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1. INTRODUÇÃO..................................................................................................…...3
2. TARIFAÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA ........................................................…...4
2.1 Definição de Tarifa de Energia Elétrica............................................................…...4
2.2 Composição da Tarifa de Energia Elétrica........................................................…...4
2.2.1 Parcela A.......................................................................................................…....4
2.2.2 Parcela B.......................................................................................................…....4
2.2.3 Encargos que faz parte da tarifa de Energia Elétrica.............…………………...5
2.2.4 Impostos Federais e Estaduais que incidem sobre as Tarifas…….....…....……..6
2.2.5 TUSD........................................................................................................…........6
2.2.6 TUST .......................................................................................................…........7
3. CLASSIFICAÇÃO DOS CONSUMIDORES DE ENERGIA......................…...... 7
3.1 Consumidores do Grupo A .........................................................................…....... 7
3.2 Consumidores do Grupo B .........................................................................…....... 7
4 TARIFAÇÃO DE CONSUMIDORES DO GRUPO A .................................…........8
4.1.1 CONCEITOS IMPORTANTES DE EM CONSUMIDOR DE ENERGIA.........8
4.1.2 Consumidor com Tarifação Convencional................................................….......9
4.1.3 Consumidor com Tarifação Horo-Sazonal ...............................................….......9
4.1.3.1 Tarifação horo-sazonal Azul...................................................................….......8
4.1.3.2 Tarifação horo-sazonal Verde.................................................................……...10
5 FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA.............................................................……...10
6 BANDEIRAS TARIFÁRIAS..........................................................................……...12
7 TARIFA BRANCA..........................................................................................……...12
8 REVISÃO TARIFÁRIA..................................................................................……...13
8.1 Reajuste Tarifário Anual...............................................................................……...14
8.2 Reajuste Tarifário Periódico.........................................................................……...14
8.3 Reajuste Tarifário Extraordinária.................................................................……...14
9 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS............................................................……...16
1. INTRODUÇÃO
2.2.1 Parcela A
2.2.2 Parcela B
· Despesas Operacionais
· Reintegração e Remuneração do Investimento
· Imposto de Renda e Contribuição sobre o Lucro Líquido
2.2.3 Encargos que faz parte da Tarifa de Energia Elétrica
Os encargos setoriais são criados por leis aprovadas pelo Congresso Nacional
para tornar viável a implantação das políticas do governo federal para o setor elétrico,
sendo atribuição da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) normatizar as
diretrizes estabelecidas. Seus valores são definidos pela Aneel e recolhidos pelas
distribuidoras por meio da conta de energia.
Abaixo, uma descrição das utilidades destes encargos, que fazem parte da
composição da tarifa de energia e impactam no preço final da conta de luz:
São pagamentos compulsórios devidos ao poder público, a partir de determinação legal, e que
asseguram recursos para que o Governo desenvolva suas atividades. No Brasil, os tributos estão
embutidos nos preços dos bens e serviços. Por isso, estão presentes nas contas de água, energia e
telefone, na compra de bens e na contratação de serviços diversos.
Nas contas de energia estão incluídos tributos federais, estaduais e municipais. As distribuidoras
de energia recolhem e repassam esses tributos às autoridades competentes pela sua cobrança.
A tarifa calculada para as distribuidoras primeiras são as tarifas de distribuição, que é o preço
cobrado ao consumidor final e as tarifas de uso do sistema elétricos de distribuição - TUSD. Já a tarifa
calculada para as transmissoras é a tarifa de uso dos sistemas elétricos de transmissão – TUST.
O Uso das Instalações de Distribuição é o preço pago por aqueles que utilizem as redes elétricas
de propriedade das empresas concessionárias de distribuição. Normalmente se trata de uma empresa
geradora conectada diretamente à empresa distribuidora ou de um grande consumidor de energia. O
preço é determinado pela ANEEL mediante Tarifa de Uso dos Sistemas Elétricos de Distribuição –
TUSD.
2.2.6 Tarifa de Uso dos Sistemas Elétricos de Transmissão (TUST)
É um encargo legal do setor elétrico brasileiro que incide sobre os consumidores conectados aos
sistemas elétricos das concessionárias de transmissão.
A TUST é um dos componentes do preço nos contratos de energia elétrica de grandes
consumidores de energia elétrica (eletro-intensivos), especificamente no que diz respeito ao transporte
desta energia no Sistema Interligado Nacional e foi criada pelo §6º do art. 15 da Lei nº 9.074/95.
O cálculo da TUST é realizado a partir de simulação do Programa Nodal, que utiliza como
dados de entrada a configuração da rede, representada por suas linhas de transmissão, subestações,
geração e carga e a RAP total a ser arrecadada no ciclo.
