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CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO

CAMPUS ENGENHEIRO COELHO


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Nomes

PROJETO DE PÓRTICO TRELIÇADO EM ESTRUTURAS METÁLICAS


PROF. DR. ARTUR LENZ SARTORTI
Engenheiro Coelho
2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
2. GEOMETRIA.............................................................................................................................4

2.1. Disposição das barras e das terças.....................................................................................4


2.2. Verificação da altura total da tesoura...............................................................................5

3. ÁREAS DE INFLUÊNCIA........................................................................................................5

3.1. Tesoura.................................................................................................................................6
3.2. Pilares....................................................................................................................................6

4. FORÇAS DEVIDAS AO VENTO NA EDIFICAÇÃO (ABNT NBR 6123:1988)................7

4.1. Velocidade básica do vento.................................................................................................7


4.2. Fator topográfico, S1............................................................................................................7
4.3. Rugosidade do terreno, dimensões da edificação e altura sobre o terreno: Fator S2....7

4.3.1. Rugosidade do terreno.................................................................................................7


4.3.2. Dimensões da edificação..............................................................................................8
4.3.3. Altura sobre o terreno..................................................................................................8

4.4. Fator estatístico S3...............................................................................................................8


4.5. Velocidade característica do vento.....................................................................................8
4.6. Pressão dinâmica do vento..................................................................................................9
4.7. Coeficientes de pressão e de forma, externos....................................................................9

4.7.1. Paredes..........................................................................................................................9
4.7.2. Telhados........................................................................................................................9

4.8. Coeficientes de pressão interna........................................................................................10


4.9. Forças devidas ao vento na edificação.............................................................................10

5. DIMENSIONAMENTO DAS TERÇAS E TIRANTES DE COBERTURA......................12

5.1. Ações e carregamentos......................................................................................................13

5.1.1. Ações permanentes.....................................................................................................13


5.1.2. Ações variáveis............................................................................................................14

5.2. Esforços solicitantes...........................................................................................................16

5.2.1. Esforços solicitantes característicos..........................................................................16

5.3. Esforços solicitantes de cálculo.........................................................................................18


5.4. Verificação do perfil da terça...........................................................................................20

5.4.1. Comprimentos de flambagem...................................................................................20


5.4.2. Características geométricas do perfil (catálogo do fabricante)..............................20
5.4.3. Verificação da capacidade à flexão em torno do eixo x..........................................21
5.4.4. Verificação da capacidade à flexão em torno do eixo y..........................................22
5.4.5. Efeitos combinados de momento fletor....................................................................23
5.4.6. Verificação da capacidade ao cisalhamento no eixo x.............................................23
5.4.7. Verificação da capacidade ao cisalhamento no eixo y.............................................24
5.4.8. Verificação dos deslocamentos..................................................................................24

5.5. Verificação do perfil das linhas de corrente ou tirantes................................................25

6. DIMENSIONAMENTO DO PÓRTICO TRELIÇADO.......................................................27

6.1. Ações e carregamentos......................................................................................................28

6.1.1. Ações permanentes.....................................................................................................28


6.1.2. Ações variáveis............................................................................................................30

6.2. Esforços solicitantes...........................................................................................................31

6.2.1. Esforços solicitantes característicos..........................................................................31


6.2.2. Esforços solicitantes de cálculo.................................................................................31

6.3. Verificação dos perfis........................................................................................................32

6.3.1. Banzo inferior.............................................................................................................32


6.3.2. Banzo superior............................................................................................................35
6.3.3. Montantes....................................................................................................................37
6.3.4. Diagonais.....................................................................................................................39
6.3.5. Banzos dos pilares......................................................................................................41
6.3.6. Barras intermediárias dos pilares.............................................................................43

6.4. Dimensionamento das ligações soldadas..........................................................................45

6.4.1. Tesoura........................................................................................................................45
6.4.2. Pilares..........................................................................................................................47

