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Tipos de Navios

Construção Naval e Offshore I


Nome: Haslan Lucas
Matrícula: 1911362017
Data: 12/10/2020
NAVIOS DE PROPULSÃO EÓLICA

Nos meados do século XVI a energia eólica foi um dos meios mais utilizados em
embarcações, entretanto com o avanço da tecnologia e ciência, este método acabou sendo
substituído por métodos mais eficientes, porém mais poluentes. Por causa desse fator, no
século XXI se torna cada vez mais necessário o auxílio da energia eólica novamente, a fim
de diminuir a quantidade de CO2 produzidos por embarcações de grandes portes.

A propulsão eólica geralmente desempenha um papel de propulsão auxiliar, sua


problemática acaba sendo o armazenamento de energia, que não é possível.

A seguir veremos algumas vantagens, desvantagens, embarcações e projetos que utilizam


energia eólica, embarcações estas, que vão além de barcos a vela.

Vantagem e Desvantagem de Energia Eólica

Vantagens

Redução na emissão de dióxido de carbono na atmosfera.


Diminuição da dependência de combustíveis fósseis.
Inesgotável.

Desvantagens

Impactos na fauna, por causa de acidentes com aves.


Poluição visual, por conta de seu tamanho.
Poluição Sonora causada pelos equipamentos.

Wind Powered Car Carrier (wPCC)

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Essa embarcação é formada por um consórcio de 3 parceiros, Wallenius Marine, KTH Royal
Institute of Technology e SSPA Suécia, envolvendo o setor privado, público e acadêmico.
Ele tem como previsto um orçamento SEK de 27 milhões financiado pela administração
Sueca de Transporte. O período desse projeto é de 2019 até 2022.

O wPCC é um navio cargueiro transatlântico de energia eólica que utiliza “velas” que são
movidas pela força do vento, gerando assim, um impulso para o casco, exatamente como
um tipo de barco veleiro.

Esse navio é mais curto que um navio contêiner de tamanho médio, mas acaba sendo bem
mais alto, isso se dá por causa de suas velas. Ele possui 40 metros de largura, 200 metros
de comprimento e 100 metros de altura, sendo 80 metros de vela e 20 metros de navio.

O Wind Powered Car Carrier emitirá até 90% menos gases que uma embarcação com
combustíveis fósseis de mesmo porte, além de ser capaz de transportar cerca de 7 mil
veículos.

Por segurança na locomoção em portos, ele possuirá motores adicionais elétricos.

Por mais que ele tenha seu projeto até 2022, seu lançamento está previsto para 2024, até
então, sua desvantagem em relação a navios com combustíveis fósseis é que ele levará
quase o dobro de tempo para atravessar o Oceano Atlântico.

Velas de Rotor em Petroleiro Maersk

A Maersk Tankers em conjunto com a Noserpower Oy Ltd, ​Energy Technologies Institute


(ETI) e Shell Shipping e Maritime adicionou a um Navio-Tanque Long Range 2 de 109.647
toneladas de peso-morto (DTW), duas velas Rotor Norsepower.

Elas possuem 30 metros de altura por 5 metros de diâmetro, ​as velas mecânicas cilíndricas
giram para criar um diferencial de pressão chamado de efeito Magnus, que impulsiona o
navio para frente. O Rotor Sails fornecerá a propulsão auxiliar do vento, otimizando a

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eficiência do combustível, reduzindo o consumo e as emissões associadas por um
esperado 7% a 10% em rotas típicas de transporte marítimo, disse a Norsepower.

Quando for favorável o vento, seus motores poderão ser desacelerados, economizando
combustível, diminuindo a poluição e conseguindo manter o mesmo tempo de viagem.

Está é a primeira vez que alguém tenta colocar Rotor em um navio de grande porte como
um petroleiro de 245 metros.

Embora seja um pouco contraditório a redução de combustível fóssil partindo-se de uma


empresa petrolífera como a Royal Dutch Shell, sua área de transporte e negócios
marítimos, que coordena o projeto, tem 10 petroleiros e cerca de 40 transportadores de gás
natural liquefeito. Sendo a assim a Shell atua como coordenadora e a ​Maersk Tankers
fornecerá insights técnicos e operacionais.

Aquarius MRE

O Aquarius MRE é um projeto da Eco Marine Power que busca a utilização de energia
eólica e solar juntas, o que ajudará a reduzir o consumo de combustível fóssil e emissões
prejudiciais.

