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BOLETIM OFICIAL
2 026000 004832
ÍNDICE
CONSELHO DE MINISTROS:
Decreto-Lei n° 35/2015:
Decreto-Lei n° 36/2015:
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Pública introduz medidas que visam dar respostas aos Entrada em vigor
desafios que se colocam na prossecução da sua missão,
O presente diploma entra em vigor no dia imediato ao
as quais decorrem da necessidade de introduzir maior
da sua publicação.
flexibilidade, transparência, eficácia e eficiência ao seu
funcionamento. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de
16 de Abril de 2015.
Com efeito, no quadro das orientações definidas e dos
objectivos do Programa do Governo, no tocante à Admin- José Maria Pereira Neves - Cristina Isabel Monteiro
istração Pública e à melhoria da qualidade dos serviços Duarte
públicos, com ganhos de eficiência, importa concretizar Promulgado em 8 de Junho de 2015
o esforço de racionalização estrutural consagrado quer
na Lei Orgânica do Governo quer na Lei Orgânica da Publique-se
Chefia do Governo, avançando na definição dos modelos O Presidente da República, JORGE CARLOS DE
organizacionais dos serviços que devam integrar a Secre- ALMEIDA FONSECA
taria de Estado da Administração Pública.
Anexo I
Assim:
(a que se refere o artigo 1.º)
No uso da faculdade conferida pelo n.º 1 do artigo 204.º
ORGÂNICA DA SECRETARIA DE ESTADO
da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Artigo 1.º
CAPÍTULO I
Aprovação
Disposições gerais
É aprovada a orgânica da Secretaria de Estado da
Artigo 1.º
Administração Pública, a qual se publica em anexo I, que
faz parte integrante do presente diploma. Natureza e missão
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em ligação e por intermédio da Associação Nacional dos b) Representar o País nas instituições internacio-
Municípios de Cabo Verde, sobre administração local, ou nais de que Cabo Verde seja membro, quando,
das entidades de superintendência sobre a administração para tal, seja designado;
indirecta do Estado cujo pessoal esteja sujeito ao regime
de direito público. c) Presidir as reuniões do Conselho Consultivo;
a) Representar legalmente a Secretaria de Estado; c) Estruturas especiais criados por diploma próprio.
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programação e execução dos projectos de natureza comum. com entidades públicas e privadas, nacionais
e estrangeiras, em assuntos que não sejam de
2. As relações da Secretaria de Estado da Administração competência específica de outro serviço;
Pública, no tocante à concepção, programação e execução
de medidas ou acções de interesse para a Administra- e) Organizar as relações públicas do Secretário de
ção em geral, processam-se, preferencialmente através Estado, designadamente os seus contactos
da Direcção Nacional da Administração Pública com a com a comunicação social;
Direcção-Geral de Orçamento, Planeamento e Gestão de
cada departamento governamental. f) Assegurar o expediente e arquivo pessoal do
Secretário de Estado, bem como a organiza-
3. A Secretaria de Estado da Administração Pública as- ção da sua agenda;
segura, em articulação com o departamento governamen-
tal responsavel pela área do trabalho, o estabelecimento g) Assistir às reuniões presididas pelo Secretário
de contactos regulares com as organizações representativas de Estado e elaborar as respectivas actas;
de funcionários e a condução do diálogo com as mesmas
h) Assegurar o expediente relativo à publicação e dis-
organizações para a definição das condições de trabalho
tribuição dos despachos, portarias, instruções,
na Administração Pública.
ordens de serviço, circulares e outras decisões
4. Para a prossecução das suas atribuições, a Secretaria emanadas do Secretário de Estado;
de Estado da Administração Pública pode solicitar aos i) Preparar, prestar apoio logístico e secretariaras re-
organismos e serviços públicos os elementos necessários uniões convocadas pelo Secretário de Estado,
à prossecução dos seus objectivos e manter contactos designadamente as do órgão consultivo pre-
e suscitar a colaboração de entidades nacionais ou es- visto neste diploma;
trangeiras que se dediquem a matérias afins daquelas
que integram as suas atribuições. j) Proceder à recolha, classificação e tratamento de
informações de interesse para o desempenho
5. Os organismos e serviços públicos referidos número das actividades do Secretário do Estado;
anterior devem dar satisfação pronta às solicitações que
lhes sejam feitas. k) Apoiar protocolarmente o Secretário de Estado;
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e) Submeter a despacho do Secretário de Estado os e) Dar seguimento aos processos e actos adminis-
assuntos que dele careçam; trativos submetidos a despacho do Secretário
de Estado; e
f) Representar o Secretário de Estado, quando lhe
for determinado; f) O mais que lhe for determinado pelo Director
de Gabinete, designadamente em matéria de
g) Coordenar as actividades dos assessores e dos relações públicas e de protocolo.
demais elementos que prestam serviço no
Gabinete; e 3. O pessoal de apoio operacional exerce as funções
que lhe forem determinadas pelo membro do Governo
h) Fazer o seguimento de projectos e processos. respectivo.
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1. O Conselho Consultivo é o órgão de consulta, com- 1. A Direcção Nacional da Administração Pública tem
petindo-lhe analisar e pronunciar-se sobre os princípios por missão apoiar a definição de políticas para a Ad-
gerais a que deve obedecer a actividade da Secretaria de ministração Pública nos domínios da organização e da
Estado, nomeadamente: gestão, dos regimes de emprego público e da gestão de
a) Analisar a política, a estratégia, os planos e orça- recursos humanos, do regime e condições de prestação de
mentos plurianuais da Secretaria de Estado; trabalho, da segurança social, assegurar a informação e
dinamização das medidas adoptadas e contribuir para a
b) Analisar os relatórios de actividades e de execução avaliação da sua execução
do orçamento da Secretaria de Estado;
2. A Direcção Nacional da Administração Pública
c) Analisar as necessidades de pessoal da Secretaria prossegue as seguintes atribuições:
de Estado e a política de recursos humanos e
de formação profissional a adoptar; a) Apoiar a definição das políticas referentes à or-
ganização, gestão e avaliação dos serviços pú-
d) Analisar e dar parecer sobre projectos de diplo- blicos, dinamizando e coordenando a sua apli-
mas legislativos e regulamentares, elabora- cação, com vista ao aumento da sua eficiência;
dos pela Secretaria de Estado que o Secretário
de Estado entenda necessário; e b) Apoiar a definição das políticas de recursos hu-
manos na Administração Pública, nomeada-
e) Pronunciar-se sobre as acções de reestruturação mente no que se refere aos regimes de em-
ou dinamização da Administração Pública, prego e de condições de trabalho, regime de
assegurando a necessária coordenação entre protecção social dos funcionários, indepen-
as áreas envolvidas e os restantes órgãos da dentemente do seu vínculo laboral, sistemas
Secretaria de Estado. de planeamento, gestão, qualificação e desen-
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ganizações sindicais sobre as revisões e alte- nas áreas associadas à dimensão ética no exer-
rações salariais e dos demais benefícios de cício da função pública, à promoção do diálogo
carácter económico; social e à concretização da mobilidade;
e) Avaliar, nomeadamente no que diz respeito às p) Estudar, aplicar e fomentar a utilização de técni-
matérias sobre vínculos, carreiras e remune- cas e métodos de psicologia e psicossociologia
rações, o desenvolvimento do regime jurídico do trabalho e promover estudos e actividades
de trabalho na Administração Pública, iden- de orientação e aconselhamento profissional,
tificando necessidades de intervenção cor- tendo em vista uma mais adequada utilização
rectiva que salvaguardem a sua coerência e dos recursos humanos da Administração; e
equidade;
q) Prestar apoio jurídico, nomeadamente no
f) Assegurar estudos e pareceres sobre os regimes domínio da promoção, da interpretação e da
jurídicos relativos à mobilidade de trabalha- aplicação dos normativos legais aplicáveis.
