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A morte não tem a última palavra

O mistério do Amor
A celebração de hoje nos recordou que Deus, em seu mistério, é amor, é comunhão.
Por isso, esforcemo-nos por viver cada vez mais este amor, esta comunhão,
especialmente com os que mais sofrem.

“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes
como os demais, que não têm esperança” (1Ts 5.13).

Os gregos acreditavam na imortalidade da alma, mas não na ressurreição do corpo.. O apóstolo Paulo escreve duas
cartas à essa igreja para corrigir esse desvio doutrinário e ao mesmo tempo consolar a igreja. Paulo destaca quatro
verdades importantes que, passo a mencionar:

Em primeiro lugar, a doutrina da ressurreição é uma revelação divina e não uma especulação humana (1Ts
4.15). “Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto…”. O futuro do povo de Deus não é o tormento do
fogo eterno nem o túmulo gelado, mas a glória. Nosso corpo não ficará dormindo para sempre num sepulcro.
Quando Jesus voltar, os vivos serão transformados e os mortos ressuscitarão com um corpo imortal, incorruptível,
poderoso, glorioso, semelhante ao corpo da glória do Senhor Jesus.

Em segundo lugar, a segunda vinda de Cristo é uma realidade inegável e inescapável (1Ts 4.16a). “Porquanto o
Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos
céus…”. Jesus voltará visível, audível, física, inesperada, repentina e gloriosamente. Quando ele voltar, os mortos
em Cristo ressuscitarão primeiro e os que estiverem vivos, serão transformados e arrebatados para encontrar o
Senhor nos ares. A segunda vinda de Jesus fechará as cortinas da história e abrirá os portais da eternidade.

Em terceiro lugar, a ressurreição dos mortos acontecerá imediatamente após a segunda vinda de Cristo (1Ts
4.16b). “… e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”. Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro não em
relação aos mortos que morreram na sua impiedade, porque todos os mortos ressuscitarão ao mesmo tempo, uns para
a ressurreição da vida e outros para a ressurreição do juízo (Jo 5.28,29). Mas, ressuscitarão primeiro em relação aos
que estiverem vivos. Ou seja, aqueles que morrem em Cristo, em critério algum, estão em desvantagem aos que
continuam vivos, pois morrer é partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor e, quando Jesus
voltar, os mortos em Cristo ressuscitarão antes dos vivos serem transformados e arrebatados.

Em quarto lugar, o arrebatamento dos salvos será a manifestação de todos os remidos do Senhor (1Ts
4.17). “Depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o
encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”. O arrebatamento a que Paulo faz
referência aqui não é um arrebatamento secreto, distinto da segunda vinda. O arrebatamento é o resultado imediato
da segunda vinda. Jesus vem do céu e os salvos vão com ele para o céu. Jesus desce do céu e os salvos sobem com
ele para o céu. O arrebatamento será tanto daqueles que ressuscitaram para a vida como dos vivos que serão
transformados. Subiremos entre nuvens para encontrar nosso Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com
o Senhor, na casa do Pai, na nova Jerusalém, na cidade santa, onde Deus enxugará dos nossos olhos toda lágrima;
onde a morte não entrará; onde não haverá mais luto, nem pranto nem dor.

O apóstolo Paulo termina sua exposição dando uma ordem à igreja: “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas
palavras” (1Ts 4.18). Jesus venceu a morte, tirou a aguilhão da morte e, por isso, a morte não tem a última palavra!

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