Ele pode ser incorporado em navios já existentes ou em projetos, sendo ele, um sistema
bem desenvolvido de velas rígidas, painéis solares de grau marinho, sistema de
carregamento e computadores marítimos, que faz as embarcações consumirem as energias
renováveis provenientes do vento e do sol. As velas são controladas pelo computador, e se
adequa às condições climáticas, além de baixar e armazenar quando não estiver sendo
usado.

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Essas velas recebem o nome de Energy Sail, que são equipados com uma variedade de
tecnologias de energia renovável, como módulos fotovoltaicos (PV) e energia eólica,
podendo ser instalados em diversos tipos de navios como, grandes graneleiros, navios Ro
Ro e Cruzeiros.

MS Beluga SkySails

O MS Beluga SkySails foi o primeiro cargueiro movido a ajuda da propulsão de uma vela
com formato de parapente.

O Sistema SkySails consiste basicamente em uma vela gigante que se assemelha a um


parapente. Ela é elevada da proa a uma altitude entre 100 e 300 metros sobre a superfície
do mar, altura onde a velocidade do vento pode ser melhor aproveitada.

A força do kite significa que os motores do navio podem trabalhar com potência reduzida, o
que significa menos emissões de carbono. O SkySails consiste de um sistema totalmente
automatizado e um sistema otimizado de motorização para ventos. Um computador ajuda-o
a voar em forma de oito no céu, maximizando a energia que ele produz. Outro computador
ajusta a sua direção.

Esse método foi desenvolvido pelo engenheiro alemão Stefan Wrage e implementada pelo
armador alemão Beluga Shipping.

Em 2008, o navio saiu em sua primeira viagem transatlântica, ele partiu do porto de
Bremerhaven, ​Columbuskaje para Guanta, Venezuela.

A eficiência do SkySails foi colocada em teste de 8 horas por dia com ventos de 5 forças.
Com essa pesquisa observou-se uma economia de até 2.5 toneladas de combustível por
US$ 1.000 por dia. velas com tamanho de 600m², pode ser economizado de 10% a 35% de
combustível.

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Projeto B9 Shipping

Este projeto teve início em 2009 no Reino Unido e visava desenvolver embarcações
costeiras livres de carbono.

Inicialmente eles teriam cascos hidrodinâmicos e pack plano de aço pré-cortado. a


embarcação seria feita de materiais sustentáveis, usando tecnologias verdes.

Os navios seriam construídos no nordeste da Inglaterra antes de serem transferidos para


países em desenvolvimento.
A construção teria todas as formas sustentáveis possíveis. Seu desempenho seria
melhorado com materiais de construções leves.

As embarcações também usariam velas macias e motor movido a biogás, esse motor
forneceria 40% de propulsão, o restante seria de forma eólica.

E-Ship 1

O E-Ship 1 é de propriedade da Enercon GmbH, empresa alemã.

Ele se trata de um Navio Flettner e utiliza o efeito magnus, assim como o petroleiro que foi
apresentado mais acima. possuindo 4 torres cilíndricas de 27 metros de altura por 4 metros

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de diâmetro que são rotores eólicos capazes de captar energia vindo do vento auxiliando a
propulsão a diesel, diminuindo seu gasto.

O E-Ship 1 é equipado com nove geradores diesel Mitsubishi, com uma potência total de
3,5 MW. O navio possui caldeiras, que alimenta uma turbina a vapor da Siemens, que, por
sua vez, aciona quatro rotores Enercon desenvolvidos pela Flettner.

A embarcação tem seu casario na proa, com 3 conveses e 2 guindaste por bombordo. Ele
também possui um rampa na parte de trás e pode funcionar como um RoRo, o navio possui
130 metros de comprimento e 22,5 metros de boca, com 12 800 toneladas DWT GT/10.000.

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DRAGAS

O sistema de Dragagem tem como característica a retirada de sedimentos e solos no nível


aquático, buscando uma manutenção e infra-estrutura melhor. Esse sistema é utilizado
geralmente em hidrovias, barragens e portos.

Com o tempo acabou sendo necessário um controle melhor para saber de qual forma os
resíduos de dragagem seriam despejados, tendo assim, uma conscientização ambiental
além de critérios específicos, o que gerou um aumento de custo e complexidade para a
execução da dragagem.

As Dragas possuem 3 categorias de equipamentos: Mecânicos, Hidráulicos e Pneumáticos.

Veremos adiante alguns meios e embarcações que atuam como Dragas.

