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3 de fevereiro de 2019
MECANISMOS
Acoplamentos,
Freios e
Embreagens
03/02/2019 Prof. Julio Rezende juliorezende@ucl.br 1
FACULDADE DO CENTRO LESTE www.ucl.br
ACOPLAMENTOS
É um conjunto mecânico que transmite movimento entre duas peças.
Acoplamentos fixos
Os acoplamentos fixos servem
para unir árvores de tal maneira
que funcionem como se fossem
uma única peça, alinhando aos
eixos de forma precisa.
ACOPLAMENTOS
Acoplamentos flexíveis
Esses elementos tornam mais suave a
transmissão do movimento em eixos
que tenham movimentos bruscos, e
permitem o funcionamento do conjunto
com desalinhamento paralelo, angular e
axial entre os eixos.
ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS
ALINHAMENTO DE EIXOS
Y 0,75 X
ALINHAMENTO DE EIXOS
ALINHAMENTO DE EIXOS
SELEÇÃO ACOPLAMENTOS
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
ACOPLAMENTOS
DIMENSIONAMENTO
Cálculo do Momento de Torção:
N
Mt 9550 Fs Fs F1 F2 F3 F4 Tn Mt
n
Onde:
Mt = Momento de Torção [N.m]
N = Potência [W]
n = Rotação [rpm]
Fs = Fator de Serviço [adimensional]
F1 = Fator de Serviço conforme a aplicação [adimensional]
F2 = Fator de Serviço conforme o tempo de funcionamento [adimensional]
F3 = Fator de Serviço conforme a temperatura de funcionamento [adimensional]
F4 = Fator de Serviço conforme o número de partidas por hora [adimensional]
Tn = Torque Nominal do Acoplamento [N.m]
ACOPLAMENTOS
ACOPLAMENTOS
ALINHAMENTO DE EIXOS
ALINHAMENTO DE EIXOS
ALINHAMENTO DE EIXOS
LIMITADORES DE TORQUE
Os Limitadores de Torque com molas que permitem o ajuste de uma porca de regulagem ,
onde as molas são comprimidas, exercendo pressão sobre os Discos de fricção, aumentando
o atrito entre os Discos de fricção e o elemento de transmissão, possibilitando a transmissão
do torque desejado.
Quando houver um sobre-torque, ou seja, quando o pico de torque for superior ao torque
regulado, haverá deslizamento entre os discos de fricção e o elemento de transmissão,
interrompendo a transmissão de torque e protegendo o equipamento.
LIMITADORES DE TORQUE
ACOPLAMENTOS MÓVEIS
ACOPLAMENTOS MÓVEIS
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
Os espaços entre as pás são preenchidos com óleo, que circula nas
pás quando a árvore motora gira.
A roda na árvore motora atua como uma bomba, e a roda na árvore
movida atua como uma turbina, de forma que a potência é transmitida,
havendo sempre uma perda de velocidade devido ao escorregamento.
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
O acoplamento hidráulico funciona como um sistema de bomba-
turbina.O lado motor bombeia o fluido hidráulico contra o lado turbina,
impulsionando-o. O motor parte sem carga atingindo rapidamente
85% de sua velocidade nominal.
Neste momento,o lado acionado começa a acelerar suavemente,sem
sobrecarregar o motor.
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
CONVERSOR DE TORQUE
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
EMBREAGEM
A embreagem funciona devido ao atrito
entre o platô de embreagem, por meio da
sua placa de pressão, e o volante do
motor. Quando o pedal da embreagem é
pressionado, as alavancas puxam os
discos, placa de pressão e platô,
afastando-os do volante do motor, e
pressionam as molas. Quando se libera a
embreagem, as molas empurram a placa
de pressão contra o disco de embreagem,
que por sua vez é pressionado contra o
volante. Isso liga o motor à árvore de
entrada (árvore-piloto) do câmbio, levando-
os a girar na mesma velocidade. A
quantidade de força que a embreagem
pode suportar depende do atrito entre o
disco de embreagem e o volante, e da
força que a mola aplica à placa de pressão.