dores em funções públicas e o controlo do em-
prego público; 2. À Direcção de Recursos Humanos e Emprego Público
compete, ainda:
g) Promover a uniformidade, a coerência e a equi-
dade na aplicação do sistema de avaliação de
a) Assegurar e acompanhar a execução das políti-
desempenho da Administração Pública, tendo
cas referentes às relações colectivas de trabalho
em vista o aperfeiçoamento do seu regime ju-
na Administração Pública;
rídico;
h) Fazer estudos e propor acções tendentes ao con- b) Efectuar o depósito e promover a publicação
trole do crescimento da função pública, ao seu dos acordos colectivos de trabalho, da respec-
descongestionamento e à implementação de tiva revogação, dos acordos de adesão, das
medidas de reconversão e reclassificação pro- decisões arbitrais e das deliberações das
fissional; comissões paritárias;
i) Promover, através dos adequados instrumentos c) Proceder à publicação de avisos sobre a data da
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m) Conceber, programar e realizar acções de for- g) Promover as diligências e preparar os actos que, no
mação de formadores e monitores; âmbito da greve, sejam delegados na Direcção
Nacional da Administração Pública pelos mem-
n) Exercer acções de auditoria à gestão de pessoal bros do Governo responsáveis pelas áreas das
dos serviços, relativamente à adequação en- finanças e da Administração Pública;
tre os recursos humanos e as estruturas e ob-
jectivos por eles prosseguidos, tendo em vista h) Proceder ao sorteio de árbitros no âmbito dos
o dimensionamento das suas necessidades de processos resolução de conflitos colectivos e
pessoal e a correcta utilização daqueles recursos; de arbitragem;
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2. A Direcção de Serviço da Segurança Social relaciona-se b) Estudar e avaliar o impacto das medidas de
estreitamente com o serviço central de contabilidade simplificação administrativa;
pública e com o Instituto Nacional de Previdência Social
e é a interlocutora de entidades com responsabilidade c) Estudar e avaliar a aplicação de testes de
no processo de aposentação ou reforma e de utentes medição dos encargos administrativos dos ac-
(funcionários, aposentados, reformados, contribuintes, tos normativos;
pensionistas e titulares de outros benefícios).
d) Estudar e apresentar propostas de medidas de
Artigo 21.º racionalização e de redução do volume do corpo
Direcção para a modernização administrativa normativo;
1. À Direcção para a Modernização Organizacional e) Emitir pareceres, sempre que solicitada, sobre
compete, em geral, na área organizacional: as iniciativas legislativas e regulamentares
que mantenham, agravem ou criem licenças,
a) Promover a gestão pela qualidade em serviços autorizações ou encargos administrativos; e
públicos;
f) Promover formas e processos de audição dos ci-
b) Impulsionar o recurso a modelos inovadores de
dadãos, das empresas e das respectivas as-
organização e gestão pública, avaliando o respec-
sociações representativas nos processos de
tivo impacte;
simplificação.
c) Promover a modernização da prestação e distri-
Subsecção III
buição de serviços públicos orientados para
a satisfação das necessidades dos cidadãos e Base de dados, sistema de informação e estatística
das empresas; e da administração pública
h) Estimular a gestão pela qualidade, designa- 2. A Base de Dados, Sistema de Informação e Es-
damente através da promoção da utilização tatística da Administração Pública é dirigida por um
da estrutura comum de avaliação (CAF) na director de serviço
Administração Pública e da difusão das boas
Artigo 23.º
práticas identificadas; e
Competência
i) Coordenar estudos que envolvam outros de-
partamentos da Direcção Nacional da
1. A Base de Dados, Estatística Sistema de Informação
Administração Pública, quando estejam em
da Administração Pública compete:
causa iniciativas em matéria de inovação,
modernização ou qualidade de natureza in-
a) Garantir a concepção, utilização e apropriação
terdepartamental.
das aplicações informáticas;
2. À Direcção para a Modernização Administrativa com-
pete, em geral, na área da simplificação administrativa: b) Participar no desenvolvimento das aplicações
informáticas para a Secretaria de Estado
a) Operacionalizar programas e acções de simplifi- da Administração Pública, em articulação
cação administrativa e processual e de elimi- com o Núcleo Operacional da Sociedade de
nação ou redução de encargos administrati- Informação, Entidade Pública Empresarial
vos e de outros custos de contexto; (NOSI, EPE);
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Artigo 24.º
m) Assegurar a obtenção e a disponibilidade dos in-
dicadores de gestão necessários à definição de Prestação de serviços
políticas de pessoal e de emprego público de
desenvolvimento organizacional; 1. A Secretaria de Estado da Administração Pública
pode prestar serviços de assessoria directa, no domínio
n) Elaborar estudos, nomeadamente de apoio à das suas especialidades, a solicitação de entidades públi-
formulação de políticas na área dos recursos cas e privadas.
humanos e de estruturas da Administração
Pública, bem como da respectiva previsão e 2. Quando a prestação de serviços de assessoria vise a
avaliação de impactes; realização de estudos ou projectos, são estes orçamentados,
podendo o seu custo ou parte dele ser suportado pelas
o) Criar instrumentos técnicos de avaliação entidades interessadas, nos termos que por despacho
periódica da situação dos recursos humanos vierem a ser definidos.
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ANEXO II Assim,
(a que se refere o n.º 1 do artigo 2.º)
No uso da faculdade conferida pela alínea a) do n.º 2 do
Secretaria de Estado da Administração Pública – SEAP artigo 204.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
QUADRO DE PESSOAL CAPÍTULO I
Disposições gerais
Grupo de Gab
Cargo Nível BDSIE DNAP TOTAL Artigo 1.º
Pessoal SEAP
Director de Objeto e âmbito de aplicação
Pessoal do Gabinete III 1 1
Quadro Es- 1. O presente Diploma define o estatuto profissional
Assessor III 3 3 do funcionário do quadro diplomático, adiante designado
pecial
Secretária I 1 1 por funcionário diplomático.
