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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 

Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária


PHD2537 - Águas em Sistemas Urbanos

Exemplos de Planos Diretores de Drenagem Urbana


Segundo Semestre - 2009

Alunos: Nº USP

Celso Takayama 5175036

Fabiana Leika Miyazawa 5196231

Willian Yamasaki 5607148

São Paulo, 19 de novembro de 2009


 

Sumário

1 – Introdução ............................................................................................................................. 3 
2 – Objetivos do trabalho .......................................................................................................... 4 
3 – Plano Diretor de Drenagem Urbana ................................................................................. 4 
3.1 – Definição ........................................................................................................................ 4 
3.2 – Objetivos do Plano Diretor de Drenagem ................................................................. 4 
3.3 – Organização do Plano Diretor de Drenagem ........................................................... 5 
3.4 – Exemplo de Plano Diretor ........................................................................................... 6 
3.4.1 – Plano Diretor do Município de Guarulhos ............................................................... 10 
3.4.1.1 - Características Gerais e Bacias Hidrográficas..................................................... 11 
3.4.1.2. - Panorama atual:....................................................................................................... 12 
3.4.1.3 - Medidas de combate às inundações na cidade de Guarulhos.......................... 14 
4 – Conclusões ......................................................................................................................... 15 
5 – Bibliografia .......................................................................................................................... 16 
1 – Introdução

O cenário atual de diversas cidades brasileiras têm se mostrado como o


resultado de um processo de urbanização desorganizado que vem se desenvolvendo
ao longo das últimas décadas, e que trouxe consigo grandes problemas que afetam
diretamente a qualidade de vida dos habitantes. Desse modo, tornou-se importante a
elaboração de instrumentos que auxiliem o planejamento do desenvolvimento das
cidades, sendo um destes instrumentos o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano.
Tal plano apresenta diretrizes gerais para o ordenamento urbano, de modo a garantir
condições de vivência adequadas aos seus habitantes e para o crescimento
econômico da cidade.

Em razão da relação existente entre o uso e ocupação do solo e a drenagem,


alguns elementos do planejamento da drenagem passam a estar contidos no Plano
Diretor Urbano ou em outra legislação correlata. Em outras palavras, o Plano Diretor
de Drenagem Urbana deve ser um elemento do Plano Diretor de Desenvolvimento
Urbano.

O Plano Diretor de Drenagem Urbana é um mecanismo que deve contemplar


medidas sustentáveis relacionadas à drenagem urbana. A impermeabilização da
superfície do solo e conseqüente aumento do pico de vazão tornam necessário o uso
de medidas compensatórias, como a reposição de locais de armazenamento e a
delimitação e zoneamento de áreas cuja ocupação não é adequada, como no caso
das áreas de várzea, para que se minimizem os impactos negativos das enchentes.

Estas e outras questões que também são relevantes ao se tratar dos impactos
na drenagem no meio urbano, como o controle de efluentes de esgotos e resíduos
sólidos, os quais podem prejudicar a qualidade dos mananciais, devem ser
contempladas pelo Plano Diretor de Drenagem Urbana.
2 – Objetivos do trabalho
 

  O objetivo deste trabalho consiste em avaliar, através do estudo de exemplos


de Planos Diretores de Drenagem de determinadas cidades brasileiras, a metodologia
envolvida nas respectivas elaborações, com a análise mais especifica do Plano Diretor
do município de Guarulhos.

3 – Plano Diretor de Drenagem Urbana


 

3.1 – Definição

“O Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU) é o conjunto de diretrizes que


determinam a gestão do sistema de drenagem, minimizando o impacto ambiental devido ao
escoamento das águas pluviais. Na elaboração do PDDU deve ser mantida a sua coerência
com as outras normas urbanísticas do município, com os instrumentos da Política Urbana e da
Política Nacional de Recursos Hídricos.” 1