EMBREAGEM DE DISCOS
EMBREAGEM DE DISCOS
EMBREAGEM UNIDIRECIONAL
EMBREAGENS A DISCO
A figura abaixo mostra uma embreagem a disco esquemática com as
superfícies motriz e movida. O atrito de acionamento entre as duas
superfícies se desenvolve quando elas são forçadas uma contra a outra.
EMBREAGENS A DISCO
02 interfaces de atrito
06 interfaces de atrito
EMBREAGENS A DISCO
1 – Distribuição uniforme da pressão na interface das superfícies:
Hipótese válida para uma embreagem nova, com discos externos rígidos.
ro
dF ( 2 r dr ) p F 2 p r dr p ( ro2 ri 2 )
ri
2
dT ( 2 r dr ) p f r
ro
T 2 p f r 2 dr p f ( ro3 ri3 )
ri 3
2
T p f ( ro3 ri3 ) n 2 F f ( ro3 ri3 )
T n
3 3( ro ri )
2 2
EMBREAGENS A DISCO
2 – Taxa de desgaste uniforme na interface das superfícies:
Considerando o coeficiente de atrito constante, a taxa de desgaste é
proporcional ao produto da pressão pela velocidade de deslizamento.
p = pressão uniforme na interface.
p r C pmax ri
F = força normal atuante
ro
F 2 pmáx ri dr pmáx ri ( ro2 ri 2 )
T = torque gerado pelo atrito
n = Quantidade de interfaces ri
(Deverá ser sempre um número ro
inteiro e par) T ri
2 pmáx ri f r dr n pmáxri f ( ro2 ri 2 ) n
r r
T Ff 0 i n
2
Normalmente:
ri ( 0,45 a 0,80 ) ro
EXEMPLO:
Uma embreagem de múltiplos discos deve ser projetada para transmitir um torque
de 85 N.m. As restrições de espaço limitam o diâmetro externo em 100 mm. O
coeficiente de atrito entre os discos é de 0,06 (a banho de óleo) e a pressão
máxima admissível é de 1400 kPa. Determine os valores do diâmetro interno do
disco, número total de discos e a força de acoplamento.
2 p f r 2 dr
dT dN f r
sen
2 p f ( ro3 ri3 )
T
3 sen
pm áxri f ( ro2 ri 2 )
T
sen
ro2 ri 2
F f
T 2
sen
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
Os espaços entre as pás são preenchidos com óleo, que circula nas pás
quando a árvore motora gira.
A roda na árvore motora atua como uma bomba, e a roda na árvore movida
atua como uma turbina, de forma que a potência é transmitida, havendo
sempre uma perda de velocidade devido ao escorregamento.
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
Diagrama
de transmissão de
potência
Exemplo:
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
O acoplamento hidráulico funciona como um sistema de bomba-turbina.O
lado motor bombeia o fluido hidráulico contra o lado turbina,
impulsionando-o. O motor parte sem carga atingindo rapidamente 85% de
sua velocidade nominal.
Neste momento,o lado acionado começa a acelerar suavemente,sem
sobrecarregar o motor.
VOITH
FREIOS DE CINTA
Consiste basicamente de uma correia plana
enrolada em torno de um tambor, e que impede o
movimento deste, quando acionada.
d
dN 2 P P d
2
dP f dN
dP
dP f P d f d
P
P2 dP P1
P1 P
f d
0
P2
e f
FREIOS DE CINTA
O efeito da força F pode ser
amplificado pelo deslocamento do
ponto de pivotamento. Quanto maior
for a medida s, menor será a força
necessária para acionar o
mecanismo.
P2 a P1 s
F
c
FREIOS - VEÍCULOS
FREIOS A TAMBOR
FREIOS A TAMBOR
FREIOS A TAMBOR
FREIOS A DISCO
FREIOS ABS
FREIOS - APLICAÇÕES
FREIOS - APLICAÇÕES
FREIOS - APLICAÇÕES
FREIOS - APLICAÇÕES
Ff 2 Fn
M f Rm Fn
Fa Ff 2 Fn
FREIOS - DEFINIÇÕES
FREIOS DE SERVIÇO:
São utilizados, normalmente, no eixo de alta rotação, onde o torque de frenagem é
baixo, o que permite o uso de um freio de menor capacidade e de menor custo, e
permitem um alto número de manobras por hora.