2. O presente Estatuto aplica-se a todo o funcionário
Director Nacional V 1 1 diplomático independentemente da situação em que se
Pessoal Diri- encontre.
gente Director Serviço
ou equiparado III 1 2 3 Artigo 2.º
Definições
Técnico Para efeitos do presente Estatuto entende-se por:
Pessoal Téc- Técnico Sénior
nico
25 a) «Ministério das Relações Exteriores», o depar-
Técnico Espe- tamento governamental responsável pelas
cialista
relações externas, em conformidade com a
orgânica do Governo;
Pessoal As- b) «Ministro das Relações Exteriores», o membro do
sistente Téc- Assistente Técnico 6
nico Governo responsável pela área das Relações
Exteriores;
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Pessoal de
c) «Chefe de Missão Diplomática», o fun-
Apoio Opera- cionário diplomático ou a individualidade
Apoio Op- 10
cional a quem tenha sido confiada a chefia de
eracional
uma Missão Diplomática, na qualidade de
–––––– Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário,
Representante Permanente ou Encarregado
Decreto-Lei nº 36/2015
de Negócios;
de 13 de Junho
d) «Chefe do Posto Consular», o funcionário
A Política Externa é uma realidade que acompanha a diplomático investido para chefiar posto con-
dinâmica dos Estados nas suas relações com o exterior, sular de carreira, na qualidade de Cônsul-Geral,
portanto, em constante evolução e mutação. Neste quadro Cônsul, Vice-Cônsul ou Agente Consular;
complexo a Diplomacia Cabo-verdiana é chamada a estar e) «Agregado familiar», o cônjuge do funcionário
sempre presente e a ter um papel cimeiro na defesa dos diplomático, os filhos, enteados, nos termos
interesses do Estado e dos seus cidadãos. definidos no presente diploma, e outros que
De realçar que esforços têm sido feitos na melhoria das por ato judicial competente estejam sob a sua
condições de funcionalidade e valorização permanente da tutela ou guarda, os incapacitados, bem como
carreira diplomática, através das sucessivas revisões dos os ascendentes do primeiro grau na linha
seus estatutos, cujas mudanças no domínio das relações reta, que com ele vivam em comunhão de
internacionais assim exigem. mesa e habitação;
A essencialidade desta revisão reside na procura de f) «Subsídios e Abonos», todas as remunerações de-
um maior equilíbrio e justiça, perspetivada de uma terminadas a que o funcionário diplomático
visão valorativa e de previsibilidade, na qual a carreira tem direito para fazer face às despesas ineren-
diplomática e seus representantes têm de corresponder tes às suas funções tal qual previstas no pre-
às exigências inerentes ao desempenho da suas funções, sente Estatuto;
devendo assim ser dotada de um conjunto de critérios que g) «Efetividade de serviço», diz respeito ao desem-
confiram transparência e rigor na sua gestão. penho efectivo de funções tanto no quadro
como fora do quadro dos serviços do Ministério
Nesta base, sobrevém a adaptação do Estatuto da Car-
das Relações Exteriores;
reira Diplomática às modernas exigências da Administração
Pública na gestão dos recursos humanos, bem como a h) «Efectividade no quadro», situação em que se en-
consagração das especificidades e parâmetros de uma contra o funcionário diplomático quando em
carreira privativa, visando conferir-lhe condições profis- atividade nos Serviços Centrais ou Externos
sionais compatíveis com os seus ditames. do Ministério das Relações Exteriores;
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i) «Efectividade fora do quadro», situação em que 4. Os conteúdos funcionais que englobam o conjunto
se encontra o funcionário diplomático quando de competências e funções específicas de cada categoria
em atividade de serviço fora do Ministério da carreira são concretizados, ao nível das unidades
das Relações Exteriores desempenhando orgânicas, tanto nos Serviços Centrais como nos Serviços
outras funções públicas ou em Organismos Externos, mediante a fixação de termos de referência
Internacionais cujo exercício seja reconhecido individuais para cada cargo.
neste Estatuto como no ativo;
Secção I
j) «Suspensão de funções», equivale à colocação do Exclusividade e subsídio
funcionário diplomático na situação de im-
pedimento temporário de exercício de funções Artigo 5.º
diplomáticas, enquanto persistirem os moti-
Exclusividade
vos que conduziram à suspensão;
1. Os funcionários diplomáticos em efetividade de
k) «Disponibilidade», a transição do funcionário
serviço estão sujeitos ao regime de exclusividade, de
diplomático no ativo para um quadro supra-
harmonia com o disposto no presente Estatuto.
numerário, abrindo vaga nos termos do pre-
sente Estatuto; 2. O regime de exclusividade referido no número
anterior não impede o exercício em tempo parcial de
l) «Promoção», a mudança do funcionário diplomático
funções não executivas em organismos públicos com
para nível ou categoria imediatamente superior;
atribuições e competências afins em matérias inerentes
m) «Guia de marcha», o instrumento que atesta for- à política externa, cooperação e comunidades, bem como
malmente, nos casos de mobilidade, a situa- de atividades de natureza docente ou de investigação em
ção administrativa do funcionário diplomático, estabelecimentos de ensino superior e universitário, nos
designadamente férias ou subsídios, bem termos da lei.
como as datas de partida e apresentação nos Artigo 6.º
Serviços Centrais ou Externos;
Subsídio de dedicação exclusiva
n) «Carta de missão», o conjunto de competências
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1. Ao funcionário diplomático compete zelar pela b) seja nomeado Chefe de Missão diplomática ou de
prossecução da política externa do Estado definida no Posto Consular.
programa do Governo, pela defesa dos interesses da
4. O subsídio não é, ainda, devido ao funcionário
República de Cabo Verde no plano internacional, concre-
diplomático nos casos em que a remuneração do cargo
tamente junto de outros Estados e de Organizações Inter-
exercido fora do quadro do Ministério das Relações Ex-
nacionais, e pela protecção, no estrangeiro, dos direitos
teriores for igual ou superior ao salário base, acrescido
dos cidadãos cabo-verdianos.
do subsídio, que perceberia se estivesse em efectividade
2. Cabe ainda ao funcionário diplomático promover as no quadro.
relações, nomeadamente, políticas, económicas, comer- Secção II
ciais e culturais com os países amigos e outros sujeitos
de direito internacional. Função diplomática
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2. Os cargos dirigentes ou equiparados nos Serviços c) Funções de Chefe da Casa Civil do Presidente da
Centrais do Ministério das Relações Exteriores são exer- República, Secretário-Geral da Assembleia
cidos por funcionários diplomáticos à exceção daqueles Nacional e Secretário-Geral do Governo;
que integrem o quadro especial ou cujo carácter técnico
d) Funções de Director de Gabinete ou Assessor de
e especializado assim o justifique.
membro do Governo;
3. Tratando-se de funções de carácter técnico e especial- e) Funções de qualquer natureza nas instituições respon-
izado, o funcionário diplomático prefere ao funcionário do sáveis pelas migrações e comércio externo;
quadro técnico, desde que, em igualdade de circunstâncias,
possua a necessária formação e experiência específica. f) Funções no Serviço do Ordenador Nacional do
Fundo Europeu para o Desenvolvimento;
4. As funções de chefia de serviços nas Representa- g) Funções de gestão de programas e projectos no
ções no exterior são desempenhadas por funcionários âmbito das relações de cooperação entre Cabo
diplomáticos. Verde e os seus parceiros de desenvolvimento,
Artigo 8.º
ouvido o Conselho Diplomático;
h) Funções de direcção em institutos públicos, fun-
Quadro diplomático das representações
dos públicos, serviços autónomos e demais de-
1. Por Portaria do membro do Governo responsável partamentos da Administração Pública cuja
pela área das Relações Exteriores é estabelecido o quadro atividade seja reconhecida pelo membro do
de pessoal diplomático para cada Representação, que Governo responsável pela área das Relações
preenche as necessidades funcionais em termos de re- Exteriores, como tendo afinidade com a política
externa, ouvido o Conselho Diplomático.
cursos humanos.
