Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Centro de Treinamento
www.totaltecmanutencao.com.br
GEOMETRIA VEICULAR
Orienta-se pela geometria clássica, sob o conceito de pontos, retas e planos.
• Segurança
• Estabilidade direcional
• Dirigibilidade com maior conforto
• Menor resistência possível ao rolamento
• Evitar os atritos desnecessários dos pneus com o solo, que causam:
- Desgastes irregulares nos pneus e demais componentes da
suspensão
- Consumo excessivo de combustível
ÂNGULO
Teve origem quando se pensava que o Sol girava em torno da Terra numa
órbita circular que levava trezentos e sessenta dias para dar uma volta
completa. Assim, a cada dia o Sol percorria parte da circunferência,
transcrevendo um arco que ocupava 1/360 dias. Às extremidades desse arco
e seu vértice denominou-se ângulo. E cada unidade de medida de ângulo passou
a ser denominada de grau. Assim a circunferência passou a ter 360°
(trezentos e sessenta graus).
ÂNGULO
McPherson
(independente, com molas e
amortecedores conjugados)
Braços superiores e
inferiores oscilantes, com
molas helicoidais
• Camber
• Ângulo de Impulso
• Convergência
POSIÇÃO RETA-FRENTE
NULO POSITIVO
NEGATIVO
CAMBER
As especificações do camber levam em conta a flexibilidade do eixo.
SEM CARGA
SOB CARGA
CARGA EXCESSIVA
CAMBER
INFLUÊNCIA DA CAMBAGEM NA TRAJETÓRIA DO VEÍCULO
CAMBER
Exemplo de desgaste tipo “cônico” ocasionado por camber fora dos limites especificados.
CAMBER
10 mm ÷ 2 m = 5 mm/m
5 x 3,43’ = 17’
ângulo A = 17’
Roda esquerda: Ao valor da cambagem lida no aparelho, diminuir o valor do desnível que é de 17’.
Roda direita: Ao valor da cambagem lida no aparelho, adicionar o valor do desnível que é de 17’.
CAMBER
Quando existir Camber fora das especificações em rodas do eixo traseiro, em veículos
com suspensão independente ou semidependente, aconselha-se a substituição da peça
defeituosa.
O ajuste do Camber do eixo dianteiro, em veículos com suspensão dependente, deve ser feito
utilizando o Desempenador de eixo a frio até alcançar o ângulo desejado.
ANTES APARELHO
CORREÇÃO DO CAMBER NO EIXO DIRECIONAL - LINHA PESADA
CORREÇÃO DEPOIS
CORREÇÃO DO CAMBER NO EIXO DIRECIONAL - LINHA PESADA
ANTES APARELHO
CORREÇÃO DO CAMBER NO EIXO DIRECIONAL - LINHA PESADA
CORREÇÃO DEPOIS
CORREÇÃO DO CAMBER NO EIXO TRASEIRO - LINHA PESADA
ANTES APARELHO
CORREÇÃO DEPOIS
CORREÇÃO DO CAMBER NO EIXO TRASEIRO - LINHA PESADA
ANTES APARELHO
CORREÇÃO DEPOIS
KPI
10 mm ÷ 2 m = 5 mm/m
5 x 3,43’ = 17’
ângulo A = 17’
Roda esquerda: Ao valor do KPI lido no aparelho, adicionar o valor do desnível que é de 17’.
Roda direita: Ao valor do KPI lido no aparelho, diminuir o valor do desnível que é de 17’.
KPI
Quanto mais negativo for o raio de rolagem, maior é a estabilidade direcional nas frenagens, para os
casos onde uma das rodas dianteiras frear com mais intensidade em relação a outra.
NULO
CASTER
POSITIVO
CASTER
NEGATIVO
CASTER
A função do Caster é proporcionar estabilidade direcional ao veículo. A Após a realização
de curvas, cria um esforço através do seu mecanismo, para a manutenção das rodas
dianteiras em linha reta, bem como o retorno das rodas à posição reta a frente.
NULO
CASTER
POSITIVO
CASTER
NEGATIVO
CASTER
O ajuste do Caster, em veículos com suspensão dependente, pode ser feito através da
colocação de cunha entre o eixo e o molejo.
INCORRETO
CORREÇÃO DO CASTER - LINHA PESADA
AUMENTA
CORREÇÃO DO CASTER - LINHA PESADA
DIMINUI
CORREÇÃO DO CASTER - LINHA PESADA
O ajuste do Caster, em veículos com suspensão pneumática, pode ser feito através da
colocação ou extração de calços nas fixações dos braços tensores (tirantes).
DESENHO ESQUEMÁTICO
CORREÇÃO DO CASTER EM VEÍCULOS COM SUSPENSÃO PNEUMÁTICA
3 mm ÷ 0,3 m = 10 mm/m
10 mm/m x 3,43’ = 35’
CONVERGÊNCIA TOTAL CT
ANTES APARELHO
CORREÇÃO DA CONVERGÊNCIA DO EIXO TRASEIRO - LINHA
PESADA
CORREÇÃO DEPOIS
EXEMPLOS DA INFLUÊNCIA DO DESALINHAMENTO DE QUALQUER
DOS EIXOS SOBRE OS DEMAIS
SET BACK
É o ângulo formado entre a perpendicular da linha que une os centros das duas
extremidades do eixo, com a Linha Central de Referência. Será negativa quando o ângulo
estiver à esquerda da LCR (a roda dianteira direita à frente da esquerda), e positiva
quando o ângulo estiver à direita da LCR (a roda direita atrás da roda esquerda).
ÂNGULO DE IMPULSO
É a média aritmética da diferença entre as duas convergências individuais, considerando
os seus respectivos sinais, conforme mostra figura abaixo:
VALORES BÁSICOS PARA ÂNGULOS DE IMPULSO
Ângulo de impulso máximo permissível para Ângulo de impulso máximo permissível para
eixo tracionado: 2 mm/m eixo de apoio (auxiliar): 2 mm/m
Diferença máxima permissível entre os ângulos de impulso dos eixos traseiros: ± 1 mm/m
CORREÇÃO DO SET BACK - LINHA LEVE
Quando o Set Back estiver fora das especificações, em veículos com suspensão
independente, aconselha-se a substituição da peça defeituosa.
Em alguns casos, onde a suspensão permite regulagens, o ajuste deve ser feito afrouxando os
parafusos da suspensão e reposicionando-a, utilizando calços se necessário, até conseguir o
ângulo desejado.
CORREÇÃO DO SET BACK - LINHA PESADA
O ajuste do Set Back, em veículos com suspensão dependente, deve ser feito
soltando os parafusos dos grampos das molas e, com o auxilio de um esticador
hidráulico, recolocar o eixo na posição correta.
CORREÇÃO DO SET BACK - LINHA PESADA
COLOCAÇÃO OU EXTRAÇÃO
DE CALÇOS
Quando o Ângulo de Impulso estiver fora das especificações, em veículos com suspensão
independente, aconselha-se a substituição da peça defeituosa.
Em alguns casos, onde a suspensão permite regulagens, o ajuste deve ser feito afrouxando os
parafusos da suspensão e reposicionando-a, utilizando calços se necessário, até conseguir o
ângulo desejado.
CORREÇÃO DO ÂNGULO DE IMPULSO - LINHA PESADA
Localizar o centro da
caixa de direção,
visualizando as marcas
ou contando o número
de voltas.
Na posição central da
caixa, o veículo deverá
estar com as rodas
dianteiras na posição
RETA-FRENTE.
Conseguimos esta
condição regulando o
comprimento da barra
intermediária.
CENTRAGEM DO VOLANTE
Na posição RETA-FRENTE, o
volante deverá estar centrado.
SOLUÇÃO:
- Pneus com diferentes resistências ao rolamento e/ou inflados com pressões diferentes;
- Potência de frenagem diferentes nas extremidades do eixo, devido a diferentes aderências dos
pneus ou desajustes dos freios;
- Direção hidráulica com centro mecânico não correspondente a posição RETA-FRENTE;
- Conicidade do pneu;
- Rodas com Caster, Camber e Set Back diferentes;
- Influência do Ângulo de Impulso dos outros eixos do conjunto.
VIBRAÇÕES
- Excentricidade radial e/ou batimento lateral excessivo do conjunto roda, pneu e cubo;
- Pneus com desgastes irregulares;
- Desbalanceamento estático e/ou dinâmico do conjunto.
INSTABILIDADE DIRECIONAL
EM EIXOS DIRECIONAIS