Ainda no que diz respeito aos princípios seguidos durante a elaboração do


PDDU, podemos salientar alguns dos principais, como o controle da vazão máxima a
jusante produzida por novos desenvolvimentos, a qual não pode aumentar em razão
dos mesmos; a consideração da bacia como um todo ao se elaborar o planejamento e
controle dos impactos existentes; integração do horizonte de planejamento ao Plano
Diretor Urbano da cidade e, por fim, a avaliação integrada do controle dos efluentes
com o controle de esgoto sanitário e de resíduos sólidos.2

3.2 – Objetivos do Plano Diretor de Drenagem


 

Um dos principais objetivos de um Plano Diretor de Drenagem é prover


diretrizes que auxiliem na regulamentação da implantação de novos empreendimentos,
utilizando-se de uma série de medidas, tanto de ordem estrutural como não estrutural,
de forma a mitigar os efeitos das inundações. O Plano deverá levar em conta os
                                                            
1 PARKINSON, J. MILOGRANA, J.; CAMPOS, L.C.; CAMPOS, R. “Relatório do Workshop em Goiânia‐GO 
dia 7 de Maio 2003”)  

    2 TUCCI, C.E.M. “Drenagem Urbana” Cienc. Cult. vol.55 no. 4 São Paulo Out./Dez. 2003 

 
prazos e suas magnitudes e as ações pertinentes a cada prazo, de modo a encontrar
a melhor solução do ponto de vista econômico. Também deverão constar os meios de
supervisão, fiscalização e coordenação das atividades a serem implantadas.

A principal medida não-estrutural geralmente empregada na elaboração de um


PDDU é a formalização de uma legislação referente ao controle sobre intervenções ou
empreendimentos futuros, a qual pode prever medidas como, por exemplo, o uso de
medidas de controle na fonte de modo a se amortecer as vazões resultantes do
processo de urbanização.

Quanto às medidas de ordem estrutural é muito comum a utilização combinada


de reservatórios de detenção ou retenção com formas de intervenção que aumentem a
capacidade de escoamento, dentro de cada sub-bacia. Este projeto deve buscar
minimizar os impactos que já estão presentes na bacia, considerando-se o risco de
projeto adotado e um horizonte de projeto suficientemente longo.

3.3 – Organização do Plano Diretor de Drenagem


 

O relatório do Workshop de Goiânia de 07 de Maio de 2003 propõe a


elaboração do Plano Diretor de Drenagem Urbana segundo as seguintes etapas:

Etapa 1 - Concepção: levantamento dos dados existentes. Inicialmente, faz-se o


levantamento dos dados, englobando coleta de campo, diagnósticos e legislação
pertinente.

Etapa 2 - Medidas: diagnóstico da situação atual. A partir do diagnóstico, na etapa de


concepção do plano, algumas medidas de caráter mais urgente já podem ser
implantadas, enquanto o plano passa por um processo de detalhamento e aprovação.

Etapa 3 - Produtos: proposições para ampliação e melhoria do sistema.


Após a definição das medidas de curto, médio e longo prazo, são trabalhados os
produtos necessários à sua implantação: detalhamento dos planos de ação, planos de
obras, legislação pertinente, manuais, etc.

Etapa 4 - Programas: plano de ações e sistema de supervisão e controle. Nessa


etapa, tem-se o programa de longo prazo, constando do que não foi contemplado no
plano: o monitoramento, a coleta de dados adicionais e estudos adicionais. E para isto
é preciso os planos de desenvolvimento urbano para se definir o cenário futuro da
bacia a ser considerada.

Na figura a seguir temos um esquema contendo as etapas de elaboração de


um Plano Diretor de Drenagem:

Figura 1 - Etapas do Plano Diretor de Drenagem

3.4 – Exemplo de Plano Diretor


 

  Ao se observar alguns planos diretores disponíveis para consulta, tais como os


do município de São Paulo, Curitiba, Recife, Porto e Guarulhos, verificou-se em todos
estes preocupações e conceituações quanto aos principais fatores implicantes em
inundações em áreas urbanas e os respectivos impactos, medidas preventivas e o
monitoramento/ controle do sistema.

