesquisas do
segmento eletroeletrônico (PINHO; GALDINO, 2014, p.52).
14

A partir daí, pode-se separar a trajetória desta tecnologia em 4 partes: a


primeira consiste na utilização dos sistemas fotovoltaicos na “Corrida Espacial”, pois
nesta época a célula fotovoltaica era (e continua sendo) o meio mais adequado em
questões de custo e segurança, para fornecimento de energia em longos períodos no
espaço e da necessidade de energia elétrica para o funcionamento de satélites. A
segunda fase consiste na busca de empresas de telecomunicações servirem de apoio
para o desenvolvimento tecnológico da geração fotovoltaica, pois com a necessidade
de alimentar sistemas de comunicação em locais remotos, o custo de produção das
células fotovoltaicas caiu em até 100 vezes, quando comparadas com as aplicações
espaciais (PINHO; GALDINO, 2014, p.54). A terceira fase teve início no final dos anos
90, quando países ao redor do mundo deram início a programas de incentivo à
geração fotovoltaica com sistemas interligados à rede elétrica, gerando uma espécie
de “prêmio” pela energia gerada, que nada mais é o que redução na tarifa de energia.
Estas medidas levaram a uma redução ainda maior nos custos dos sistemas
fotovoltaicos, viabilizando o seu desenvolvimento ao longo da última década. A quarta
e última fase começa a se desenvolver na segunda década do século XXI, quando os
sistemas fotovoltaicos começaram a se tornar cada vez mais competitivos em relação
as fontes de geração de energia mais convencionais. Estima-se que no mundo
existam sistemas que estão em plena operação por aproximadamente 30 anos,
mostrando que se trata de um sistema robusto para a geração de energia elétrica
(TOLMASQUIM, 2016, p.311).
15

3. COMPONENTES DOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS E SUAS


CARACTERÍSTICAS

Um sistema fotovoltaico de geração de energia é constituído por 3 blocos


distintos: O bloco gerador, o bloco de condicionamento de potência (conversão) e o
bloco de armazenagem (opcional). O primeiro bloco contém os arranjos de módulos
fotovoltaicos em diferentes associações, os condutores elétricos e conectores que os
interligam e a estrutura de fixação. O segundo bloco contém os inversores, utilizados
para converter a corrente contínua gerada pelos módulos fotovoltaicos, em corrente
alternada para alimentação das cargas instaladas no sistema, e contém também o
painel de dispositivos de proteção (string box). Já o terceiro bloco é constituído por
baterias (acumuladores de carga) e controladores de carga, no caso de Sistemas
Fotovoltaicos Conectados à Rede (PINHO; GALDINO, 2014, p.144).

3.1 PRIMEIRO BLOCO: GERAÇÃO

Os módulos fotovoltaicos são compostos por células fotovoltaicas que, por sua
vez, são conectadas em arranjos para que produzam corrente e tensão suficientes
para a utilização da energia elétrica pelas unidades consumidoras.
As células fotovoltaicas possuem, individualmente, um nível de tensão muito
baixo, entre 0,5v e 0,8v, se tratando de células de Silício. Sendo assim, para que
possa se obter níveis de tensão funcionais e adequados, as células são conectadas
em associação série, produzindo uma tensão equivalente maior do que as células
únicas, pois todas as células têm seus valores individuais somados. Outra
característica das células fotovoltaicas é sua fragilidade, portanto, seu
encapsulamento em placas flexíveis ou rígidas, trazendo uma importante proteção
mecânica contra eventuais danos (PEREIRA, 2015, p.70).
O número de células fotovoltaicas conectadas em um módulo e o modo como
são arranjadas, podendo ser associação em série ou associação em paralelo,
depende da corrente elétrica e da tensão que se deseja no projeto. No momento de
fabricação de um módulo fotovoltaico, é importante que se tome cuidado com a
escolha das células, devido à suas características elétricas. A diferença nessas
características leva a construção de módulos de baixa qualidade, pois as células de
16

menor geração de corrente por incidência de luz limitam negativamente o


desempenho do arranjo e, consequentemente, da eficiência energética daquele
módulo (PINHO; GALDINO, 2014, p.144).
Mesmo as células fotovoltaicas sendo o elemento principal da geração, o
aproveitamento comercial deste tipo de energia se faz com outros componentes
auxiliando. Primeiramente, todas as células de um módulo são agrupadas e
revestidas, conforme representado na Figura 3.

