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Resumo do capitulo 2: ARQUEOATRONOMIA

Para entendermos melhor, a arqueoastronomia é o estudo da astronomia


praticada pelos povos pré-históricos, através de seus monumentos construídos pela
observação dos astros que deram início à organização dos ciclos e contagem do
tempo. A sua descoberta foi de grande ajuda para os astrônomos, pois ajudava-os a
documentar antigos eventos celestes, como por exemplo, a aparição de um cometa,
ou a explosão de uma supernova. Na década de 60, a arqueoastronomia tornou-se
mais popular graças ao pesquisador Gerald Stanley Hawkins, onde acabou
escrevendo um livro chamado Stonehenge Decodificado, no qual explicava o porquê
da construção da pedra, chamada megalítica, era utilizada pelos povos antigos para
saber o horário do dia.
O estudo da astronomia de povos antigos tem se fixado como uma linha
específica de pesquisa científica, a qual foi denominada “Arqueoastronomia” ou
“Astronomia Cultural”. As primeiras pesquisas nessa área tiveram início no século
XIX com as explorações de sítios arqueológicos pelo mundo. No caso do Brasil, a
astronomia indígena foi pouco estudada e menos ainda integrada dentro dos
saberes dos próprios brasileiros . A Astronomia envolvia todos os aspectos da
cultura dos índios brasileiros. O caráter prático dos seus conhecimentos
astronômicos empíricos podia ser reconhecido na organização social e nas
condutas do cotidiano, servindo, por exemplo, para planejar seus rituais, para definir
códigos morais, para ordenar as atividades anuais que eram correlacionadas com
os ciclos da fauna e flora do lugar, bem como para planejar a época de suas
plantações e colheitas. Eles avaliavam as horas do dia tendo como referencial o Sol
e as da noite, a Lua e as constelações, com precisão suficiente para regularem suas
viagens e seu cotidiano. Ressaltando que muitos arqueólogos brasileiros não
queriam aceitar os monumentos megálitos nacionais que poderiam ter uma relação
com a astronomia, e talvez seja por isso, que no Brasil, o estudo da
arqueoastronomia seja tão escasso.
Esses monumentos megalíticos espalhados ao redor do mundo, geraram
diversas pesquisas comprovando a efetiva orientação astronômica de suas
estruturas, tendo como função de calendário, também tinha como saber os períodos
cerimoniais. Ao longo do tempo, foram demarcados quatro tipos de monumentos
megálitos: Menir, Alinhamento, Cromlech e Dólmen.
O Menir é uma rocha bruta, sem muitos trabalhos artificialmente, com formas
e alturas que variam, colocada de uma forma que ficasse em pé.
O Alinhamento são uma série de menires (agrupamentos circulares,
chamados de Cromlech) alinhados em fileira, com idades a partir de 5 mil anos.
E por último, os Dolmens, que tinham caráter fúnebre eram destinados a
enterrar as pessoas mais influentes de determinadas sociedades, com idade
aproximadamente de 7 mil anos, sendo reutilizadas pelas novas gerações.

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