Tendo em vista os fatores citados acima, pode se dizer que são comuns para
todos planos diretores das cidades observadas:

• Principais fatores implicantes em inundações


- Aumento da vazão devido à urbanização e o conseqüente crescimento populacional;

- Diminuição da cobertura vegetal causando a redução da infiltração da água no solo,


diminuindo-se assim o tempo de concentração;

 
Figura 2 – Gráfico de escoamento

- O aumento da absorção de radiação solar por parte da superfície devido à


urbanização, aumenta a emissão de radiação térmica de volta para o ambiente,
gerando o calor. O aumento de temperatura também cria condições de movimento de
ar ascendente que pode gerar o aumento da precipitação;

- Aumento de sedimentos sólidos provindos das bacias, construções de edificações,


loteamentos, etc.;

- Falta de manutenção e limpeza;

               
Figura 3 - Falhas em limpeza e manutenção

- Ocupação do “leito maior” do rio, como ilustrado na figura abaixo:


 
Figura 4 - Ocupação de áreas de várzea

- “Filosofia” de projetos de drenagem urbana de se escoar a água o mais rápido


possível para fora da área projetada;

• Impactos

- Freqüente inundação das áreas “ribeirinhas” (leito maior do rio) devido às ocupações
ilegais, implicando em perdas humanas, materiais e financeiras;

- Disseminação de doenças;

- Interrupção da atividade econômica (tráfego, funcionamento de áreas comerciais,


etc.) das áreas inundadas;

Figura 5 - Inundações em áreas urbanas

- Contaminação de aqüíferos ao entrar em contato com agentes tóxicos;


• Medidas preventivas

a) Medidas Estruturais

Consistem na modificação do sistema através da construção de obras como


galerias, canalizações, barragens, diques, etc.;

Figura 6 - Gráfico ilustrativo de amortecimento em reservatórios

Ressalta-se que as medidas estruturais, apesar de terem o “grau” do benefício


obtido mais concreto, não garantem a proteção por completo do sistema, pois teria
que ser projetada para a maior precipitação possível.

b) Medidas Não-Estruturais

Consistem no estabelecimento de diretrizes, orientações e embasamentos para


se reduzir o risco de uma enchente, tais como a implementação de legislação, normas
manuais técnicos, etc., sendo que estatisticamente as medidas não-estruturais tem um
impacto relativamente grande e menor custo em relação às estruturais. Podem ser
citado como alguns exemplos:

- Não transferir as águas devido ao aumento da urbanização à jusante;

- A bacia hidrográfica em estudo deve contemplar a execução de futuros


empreendimentos e ocupações urbanas
- Disciplinamento quanto ao uso e ocupação do solo.As áreas ribeirinhas
somente poderão ser ocupadas dentro de um zoneamento que contemple as
condições de enchentes;

- Identificação das zonas de risco e a sua informação/ alerta à sociedade;

- Coleta de lixo;

-Manutenção do sistema;

• Monitoramento/ Controle

- Controle na fonte, através do armazenamento no próprio estabelecimento, em


telhados, reservatórios, ou criação de pavimentos permeáveis;

- Criação de tanques ou bacias de detenção, para a água escoada pela


microdrenagem não ser transferida para a jusante com a velocidade elevada;

- Verificação da continuidade das medidas preventivas, tais como manutenção e coleta


de lixo;

- Áreas inundáveis não devem ser ocupadas, mas podem vir a ser de uso público
(como parques de recreação) assim evitando a invasão e podendo operar como bacia
de detenção;

- Verificação de possibilidade de erosão nas margens e alteração no curso do rio


(meandramento), com o passar dos anos;

3.4.1 – Plano Diretor do Município de Guarulhos


 