Figura 3 - Camadas de um módulo fotovoltaico

Fonte: Ritek Energy Division (2017)

Cada uma das camadas tem uma função específica. A Moldura e a parte
externa do módulo, ou seja, sua estrutura, geralmente constituído de alumínio, e
através dela que o módulo é fixado. O Selante é constituído por um adesivo que é
usado para unir as camadas internas do módulo à moldura e também evita a entrada
de umidade e gases, além de proteger o interior contra choques mecânicos e
vibrações externas. O Vidro é uma camada rígida externa que serve para a proteção
das células e condutores contra adversidades do meio ambiente e ao mesmo tempo
permite a entrada de luz para que seja convertida em eletricidade, portanto, tem que
ser um vidro especial, com camada anti-reflexiva, evitando a reflexão da luz que o
17

atinge. O Encapsulante é uma espécie de filme que envolve as células, protegendo-


as de materiais externos e de umidade, além de conceder uma otimização na
condução elétrica. As células fotovoltaicas, como já dito anteriormente, é o
componente eletrônico responsável por converter diretamente a energia solar em
energia elétrica. Por último, o backsheet é a parte inferior do módulo, responsável
também pela proteção contra elementos externos e contra a umidade, além de
oferecer isolamento elétrico adicional (TOLMASQUIM, 2016, p.334).
Em um módulo fotovoltaico padrão, geralmente as células fotovoltaicas são
interligadas em série, e seus terminais são ligados nas caixas de conexões, que é
utilizada para fazer as interligações entre os módulos. Nelas é possível encontrar os
terminais de ligação dos módulos e diodos by-pass. Os diodos by-pass têm a função
de efetuar a proteção os módulos contra sombreamentos parciais, o que poderia
causar correntes reversas e faria com que os módulos se comportassem como
consumidores ao invés de geradores (PEREIRA, 2015, p.75).

3.2 SEGUNDO BLOCO: CONVERSÃO

Os inversores são dispositivos eletroeletrônicos que fornecem energia elétrica


em corrente alternada (CA) a partir de uma outra fonte de energia em corrente
contínua (CC). Esta energia em corrente contínua pode ser provinda de, por exemplo,
células fotovoltaicas, baterias ou outas fontes. A tensão em corrente contínua de saída
do inversor, deve ter frequência, amplitude e harmônica adequadas às cargas que
estará alimentando. No caso de Sistemas Fotovoltaicos conectados à rede, a tensão
de saída do inversor deve estar sincronizada com a tensão da rede elétrica (PINHO;
GALDINO, 2014, p.216).
Os inversores podem ser classificados em três tipos, basicamente: Inversores
Centrais, Inversores String e Microinversores.
Os inversores centrais são equipamentos de grande porte, com potência
equivalente na ordem de kW ou até MW. São utilizados geralmente em Usinas
Fotovoltaicas, por exemplo. Nestas aplicações, é utilizado um único inversos para
cada arranjo, trazendo como desvantagem a interligação de longos condutores que
vão dos módulos até os inversores, aumentando os custos do sistema e diminuindo a
confiabilidade (TOLMASQUIM, 2016, p.340).
18

Figura 4 - Circuito com um inversor central para 12 módulos


fotovoltaicos

Fonte: NeoSolar Energia (2017)

Os inversores String são os mais utilizados e aplicados nas residenciais e


comerciais, podendo ser encontrados nas configurações monofásico e trifásico. Este
modelo pode contemplar um grupo de módulos por inversor de pequeno porte,
permitindo maior eficiência e flexibilidade do sistema (TOLMASQUIM, 2016, p.340).

Figura 5 - Circuito com um inversor string alimentando subconjuntos


com 4 módulos em linha

Fonte: NeoSolar Energia (2017)


Por último, o sistema mais eficiente e robusto de todos é o sistema com
microinversores, onde são projetados para que cada módulo fotovoltaico seja
19

integrado a um único inversor. Ao trabalhar desta forma, a produção de cada módulo


é potencializada, pois quaisquer adversidades na instalação, seja por algum defeito
no sistema ou efeito de sombreamento, ficaria isolado e não prejudicaria a produção
do restante do arranjo, diferentemente dos inversores centrais e string
(TOLMASQUIM, 2016, p.340).