2. É ainda provido em regime de comissão de serviço
2. As transferências devem obedecer aos critérios pre- de natureza diplomática o funcionário diplomático que
vistos no presente estatuto e ao perfil do pessoal definido seja designado, por despacho do Ministro das Relações
para cada Representação. Exteriores, para desempenhar funções cujo exercício
seja considerado de interesse público em instituições ou
Artigo 9.º
organismos internacionais de que Cabo Verde seja parte,
nos termos do artigo 106.º.
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Suspensão de funções
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2. Para além das competências e atribuições que 4. As reuniões do Conselho Diplomático são presididas
resultam do presente Estatuto, compete ao Conselho pelo membro do Governo responsável pela área das Rela-
Diplomático, a pedido do membro do Governo responsável ções Exteriores, que pode delegar essa função num dos
pela área das Relações Exteriores: dirigentes do nível superior do Ministério da Relações
Exteriores ou ao funcionário diplomático mais categori-
a) Dar parecer sobre as questões relacionadas com zado que integre este órgão.
a carreira diplomática, designadamente as
alterações ou revisões do estatuto da carreira 5. Pode o membro do Governo responsável pela área das
diplomática, a regulamentação dos concursos Relações Exteriores, sempre que o entender conveniente
de ingresso e promoção e a avaliação de desem- em função da agenda, convidar outros funcionários do
penho dos funcionários diplomáticos; Ministério das Relações Exteriores, em efectividade de
funções ou aposentados, bem como individualidades de
b) Pronunciar-se sobre a definição da rede reconhecido mérito, a participar, sem direito a voto, nos
diplomática e consular, bem como a definição trabalhos de uma reunião do Conselho Diplomático ou
ou modificação da área de jurisdição e a clas- na discussão de um ou mais pontos específicos da agenda
sificação das representações no exterior; da mesma.
c) Dar parecer sobre a gestão dos recursos hu- 6. O Conselho Diplomático é secretariado por um
manos, nomeadamente a colocação e trans- funcionário da carreira diplomática indigitado pelo
ferência de funcionários diplomáticos, com membro do Governo responsável pela área das Relações
exceção da nomeação dos Chefes de Missão Exteriores.
Diplomática e Posto Consular, Directores
Nacionais, Directores Gerais e equiparados; 7. Das reuniões do Conselho Diplomático são sempre
lavradas actas.
d) Dar parecer sobre o programa anual de formação
8. As deliberações do Conselho Diplomático são toma-
contínua dos diplomatas e propor a realização
das por consenso ou, na falta deste, por votação nominal
de acções de formação relevantes para a car-
e maioria simples.
reira diplomática.
9. Só podem integrar o Conselho Diplomático os fun-
e) O mais que o membro do Governo responsável cionários da carreira diplomática em efectividade de
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pela área das Relações Exteriores entenda funções nos Serviços Centrais.
submeter à sua apreciação.
CAPÍTULO III
3. O Conselho Diplomático elabora o seu regulamento
interno, que é aprovado por despacho do membro do Estrutura da carreira diplomática
Governo responsável pela área das Relações Exteriores Secção I
e pode estabelecer comissões especializadas em razão Carreira diplomática
da matéria.
Artigo 13.º
Artigo 12.º
Carreira Diplomática
Funcionamento e composição
1. A carreira diplomática integra, de forma hierárquica,
1. O Conselho Diplomático é constituído por despa- os seguintes cargos:
cho do membro do Governo responsável pela área das a) Embaixador – níveis I e II;
Relações Exteriores e reúne-se sempre que convocado
pelo mesmo. b) Ministro Plenipotenciário – níveis I, II e III;
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nado à aprovação em concurso de provas públicas aberto dos Serviços Centrais do Ministério das Relações Exte-
para o efeito, a que podem candidatar-se cidadãos cabo- riores conforme despacho de afectação do membro do
verdianos habilitados com curso superior que confira o Governo responsável pela área das Relações Exteriores
grau de licenciatura, domínio da língua portuguesa e bons ficando sujeitos à avaliação de desempenho, mediante
conhecimentos das línguas inglesa e francesa. informação do serviço a que se encontra afecto.
2. O concurso de ingresso é aberto sempre que haja 6. Do programa do estágio pode constar a colocação
vaga por preencher e tem a validade de 2 (dois) anos a temporária nos departamentos governamentais com
contar da data de publicação da lista de classificação final. atribuições afins e relevantes para a política externa,
cooperação para o desenvolvimento e comunidades.
3. Por Portaria conjunta dos membros do Governo
responsáveis pelas áreas das Relações Exteriores e da 7. Ao serviço prestado durante o estágio são aplicáveis
Administração Pública é fixado o regulamento do con- subsidiariamente as regras e os coeficientes previstos,
curso de ingresso na carreira diplomática, que estabelece, para a avaliação de desempenho, nas escalas de Insufi-
entre outros, as condições de acesso ao concurso, os ciente, Suficiente, Bom e Muito Bom.
procedimentos da prestação de provas e os critérios de Artigo 17.º
avaliação, ponderação e selecção. Estruturação do Estágio
Artigo 15.º 1. O estágio diplomático probatório integra uma com-
Etapas do concurso de ingresso
ponente laboral e uma componente de formação, podendo
as acções de formação ter lugar, tanto em Cabo Verde,
1. O concurso de ingresso comporta as seguintes etapas: como no estrangeiro.
2. A componente laboral visa a integração funcional do
a) Anúncio de abertura do concurso;
estagiário e efectua-se através da sua colocação em pelo
b) Pré-selecção, com vista à fixação do número de menos duas unidades orgânicas dos Serviços Centrais.
candidatos admitidos ao concurso; 3. A componente de formação, por seu turno, visa pro-
porcionar ao estagiário maior capacitação teórico-prática,
c) Provas de selecção;
designadamente nos domínios da política externa de Cabo
Verde, nas vertentes político-diplomática, da cooperação
2 026000 004832
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Investidura
4. Em tudo o que não estiver especialmente previsto
1. O funcionário diplomático nomeado para exercer no presente Estatuto, aplicam-se subsidiariamente as
a função de Chefe de Missão Diplomática, Chefe de normas gerais sobre concurso de pessoal na Administração
Posto Consular, Director Nacional, Director Geral ou Publica.
equiparado toma posse perante o Ministro das Relações Artigo 25.º
Exteriores.