FREIOS DE ESTACIONAMENTO:
São freios para atuação após a parada do equipamento, fornecendo ao sistema
maior segurança para eventuais operações e manutenção.
FREIOS DE EMERGÊNCIA:
Devem ser instalados no eixo de baixa rotação ou o mais próximo possível da
carga. São projetados para um baixo número de manobras, atuando em casos de
sobrevelocidade ou falhas elétricas, com a carga em movimento.
FREIOS TENSORES:
São utilizados em aplicações que exigem que o freio forneça torque contínuo para
tensionar o material que passa pela máquina (enroladeiras, desenroladeiras,
bobinadeiras, etc.). Deverão ter alta capacidade de dissipação térmica.
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FREIOS - DEFINIÇÕES
OS FREIOS PODEM SER ATUADOS (AÇÃO DE FRENAR) POR:
•Ação de molas
•Força pneumática
•Força hidráulica
•Força mecânica
Os freios de segurança devem frenar pela ação de molas, pois na falta de energia
eles atuaram de forma automática.
Os freios de controle podem ser atuados através de aplicação de força.
Os freios de liberação rápida requerem frenagem por molas e liberação por
sistema de alavancas.
FREIOS ELETROHIDRÁULICOS
Neste mecanismo de elevação eletro-hidráulico, um motor elétrico a
move o rotor b de uma bomba centrífuga através do eixo c. A caixa da
bomba é formada por êmbolo d cuja disposição na carcaça e é
facilmente deslocável. Ao se ligar o motor, o rotor b comprime o óleo,
que se encontra sobre o êmbolo, enviando-o através das câmaras
abaixo do êmbolo, que assim é levantado rapidamente. O movimento e
a força do êmbolo são transmitidos por meio de duas hastes f para o
suporte h e olhal i, que está conectado ao sistema de alavancas do
freio.
MÉTODO RÁPIDO
MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO
Tm = Torque do motor (N.m)
9550 P
M f k 2 Tm k 2 P = Potencia (kW)
n = rotação (rpm)
n
E FH
W
E = Energia gerada em uma frenagem (J)
Em FH = número de frenagens por hora
3600
mgR PR
ME
i i P = peso da carga a ser elevada (N)
R = Raio do tambor (m)
I = momento de inércia de massa dos componentes do
I acionamento em relação ao eixo do motor (kg m2)
MD I = velocidade angular do eixo do motor (rad/s)
T T = tempo de parada (s)
i = relação de transmissão do redutor
Se o eixo para análise passa pelo centro de massa do corpo G, o momento de inércia em
relação a este eixo será IG. Visto que r está elevado ao quadrado, o momento de inércia de
massa é sempre uma quantidade positiva. A unidade para o momento de inércia de massa
é: kg . m 2
i = 116,3
2 4 Engrenagem 2
Dp = 346 mm
b = 80 mm
m = 57 kg
Engrenagem 3
Dp = 478 mm
b = 112 mm
m = 150 kg
Engrenagem 4
Dp = 670 mm
1 3 b = 180 mm
m = 440 kg
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FREIO DE
SERVIÇO
FREIO DE SERVIÇO
FREIO DE SERVIÇO
FREIO DE
SERVIÇO
FREIO DE EMERGÊNCIA
FREIO DE EMERGÊNCIA
FREIOS DE EMERGÊNCIA
FREIOS DE EMERGÊNCIA
EMBREAGEM UNIDIRECIONAL
ALTAS ROTAÇÕES
EMBREAGEM UNIDIRECIONAL
EMBREAGEM UNIDIRECIONAL
Contra-recuo
EMBREAGEM UNIDIRECIONAL
EMBREAGEM UNIDIRECIONAL
T F b FS
T
9550 P
FS i n = rotação do motor (rpm)
i = relação de transmissão do redutor
n b = braço de alavanca (m)
FS = Fator de serviço