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Quinta-feira, 2 de Fevereiro de 2017 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1Série— No 20 Preco deste ntimero - Kz: 250,00 Tha @ Sorspondencin quer ORCA quer telativa a snincio © aninalums do «Disio dda Repibliew, deve ser diisida & Imprensa [Nacional - EP, an Luanda, Rua Hearkue de Ccarsao m° 2, Cidade Ak, Caixa Postal 1306, wowimpransnscional govao - nl teleg Asteée ten AL! sere AD eee ngs, AR sae SUMARIO Presidente da Repiblica Decreto Preskdenchl n° 6/7 Aor Minato das Fnanensarecome 8 emiso espe deObrigasces «do Tesouro em Mowda Nacional (OTMN), com as earacteristicat€ ‘eds enc prevsias no presente Decreto Presiden, a0 ‘alr de Kz: $850000.000,00, no bio do lime stabelecida 0 ‘Orgament Geral do Estado Deereta Preskdencal n° 7 “Aoxzao Ministo dis Finnngasatecone &enissoespecinl de brigagoes dd Tesoro cm Meds Nacional (OTEMN), com ne cracteriticns © condi es téenica prevstas no presente Decreto Presdencia,a€ 20 ‘le de Kz 67 500.000 000,00, n0 ambit do inte estabelecido 90 ‘Orgamento Geral do Bstado a Presencia 817 “Ariz Minto ds Fangs atecome emis expec de brings do Tesouro emt Moeda Nacional (OTM), coat a5 cracteiscas€ cenigdcs téenicas revstasno presente Decteto Presdencil,a€ 20 ‘alee Kz: $.000000.000,00, no smb do Kime estaelcido no (Orgamento Geral do Estado Deereto Presdenchal 9 ‘Autoriz © Minis das Finangasarecome it enisso especial de Obrigagces dd Tesouro em Moda Nacional (OT:MN), com a8 caracteisticas © «digs nea prevstas no presente Decteto Presidential, a 0 Vale de Ke 27-140.000 000,00, n0 mbit do inte estabeleido no ‘Ongameato Geral do Estado. Deereto Presiden n° 1017 Aoi o Ministo das Finanasareconeriemiso especial de Obrgagtes do Tesouro em Monda Nactonal (OTN), ca a caracteiscas€ «ond dnc prevstas no preset Decreto Presiden, a 90 ‘alr de Kz: 7.500.000.0000, no bio do lime estabeleida no (Crgamento Geral do Estado Decreto Presklenchl n° UIT Atorizao Ministro das Finangasarecomer 8 emissto de Obriaag ses do Tesouro com 8 erateriticas e canis eins presse neste Dexteto Fresdeacal, ate aos linus etabelecidos no Orgamento Geraldo tad. Decaeto Presiden n° 217: Aor Minato das Fnanssarecome 8 emiso epecinlde Obrgasces «do Tesouro em oad Nacional (OTMN), com as eracteristicat € ends nica revista no presente Decteto Presiden, a0 ‘alee de Re 12500.000 000,00, no mbit do inte estabelecid no ‘Orgament Geral do Estado ASSINATURA ‘pres de cada Tt pb ica nos Dios (ha Republica L* © 2° eeie€ de Ke: 75.00 e para 132 sate Kz: 95.00, screcido do rexpectivo Ano Ke: 611 79850 e361 27000 Ke 18915000 Kz. 150111.00 Imposto do selo, dependendo a publicagao da | edie de dep ésitoprévioa efectuarnatesouraria si Ingrensa Nacional -E.P Decreto Presiden Avkeriza Minsto das Finnga a recomer 8 emis de Beles do Tesour, oe tenos previkos nos artigos 12° a 21° do Deereto Presdencil n® 25910, de 18 de Novembro, até 0s lites eae: lecides no Orgamento Geral do Estado, Decreto Presidential n° 1417: Atonza © Minstro das Fane arecoer isto especial de Ovigsbee do Tesouro em moeda nacional (OT-MN), com a cracteisticas © ‘ondigdes nica provi neste Deseo Preside. tiie &eKz: 402.750.09,000,0, Decreto Presidencia "187; Aprova eEstaute dos Mantes des Oro: de Gestaoe de Fscalzagto das Empresas Pblicase das Empresas com Dominio Piblice —Rewosateda egilagto que care dpestono presente Diploma Decreto Presidencinl n.° 167; _Aprova o stato Remmertéro dos Membr dos Graios de Gestio « Fisealzago das Empresas Piblicas ede Empress com Dominio Piblico. —Revoua toda a lenilagdo que conrareo disposto no pre sete ecreto Presiden Despacho Presidencialn.