Júri
2. O funcionário diplomático nomeado para exercer
outros cargos de direcção ou de chefia intermédia nos 1. Na ausência ou insuficiência de diplomatas que
Serviços Centrais toma posse perante o respectivo Direc- preencham os requisitos estabelecidos para integrar o júri
tor Nacional, Director Geral ou equiparado. do concurso, o membro do Governo responsável pela área
das Relações Exteriores pode designar personalidades de
3. O exercício de cargos de chefia nos Serviços Exter- reconhecida idoneidade, mérito e experiência, exteriores
nos depende da posse e dos formalismos previstos no ao quadro da carreira diplomática.
Regulamento Financeiro das Missões Diplomáticas e dos
Postos Consulares. 2. A função do júri pode ser apoiada por técnicos espe-
cializados na matéria.
4. Para os restantes cargos é lavrado um termo de
Secção II
início e de cessação de funções, assinado pelo funcionário
diplomático transferido e pelo Chefe da Representação. Provimento e promoção
Artigo 26.º
CAPÍTULO IV
Secretário de Embaixada
Desenvolvimento na carreira
1. O Terceiro Secretário de Embaixada é promovido a
Secção I
Segundo Secretário de Embaixada verificados cumula-
Disposições gerais tivamente os requisitos seguintes:
Artigo 23.º
a) 3 (três) anos de permanência na categoria;
Instrumentos
b) Avaliação de desempenho mínimo de Bom nos
1. O desenvolvimento profissional do funcionário anos de referência;
diplomático efectua-se, em regra, através da promoção,
c) Formação especializada, segundo programa
mediante concurso interno, que consiste em:
de formação aprovado pelo Ministério das
a) Mudança de nível; Relações Exteriores;
b) Mudança de cargo. d) Avaliação curricular.
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b) Avaliação de desempenho mínimo de Bom nos b) Avaliação de desempenho de Bom nos anos de
anos de referência; referência;
c) Formação especializada, segundo programa c) Avaliação curricular;
de formação aprovado pelo Ministério das
Relações Exteriores; d) Apresentação e avaliação de um trabalho de in-
vestigação perante um Júri designado pelo
d) Avaliação curricular. membro do Governo responsável pela área das
3. O Primeiro Secretário de Embaixada é promovido ao Relações Exteriores, integrado por funcionári-
cargo de Conselheiro de Embaixada de nível I, verificados os da carreira diplomática, de categoria igual a
cumulativamente os requisitos seguintes: de Embaixador ou, na sua falta ou insuficiên-
cia, com a de Ministro Plenipotenciário, em
a) 3 (três) anos de permanência no cargo e tenha sessão aberta aos funcionários do Ministério;
cumpridos 9 (nove) anos em efectividade de
serviço na carreira; e) Funções nos Serviços Externos pelo período
mínimo de cinco (5) anos no cômputo geral.
b) Avaliação de desempenho mínimo de Bom nos
Artigo 28.º
anos de referência;
Ministro Plenipotenciário
c) Funções nos Serviços Externos pelo período
mínimo de 3 (três) anos; 1. O Ministro Plenipotenciário do nível I é promovido
d) Domínio de línguas; ao nível II verificados cumulativamente os requisitos
seguintes:
2 026000 004832
a) 3 (três) anos de permanência no nível II; 3. O Ministro Plenipotenciário de nível III é promovido
ao cargo de Embaixador de nível I, verificados cumulati-
b) Avaliação de desempenho mínimo de Bom nos vamente os seguintes requisitos:
anos de referência;
a) 3 (três) anos de permanência no nível III;
c) Formação especializada, segundo programa
de formação aprovado pelo Ministério das b) Avaliação de desempenho de Muito Bom nos
Relações Exteriores; anos de referência;
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Classificação da avaliação
Formação diplomática
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Formas de cessação
3. A lista de antiguidade, elaborada nos termos do
número anterior, é levada ao conhecimento dos fun-
1. As funções do funcionário diplomático podem ces- cionários diplomáticos e publicada no Boletim Oficial,
sar em consequência de aposentação ou desvinculação até 31 de Março do ano seguinte àquele a que se reporta.
voluntária.
4. As comissões de serviço referidas no n.º 4 do artigo
2. Acarreta ainda a cessação de funções a aplicação 10.º e no n.º 5 do artigo 106.º não contam para efeitos de
de sanção disciplinar que implique a pena de demissão. antiguidade na carreira diplomática.
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5. Da lista de antiguidade cabem as reclamações e os 2. Pode também, a título excepcional, ser confiada a
recursos previstos na lei geral. chefia de Missão Diplomática a diplomata com a categoria
de Conselheiro de Embaixada.
6. Quando vários funcionários diplomáticos são nomea-
dos ou promovidos por despacho publicado na mesma 3. A Chefia de Missão Diplomática, por Encarregado
data, observa-se o seguinte: de Negócios com Cartas de Gabinete, é exercida por
a) Nas nomeações e promoções, a antiguidade é funcionário diplomático com categoria não inferior a de
determinada pela ordem cronológica da clas- Conselheiro de Embaixada, podendo também, a título
sificação final; excepcional, ser confiada a Primeiro Secretário de Em-
baixada.
b) Nas promoções a Embaixador a antiguidade é
determinada pela ordem cronológica do acesso 4. O quadro remuneratório do Chefe de Missão diplomática
à categoria. e de Posto Consular é o constante do Mapa IV da tabela em
anexo, parte integrante do presente Estatuto.
Artigo 43.º
1. A Chefia de uma Missão Diplomática é confiada a 3. No caso de vacatura do lugar de Chefe de Missão
funcionário diplomático com a categoria de Embaixador diplomática, o Encarregado de Negócios interino tem
ou de Ministro Plenipotenciário, sendo nomeado nos direito às prerrogativas e aos abonos a que se refere o
termos da Constituição da República e da lei. número anterior a partir do primeiro dia da sua gerência.
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2. Os Adidos de Embaixada não integram o quadro A permanência do funcionário diplomático nos Serviços
diplomático. Centrais é no mínimo de 3 (três) anos e no máximo de
(seis) 6 anos.
3. O regime aplicável aos Adidos de Embaixada é regu-
lamentado por portaria do membro do Governo responsável Artigo 56.º
pela área das Relações Exteriores. Permanência e efeitos de colocação nos serviços externos
Secção II
1. O funcionário diplomático deve ser transferido para
Graduações os Serviços Centrais no decurso do ano em que perfaça:
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5. Salvo requerimento do interessado, nenhum fun- 3. Do despacho conjunto referido no número anterior,
cionário diplomático colocado em Representação de classe C constam as razões de facto que justificam o acto, os ob-
pode ser transferido para Representação da mesma categoria jectivos pretendidos e a duração da colocação.
se, entretanto, não tiver cumprido uma comissão numa
Secção II
Representação de classe A ou B.