Figura 6 - Circuito com microinversor conectado em um único módulo

Fonte: NeoSolar Energia (2017)

O uso de microinversores simplifica a instalação na planta e reduz o uso de


condutores, porém, necessita de um maior investimento inicial (TOLMASQUIM, 2016,
p.340).

3.3 TERCEIRO BLOCO: ARMAZENAMENTO

Nos Sistemas fotovoltaicos da rede elétrica, o uso de acumuladores, ou


simplesmente, dispositivos de armazenamento de energia, é necessário para atender
a demanda das cargas em períodos em que não há geração de energia ou a geração
20

é insuficiente, como por exemplo: à noite ou em dias com pouca incidência solar, como
dia chuvosos ou nublados. Assim, parte da energia gerada pelos módulos
fotovoltaicos durante o dia, é armazenada pelas baterias para que seja suprida a
demanda (PINHO; GALDINO, 2014, p.163).
As baterias utilizadas devem possuir vida útil de longa duração, sendo
carregadas e descarregadas constantemente e diariamente. Os modelos mais
utilizados são os de chumbo-ácido, também denominadas “baterias de alta
profundidade de carga. Outro ponto importante a ser analisado é a eficiência de carga,
que deve ser elevada, ou seja, tem de ter um bom desempenho mesmo com baixas
correntes de carga e descarga. (PEREIRA, 2015, p. 90).
O dimensionamento deve ser feito para suportar a corrente e a tensão de
acordo com o arranjo dos módulos fotovoltaicos utilizados, sendo conectadas em série
ou paralelo. Aconselha-se que sejam instaladas em série com os módulos, pois
quando conectadas em paralelo, as baterias que apresentam bom funcionamento
podem sofrer descargas das baterias que não estão em plenas condições, originando
correntes parasitas no sistema. (PEREIRA, 2015, p. 90).
21

4. SISTEMAS FOTOVOLTAICOS: TIPOS DE SISTEMA E SUAS


CARACTERÍSTICAS

Um sistema fotovoltaico (ou central fotovoltaica) é um conjunto que conta com


diferentes equipamentos e elementos que permitem seu pleno funcionamento, por
exemplo: os painéis fotovoltaicos, que é o conjunto de células fotovoltaicas utilizadas
para a captação da energia solar; os inversores de frequência para a transformação
da corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA), para que o sistema possa ser
interligado à rede elétrica; e também as baterias, que são utilizadas para
armazenamento da carga gerada, principalmente em sistemas não conectados à rede.
Os sistemas fotovoltaicos podem ser divididos em: Sistemas Fotovoltaicos
Isolados (ou SFI), Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede (ou SFCR).

3.1 SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ISOLADOS:

O modelo de Sistema Fotovoltaico Isolado, ou SFI, como o próprio nome


sugere, não são diretamente conectados à rede de distribuição de energia elétrica, ou
seja, mantém seu pleno funcionamento independente de alguma alimentação externa.
Os sistemas isolados podem ser divididos em individuais e minirredes. No caso
dos sistemas individuais, a geração é exclusivamente voltada ao atendimento de uma
única unidade de consumo, como uma casa, por exemplo. Já no caso dos sistemas
em minirredes, a geração é compartilhada entre um grupo pequeno de unidades
consumidores que se encontram próximas umas das outras, como por exemplo,
algumas casas em uma mesma localidade (PINHO; GALDINO, 2014, p.257).
Os sistemas isolados, por se tratarem de sistemas simples, permitiria apenas
consumos proporcionais à incidência de energia solar durante determinados horários
do dia. Sendo assim, faz-se necessário a utilização de um acumulador (banco de
baterias), que permita a dissociação do horário de geração do horário de consumo.
Para que as características dos acumuladores (baterias) com a do gerador
fotovoltaico, potencializando o rendimento do conjunto e fazendo com que os
acumuladores tenham sua vida útil prolongada, faz-se necessário a instalação de um
controlador de carga, para que não ocasione descargas excessivas nas baterias
(TOLMASQUIM, 2016, p.373).
22

Figura 7 - Diagrama simplificado de um sistema fotovoltaico domiciliar


em C.C.

