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Estado do Rio de Janeiro

Prefeitura Municipal de Pinheiral


Secretaria Municipal de Educação
Escola Municipal Maria do Carmo Fadul Ferreira Semana de 31 a 04/09/2020
Professor: Jaelson Lira de Almeida
Componente Curricular: História Ano de escolaridade: 8º Turma: 801

Atividade Remota
ENSINO FUNDAMENTAL II – 8º ANO DE ESCOLARIDADE

ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES


O empenho em organizar o tempo para a realização das atividades apresentadas é o que garantirá o
sucesso! Seguindo o passo a passo, conseguiremos realizar as atividades!
• Leia. A leitura é uma das principais atividades de estudo. Quando estiver lendo marque, sublinhe
palavras-chave ou frases. É uma excelente estratégia para focalizar sua atenção;
• Crie um tempo diário para se dedicar ao estudo;
• Organize seus materiais;
• Selecione os assuntos que tem dúvidas;
• Utilize todos os seus sentidos para desenvolver sua aprendizagem: assista vídeos para estimular sua
visão e audição, faça desenhos para estimular sua criatividade, faça notas visuais e esquemas com os
pontos principais de cada conteúdo estudado;
• Faça fichamentos, esquemas e anotações.
Quanto mais você estuda, melhor seu cérebro processará as informações. Isso é ótimo para ampliar sua
aprendizagem e transformá-la em conhecimento.
Juntos somos mais fortes e conseguiremos enfrentar esse tempo até retornarmos à sala de aula!
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Secretaria Municipal de Educação

Revolução Francesa
PARTE II

Os girondinos sentavam-se à direita da mesa diretora da Assembleia, por isso ficaram conhecidos
como “grupo de direita”. Já os jacobinos sentavam-se à esquerda; e por isso tornaram-se conhecidos como
“grupo de esquerda”.

O rei Luís XVI, acusado de traição à pátria, foi


levado a julgamento. Os girondinos queriam absolve-
lo; os jacobinos desejavam sua condenação. Após um
mês de intensos debates, mais de 90% dos deputados
da Convenção declararam Luís XVI culpado.

Em janeiro de 1793, o rei foi


executado em praça pública,
sob uma chuva de aplausos
Luís XVI despede-se de sua família antes de ser dos populares.
levado à guilhotina. Repare no soldado atrás da
porta. Litogravura do século XVIII.

Os jacobinos no poder
A execução do rei gerou reações internas e externas. A Inglaterra uniu-se a outros países
monarquistas e formou com eles uma coligação para atacar a França revolucionária. Os jacobinos, por sua
vez, reagiram criando órgãos especiais para defender a revolução, entre eles o Comitê de Salvação
Pública, responsável pelo controle do exército e da política interna, e o Tribunal Revolucionário,
encarregado de julgar pessoas consideradas inimigas da revolução.
À frente do Comitê de Salvação Pública, estava Robespierre, o verdadeiro chefe do governo. Para
conter a crise social e financeira em que a França estava mergulhada, o Comitê:

1. Distribuiu terras dos nobres entre milhares de camponeses.


2. Aboliu a escravidão nas colônias francesas.
3. Tornou o ensino primário obrigatório e gratuito.
4. Tabelou o preço dos gêneros de primeira necessidade, que vinha subindo diariamente.

Essas medidas, agradavam as camadas populares e desagradavam os girondinos. A tensão entre


esses grupos aumentou ainda mais com o assassinato do líder popular Jean-Paul Marat por uma
mulher ligada aos girondinos.

O assassinato de Marat contribuiu para que o governo jacobino intensificasse a repressão. Assim,
milhares de pessoas foram mortas na guilhotina.

Nesse período, conhecido como o Período do Terror, o


medo tomou conta dos franceses.
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Os deputados girondinos e os da planície aproveitaram
esse clima de radicalização política, para desfechar um golpe:
prenderam Robespierre e todos os líderes jacobinos e os
guilhotinaram sem julgamento.

Note que nesta imagem de um folheto


satírico da época, Robespierre está pisando
em duas Constituições francesas; o folheto
tem uma frase que diz: “Robespierre
ordenou a execução de todos e, por fim,
mandou executar o carrasco”.
O Diretório

Com o golpe que derrubou os jacobinos, o poder passou às mãos dos políticos que representavam
sobretudo os interesses da alta burguesia: grandes comerciantes, industriais e banqueiros. Como era de se
esperar, os novos governantes deram total apoio à burguesia, que ampliou seus negócios e investiu na
indústria e no comércio.

Uma nova Constituição, elaborada em 1795, manteve a República,


restabeleceu o voto censitário e confiou o governo a um Diretório, composto de
cinco deputados. O governo do Diretório também encontrou sérias resistências,
tanto por parte dos jacobinos quanto dos monarquistas.
Os monarquistas, com dinheiro e armas recebidos da Inglaterra, lideravam
revoltas para levar ao poder o conde de Artois, irmão de Luís XVI; os novos
jacobinos atacavam o governo por meio de seus clubes e jornais.

O governo endureceu: fechou os jornais de


oposição e ameaçou expulsar do país todos os
seus adversários. Mas o governo encontrava-se
desmoralizado, pois vários de seus membros
estavam envolvidos em escândalos e atos de
corrupção.

Os jornais diziam que a França precisava de um homem enérgico, respeitado e admirado para
“salvar” a pátria. Um jovem general, de nome Napoleão Bonaparte, reunia essas características.
Em 10 de novembro de 1799 – 18 Brumário, segundo o calendário republicano, Bonaparte, apoiado
por políticos burgueses e por militares, tomou o poder. Esse episódio passou para a história como o Golpe
do 18 Brumário. Essa data tem servido para marcar o final da Revolução iniciada na França dez anos antes.

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