A cidade de Guarulhos, hoje com uma área de 341km², possui uma população
de 1.2 milhões de habitantes, ocupando hoje o segundo município mais populoso do
estado de São Paulo. Essa alta densificação populacional combinada com processos
urbanísticos de expansão levou as autoridades a criarem o seu instrumento de
desenvolvimento sustentável, o Plano Diretor. Para funcionar em conjunto com este
plano, também se produziu o Plano Diretor de Drenagem Urbana, tal trabalho será
focado nas próximas linhas.
Guarulhos tem uma importância muito grande para a economia do estado,
sendo que grande parte do PIB da cidade provém da atividade aeroportuária, das
indústrias e setores de serviços. Destaca-se que para escoar a produção e claro fazer
com que as atividades se espalhem e gerem mais empregos utiliza-se muito da malha
viária em seu maior ou menor nível. Mesmo sendo um município “relativamente bem”
financeiramente em relação a muitas cidades do Brasil, Guarulhos não tem sido um
exemplo de desenvolvimento social. A estrutura da cidade carece de serviços básicos,
como o tratamento de esgoto, que em sua totalidade é descartada no próprio Rio Tietê
gerando um grande inconveniente metropolitano. Graças ao desenvolvimento da
cidade veio à procura de melhores oportunidades uma grande leva de pessoas que
muitas vezes acabaram se alocando em construções inapropriadas em locais
inadequados, configurando um problema de uso e ocupação do solo.

3.4.1.1 - Características Gerais e Bacias Hidrográficas


 

A precipitação média anual é cerca de 1400 mm e sua evaporação potencial é


algo em torno de 850 mm. Tal precipitação alimenta as bacias Jaguari, Cabuçu de
Cima, Canal de Circunvalação, Baquirivu Guaçu, e outras bacias menores que se
situam no território do município.
A bacia do Jaguari faz parte da Bacia Interestadual do Rio Paraíba do Sul, já as
demais pertencem à Bacia do Alto Tietê. Tal divisão fora feita para atribuir as
responsabilidades do município perante os recursos hídricos.
É de responsabilidade do município a preservação ambiental e evitar ocupação
indevida na bacia do Jaguari, assim sendo o município tem direito de cobrar pelo
aproveitamento das águas provenientes dos mananciais locais.
A gestão de recursos hídricos do Alto Tietê (Guarulhos que é integrante do
Sub-Comitê Tietê-Cabeceiras cuja abrangência é desde a nascente em Salesópolis
até a barragem na Penha já em Guarulhos.), é feita em conjunto aos outros municípios
participantes do subcomitê que atuam sobre as demais bacias citadas neste texto
(Cabuçu de Cima, Canal de Circunvalação, Baquirivu Guaçu).
A gestão em conjunto é de fundamental importância pois decisões tomadas no
município podem interferir sobre municípios a jusante, assim como pode ocorrer o
contrário, Guarulhos a jusante de outros municípios. Dado que as sub-bacias do
Cabuçu de Cima são compartilhadas com São Paulo e Mairiporã, e a do Baquirivu
Guaçu com o Município de Arujá. O Município ocupa, ainda, parte da Várzea do Tietê,
integrando sua Área de Proteção Ambiental.
A fim de diminuir as vazões que vão para o Tietê, foi imposta uma vazão de
restrição. Tudo para que assim se conseguisse atenuar o aumento progressivo das
vazões do Tietê e desse modo diminuir a ocorrência de enchentes. A vazão de
restrição está presente no Plano de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê.
Segue abaixo a ilustração que indica as principais características do município
de Guarulhos, do ponto de vista cartográfico e hidrológico:

Figura 7 - Localização da cidade de Guarulhos frente à Bacia do Tietê

3.4.1.2. - Panorama atual:

A presente situação no município de Guarulhos ainda não é considerada


satisfatória, seguem abaixo alguns dos principais fatores que continuam contribuindo
para as freqüentes ocorrências de inundações, bem como as respectivas
conseqüências:

- Supressão da vegetação nas áreas rurais e urbanas;

- Processos erosivos contínuos os quais implicam em assoreamento dos corpos


d’água;
- Impermeabilização do solo; responsável pelo aumento das vazões de pico em virtude
do aumento das águas de escoamento superficial. (podendo ocorrer aumento das
vazões em condutos e canais em até sete vezes, em decorrência da urbanização);

- Ocupação com aterramento ou não das várzeas;

- Canalizações e retificações nos principais cursos d’água e implantação de


microdrenagem (sarjetas, bocas de lobo, galerias pluviais) e o conseqüente aumento
da velocidade de escoamento e das vazões nos rios e córregos;