° 9117 Cia» Cnerio Multi Seceral coordennda pela Ministro das Fnangas ‘am 0 objective de elaberar um extido paca sprevents proposts {eenieasainenes viabilidade da implementag30 do Projecto de Desenvolvimento da Refinaia do So, espacho Presdencialn.* 1017 Aprova 9 Acorda de Finnncianento entre o Ministerio das Finan em repreentaeto do Estan Angolan, e Banco de Negi Ltrracical — BN, no var alobal de AK: $.00000.000,00, para apoio a0 Program de Aqusvio eAfectgto de Meics¢ Equipamentos parm ‘a de 2016-2017, Comandante-Em-Chefe das Forsas Armadas Angolanas ‘Ordern do Comandante im. Chete n= 1/17: Promove os Oficinit Superiore ernio Mites Ws ‘Manvel para Grau Militar de Brigndeio, ‘Ordesn do Comandante in. Cheten.*2 Aer opoststuldon refer 9 Fi one Csr Aas Kans «arate 0 Oficial a0 Grau Militar de General do Fxezcito 386 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO10.7 Céntrada em vig) presente Diploma entra em vigor na data da sua publicagao. Apreciado em Reunido Conjunta da Comissio Econémica « da Comissto para Economia Real do Conselho de Ministros, em Luanda, a0s 12 de Janeiro de 2016 Publique-se. Luanda, aos 30 de Janeiro de 2017. © Presidente da Repiiblica, Jos Eouanno nos Sanos. Decreto Presidencial ne 15/17 de 2ade Fevereiro ‘Nos times anos terse verifcado ums maior dinmica nas Enpresas Piblicas dado o papel que deve exercer para qui brio das contas acionais, que implicer uma acnnago cada vez ais incisive dos respectivosrespensiveisno que cencemea ges tio supervistio da sua atividade, com vista ao alcance indices deracionalizagio de despesa e de rertsbilidade dereceitas cada vezimais eficazes, Tendo em conta anecessidade de se definr © Estatuto dos Membros dos Orgios de Gestao das Empresas Publicas, demodo a larificar o miverso de princpios ¢regras que devem nostea aim actagio; Atendando o disposto nosnos 1 €2 do artigo 36°, dae de Bases do Sector Empresatal Pblico, (O Presidente da Replica deerta, nos teamos da linea) do artigo 120° e don’ 3 do artigo 125°, ambos da Constituigo da Replica de Angola, o sesimnte: ARTIGO | (provae20) E aprovado o Estatuto dos Membros dos Oraos de Gestio € de Fiscalizagao das Empresas Piblicase das Empresas com Dominio Piblico, anexo ao presente Deereto Presidencial € ue dele ¢ parte intesrante antigo 2° Revorasao) E revogada toda @ legislagao que contrarieo disposto no presente Diploma. ARTIGO 3 (Davidas¢eanissoes) As dhividas ¢ omiss6es suscitadas da interpretagao € apli- cago do presente Decreto Presidencial so resolvidas pelo Presidente da Republica AKIIGO4= (Enirada em vigor) (O presente Diploma entra em vigor na data da sa publicagao, Apreciado em Consetho de Ministros, em Laianda, aos 16 de Dezembro de 2016. Publique-se. Luanda, aos 30 de Janeiro de 2017. 0 Presidente da Reptiblica, Jos® Epcanno pas Sanos, ESTATUTO DOS MEMBROS DOS ORGAOS DE GESTAO E DE FISCALIZACAO DAS EMPRESAS PUBLICAS E DAS EMPRESAS ‘COM DOMINIO PUBLICO CAPITULOT Disposigoes Gerais, seockor Objectoe Concetts ARTIGO L* (Object) (presente Diploma estabelece o Estatuto dos Membros dos Orgies de Gestio ¢ deFiscalizagao das Empresas Pblicas c das Empresas com Dominio Piblico,adiante designadas por Empresas. ARTIGO 2° (Concettos) 1. Pata efeitos do disposto no presente Diploma, conside- rram-se Membros dos Orgaos de Gestao das Empresas, adiante esignados por Gestores Empresariis Pablicos, os individuos: 4a) Designados pelos érgiis competentes do Governo para 0 exereieio de fmgdes em Gros de Gest de Empresas Piblicas, Bletos, designados ou cooplados, nos tennos definidos nos Estatuitos das respectivas empresas ou na lei, para o exercicio de fungdes em dros de gestio de empresas com dominio puiblico. 