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Atividade Remota
ENSINO FUNDAMENTAL II – 8º ANO DE ESCOLARIDADE
Revolução Francesa
PARTE II
Os girondinos sentavam-se à direita da mesa diretora da Assembleia, por isso ficaram conhecidos
como “grupo de direita”. Já os jacobinos sentavam-se à esquerda; e por isso tornaram-se conhecidos como
“grupo de esquerda”.
Os jacobinos no poder
A execução do rei gerou reações internas e externas. A Inglaterra uniu-se a outros países
monarquistas e formou com eles uma coligação para atacar a França revolucionária. Os jacobinos, por sua
vez, reagiram criando órgãos especiais para defender a revolução, entre eles o Comitê de Salvação
Pública, responsável pelo controle do exército e da política interna, e o Tribunal Revolucionário,
encarregado de julgar pessoas consideradas inimigas da revolução.
À frente do Comitê de Salvação Pública, estava Robespierre, o verdadeiro chefe do governo. Para
conter a crise social e financeira em que a França estava mergulhada, o Comitê:
O assassinato de Marat contribuiu para que o governo jacobino intensificasse a repressão. Assim,
milhares de pessoas foram mortas na guilhotina.
Com o golpe que derrubou os jacobinos, o poder passou às mãos dos políticos que representavam
sobretudo os interesses da alta burguesia: grandes comerciantes, industriais e banqueiros. Como era de se
esperar, os novos governantes deram total apoio à burguesia, que ampliou seus negócios e investiu na
indústria e no comércio.
Os jornais diziam que a França precisava de um homem enérgico, respeitado e admirado para
“salvar” a pátria. Um jovem general, de nome Napoleão Bonaparte, reunia essas características.
Em 10 de novembro de 1799 – 18 Brumário, segundo o calendário republicano, Bonaparte, apoiado
por políticos burgueses e por militares, tomou o poder. Esse episódio passou para a história como o Golpe
do 18 Brumário. Essa data tem servido para marcar o final da Revolução iniciada na França dez anos antes.