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Todos os dias milhares de pessoas aumentam as fileiras dos habitantes nas áreas

urbanas. O crescimento demográfico se mostra como pauta premente para as decisões


sobre infra-estrutura básica e acesso a serviços essenciais.
As grandes e médias cidades já mostram grandes problemas de mobilidade, meio
ambiente e aproveitamento energético sem precedentes.
Pensar em quantas horas perdemos no trânsito, o aumento do custo do frete, a emissão
de gases poluentes, dentre outros tantos fatores, nos mostra que estamos diante de um
desafio gigantesco. O prejuízo econômico e social é enorme, sem contar o estrago
ambiental imensurável, além de gerar uma herança irreparável as gerações futuras.
O termo “cidade inteligente”, traduzido do inglês “smart city”, fala justamente da
quantidade de tecnologia integrada e utilizada para facilitar a vida do cidadão. É possível
dizer que o conceito dá um passo além diante de um termo anterior, bastante utilizado na
década de 90, quando a internet engatinhava. Naquela época, falávamos de cidades
digitais, quando os espaços urbanos estavam recebendo suas primeiras camadas de
tecnologia.
Mas o que é uma Cidade Inteligente na prática?
É a convergência de tecnologia a serviço da infraestrutura e a construção de serviços e
ações sustentáveis, sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais,
serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da
qualidade de vida. São respostas as necessidades sociais e econômicas da sociedade
através da gestão eficiente e estratégica de infraestrutura e serviços e de informação e
comunicação com planejamento e gestão urbana. De acordo com o Cities in Motion Index,
do IESE Business School na Espanha, 10 dimensões indicam o nível de inteligência de
uma cidade: governança, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, o meio-
ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e a economia.
Cidades do mundo inteiro investem bilhões de dólares em produtos e serviços inteligentes
para sustentar o crescimento econômico e as demandas materiais da crescente
população nos grandes centros urbanos. Para se ter uma noção deste movimento, mais
da metade das cidades europeias acima de 100.000 habitantes já possuem ou estão
implementando iniciativas para se tornarem de fato Smart Cities. Um movimento nunca
antes visto de transformação urbana.
A cidade do Rio de Janeiro, como vanguarda cultural do país não pode ficar fora desta
grande revolução que trará ganhos humanos e tecnológicos aos seus cidadãos.

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