2. Para efeitos dopresente Diploma, consideram-se Membros ‘dos Orsaos de Fiscalizago das Empresas os individuos «a Designados pelos eras compeentes do Governo para o exercicio de fimgdes em Ongios de Fiscalizago de Empresas Publicas, »)Bletos om designados, nos termes definidos nos Estattos das respectivas empresas ou na lei, para o exercicio ddefimedes em Orgies de Fiscalizagao das Empresas com dominio pico. 3. As Eipresas Pblicase Empresas com Daminio Pblico so ‘aquelas definidas na Lei de Bases do Sector Empresarial iblic. sBocAom ‘Princpios de Actuacao ARTIGO 3° Miso) (Os Membros dos Oraiios de Gestio € de Fiscalizagaio ‘das Empresas tém por missto garantir a prossecucio das actividades da respectiva empresa, assegurando 0 seu bom desempenho atraves da optimizagao dos recursos humanos, financeiros e materiais, bem como promovendo a satisfagao, dos destinatarios da sa actividade, de acardo com a lei ecom as orientagdes recebidas do Govemo, ARTIGO 4 (Principioseerais de tia) (Os Memibros dos Onuios de Gestao ¢ de Fiscalizagdo abran- ssidos pelo presente Diploma, no exercicio das suas fungbes, ‘estio exclusivamente ao servigo do interesse da respectiva ‘empresa e do superior inteesse prilico, devendo observar os I SERIE -N° 20 ~DE 2 DE FEVEREIRO DE 2017 387 ‘valores fundamentais principios consagrados na Constituigao daRepiblica de Angota e na Lei, designadamente os a lesa- lidade, imparciatidade, responsabilidade, proporeionalidade, transparéneia e boa-fé, de forma a assewurar 0 respeito © 4 confianga da sociedade na gestdo de recursos financeiros © patrimeniais piblicos. anc s° (Prineipos de gesta0y 1. Gestor Empresarial Pablico deve promover uma esto otientada para resultados, de acordo com 0 contrato- -prourama, com os objectivos auiais @ atinsir, dfinmdo os recursos a utilizar € a actividade especifica a desenvolver, aplicando, de forma sistemstica, mecanismos de controlo € de avaliagao dos resultados, 2. A actuagtio do Gestor Eanpresarial Pablico deve set orientada por criterios de qualidade, eficiéncia ¢ eficcia 3. 0 Gestor Empresatial Publico deve igualmente, na sa actuagao, liderar e motivar os trabalhadores no sentido de, sucessivamente, methorar @ produtividade ¢ consequen- temente os resultados e a qualidade dos bens e servigos da respectiva empresa, ARTIGO 6* (Patica deforma (0 Gestor Empresarial Piblico deve adoptar uma politica de formagio que contribua para a valorizagio profissional dos trabalhadores e para o reforco da eficigncia e competitividade da respectiva empresa, CAPITULO IL Gestor Empresarial Publico SECCAOT Designaci, Elec ao ¢ Cooptasio ARTIGO? equisitos) 1. Os Gestores Empresatiais Piblicos sao recrutados de entre individuos que, cumulativamente, possuam’ 4a) Capacidade de lideranga, gestio e organizacao, b) Experigncia profissional ¢ formagao académica adequadas a0 exercicio das respectivas funedes, ) Reconhtecida idoneidade e responsabilidade para 0 exereicio das flngSes, 2. Polam ser recrutados para Gestores Einpresarinis Piblices idividuos vinculados, ou nfo, Administraga0 Publica, ARTIGOS, (Competincla para a destgnacto dos estore) 1. Ao Titular do Poder Executivo, compete nomear os _gestores das Empresas Pablicas de interesse estratézico, sob proposte do Ministro responsaivel pelo Sector Empresarial Piblico, ouvido os Ministros respansiveis pelos sectores de actividade onde operam as referidas empresas 2. Ao Ministroresponsavel pelo Sector Empresarial Pablico ‘eos Ministros responsaveis pelos sectores de actividade em ‘que operam as Empresas Pablicas, compete através de despa cho conjunto, anomeacao dos gestores das Empresas Publicas que nao sejam de interesse estratégico. 