Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES
Introdução
1
Mestrando do Programa de Pós-graduação stricto sensu em Educação pela Universidade
Estadual do Oeste do Paraná
2
de cada viés e suas contribuições para a educação dialogando com Gatti (2004) e
Bogdan (1994).
É notório que, ao término do período em que a educação abarcava o
tecnicismo e o progresso, as pesquisas sofreram mudanças trazendo em seu bojo
uma maior preocupação com o processo e não mais com o produto final dando lugar
as perspectivas mais críticas e humanizadas.
Os estudos qualitativos ganham espaço, pois, dão um enfoque maior as
perspectivas subjetivas em detrimento de experimentos controlados em laboratórios,
extremamente quantificáveis através de cálculos matemáticos e estatísticos. Porém,
há uma preocupação por parte dos estudiosos em que as metodologias atuais
estejam alinhadas com a prática deixando de lado o diálogo com o arcabouço
teórico.
Ao que se refere as pesquisas na educação no contexto brasileiro ainda é
ínfima no que tange a metodologia de viés quantitativo. Faremos discussões sobre
essas abordagens, a partir de meados do período tecnicista, em que evidenciam
trabalhos na área da educação que problematizam os processos.
Após as discussões das possibilidades e limitações de cada perspectiva,
ficará evidente que cada uma possui técnicas e meios para análise da realidade.
Caberá ao pesquisador identificar, a partir de referenciais teóricos e métodos de
apreensão da realidade, qual das pesquisas abarcará o melhor caminho em busca
de respostas.
nem uma, nem outra será aprofundada e utilizada de maneira a propiciar a busca
pelo rigor técnico.
Ao tratarmos da questão generalizante da pesquisa qualitativa, o que se
pretende é, a partir da investigação de um caso particular, chegar num consenso em
que os processos de busca do conhecimento sejam aplicáveis de modo universal.
Claro que ao nos debruçarmos sobre uma turma ou sala de aula devemos verificar
quais são multiplicidades e forças motrizes que em conjunto permeiam o movimento
de existência do objeto pesquisado. Tomemos como exemplo uma turma de alunos
em localidades ribeirinhas que são influenciados pela dinâmica natural
diferentemente de uma classe de alunos disposta em zonas de conflitos bélicos que
possuem determinantes totalmente diferentes e que não podem ser generalizados
nessa situação.
O pesquisador deve ter plena ciência de que os conceitos pré-concebidos
(preconceitos) e juízos de valor não satisfazem a pesquisa. A investigação investida
de método, metodologia, objeto bem definido e instrumentos de coleta não pode
abarcar, em hipótese alguma, discussões sem rigor e juízos concebidos de falácias
e “achismos”. Pois, dessa maneira não se faz ciência.
Por fim, coube em rápidas palavras apresentar as possibilidades e limitações
da metodologia qualitativa. Podemos perceber que as perspectivas fazem uso de
técnicas e instrumentos em prol do processo e busca de soluções pragmáticas sem
esquecer da teoria.
Considerações finais
Referências
KANT, Immanuel. Critique of Pure Reason. Nova York, Modern Library, 1958.