- Disseminação de doenças;

Figura 8 - Grande incidência de Leptospirose nos períodos chuvosos

- Projetos de drenagem mal concebidos;


Segue abaixo a ilustração dos principais pontos de enchentes no município:

 
Figura 9 - Localização das bacias sub-bacias e principais pontos de inundações

3.4.1.3 - Medidas de combate às inundações na cidade de Guarulhos

Medidas Estruturais

O município de Guarulhos vem investindo fortemente em medidas estruturais


de combate às inundações, tais como, as obras executadas de Canalização dos
córregos Japoneses, Cocaia, Cubas, Cavalos, Taboão, margem esquerda da Bacia do
Cabuçu de Cima (10 km), retificação do curso inferior do Rio Baquirivu Guaçu, além de
medidas propostas constituintes no Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do
Tietê, como construções de reservatórios de detenção nas bacias do Canal de
Circunvalação, Baquirivu Guaçu e córregos dos Japoneses/ Cocaia, com um período
de retorno de até 25 anos.
Medidas não estruturais

- A definição de áreas de proteção de mananciais com devido controle e fiscalização;

- Delimitação das áreas de várzea, proibindo a construção de edificação nas mesmas


com devido controle e fiscalização;

- Campanhas e programas educativos, visto que a população entendendo melhor seus


problemas tendem a contribuir com os esforços de preservação dos recursos e
contribuir com os esforços de combate a enchentes;

- Manutenção máxima possível de áreas verdes, ajudando portanto na drenagem


natural;

4 – Conclusões
 

Aspectos positivos:

Com respeito ao plano diretor entende-se que se trata de um material importante,


tratando de percepções de muitas pessoas. Estas são fundamentais na elaboração do
PD dado que assim consegue-se apoio e concreticidade maiores pelas partes
envolvidas. Tem importância técnica, política e estratégica, educativa e financeira.

Carrega-se em sua importância o fato de que cada vez mais recursos hídricos
tornam-se escassos, dessa forma existe a necessidade de se proteger os mananciais.
Hoje existem idéias de como se aproveitar a água das chuvas e o plano diretor deve
trazer diretrizes de como fazê-lo.

Não só a questão de escassez está envolvida como também proteger a


população das inundações, que muitas vezes trazem doenças devido à provável
poluição associada à urbanização. Sem contar os prejuízos, que são muitos. Prejuízos
que vão desde ao fogão da dona de casa, aos prejuízos associados ao combate às
enchentes. E o plano diretor de drenagem urbana serve justamente para dar diretrizes
à concepção de novas propriedades, impedindo construções em locais inapropriados
como várzeas. A manutenção maior possível de vegetações e sua drenagem natural.
Aspectos negativos:

Entretanto, observa-se ao longo da leitura de um plano diretor, que em alguns


trechos o mesmo é demasiadamente qualitativo, e pouco conclusivo. Tal afirmativa se
deve às sentenças que foram constatados nos PD’s do tipo “Deve-se evitar o
desmatamento pois reduz a infiltração.” ou “Devem ser tomadas medidas políticas e
orientativas tendo em vista a diminuição da ocorrência das enchentes.” os quais
surgem repetidamente e apesar de serem afirmativas corretas são pouco específicas e
objetivas.

5 – Bibliografia
 

Plano Diretor de Drenagem - Diretrizes, Orientações e Propostas Guarulhos, SP – Dez


2008;

PMSP, Diretrizes Básicas para os Projetos de Drenagem Urbana no Município de São


Paulo, 1999

Prefeitura Municipal de Porto Alegre - Plano Diretor de Drenagem Urbana, Set 2005

Governo do Estado de Paraná – Plano Diretor de Drenagem para a Bacia do Rio


Iguaçu na Região Metropolitana de Curitiba: Versão 1.0.Dez 2002.

TUCCI, C.E.M. “Plano Diretor de Drenagem Urbana: Princípios e Concepção”. Artigo


submetido à RBRH. 1997.

TUCCI, C.E.M.. “Drenagem Urbana”. Cienc. Cult. [online]. 2003. Em


http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-
67252003000400020

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