3. Os gestores das empresas com dominio publico sto el tos, designados ou cooptados nos fermios da Ie e dos estatutos darespectiva empresa, competindo a0 Titular do Departamento Ministerial responsével pelo Sector Empresarial Publico, subscrever, em nome do Govemo, as propostas, relativas & eleigéo de Gestores Empresariais Pblicos, a serem subme- tidas a eleigio das respectivas Assembleias Gerais. secgAom Mandate ARTIGO 9: (Saturna relag a orien) 1. A notcaso, lego 0 cooptag 0 do Gester Empresa Piblico envolve a atrbuigio de um mando para o execicio das respectivas fungoes. 2. Sem prejuizo do regime previsto no presente Diploma ‘enoutras leis aplicaveis aos Gestores Empresariais Publicos, ‘a0 mandato aplicam-se as disposigdes constantes da Lei Civil para o cantrato de mandato ARTIOO 10° (Acct do mandaty ‘A accitagio do mandato do Gestor Empresarial Piblico pode processarse a) Com a tomada de posse do Gestor Empresarial Piblico nomeado, elit ou cooptado; bj Atraves da celebragao de um contrato programa entre a empresa representadn pelo Gestor Empresarial Publico € a entidade com competéncia para 0 nomear ou eleger ARTIGO 11" (Dora domandst 1. Omandato dos Gestores Empresainis Piblicos tem a duragio de 5 (cinco) anos, quando se trate de Empresas Publicas. ‘2. Nas empresas com dominio publico, a duragao doman- dato dos gestores ¢ fixada nos termos da Lei das Sociedades Comerciis 3. 0 mandato inicia-e coma tomada de posse 4. O mandato cessa nos termos previstos nos artigos 23.° 11315 do prescnte Diploma, ARTIGO 12 Renovo do manda 1.0 mandato dos Gestores Empresariis Pablicos pode ‘ser renovado por iguais periodos sucessivos. 2. A renovagio do mandatoincumbe is enidades ou draios «quetém competéncia paraarespectiva nomeagao ou elec. 3.A imfengao de renovar ou no os mandatos dos gestores deve ser comunicada ao interessado com uma antecedéncia minima de 30 (trinta) dias antes do seu termo. 388 DIARIO DA REPUBLICA sogAo mt Esercicio de Funes ARTIGO 13° esime) 1. Sem prejnizo do disposto nos mimeros segnintes, as fian- ges de Gestor Empresarial Piblico sao exercidas em regime de tempo integral 2. Em casos devidamente justificados, o Titular do Departamento Ministerial respansivel pelo Sector Empresarial Pablico pode autorizar qe as fungses de Gestor Empresarial Piblico nomeado scjam exercidas em regime de tempo parcial 3. No caso dos gestareseleitos ou cooptados cabe ao rio com competéncia para eleger ou designar o Gestor Empresarial Publico autorizar 0 exercicio de fangves a tempo parcial, 4, Considera-se que o Gestor Empresarial PUblico exerce as suas fungSes em resime de tempo integral quando desempenhe qualquer uma das actividades referidas no n° 2 do artigo 17° do presente Diploma, 5. Quando for autorizado o exercicio de fungoes em ‘regime de tempo parcial, aremuneragio do respectivo Gestor Empresarial Piblico deve ser proporcionalmente reduzida 6. A redugao a que se refere o numero anterior €definida pelas entidades on orglios com competénein para autorizar a acumulagio de fing. 7. 