Fonte: CRESESB (2017)

Os sistemas isolados, além das aplicações individuais e em minirredes, pode


ser aplicado também como um sistema fotovoltaico de bombeamento, constituído por
uma unidade geradora (placas fotovoltaicas), um dispositivo para condicionamento de
potências (controladores e/ou inversores), uma bomba e um reservatório de água.
Diferente dos sistemas de geração para domicílios, geralmente não é utilizado
acumulador (bateria) para o armazenamento de carga.
Esse tipo de sistema pode ser utilizado, por exemplo, para bombeamento de
água em cisternas e poços, onde utiliza um único arranjo de painéis fotovoltaicos
conectados em série, interligados diretamente em uma bomba hidráulica (PINHO;
23

GALDINO, 2014, p.257).

Figura 8 - Esquema de ligação para bombeamento em um poço

Fonte: NeoSolar Energia (2017)

O custo dos sistemas isolados é mais elevado quando comparados aos


sistemas conectados à rede (que serão abordados adiante), principalmente por
necessitarem de baterias para o armazenamento de carga. Outros custos são os de
logística, como transporte e mão de obra para execução deste sistema. Entretanto, a
viabilidade destes sistemas acaba sendo o atendimento a comunidades remotas, pois
os altos custos com a construção de redes de distribuição superariam os custos com
logística e banco de baterias (TOLMASQUIM, 216, p.373).
24

3.2 SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS À REDE

Os Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede, ou SFCR, são interligados à


rede de distribuição de energia elétrica provinda da concessionária, assim, caso o
sistema não produza toda a energia que for consumida, a concessionária de energia
supre o restante da demanda. Caso aconteça o contrário, ou seja, a energia gerada
seja maior que a energia consumida, esta demanda é injetada diretamente na rede de
energia para que outras unidades consumidoras conectadas ao sistema de
distribuição possam utilizá-la hidráulica (PINHO; GALDINO, 2014, p.289).
Neste tipo de sistema não se faz necessária a utilização de acumuladores
(banco de baterias), somente a associação dos módulos fotovoltaicos, os inversores
elétricos, um painel de proteção para corrente contínua e corrente alternada, e um
medidor bidirecional (relógio) que mede a quantidade de energia gerada, podendo
definir se será necessário o consumo de energia da concessionária ou não (PEREIRA,
2015, p.107).

Figura 9 - Esquema de ligação de um SFCR em uma residência

Fonte: NeoSolar Energia (2017)


25

Pelo fato deste tipo de sistema não utilizar unidades acumuladoras, acabam
utilizando grandes números de painéis/módulos fotovoltaicos, que devem ser
conectados a inversores que respeitam as exigências de segurança e qualidade, além
dos medidores bidirecionais (ou dois unidirecionais), para que a rede elétrica não seja
afetada. Sendo assim, os SFCRs representam uma fonte complementar de grande
porte para geração de energia à rede em que está conectada (CRESESB, 2012).

Figura 10 - Sistema com medidor um bidirecional (a) e Sistema com


dois medidores unidirecionais (b)

Fonte: Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos (2014, p.291)


26

Neste modelo que se faz presente o Sistema de Compensação de Energia,


onde a energia gerada excedente vira créditos para o período em que não há luz solar,
ou seja, a energia é injetada na rede elétrica durante o dia e consumida na mesma
quantidade em outro horário sem que seja cobrada. Por exemplo, no período noturno.
Os Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede é o modelo adotado nas Usinas
Fotovoltaicas, podendo atingir escalas de potência na ordem de MWp, podendo ser
operados por diversos produtores independentes e sua conexão com a rede de
distribuição é feita em Média Tensão, por exemplo, 34,5 kV ou 13,8 kV, portanto,
necessita de uma subestação para conexão à rede (PINHO; GALDINO, 2014, p.293).