A parcela principal da TUST, a TUST-RB refere-se às instalações de transmissão integrantes da
Rede Básica, com nível de tensão igual ou superior a 230 kV, utilizada para promover a otimização dos
recursos elétricos e energéticos do sistema e, portanto, é aplicável a todos os usuários. O serviço de
transmissão prestado pelas unidades transformadoras previstas no art. 2º da REN nº 67/2004 é pago por
distribuidoras que dele se beneficiam, mediante parcela específica da TUST, denominada TUST-FR,
que incorpora, ainda, os custos de transporte associados às Demais Instalações de Transmissão - DITs
compartilhadas entre as concessionárias de distribuição.
Ø Subgrupo B1 residencial
Ø Subgrupo B2 residencial baixa renda
Ø Subgrupo B2 rural
Ø Subgrupo B2 cooperativa de eletrificação rural
Ø Subgrupo B2 serviço público de irrigação
Ø Subgrupo B3 demais classes
Ø Subgrupo B4 Iluminação pública
Demanda: É a potência média, durante 15 minutos, medida por aparelho integrador (medidor).
É expressa em kW.
Consumo: É a quantidade de energia elétrica utilizada durante qualquer período
de tempo.
Horário fora de ponta (F): período composto pelo conjunto das horas diárias
consecutivas e complementares àquelas definidas no horário de ponta.
Fator de potência de referência estabelecido como limite para cobrança de energia reativa
excedente por parte da concessionária é de 0,92, independente do sistema tarifário, implica numa
proporcionalidade entre energia ativa e reativa. Se a energia reativa em determinado instante for
superior à parcela proporcional à energia ativa naquele instante, será cobrado o excedente,
cumulativamente. A correção do fator de potência através da utilização de bancos de capacitores libera
a capacidade para instalação de novos equipamentos, sem a necessidade de investimento num
transformador ou substituição de condutores, além de eliminar esse valor cobrado na conta de energia.
O enquadramento na tarifação horo-sazonal azul pode ser feito para as unidades consumidoras
com tensão de fornecimento inferior a 69 kV sempre que a demanda contratada for inferior a 300 kW.
Esta modalidade tarifária exige um contrato especifico com a concessionária, no qual se pactua
tanto o valor da demanda pretendida pelo consumidor no horário de ponta (demanda contratada na
ponta) quanto o valor pretendido nas horas fora de ponta (demanda contratada fora de ponta). A Tarifa
Azul será aplicada considerando-se a seguinte estrutura tarifária:
Embora não seja explícita, a Resolução 456 permite que sejam contratados dois valores
diferentes de demanda, um para o período seco e outro para o período úmido.
5. FATURA DE ENERGIA
Fatura de fornecimento de energia elétrica. Documento que apresenta a quantia total que deve
ser paga pela prestação do serviço público de fornecimento de energia elétrica, referente a um período
especificado, discriminando as parcelas correspondentes.
A conta de energia elétrica desses consumidores é composta da soma de parcelas referentes ao
consumo (na ponta e fora dela), demanda e ultrapassagem. A exemplo da tarifação horo-sazonal verde:
a) Parcela de consumo:
A parcela de consumo, cuja tarifa na ponta e fora de ponta é diferenciada por período do ano,
sendo mais caras no período seco (maio à novembro), é calculada através da expressão abaixo,
observando-se, nas tarifas, o período do ano:
Onde:
A parcela de demanda, cuja tarifa é única, independente da hora do dia ou período do ano, é
calculada multiplicando-se a Tarifa de Demanda pela Demanda Contratada ou pela demanda medida (a
maior delas), caso esta não ultrapasse em mais de 10% a Demanda Contratada:
Onde:
· Pd = valor do faturamento total (em R$) correspondente a demanda de energia ativa, no
período de faturamento;
Desta forma, caso a demanda registrada seja inferior à demanda contratada, aplica-se a tarifa de
demanda correspondente à demanda contratada. Caso contrário, para a demanda registrada superior à
demanda contratada, mas dentro da tolerância de ultrapassagem, aplica-se a tarifa de demanda
correspondente à demanda registrada.
c) Parcela de ultrapassagem:
Onde:
d) Fatura total:
· Fatura = Pc + Pd + Pu
6. BANDEIRAS TARIFÁRIAS
Passa a vigorar em janeiro de 2015, o sistema de bandeiras tarifárias que indica o custo da
geração da energia consumida no período e varia de acordo com a origem a energia comprada –
hidrelétrica ou termelétrica. O sistema utiliza três cores de bandeiras - verde, amarela e vermelha – para
sinalizar as seguintes situações:
Ø Bandeira verde: condições de geração de energia favoráveis. A tarifa não sofre nenhum
acréscimo;
Ø Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$
1,50 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos;
Ø Bandeira vermelha: condições mais custosas de geração. A tarifa sobre acréscimo de R$
3,00 para cada 100 kWh consumidos.
7. TARIFA BRANCA
8. REVISÃO TARIFÁRIA
9. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS