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MICRO-EXTRUSORA DE FILAMENTO

Fabrício Luciano Wolski; Leandro Paulo Corassari; William Felipe Bernardi.

Leandro Vasconcelos dos Reis*

Faculdade Educacional Araucária

RESUMO
A popularização de impressoras 3D aumentou muito nos últimos anos. Não é difícil
encontrar algum lugar que venda ou alguém que tenha esse equipamento. Mas o que ainda
delimita as impressoras 3D é o alto custo da matéria prima utilizada para a impressão dos
sólidos. Este trabalho tem como objetivo, criar um equipamento para a fabricação de
filamentos de polímeros, com dimensões reduzidas, baixo custo de fabricação, manutenção
e de fácil operação, a fim de baratear e tornar acessível à produção de filamentos de PP e
ABS, que é a matéria prima utilizada em impressoras 3D convencionais industriais ou
utilizada em residências para hobby. A extrusora pode ser utilizada por qualquer usuário,
pois o seu funcionamento é simples, seguro e tem um custo benefício vantajoso, seja para
consumo próprio ou para o intuído de revenda. Pois a matéria prima vem de materiais de
fácil acesso e de baixo custo, por exemplo, pode ser feito o reaproveitamento de matéria
prima rejeitada (sucatas) aparas de material processado, que em muitos casos tem um
descarte inadequado, e também pode ser utilizado como matéria prima: potes, tampas,
embalagens e outros objetos que contenham PP, ABS, PEAD e entre outros em sua
composição, sendo que o material reutilizado deve ser reduzido, utilizando um moinho ou
triturador, para que possa ser processado na extrusora e transformando-o no filamento para
impressoras 3D.

Palavras-chave: Extrusora. Filamento. Impressora 3D. Fabricação. Baixo custo.

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* Orientador: Mestrando Engenharia Biomédica UTFPR Revista Eletrônica Multidisciplinar FACEAR
MICRO-EXTRUSORA DE FILAMENTO

ABSTRACT

The popularization of 3D Printers increased Very Last year nos. Is not hard to Find
Somewhere That sale or someone who has that equipment. But What STILL defines as 3D
Printers and the High Cost of material used to press the PRINT Solid. This paper aims,
create an outfit for a Polymer filaments Manufacture of COM Small size, Low Cost
Manufacturing, Maintenance and Easy Operation, an End to cheapen and make accessible
to the production of PP and ABS filament, and what a the raw material used in conventional
3D Printers Industrial or used in residences hobby. The extruder can be used by any look,
His operation and simple, safe and has A money advantageous, whether for their own our
intuited Reseller. As one raw material comes easy materials access and low cost, for
example, can be done the reuse of raw materials rejected (scrap) shavings of raw material,
which in many cases has a discard inappropriate, and may also be used as raw material:
pots, lids, packaging and other objects containing PP, ABS, PEAD and other between in your
composition, and the material reused should be reduced using hum grinding mill or, so it can
be processed in the extruder and transforming it in for a filament 3d printer.

1 INTRODUÇÃO

Trata-se de um equipamento de simples operação, seguro, portátil e de fácil aquisição,


que aumenta substancialmente a autonomia de um usuário de impressão 3D, que tem como
seu maior custo a obtenção do filamento de modo comercial, por se tratar de um produto já
industrializado e em sua maioria importado, fato este que eleva e muito o valor do produto
final. A micro-extrusora vem para auxiliar na redução de custo do produto acabado,
possibilitando ao usuário a fabricação de seu próprio filamento, pois com a extrusora, pode-
se reaproveitar o material já utilizado na impressão de um protótipo, por exemplo, onde
normalmente seria descartado no lixo, o mesmo pode voltar a ser a matéria prima para a
impressora, ela só deverá passar por um processo de redução, o qual será feito em um
moinho de facas ou em um triturador, em sequência processado na extrusora.

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1.1 OBJETIVO PRINCIPAL

Criar um equipamento com dimensões reduzidas para a fabricação de filamentos em


PP, ABS e PEAD, utilizados em impressoras 3D.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Redução do custo de impressões de peças 3D;
 Reaproveitamento de material já utilizado para fabricação de protótipos;
 Reaproveitamento de materiais de fácil acesso, que contenham principalmente ABS
e PEAD na sua composição;
 Produção de filamentos de alta qualidade;
 Equipamento prático, de fácil instalação e deslocamento;

2 DESENVOLVIMENTO

A extrusora é um equipamento largamente empregado na indústria do plástico na


fabricação de produtos contínuos como filmes, perfis, tubos, monofilamentos entre outros.
Além da produção de material granulado novo ou reciclado.

2.1 LISTA DE MATERIAIS

2.1.1 MOTOR DE INDUÇÃO ELÉTRICA

Os motores são equipamentos que convertem energia elétrica em energia


mecânica. Nesta função, eles fazem parte de uma grande quantidade de
equipamentos que encontramos no dia a dia. Os motores podem ser dos mais
diversos tipos, formas e tamanhos. O funcionamento dos motores elétricos está
baseado nos princípios do eletromagnetismo, mediante os quais, condutores
situados num campo magnético e atravessados por corrente elétrica, sofrem a ação
de uma força mecânica, força essa chamada de torque.

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2.1.2 REDUTOR

Um redutor consiste num conjunto de eixos e engrenagens cilíndricas


podendo ser de dentes retos, helicoidais, cônicas, ou somente uma coroa com
parafuso sem fim, tendo como função reduzir a rotação do sistema de rotação do
equipamento e consequentemente aumentado o torque.

No projeto em questão será utilizado um moto redutor, sendo motor Ibram


modelo SD99028 1/3 cv 220/380V 1,7/0,98 A 1620 rpm com redutor planetário de
1:35 com saída de ~ 46 rpm.

Fabrício Luciano Wolski; Leandro Paulo Corassari; William Felipe Bernardi, 2015

2.1.3 INVERSOR DE FREQUÊNCIA

O inversor de frequência é um equipamento que trabalha com a variação da


frequência da rede de alimentação (elétrica) aplicada em motores trifásicos, de forma
a alterar e controlar sua rpm. Para tal efeito o inversor trabalha em duas fases
distintas; no primeiro estagio, transforma a corrente alternada (CA) da entrada,
monofásica ou trifásica em corrente continua (CC) através de um banco de
capacitores internos; num segundo estagio ocorre o inverso, sendo de CC para CA
(conversor) com frequência exigida ou utilizada pelo motor e ou equipamento. Desta
forma este equipamento transforma a frequência de entrada, que pode ser
monofásica ou trifásica, que é fixa 60 ou 50Hz em uma frequência variável de saída
trifásica.

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O inversor a ser utilizado no projeto em questão será o modelo;


CFW080040S2024P0A1Z, 200-240V AC, 1~8,8 A 50-60Hz 1CV.

ECATALOG.WEG.NET, 2015

2.1.4 CONTROLADOR DE TEMPERATURA

Indicadores e controladores de temperatura leem o sinal de saída de um


sensor ou transmissor de temperatura e mostram esse valor em uma escala de
temperatura ajustada. Modelo utilizado, Controlador N1040 PR – F.

ASTA, 2015

2.1.5 TERMOPAR

São sensores de temperatura que enviam diretamente uma variação de


tensão proporcional a variação de temperatura, devido as suas propriedades

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termoelétricas. O termopar consiste de dois condutores metálicos de natureza


distinta, na forma de metais puros ou ligas homogêneas. Os fios são soldados em
um extremo ao qual se dá o nome de junção de medição; a outra extremidade,
junção de referência é levada ao instrumento medidor por onde flui a corrente
gerada.

ASTA, 2015

2.1.6 RELE DE ESTADO SOLIDO

Também conhecidos como “chave estática”, os reles de estado sólidos são


chaves eletrônicas. Sua função é apenas fechar um ou mais “contatos” para a
passagem de energia elétrica, como um contator, com a única diferença de que o
contator tem contatos mecânicos e o rele de estado sólido tem tiristores. O tiristor é
uma espécie de diodo (componente que permite a passagem de corrente em um
único sentido) que possui um “Gate”. O tiristor só permite a passagem da corrente se
seu Gate for energizado. A passagem de corrente é feita sem a necessidade de
“fechar” algum contato, pois ela passa pelo tiristor espontaneamente por processos
químicos.
As vantagens do uso de relés de estado sólido estão no fato de não
necessitarem fechar os contatos, isso faz com que não gerem arcos voltaicos, que
com a ausência disso, ele pode conduzir e bloquear a corrente por dezenas de vezes
durante um curto período de tempo sem danificar seus “contatos”. São aplicados
principalmente no controle resistências, em que o controle exige o acionamento e
desligamento diversas vezes num intervalo de tempo muito curto. Modelo utilizado
SSR 40A – novus.

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DIGEL, 2015

2.1.7 RESISTÊNCIA ELÉTRICA TIPO COLEIRA

É geralmente utilizada em extrusora ou injetoras plásticas, ela é responsável


pelo aquecimento do tubo por onde o material é transportado pela roscas até a
matriz. Ele é desenvolvido para minimizar a perda de calor e manter uma
temperatura constante conforme a aplicação.

Modelo utilizado, Resistencia coleira mica 40x40mm 160W 220W

ANLUZ, 2015

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2.1.8 ROSCA DE EXTRUSÃO (PARAFUSO)

Pode ser considerado o componente mais importante da extrusora, sua


função é puxar e transportar, fundir e homogeneizar o polímero. O desenho do perfil
da rosca varia de acordo com o material a ser processado.

O parafuso é divido em três partes, cada uma com sua função especifica. A
primeira é chamada zona de alimentação, responsável por transportar o material
depositado no funil da maquina ao longo do cilindro enquanto é aquecido,
compreende aproximadamente 1/3 do comprimento total da rosca.

A segunda chama-se zona de compressão, nesta parte a alma da rosca é


maior que na primeira etapa, desta forma aumentando a pressão e a temperatura
causada pelo atrito e pelas resistências instaladas no cilindro, fundindo o material.

A terceira parte é denominada, zona de calibragem ou saída, tendo a alma


maior que a segunda etapa, aumentando ainda mais a pressão, para forçar o
material a ser fundido com um fluxo constante na matriz.

TUDO SOBRE PLÁSTICOS, 2015

2.1.9 CILINDRO DE AQUECIMENTO

Ele é feito em aço especial para poder resistir à abrasividade dos materiais
plásticos e suportar a alta temperatura, necessária para fundir o material extrudado.
O cilindro é dividido em zonas de aquecimento, a quantidade depende do tamanho
do equipamento e da aplicação, onde são aplicados as resistências e os termopares.
Em alguns casos esses cilindros são dotados de ventoinhas ou canais de lubrificação
de água para controlar o superaquecimento em toda a extensão do cilindro.

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Para o projeto em questão, será utilizado um tarugo de SAE 1045 trefilado,


que após beneficiamento em torno mecânico, servira de cilindro de aquecimento
(canhão), dividido em 2 partes para facilitar montagem e manutenção.

Fabrício Luciano Wolski; Leandro Paulo Corassari; William Felipe Bernardi, 2015

2.1.10 MATRIZ

A matriz é o componente da extrusora responsável por dar a forma desejada


ao produto. Dependendo da matriz empregada, o extrusado pode possuir um perfil
fechado, aberto ou de câmara oca, ou ainda adquirir a forma de filme, placa ou tubo.
A matriz é aquecida para manter o material plastificado e sua superfície, que entra
em contato com o polímero, deve ser polida e espelhada, para minimizar o atrito com
o material. Algumas matrizes podem ser alimentadas por mais de uma extrusora, ou
seja, possuem mais de uma entrada. Sua função consiste em receber o material
plastificado e distribuir seu fluxo ao longo da seção desejada, conformando o
material plástico que é extrudado por sua abertura.

2.2 PROCESSO DE EXTRUSÃO

No processo de extrusão consistem em alimentar o funil de abastecimento com


material moído ou em formado de pellets, que por força da gravidade ou por indução forçada

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caíra no parafuso de transporte, que levara o material para o cilindro de aquecimento onde
será aquecido e comprimindo fundindo o material e forçando-o a passar pela matriz.

2.3 TIPOS DE PLÁSTICOS

Segundo a NBR 13230 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas),


padroniza os plásticos (resina) em sete grupos, através de símbolo e números afim de
facilitar a triagem dos mesmos para o processo de reciclagem: 1 PET; 2 PEAD; 3 PVC;
4PEBD/PLEBD; 5PP; 6 OSE 7 Outros, (ABS/SAN, EVA, PA, PC).

TECEM, 2015

Para este projeto será utilizado como referencia o ABS e o PP como matéria prima
de base.

2.4 ACRILONITRILA BUTADIENO ESTIRENO – ABS

Acrilonitrila butadieno estireno, cuja sigla ABS deriva da forma inglesa acrylonitrile
butadiene styrene, é um copolímero composto pela combinação de acrilonitrila, butadieno e
estireno. A sua fórmula química é (C8H8•C4H6•C3H3N)n, e a proporção exata de cada
componente na composição do copolímero depende da utilização final do produto para que
este se destina. O resultado físico deste copolímero é um material termoplástico rígido e
leve, com alguma flexibilidade e resistência na absorção de impacto, muito comum na
fabricação de produtos moldados para usos diversos. Esta resina sintética termoplástica
pode assumir quaisquer formas e cores, por moldagem térmica a altas temperaturas e
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adição de pigmentos. A coloração do ABS possibilita a reprodução de cores muito vívidas e


saturadas, e varia, nas suas propriedades de reflexão e refracção da luz, de um
transparente muito claro e límpido a um opaco completamente estanque. Este plástico é
também muito usado pelo acabamento de alto brilho que permite, conjuntamente com todas
as suas outras propriedades. Outra vantagem do ABS é a excelente relação de preço
qualidade, o que o torna um produto desejável: económico e eficaz.

ADIPLAST, 2015

MUNDO EDUCAÇÃO, 2015

2.4.1 CARACTERÍSTICAS

O ABS, embora muito tenaz, duro e rígido, possui resistência química


aceitável, baixo índice de absorção de água e, portanto, bastante estabilidade
dimensional. Além disso, apresenta ainda alta resistência à abrasão. E algumas das
suas composições são facilmente submetidas à galvanoplastia. Fisicamente, é um
material leve, fácil de moldar, mas ainda assim resistente, oferecendo um bom
equilíbrio entre resistência à tração, ao impacto e à abrasão, dureza superficial,
rigidez, resistência ao calor, resistência química e características elétricas e mantém
as suas propriedades em baixas temperaturas. Este material cede plasticamente
quando submetido a grandes esforços, de modo que o problema do seu
alongamento raramente adquire importância significativa nos projetos em que este é
usado. Normalmente a peça pode ser curvada além do seu limite de elasticidade
sem que chegue romper-se, embora enfraqueça por fadiga.
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2.4.2 APLICAÇÕES

O ABS é usado numa série de materiais de construção, assim como


dispositivos de segurança e outros objetos do uso quotidiano, como é o caso de
alguns eletrodomésticos.

Aplicação de design e protótipo, produtos eletrônicos, caixa de plástico,


componentes para aparelho telefônico, aparelho de TV, de áudio, impressora,
máquina de lavar, vídeo, computador, automóveis, peças de reposição para sala de
máquinas (etc. caso aquecedor), painel de bordo, brinquedos etc. De uma forma ou
de outra, este material plástico está completamente disseminado nas nossas vidas
quotidianas e pertence de tal modo aos nossos objetos habituais que seria
complicado dispensá-lo.

2.5 POLIPROPILENO PP

Polipropileno (PP) ou polipropeno é um polímero ou plástico, derivado do


propeno ou propileno e reciclável. O polipropileno é um tipo de plástico que pode ser
moldado usando apenas aquecimento, ou seja, é um termoplástico. Possui
propriedades muito semelhantes às do polietileno (PE), mas com ponto de
amolecimento mais elevado.

2.5.1 CARACTERÍSTICAS

O polipropileno homopolímero é o material de base de todos os tipos de PP e


é um dos tipos de PP mais utilizados. Tem uma elevada rigidez e a resistência à
temperatura mais elevada de entre os plásticos de uso comum, permitindo
aplicações em contínuo com temperaturas acima dos 100 º C. Apresenta uma
contração elevada, como todos os plásticos semicristalinos, o que diminui a sua
estabilidade dimensional, mas a sua principal limitação é a baixa resistência ao
impacto a temperaturas negativas.

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 A densidade do polipropileno é da ordem de 0,91 g/cm3, uma das mais baixas entre
todos os materiais plásticos disponíveis comercialmente. Isto permite obter peças
com baixo peso;
 Apresenta elevada rigidez. Boa resistência ao impacto à temperatura ambiente.
 Excelente transparência por contato;
 Elevada resistência a fadiga por flexão, tornando-o adequado a aplicações em
dobradiças integrais;
 Alta dureza superficial;
 Elevada resistência química, não sendo atacado pela grande maioria de produtos
químicos à temperatura ambiente;
 Baixíssima absorção de água;
 Baixa permeabilidade ao vapor de água;
 Baixíssima condutividade elétrica.

2.5.2 APLICAÇÕES

Para aplicações em que se exige ainda uma elevada rigidez, mas em que a
resistência ao impacto a baixa temperatura é um requisito essencial, deve-se utilizar
o PP copolímero de blocos, também conhecido como PP copolímero heterofásico. É
um material copolimerizado com etileno através de um processo que permite obter
um óptimo compromisso entre rigidez, resistência ao impacto e gama de
temperaturas de utilização. Ao contrário do que acontece com os materiais amorfos,
nos materiais semicristalinos, nomeadamente nos polipropilenos, a temperatura
mínima de utilização pode ser um requisito importante, uma vez que estes materiais
podem tornar-se frágeis a temperaturas baixas.

Tudo sobre plástico, 2015

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3 TESTES E VALIDAÇÕES

3.1 MOTORREDUTOR

N° DESCRIÇÃO STATUS OBS.


1 Ligar o motor OK* *Queda do disjuntor ao ligar o
motor, em alguns momentos.
2 Ligar o motor OK Substituído o disjuntor

3.2 ESTRUTURA

N° DESCRIÇÃO STATUS OBS.


1 Suporta a torção OK Com leve oscilação lateral.
2 Suporte a temperatura elevada Ok
3 Conjunto Rosca / Canhão Ok* *Funcionamento ok porem
com refluxo; deve-se
reajustar ângulo da rosca.

Fabrício Luciano Wolski; Leandro Paulo Corassari; William Felipe Bernardi, 2015

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3.3 COMPONENTES ELÉTRICOS

N° DESCRIÇÃO STATUS OBS.


1 Disjuntor desarmando Substituir por um de maior
corrente (A)
2 Inversor de frequência Ok usado
3 Controlador temperatura Ok
4 Resistência elétrica 1 e 2 Ok
5 Rele de estado solido Ok
6 Fonte 24V Ok
7 Micro ventilador 1 e 2 travado Micro ventilador 2 travado
8 Comando liga/desliga Ok

3.4 REPAROS E TROCAS DE PEÇAS

N° DESCRIÇÃO STATUS OBS.


1 Disjuntor OK
2 Micro ventilador Ok

4 CONCLUSÃO

Ao realizar a tarefa de construção do protótipo da micro-extrusora de filamento


constatou-se, como o esperado sua viabilidade econômica e principalmente sua
funcionalidade para a produção continua de filamentos tanto para sua proposta inicial, que é
a de baratear o custo do principal insumo para impressão 3D, quanto a viabilidade do
mesmo em produzir pellets a partir de material reciclado, similar ao material virgem.

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PELLET DE PP “VIRGEM”

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Para a produção continua do filamento para impressoras 3D, será necessário incorporar
um bobinador de saída para facilitar e auxiliar no armazenamento e posterior utilização, já
para a produção de pellets há a necessidade de se incorporar um picotador no fim do
processo para, como o nome sugere, picotar em tamanho adequado e uniforme (aprox.
3mm). Este processo pode ser realizado para pequenas quantidades de materiais
disponíveis, ou mesmo continuamente.

Tanto para produção de filamento quanto de pellets, o volume de produção depende do


dimensionamento do conjunto de extrusão. Mas para a grande maioria dos casos de
utilização domestica o equipamento aqui proposto atende perfeitamente a demanda, com
eficiência e baixo custo, tanto para a produção dos insumos quanto para sua própria
construção, já que este utiliza peças disponíveis no mercado, tanto novas quanto usadas,
(peças de sucatas e equipamentos obsoletos) de fácil acesso a todos.

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5 REFERÊNCIAS

Alan, 2015 retirado do endereço;


http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasalan/AT102-Aula04.pdf em
04/04/2015.
ECATALOG.WEG.NET, 2015 retirado do endereço;
http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/1-577.pdf em 06/04/2015.
Luiz Carlos, 2015 retirado do endereço;
http://coral.ufsm.br/desp/luizcarlos/aula2of2.pdf em 06/04/2015.
Asta, 2015 retirado do endereço;
http://www.asta.com.br/temperatura-conceitos.html em04/04/2015.
Digel, 2015 retirado do endereço;
http://www.digel.com.br/novosite/index.php?option=com_content&view=article&id=69:
rel es-de-estado-solido&catid=42:tecnicos&Itemid=69 em 04/04/2015.
Anluz, 2015 retirado do endereço;
http://www.anluz.com.br/detalhes/20/resistencia-eletrica-tipo-coleira em
04/04/2015.
Tudo sobre plástico, 2015 retirado do endereço;
http://www.tudosobreplasticos.com/perifericos/roscas.asp em 14/04/2015.
Tecem, 2015 retirado do endereço;
http://www.tecem.com.br/wp-content/uploads/2013/03/AB38-siglas-para-plasticos-
e- compostos-tecem1.pdf em 14/04/2015.
Adiplast, 2015 retirado do endereço;
http://www.adiplast.ind.br/news_abs.php em04/04/2015.

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