Clamshell - Grab Dredge

A Clamshell possui um guindaste junto a duas caçambas, que são acionadas


mecanicamente ou hidraulicamente, acoplado em uma Balsa. Seu tamanho varia conforme
sua finalidade de uso. No Brasil os mais usados variam de 1m³ a 8m³.

Esta Draga é usada para a remoção de solo submersos e quando está junto a uma Balsa o
sistema é apoiado por batelões, tendo os sedimentos guardados na cisterna da Balsa.

Este tipo de draga pode ser aplicado para a dragagem de diferentes tipos de solo e em
diferentes profundidades. Tudo isso sem precisar de muitos ajustes no equipamento. Além
disso, pode ser utilizado para a remoção ou relocação de pedras em enrocamentos e
derrocamentos, nos quais podem ser usadas as garras Orange Peel.

Seu funcionamento é feito a partir do manuseio de um operador que controla as caçambas,


introduzindo elas no solo, retendo o material escavado. Logo após isso, ela retorna para a
balsa despejando o material retirado do solo.

O guindaste também é possível ser embarcado em convés de Navios, tendo seus


sedimentos despejados na cisterna das embarcações.

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TSHD - Trailing Suction Hopper Dredger

Trailing Suction Hopper Dredger se trata de uma draga de sucção de arrasto, conhecida
mais como Hopper, em funcionalidade esta draga é bastante versátil, porque junta
descarga, transporte e dragagem em uma única embarcação, o equipamento faz a sucção
do sedimento e armazena em sua cisterna até que seja descartada em local ideal.

A dragagem é realizada por 1 ou 2 braços de sucção com pontas de arrasto que abaixam
na lateral da embarcação.

A draga Hopper é indicada para solos soltos, solos duros. Eles são bastantes requisitados
para manutenção de cursos d'água, recuperação de terras reparo e construção de portos e
até para criar ilhas artificiais.

Este equipamento possui grande mobilidade, já que pode operar enquanto navega,
podendo ser deslocado para onde se desejar.

​CSD - Cutter Suction Dredge

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Essa embarcação é conhecida como draga de sucção e corte ou draga de sucção e
recalque, ele possui dois padrões de dragagem, escavação e sucção.

Ele funciona com uma ferramenta rotativa de corte, desalojando o solo para que ele possa
ser transportado pelo tubo de sucção.

A Cutter Suction Dredge é utilizada em diversos tipos de solos, podendo ser usado em
amplos processos de dragagem como construção de portos, manutenção de hidrovias,
mineração, dragagem ambiental, recuperação de terras e reservatórios. Geralmente a CSD
não é projetada para operar em condições de águas desabrigadas, com incidência de
ondas.

As CSD têm como características a Dragagem hidráulica com bombas centrífugas e uma
cabeça de corte rotativa, sistema de dragagem preciso, com bom controle na posição
vertical e horizontal, Draga estacionária que necessitam de um equipamento auxiliar para a
realização do trabalho, adequa para quase todo tipo de solo como dito acima, incluindo
argila e rocha macia.

Dragas Pneumáticas

A dragagem de materiais poluentes causam danos ao meio ambiente. As dragas


pneumáticas minimizam este problema por serem usadas com vantagem em depósitos
onde o material a ser dragado não necessite de um corte mecânico.

Como não se tem desagregadores, a sucção é feita por ar comprimido, garantindo a


retirada do material com o mínimo de dispersão.

As dragas pneumáticas são usadas com um bom resultado em casos que buscam cuidados
ambientais especiais.

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Backhoe - Draga escavadeira

Backhoe é um conjunto de equipamentos constituído de Balsa com spuds e uma


escavadeira conectada a uma plataforma giratória.

Essa draga pode lidar com qualquer tipo de solo arenosos, argilosos e materiais que
contenham seixos ou rocha fragmentada. Sendo ela, recomendada para trabalhos com
grande força hidráulica.

A dragagem é feita com extrema precisão. Por isso são mais utilizadas em projetos feitos
próximos de estrutura sólidas, onde o material dragado é movido por batelões.

Seu sistema de propulsão é usado apenas para posicionamento. Sendo a draga


estacionária.

Ela funciona como uma escavadeira, puxando o solo para uma caçamba que,
posteriormente é elevado até o nível da água, em seguida é retirado e colocado em um
batelão como dito acima.

Durante a escavação, o centro de sua gravidade é deslocado para frente, fazendo a draga
ser ancorada e mantida em posição utilizando um sistema de 3 spuds, mantendo assim, a
draga no lugar, podendo também ser movida para trás após um corte.