0 Gestor Einpresarial Piblico nao esta sujito a horé- tio de trabalho, nao podendo auferit qualquer remuneragao, complemento on beneficio pelo exercicio de fimebes fora do periodo normal de fincionamento da empresa, ARTIGO M4" Dever de comsnicasio) (0 Gestor Empresarial Publico, antes da tomada de posse, deve comunicar, por escrito, ao Titular do Departamento ‘Ministerial responsivel pelo Sector Empresarial Publico todas 1s pattcipagdcs e interesses patrimoniais que detenha, directa ow indirectamente, na empresa na qual iré cxereer fngdes ou em qualquer outra, bem como eventuaissituagdes susceptiveis de confisurar potenciais contlits de interesses com 0 cargo para que for nomeado, eleito ou cooptado. ARTIGO 13" (Autonoma de gestae, independénci e siglo) 1. Sem prejuizo dos poderes de intervengao do Governo previstos na lei, ao Gestor Empresarial Piblico, observadas as rearas intemas da empresa, ¢ reconhecida plena autono- ia no exercicio das suas finges, nfo se encontrando, nessa qualidade, sujeito a qualquer subordinagao hierarquica nem, ‘aos deveres especificos préprios dessa relagio, 2. 0 Gestor Empresarial Publico deve observar na sua ges- tio 08 prineipios consagrados no presente Diploma enaqueles que disciplinam o Sector Empresarial Piblico, prossesuindo, tna sua actividade de gestor, exelusivamente os interesses € atribuigdes da empresa, cuja gestio Ihe foi confiada 3. 0 Gestor Empresarial Pablico, ainda que tena cessado fungGes, deve guardar siglo sobre os factos e documentos rela- tivos 4 empresa ou 8 empresas participadas ou participantes «de que tenha conhecimento no exereicio das suas fuanges ot por causa delas, no os divulgando ow utlizando, seja quel for a finalidade, em proveito proprio ou de terceiros,ditecta- ‘mente ou por interposta pessoa, ARTIGO 16° edtaragao de impetinento) 1, 0 Gestor Empresarial Publico deve declarar-se impe= ‘ido de patticipar em deliberages do 6rgio de gestio a que pertence sempre que estejam em causa sitmagdes que afectem, directa ou indirectamente, os seus interesses pessoais ou do seu eGnjuize, de alaum parente ou afim em linha recta ou até ‘40 2. grau da linha colateral, bem. como de quem conviva 2. inobservincia do disposto no nimero anterior gera a ‘anulabilidade das respectivas deliberages, sem prejuizo de ‘outtas sangbes previstas na lei, “ARTIGO 17" (ncompatbidades) 1. Sem prejuizo do disposto nos nimeres seguintes, © cexercicio de fimgies de Gestor Empresarial Piblico implica ‘a incompatibilidade do cargo com outras fungdes, piblieas ‘ou privadas, remuneradas ou no, 2 Nio so incompativeis com o cargo de Gestor Empresarial Piblico, desde quenio sejam susceptiveis de prejudicar a sua fungao enquanto gestor: 4) As actividades exercidas por ineréncia de finsoes, bam como as resiltantes de representagho da cemnpresa onde so exercidas as fangdes, ) As fangdes em drgio de gestio de empresa cuja ‘ajoria do capital, de direitos de voto ou em que o dircito de designar,cleger ou cooptar membros para éraios de administragao pertencem A empresa para que foi desianado, cleo ou cooptade, ©) A participagdo em comissbes ou srupos de trabalho, quando eriados pelo Govemo ou pelo Titular do Departamento Ministerial resp onsével pelo Sector Empresarial Pablico: @) A patticipago em conselhos consultives, quando previstos na le; ©) As actividades de docéncia no ensino superior, bem como as actividades de investigagto; f Nactividade de criaglo artista e lterria, bem como quaisquer outras de indole cultural de que resulte ‘a percepeao de remimeragdes provenientes de direitos de autor, #) Arealizagao de conferéncias, palestras, acgves de formagio de curta duragio e outras actividades de idatica natureza; Jy Patticipagao, nao remunerada, em drsios sociais de pessoas colectivas sem fins Incrativos, desde que nao se mostre susceptivel de comprometer cm interferir com a isengo exigida I SERIE -N° 20 ~DE 2 DE FEVEREIRO DE 2017 389 3.0 exetcicio das actividades referidas no mimero anterior, verificadas as condigdes ai previstas, nao carece de qualquer autorizagao, salvo disposigo legal ou estalutaria em conti. 