Transferência
6. O disposto nos números anteriores não se aplica às
colocações de Chefe de Missão Diplomática. Artigo 59.º
1. O funcionário diplomático desempenha indistinta- Centrais e Externos do Ministério das Relações Exteriores de
mente as suas funções em Cabo Verde e no estrangeiro, acordo com a conveniência de serviço e com os princípios
de harmonia com as disposições do presente Estatuto, da rotatividade, do equilíbrio e da equidade, para que a
podendo ser colocado em qualquer serviço do Ministério todos seja conferida igual oportunidade de experiência
das Relações Exteriores. e evolução profissionais.
2. O tempo de permanência do funcionário diplomático 2. No processo de colocações e transferências, sal-
nas unidades orgânicas dos Serviços Centrais não deve vaguardado o interesse estratégico da política externa
exceder três (3) anos. cabo-verdiana, observar-se-á o seguinte:
3. A colocação nos Serviços Externos é efectuada me- a) O cargo das Representações em que o funcionário
diante processo de selecção interno, em conformidade diplomático foi colocado anteriormente;
com os critérios constantes do artigo 54.º e seguintes do
presente estatuto. b) As classificações de serviço do funcionário
diplomático e a sua antiguidade na categoria;
4. Antes da primeira colocação no exterior é obrigatório
a rotatividade do funcionário diplomático por diferentes c) O cômputo global do número de anos de serviço
unidades orgânicas dos Serviços Centrais. nos Serviços Centrais e nos Serviços Externos;
5. O funcionário diplomático não pode ser requisitado d) O perfil técnico e as capacidades linguísticas;
para o exercício das funções referidas nos artigos 10.º e
106.º do presente Estatuto antes de completar 4 (quatro) e) A conduta em anteriores colocações nos Serviços
anos de exercício efectivo na carreira. Externos, mormente o previsto na alínea f) do
artigo 94.º e alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 98.º.
Artigo 58.º
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5. As demais modalidades e limites da atribuição deste 1. Os subsídios e abonos previstos no artigo 66.º e
abono são estabelecidos por despacho conjunto dos mem- seguintes ficam sujeitos ao controle, tanto por parte das
bros de Governo responsáveis pelas áreas das Relações Representações no exterior como pelos serviços compe-
Exteriores e das Finanças. tentes do Ministério das Relações Exteriores.
Artigo 75.º
2. Compete ao Chefe da Representação e ao funcionário
Seguro de vida diplomático comunicar aos Serviços Centrais quaisquer
circunstâncias supervenientes que alterem o fundamento
1. O funcionário diplomático e seu agregado familiar, da atribuição dos subsídios ou abonos de que beneficia.
colocados num país em situação de risco beneficiam de
seguro de vida às expensas do Estado. 3. O incumprimento dos deveres estabelecidos relati-
vamente aos abonos e subsídios constitui infração disci-
2. Entende-se por situação de risco, designadamente a plinar nos termos do artigo 113º, bem como do Estatuto
instabilidade político-militar, as epidemias e os desastres Disciplinar dos Agentes da Administração Pública, sem
naturais. prejuízo da obrigatoriedade de reposição do que for in-
Artigo 76.º
devidamente recebido.
Secção III
Direitos dos cônjuges transferidos
Cônjuges
Nos casos em que ambos os cônjuges, funcionários
diplomáticos, são transferidos para a mesma Representa- Artigo 79º
ção, beneficiam, com exceção do subsídio de cônjuge, dos Transferência de cônjuges diplomatas
direitos previstos no artigo 66.º nas seguintes condições:
O funcionário diplomático casado, cujo cônjuge, tam-
a) Os subsídios previstos nas alíneas a), c) e e) do bém integrante da carreira diplomática, seja colocado nos
artigo 66.º são atribuídos ao que tiver a catego- Serviços Externos pode, desde que satisfaça os requisitos
ria mais elevada ou, em igualdade de circun- previstos no presente Estatuto, ser transferido para o
2 026000 004832
stâncias, a qualquer um deles; posto onde se encontra o seu cônjuge ou para posto próximo,
podendo ainda optar pela licença sem vencimento.
b) O montante do subsídio de instalação atribuído
ao que dele beneficiar será acrescido de 25%, Artigo 80.º
tanto nas colocações nos Serviços Externos Cônjuge não diplomata
como nas transferências para os Serviços
Centrais. 1. O cônjuge do funcionário diplomático transferido
para os Serviços Externos ou colocado em Organismo
c) O abono de indumentária é fixado nos termos Internacional, quando funcionário público, é colocado
previstos no artigo 74.º; na situação de licença sem vencimento por despacho
conjunto dos membros do Governo responsáveis pelas
d) Ao excesso de bagagem via aérea, previsto no n.º 6
áreas das Relações Exteriores e da que tutela os serviços
do artigo 65.º, acrescem 80 quilos;
a que pertence, pelo tempo que durar a missão de serviço.
e) O contentor definido no n.º 4 do artigo 65.º benefi-
2. Ao cônjuge do funcionário diplomático abrangido pelo
ciará o conjunto do agregado familiar, acres-
disposto no número anterior são garantidos os direitos
cido do direito ao transporte do veículo au-
adquiridos no quadro de origem, contando-se para todos
tomóvel que, à data do seu regresso, integre
os efeitos o tempo que durar a missão, nomeadamente
os bens pessoais do outro cônjuge.
para efeitos de evolução na carreira e de aposentação,
f) Prescindindo da utilização do contentor, nos ter- desde que proceda aos descontos legais.
mos do n.º 4 do artigo 65.º, os cônjuges ben- 3. O disposto nos números anteriores, bem como o
eficiam do transporte, por via aérea, de 400 previsto no artigo 82.º, aplica-se com as necessárias
quilos, desde que seja menos oneroso para o adaptações aos funcionários da administração pública,
Estado. dos institutos públicos e aos trabalhadores das empresas
Secção II públicas.
Processamento e controlo dos abonos e subsídios Artigo 81.º
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2. O disposto no número anterior depende de autoriza- 3. O direito referido no número anterior é ainda ex-
ção do Chefe da Representação, tratando-se de cônjuge tensivo aos filhos e enteados, com idade não superior a
de funcionário diplomático, ou do membro do Governo 25 anos, bem como aos ascendentes em primeiro grau
responsável pela área das Relações Exteriores, tratando-se da linha recta.
de cônjuge de Chefe da Representação.
4. Em caso de falecimento do funcionário diplomático,
Artigo 82.º
em efectividade de funções, na situação de disponibili-
Retoma de atividade dade, jubilado ou aposentado, o cônjuge sobrevivo, en-
quanto permanecer na condição de viúvo, e os filhos meno-
1. Findo o motivo que deu origem à situação de licença res tem direito à titularidade do passaporte diplomático.
sem vencimento, nos termos do artigo 79.º, e apresentado
nos Serviços Centrais, mediante guia de marcha, o côn- 5. Enquanto forem titulares de passaporte diplomático,
juge do funcionário diplomático retoma imediatamente o cônjuge sobrevivo e os filhos ficam vinculados ao dever
o exercício de funções. de usar o passaporte diplomático somente para fins legais.