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Draga de Alcatruzes​ ​(bucket dredger)

A draga de alcatruzes foi a primeira tentativa de se efetuar as operações de dragagem


contínua. Ela é capaz de operar como dito, continuamente na remoção do material do fundo
aquático. Isso acontece por causa da presença do rosário ou caçamba de alcatruzes, que
fica responsável por cavar o fundo e lançar esses sedimentos em batelões lameiros
acostados a contrabordo da draga.

Ela pode ser controlada a precisão e profundidade que é escavada, tornado ela bastante
eficiente em relação a outras dragas mecânicas.

Entretanto as dragas de alcatruzes são bem caras, e não é utilizada em águas rasas, além
de ter uma grande área de atuação, deixando ela um pouco inviável para alguns locais.

Pás de arrasto (Draglines)

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A Dragline é uma ferramenta básica de escavação geralmente usada em atividades de
mineração de superfície, construção de diques, limpeza de canais e barragens.

Sua estrutura se baseia em uma caçamba de aço presa a guindaste movente. A pá é


lançada ao solo, por movimento circular do guindaste pegando o material, esse material por
sua vez é depositado normalmente em caminhões.

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PETROLEIROS

O Navio petroleiro é um tipo de navio-tanque usado para transporte de petróleo e derivados.

Ele possui um convés forrado por canos que distribuem o óleo igualmente para os tanques
garantindo um melhor equilíbrio para a embarcação.

Sua estrutura é larga e pouco funda com o propósito de carregar grandes volumes, e ele
por sua vez, deve estar sempre o mais cheio possível para não perder sua estabilidade. Ele
geralmente contém cascos duplos, a fim de diminuir os riscos de um possível vazamento.
Seu interior é constituído de 8 a 12 tanques de grande porte, afastados com placas
vazadas, que contribuem para a diminuição de formação de ondas de petróleo no interior da
embarcação.

Sua propulsão se dá por uma hélice de cinco pás podendo chegar até 10 metros de
diâmetro, movida por um motor de 50 mil cavalos, podendo chegar a 30 km/h e seu
combustível se trata de um diesel especial.

Os petroleiros desempenham diversos papéis, a seguir iremos observar algumas


embarcações e seus propósitos no qual se destinam.

Floating Production, Storage and Offloading (FPSO)

O FPSO é uma instalação flutuante de descarregamento e armazenamento, geralmente


baseada em um casco de petroleiro. Ele tem equipamentos de processamento de
hidrocarbonetos para tratar e separar o petróleo bruto, gases e água, isso é feito através de
dutos.

O Óleo retirado passa por um tratamento e fica armazenado em tanques de carga no casco
da embarcação. O gás retirado vira combustível, gerando assim, energia para a própria
embarcação, quando se tem gás em excesso ele acaba sendo transferido para a costa ou
reinjetado nos reservatórios.

Esse modo operante permite a atuação em áreas remotas e bem profundas.

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Como característica nele se localiza uma torre acoplada ao casco, que fica fixa no fundo do
mar por meio de correntes e âncoras. outra característica é de possuir uma rotação de 360°
do FPSO ao redor da torre.

Oil-Bulk-Ore (OBO)

O OBO é um tipo de embarcação feita para o transporte de granel, minério e óleo.

Por mais caro que seja sua construção, essa embarcação carrega cargas secas e úmidas
que compensa um pouco, pois reduz as viagens vazias ou de lastro.

Esses navios são feitos com um único convés para gerar resistência estrutural a
embarcação, ele também possuem divisões transversais que separam os porões.

No modo tanque, as tampas de escotilha da embarcação OBO estão na posição fechada,


apertadas e fixadas às braçolas de escotilha, tanto durante o carregamento,
descarregamento e transporte. A carga líquida é carregada pelas linhas de carga principais,
por meio das linhas de queda, e descarregada pelas bombas de carga por meio das linhas
de carga principais. O espaço superior do porão é preenchido com gás inerte sob pressão.
A sobrepressão da vaporização da carga líquida é controlada por uma válvula de vácuo de
pressão situada no ponto mais alto do porão de carga. Para evitar vazamentos através das
aberturas da escotilha, vedação contra vazamento são fornecidas entre as tampas da
escotilha e as braçolas.

O OBO possui tubulações e equipamentos em convés que auxiliam na carga líquida.


Qualquer uma grande cobertura pode comprometer a operação de cargas de petróleo.

Atualmente essas embarcações vem cada vez mais ficando em desuso, pelo fato de serem
caras, muito tempo para carga/descarga, instabilidade, riscos de vazamentos e outras
variantes.