Figura 11 - Esquema de um SFCR de grande porte

Fonte: Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos (2014, p.293)

As Usinas Fotovoltaicas têm se apresentado como um recurso viável para os


países que dependem da importação de combustíveis para geração de energia
elétrica e que enxergam nas energias renováveis uma solução para suprir essa
carência, principalmente com combustíveis fósseis e, ao mesmo tempo, contribuir com
o meio ambiente na questão de menor emissão de gases poluentes (PEREIRA, 2015,
p.122).
27

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento do presente estudo permitiu-se demonstrar que quando


tratamos de assuntos voltados à sustentabilidade e ao consumo dos recursos do
planeta, nos deparamos com um cenário onde é amplamente discutida a forma
predatória e inconsciente que a sociedade utiliza os recursos naturais, imaginando
que se tratam de recursos inesgotáveis, o que na realidade é um equívoco. Estas
atitudes ocasionam em crises hídricas e energéticas, por exemplo, sendo necessário
que sejam estudados e desenvolvidos mecanismos e tecnologias que nos possibilite
o uso racional destes recursos naturais, sendo ele em menor escala ou em caráter de
reutilização, otimizando assim a geração e fornecimento de energia elétrica para
diversas finalidades da população.
Sendo assim, pôde-se analisar que uma das saídas mais viáveis que vem
sendo utilizada há algumas décadas e, especialmente nos últimos anos, vem
crescendo em larga escala, é a utilização da energia solar como fonte para geração
de energia elétrica. Este recurso, além de contribuir para a redução de custos na
compra de energia das concessionárias e redução dos impactos ambientais, nos
possibilita a melhor utilização de espaços e estruturas existentes para instalação de
placas e sistemas fotovoltaicos, visando a Sustentabilidade.
De um modo geral, conclui-se que a energia solar pode ser utilizada de duas
formas para geração de energia elétrica: a primeira é em um sistema heliotérmico,
onde a energia solar é convertida em energia mecânica para o acionamento de
turbinas e posteriormente em energia elétrica; já a segunda forma de geração, que foi
principal assunto deste estudo, são os sistemas fotovoltaicos, onde painéis solares
constituídos de materiais semicondutores, captam a energia solar e criam uma
diferença de potencial elétrico, gerando assim energia elétrica em corrente contínua,
podendo então alimentar cargas diretamente ou ser injetada na rede elétrica através
de sistemas fotovoltaicos completos, dotados de unidades de conversão e
armazenamento.
Além de compreender os princípios físicos de conversão e geração, das
particularidades de cada componente dos sistemas fotovoltaicos e os tipos de
sistemas e suas aplicações, que eram os objetivos desta pesquisa, conclui-se também
que trata-se de uma tecnologia altamente sustentável, respondendo assim a
28

problemática levantada desde o início, pois não há consumo de nenhum tipo de


combustível, não produzem ruídos, não possuem partes móveis (exceto quando
passam por alguma forma de automação) e não geram nenhum tipo de emissão, não
causando nenhum tipo de impacto ambiental negativo ao longo de sua vida útil.
Dada a importância do tema, faz-se necessário o desenvolvimento de
pesquisas e projetos para conscientização da sociedade como um todo para o
investimento em sistemas fotovoltaicos em áreas residenciais e industriais. No caso
de indústrias e comércios, as pesquisas trariam também o impacto social perante o
consumidor, pois seriam vistas como empresas sustentáveis, podendo expandir sua
marca em função deste marketing positivo.
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REFERÊNCIAS

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em:
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Norma ABNT NBR ISO 50001 Gestão de Energia. São Paulo, p. 84, 2017.
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Planejamento. Salvador, p. 4-11, 2006. Disponível em <http://files.pet-
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PEREIRA, Felipe Alexandre de Souza; OLIVEIRA, Manuel Ângelo Sarmento de.


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2011, 404p.

PINHO, João Tavares; GALDINO, Marco Antônio. Manual de Engenharia para


Sistemas Fotovoltaicos. Rio de Janeiro, p. 530, 2014. Disponível em <
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entenda-como-funciona.html>. Acesso em: 03 jul. 2019.
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<http://www.riteksolar.com.tw/eng/p2-solar_modules.asp>. Acesso em 07 ago. 2019.

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