2. Cabe aos serviços competentes do Ministério das
Artigo 86.º
Relações Exteriores diligenciar a previsão orçamental
com vista ao reinício de funções do funcionário, sem Evacuação em caso de doença
prejuízo do cumprimento de outras formalidades legais.
Secção IV 1. É garantido ao funcionário diplomático, colocado nos
Serviços Externos, e ao seu agregado familiar o direito a
Outros direitos evacuação urgente, em caso de perigo de vida provocado
Artigo 83.º por doença grave, acidente, invalidez, incapacidade física
ou na presunção de que tais situações venham a ocorrer
Seguro de viagem
com a sua permanência no país.
É garantido ao funcionário diplomático seguro de via-
gem, nos termos da lei. 2. A evacuação é feita para outro país que detenha as
condições necessárias para o tratamento.
Artigo 84.º
2 026000 004832
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O filho do funcionário diplomático não pode ser preju- 1. O funcionário diplomático está sujeito ao dever de
dicado nas candidaturas relativas ao ensino pelo facto reserva, pautando a sua conduta moral e profissional
de residir ou de ter residido no exterior, em razão do pelos deveres previstos no presente estatuto e pelos
exercício de funções do seu progenitor. princípios éticos e deontológicos estabelecidos para a
administração pública.
Artigo 90.º
bros do agregado familiar, são suportadas pelo Estado. ções consulares e de assistência a nacionais,
comunicando as infracções de que tiver con-
2. Correm igualmente por conta do Estado as despesas
hecimento à autoridade competente;
com o transporte dos bens pessoais do falecido e com o
regresso do agregado familiar para Cabo Verde ou para d) Defender os interesses legítimos dos seus subor-
o país de origem do cônjuge sobrevivo, desde que tenha dinados, orientá-los no desempenho das suas
lugar dentro dos seis meses subsequentes ao falecimento, tarefas, promover o espírito de iniciativa e
nos termos do artigo 65.º do presente estatuto. exigir o respeito pelo património público;
3. O falecimento do funcionário diplomático colocado e) Manter comportamento correcto e decoroso na
nos Serviços Externos, constitui o seu agregado familiar sua vida pública e privada;
no direito ao recebimento dos subsídios e abonos a que
teria direito, por um período de seis meses, sem prejuízo f) Cumprir as responsabilidades contratuais e fi-
dos subsídios por morte devidos aos funcionários públicos, nanceiras assumidas no país de acreditação;
nos termos da lei. g) Comunicar aos Serviços Centrais as situações
que possam constituir incumprimento do es-
4. Em caso de falecimento do cônjuge, o funcionário
tipulado na alínea anterior, particularmente
diplomático continua a receber o subsídio de cônjuge a
no momento da transferência do funcionário
que tinha direito, por um período de seis meses.
diplomático.
5. Havendo razões atendíveis, o prazo previsto no n.º 3 Secção II
pode, excepcionalmente, ser prorrogado até nove meses,
por despacho do membro do Governo responsável pela Incompatibilidades e Interdições
área das Relações Exteriores. Artigo 95.º
CAPITULO X Incompatibilidades
O funcionário diplomático está sujeito aos deveres 1. Ao funcionário diplomático é permitido o exercício
previstos no presente estatuto bem como aos deveres de cargos e atividades políticas, nos termos do presente
gerais estabelecidos para a Função Pública. estatuto e da Constituição da República.
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2. O funcionário diplomático que integre lista de can- 2. O funcionário diplomático em serviço no estrangeiro
didatura a cargo político electivo, a nível nacional ou das tem o seu domicílio legal na cidade da Praia, não podendo,
Autarquias Locais, fica automaticamente suspenso das em nenhuma circunstância, ser prejudicado pelo facto de
suas funções nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 9.º. se encontrar fora do país em serviço do Estado.
Artigo 103.º
a) Renunciar às imunidades de que goza por força
das funções que exerce, sem expressa autoriza- Regime geral
ção do membro do Governo responsável pela
área das Relações Exteriores ou quem de- Aplica-se ao funcionário diplomático o regime geral de
tenha tal competência por delegação; férias, faltas e licenças da Função Pública, sem prejuízo
das especificidades previstas no presente estatuto.
b) Valer-se abusivamente das imunidades ou privilé-
Secção II
gios de que goza em país estrangeiro;
Férias
c) Incorrer no incumprimento de obrigações as-
sumidas junto das instituições do país onde Artigo 104.º
esteja colocado.
Direito a férias acrescidas
2. Além das demais penalizações a que eventualmente
fica sujeito pelo estabelecido nas alíneas b) e c) do n.º 1, 1. O funcionário diplomático colocado em postos de
ao funcionário diplomático poderá ser instaurado procedi- classe B e C tem direito a um acréscimo de cinco e dez
mento disciplinar nos termos do artigo 113.º. dias úteis, respectivamente, para férias.
Artigo 100.º
1. O gozo de férias do funcionário diplomático só pode
Residência e domicílio legal ser interrompido em razão de relevante necessidade ou
conveniência de serviço, declarada como tal por despacho
1. O funcionário diplomático deve residir na área da fundamentado do superior hierárquico.
Representação em que exerça o seu cargo, salvo autoriza-
ção do membro do Governo responsável pela área das 2. Caso se verifique o estatuído no número anterior,
Relações Exteriores, atentas as condições específicas da a parcela remanescente das férias deverá ser gozada no
Representação. período dos doze (12) meses subsequentes.
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Licença para o exercício de funções em Organismos 2. O disposto no número anterior depende do despacho
Internacionais do membro do Governo responsável pela área das Rela-
ções Exteriores, por iniciativa dos serviços ou mediante
1. O funcionário diplomático a quem, por despacho do requerimento do funcionário diplomático.
membro do Governo responsável pela área das Relações
Exteriores, for concedida licença para o exercício de Artigo 110.º
funções em Organismos Internacionais, é considerado Remuneração
em efectividade de serviço fora do quadro, contando o
tempo de serviço prestado nesse organismo para efeitos 1. O funcionário diplomático na situação de dis-
de promoção. ponibilidade tem direito a uma remuneração de 80%
relativamente a que auferia aquando da passagem à
2. O tempo de serviço prestado nos termos do número disponibilidade.
anterior é também considerado em efectividade de ser-
viço fora do quadro para efeitos de aposentação, feitos os 2. A remuneração a que se refere o número anterior
descontos previstos na lei. fica sujeita aos descontos legais.