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Shuttle Tankers

Os navios Shuttle tankers são petroleiros que tem como função transportar óleo de campos
não acessíveis a sistemas de dutos.

Esse tipo de embarcação é desenvolvida para funcionar em conjunto com instalações de


carregamento Offshore, como carregamento de torre submersa, estação de carregamento
subsuperficial, armazenamento flutuante e unidade de descarregamento, unidades
flutuantes de produção, armazenamento e descarregamento, ou plataformas de
carregamento articuladas.

A embarcação pode ter problemas por conta do mar agitado e tempo fechado, atrasando
assim, a carga e descarga. A Fim de controlar esses problemas esse tipo de petroleiro deve
ter um bom posicionamento dinâmico.

Product Tanker

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Esse tipo Navio petroleiro é responsável por levar produtos derivados do petróleo, como
gasolina, óleo combustível, nafta, diesel, querosene de aviação. Sua capacidade de carga é
de cerca de 30 mil a 50 mil toneladas de porte bruto e tem como prioridade a navegação de
cabotagem.

Eles são menores em tamanho comparado com petroleiros de óleo bruto. Seus tanques são
revestidos com epóxi que protege a carga e ajuda na limpeza dos tanques.

Very Large Crude Carrier e Ultra Large Crude Carrier (VLCC e ULCC)

O VLCC e ULCC são apelidados de superpetroleiros devido sua enorme quantidade de


carga que transporta.

Esses dois petroleiros possuem uma grande importância no setor naval, isso porque
deslocam uma enorme quantia de petróleo bruto em uma única viagem.

Seus pesos são medidos a partir de sua tonelagem de peso morto (DTW). Este peso morto
significa a quantidade máxima de carga que pode ser carregada pela embarcação.

O Ultra Large Crude Carrier tem o peso morto de 2.50.000 a 5.00.000 toneladas, já o Very
Large Crude Carrier tem seu peso morto de até 2.50.000 toneladas.

Plataformas Offshore

As plataformas Offshore tem como propósito a perfuração, para extração de petróleo e gás.
Essas plataformas tem diversos modos de ação que varia de acordo com a região
perfurada. A seguir alguns tipos de plataforma Offshore.

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A ​plataforma auto elevatória serve para depósitos petrolíferos em regiões menos
profundas, além de não ser uma plataforma fixa. Elas são umas das plataformas móveis
mais seguras suas instalações são elevados sobre a água.

As ​plataformas de pernas tensionadas são plataformas de superfície flutuante que ficam


estabelecidas por pernas tensionadas verticais conectadas ao fundo do mar, sendo usada
para perfurar locais pequenos em áreas curtas.
Plataforma de torre fica ancorada no fundo do mar com a maioria de seus equipamentos na
superfície, sendo altas e estreitas. Elas costumam balançar dependendo do clima e da
água, podendo perfurar 3.000 pés.

Já as ​plataformas fixa de estilo jaqueta é elevada e suporta um deck de superfície. tendo


uma plataforma segura e estável, porém não possui mobilidade e só é montada em áreas
de grande concentração de petróleo, podendo perfurar 1.500 pés.

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A ​Plataforma Spar possui um cilindro de diâmetro largo para segurar um deck de superfície
acima do mar. seus cilindros podem ficar até 3.000 pés debaixo d’água .

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CONCLUSÃO

Como podemos observar as embarcações possuem um papel crucial em nossa sociedade,


que cada vez mais vem se preocupando com o meio ambiente, desenvolvendo formas de
amenizar o impacto gerado. Vemos isso nas embarcações com propostas de energia eólica
que tenta frear a emissão de CO2 na atmosfera.

Também tivemos uma noção de como as Dragas tem uma grande funcionalidade, porém
temos que continuar desenvolvendo e fiscalizando, as formas de despejo dos sedimentos e
materiais retirados de rios, mares e outros lugares.

E por último a grande preocupação gerada em torno dos navios petroleiros que são de
extrema importância para a funcionalidade do mundo, que ainda é muito dependente do
petróleo. Essas embarcações merecem uma atenção profunda, porque elas emitem uma
quantidade enorme de poluentes em nossa atmosfera, fora os possíveis acidentes que
podem ocorrer, outro fator preocupante é o que deve ser feito com esses navios quando
não funcionam mais, deixando enormes estrutura atracadas e abandonadas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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a-large-crude-carrier-ulcc/#:~:text=A%20very%20large%20crude%20carrier%20(VLCC)%20
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