4. Os gestores enpresariais publicos nomeados podem requerer ao titular do departamento ministerial responsivel pelo Sector Empresarial Prblico que thes seja levantada a incompatibilidade, solicitendo auterizacao para o exercicio de actividades especificamente discriminadas, 5. Os demais gestores empresaiais publicos eletos,desiana- dos ou cooptados podem, izualmente, solieitar aos Srios com competéncia para os eleaer ou designar que thes seja autori- zado o exercici de actividades especiticamente discriminadas, 6. Salvo autorizagio expressa do titular do departamento ministerial responsivel pelo Sector Empresarial Piblico, os Gestores Empresatiais Publicos nto podem celebrar, durante © exercicio dos respectivos mandates, qaisquer contratos de trabalho ou de prestagao de servigos que verham a vigorar apos a cessagao das suas fimgoes com: a) Bampresas privadas concorrentes no mesmo sector, ) Empresas onde exercem fangoes de gestto, ©) Empresas enja maioria do capital, de direitos de ‘voto cu em que o direito de designar, eleger ot cooptar membros para os érafios de administragio pestencem, dirceta ou indirectamente, & empresa onde exercem fungdes de gestio; Empresas cujamaioria do capital, de diteitos de voto ‘ou em que o direito de designar, eleger ou cooptar membros para os drzaos de acministragao perten- cem, directa ou indirectamente, a uma empresa que participou na sua designagao ou cleiga0 para © exercicio de fungves de gest. ARTIGO 18° (Responsabidade) 1. Os Gestores Empresariais Piblicos sio solidariamente responstiveis pelas detiberagdes tomadas pelo respectivo énaao de gestao 2. io isentos de responsabilidad os Gestores Empresariais Piblicos que, tendo estado presentes na reunio em que foi tomada a deliberagao, tiverem manifestado o seu desacordo, em declaragao resistada na respectiva acta, 3. No exercicio das suns fungbes, os Gestores Empresariis Piiblicos sto responsiveis civis, criminal e disciplinarmente elas irregularidades cometidas na execugo do mandato, nos termos da lei seCcAOIV Dieeitos ARTIGO 19 (Salvaguarda de direitos) 1. © Gestor Empresarial Pablico conserva o direito a0 Iugar de origem e a0 regime da segnranga social por que esta abrangido, 2. 0 Gestor Empresarial Publico nao pode ser prejudicado nna sua carreira profissional por causa do exercicio das sas fang6es, relevando, para todos 0s efeitos, no lugar de origem, ‘otempo de servigo prestado como Gestor Empresarial Piblico. ARTIGO 20: (Camissso de serveo) (Os funcionarios do Estado e de empresas designados, el tos ou cooptados para Gestores Empresariais Publicos so cconsiderados, para efeitos do lugar de origem, em regime de ccomissao de servigo. arerigo 21° (Diretoa tetas 1. 0 Gestor Empresarial Publico tem dirito a férias nos termos da leaislaca laboral vigente 2. A aquisigao do direito a férias ocorre com o inicio do ‘exercicio de fingdes e presereve no dia I de Janeiro de cada ‘ano civil, salvo disposto no numero seauinte 3. No primeiro ano de exercicio de fungées, 0 Gestor npresarial Publico tem direto a gozar 2 (dois) dias utis de ferns por cadamés completo de exercicio efectiva de funcbes. 4, Seo Gestor Empresarial Publico, no ano em que inicia fess, no gozou a totalidade ou parte das frias a que tinha

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