Disponibilidade Regime
Artigo 107.º
À responsabilidade disciplinar do funcionário
Regra geral diplomático e respectivo procedimento, aplicam-se as
normas do presente estatuto e as do Estatuto Disciplinar
O funcionário diplomático no activo pode transitar para dos Agentes da Administração Pública.
a situação de disponibilidade, abrindo vaga nos termos
do presente estatuto. CAPITULO XV
Artigo 108.º Disposições transitórias e finais
Passagem à disponibilidade Secção I
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2- Em articulação com a transição referida no número 3. No primeiro trimestre de cada ano, o Serviço do Pro-
anterior, tendo em conta o tempo global na carreira e o tocolo do Estado submete à homologação do membro do
desempenho do funcionário diplomático, o membro do Governo responsável pela área das Relações Exteriores
Governo responsável pela área das Relações Exteriores a lista atualizada das entidades referidas nos números
pode, no período de seis (6) meses, subsequentes à anteriores.
entrada em vigor do presente estatuto, proceder à sua Artigo 120.º
promoção a título extraordinário.
Regulamentação das evacuações
Artigo 115.º
Os despachos conjuntos referidos nos artigos 86.º e 87.º
Lista de transição são estabelecidos nos seis meses seguintes à entrada em
É publicado, no prazo de 45 dias após a publicação do vigor do presente estatuto.
presente estatuto da carreira diplomática, um quadro Artigo 121.º
com a lista de transição nominal previamente aprovado Regime Supletivo
por despacho do membro do Governo responsável pela
área das Relações Exteriores, reflectindo o tempo na car- Em tudo o que não estiver preceituado no presente
reira e no cargo, com as observações pertinentes sobre a situa- diploma e não seja contrário às suas disposições aplica-se,
ção dos funcionários diplomáticos, nos termos do artigo 42.º. subsidiariamente, o regime jurídico da Função Pública.
Artigo 116.º Artigo 122.º
Mapas em anexo
Chefia de missão diplomática por individualidades
não pertencentes à carreira Os mapas seguintes, em anexo, fazem parte integrante
Até à aprovação do diploma referido no n.º 2 do artigo do presente Estatuto:
47.º aplicam-se com as necessárias adaptações os direi- a) Mapa I – Quadro especial da Carreira Diplomática
tos, deveres e regalias atribuídos no presente estatuto – Artigo 13.º, n.º 2;
ao Chefe de Missão.
b) Mapa II - Conteúdo Funcional dos cargos da car-
Artigo 117.º reira- Artigo 4.º, n.º 3;
Funcionário não diplomata colocado no exterior
c) Mapa III – Classificação das Representações no
2 026000 004832
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Anexos
- Colaborar na preparação e na tomada de decisões no
MAPA I âmbito da política externa e das questões económicas
de interesse para o país;
Quadro do Pessoal Diplomático
(A que se refere o Artigo 13º, nº 2 do Estatuto - Preparar dossiers de assuntos relevantes para o acom-
da Carreira Diplomática) panhamento e execução da política externa;
(A que se refere o Artigo 4º nº 3 do Estatuto -Elaborar dossiers de assuntos relevantes para o acom-
da Carreira Diplomática) panhamento e execução da política externa;
-Elaborar pareceres e recolha de informações relevantes
Cargo Conteudo funcional na área da política externa e da diplomacia economia
-Definir com os superiores e cumprir as metas estabe- de interesse para o país;
lecidas quer individual quer institucional para o bom -Participar em missões ou ações específicas, prestando
desempenho profissional; assessoria qualificada aos superiores hierárquicos e
-Organizar a agenda de trabalho de acordo com as mobilizando elementos de análise que interessem para
Primeiro ação diplomática do país;
orientações superiores atribuídas;
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Secretário de
Embaixada -Disponibilizar a colaboração responsabilizada que
-Acompanhar os acontecimentos e as movimentações
lhe for solicitada no âmbito da sua preparação técnica
internacionais, especialmente os suscetíveis de inte-
específica;
resse para o país;
Terceiro Secre- -Executar, de um modo geral, atividades de natureza
-Recolher e tratar, específica e sistematicamente, infor-
tário diplomática, consular e económica nos domínios da re-
mações relativas a áreas ou matérias cujo seguimento presentação, negociação, informação, promoção, defesa
de Embaixada
lhe esteja cometido; e proteção dos interesses nacionais, no quadro da imple-
-Seguir o tratamento das problemáticas atinentes à mentação da política externa superiormente definida;
execução da política externa cabo-verdiana; -Apoiar na definição da agenda política internacional
-Elaborar pareceres, informações e propostas no âm- do país;
bito das áreas ou matérias cujo seguimento lhe esteja -Exercer as funções de direção e coordenação que lhe forem
confiado e colaborar na preparação das decisões que atribuídas, tanto nos serviços centrais como nos externos.
aqueles respeitem;
-Cumprir com as metas estabelecidas quer individual
-Participar na elaboração de dossiers para o acompa- quer institucional para o bom desempenho profissional;
nhamento e a execução da política externa e ainda
-Acompanhar a evolução da política internacional e
acompanhar missões ao exterior relevantes na área da
perspetivar o seu impacto na política externa cabo-
sua responsabilidade;
verdiana;
-Executar atividades de natureza diplomática, consular
-Apoiar na definição da agenda política internacional
e económica, no domínio da proteção dos interesses do
do país;
país e dos cidadãos.
-Seguir e perspetivar o desenvolvimento das relações
Segundo - Definir com os superiores e cumprir as metas estabe- Conselheiro exteriores de Cabo Verde nos planos que lhe forem
Secretário de lecidas quer individual quer institucional para o bom de Embaixada atribuídos;
Embaixada desempenho profissional;
-Manter atualizado os dados de ordem internacional
- Acompanhar os acontecimentos e as mutações nas rela- para uma correta e adequada interpretação tendo em
ções internacionais com interesses para o país, bem como conta as constantes mudanças que se operam no plano
recolher, tratar e manter as autoridades competentes da política externa;
informações atualizadas relativamente as questões mais
-Elaborar pareceres, informações e propostas no âm-
relevantes nessa matéria;
bito das áreas ou matérias cujo seguimento lhe esteja
- Elaborar pareceres, informações, propostas no âmbito cometido e colaborar nos processos decisórios a que
das matérias que lhe esteja cometido; elas respeitem;
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MAPA VII
Secretário de Embaixada
Secretario Embaixada 5º Esc. 94.715 Conselheiro de Embaixada I 99.645
Secretario Embaixada 4º Esc. 90.767 Conselheiro de Embaixada I 99.645
Secretario Embaixada 3º Esc. 86.820 Primeiro Secretario de Embaixada 87.688
Secretario Embaixada 2º Esc. 78.928 Segundo Secretario de Embaixada 79.717
Secretario Embaixada 1º Esc. 71.034 Terceiro Secretario de Embaixada 72.454
I SÉRIE
BOLETIM
O FI C I AL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001
I.N.C.V., S.A. informa que a transmissão de actos sujeitos a publicação na I e II Série do Boletim Oficial devem
obedecer as normas constantes no artigo 28º e 29º do Decreto-Lei nº 8/2011, de 31 de Janeiro.
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