7. PLACA DE BASE E CHUMBADORES................................................................................48

7.1. Dimensionamento da Placa de Base.................................................................................49


7.2. Dimensionamento dos Chumbadores..............................................................................50

ANEXO A..........................................................................................................................................52
A.1. Tesoura..................................................................................................................................52
A.2. Pilares....................................................................................................................................53
4

1. ESPECIFICAÇÕES

Dados e especificações:
 Vão livre (entre faces internas das colunas) = 8 m;
 Pé direito livre = 8 m;
 Abertura da base das colunas = 80 cm;
 Comprimento é igual a 6 módulos de 6 m = 36 m;
 Telhas de aço com inclinação de 15% e com terças espaçadas não mais que 2 m;
 Sobrecarga acidental nas telhas de 0,25 kN/m2;
 Monovia (móvel) no nó central inferior = 30,00 kN (orientada para baixo);
 Calha metálica;
 Ação do vento para cidade de Campinas – SP, terreno plano, indústria com alto fator de
ocupação;
 Perfis laminados ASTM-A36;
 O seguinte memorial contempla o dimensionamento do pórtico treliçado, das terças, das
ligações de base e uma ligação de um nó soldado (ligação com no mínimo 3 barras);
O esquema de aberturas da edificação está representado na Figura 1.

Figura 1: Esquema de aberturas.

2. GEOMETRIA

2.1. Disposição das barras e das terças

Altura triangular da tesoura


 L  15  12 
h  i        0,90 m
 2  100  2 
5

Comprimento do banzo superior


2 2
L  12 
banzo-superior     h 2     0,902  6, 07 m
2  2
Nº de barras
banzo-superior 6, 07
n   5, 06  5 barras
d terças,máx 1, 2
Distância real entre terças
 6, 07
d terças  banzo-superior   1, 213 m  2 m  Ok
n 5

Na Figura 2 está ilustrada a geometria adotada para o pórtico.


40

170
80

120
40

1200
320

800
80

80

Figura 2: Geometria adotada para o pórtico (cotas em centímetros).

2.2. Verificação da altura total da tesoura

L L
 htotal 
9 7
12 12
 1, 71 
9 7
1,33  1, 70  1, 71 Ok

3. ÁREAS DE INFLUÊNCIA

Para melhorar a visualização e o raciocínio, o pórtico será desmembrado em duas partes:


pilares e tesoura.
6

3.1. Tesoura

Na Figura 3 estão ilustradas essas áreas, sendo a hachura vermelha referente à área de
influência 1, e a hachura azul referente à área de influência 2.

Figura 3: Áreas de influência da tesoura (cotas em metros).

Ainf,1  0, 6  6  3,60 m 2
Ainf,2  1, 20  6  7, 20 m 2
  atan(i)  atan(0,15)  8,53
Decomposição
5,10 3, 60
Ainf,1    3, 64 m 2
cos    cos  8,53 
10, 20 7, 20
Ainf,2    7, 28 m 2
cos    cos  8,53 

3.2. Pilares

Na Figura 4 estão ilustradas as áreas de influência dos pilares, sendo a hachura vermelha
referente à área de influência 1, a hachura azul referente à área de influência 2 e a hachura verde
referente à área de influência 3.

Ainf,1  0, 20  6  1, 20 m 2
Ainf,2  0, 60  6  3, 60 m 2
Ainf,3  0,80  6  4,80 m 2
7

Figura 4: Áreas de influência dos pilares (cotas em metros).

4. FORÇAS DEVIDAS AO VENTO NA EDIFICAÇÃO (ABNT NBR 6123:1988)

4.1. Velocidade básica do vento

Município de Campinas - SP
V0  45 m / s  (mapa de isopletas)

4.2. Fator topográfico, S1

Terreno plano ou fracamente acidentado


S1  1,0

4.3. Rugosidade do terreno, dimensões da edificação e altura sobre o terreno: Fator S2

4.3.1. Rugosidade do terreno

Categoria IV – Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco espaçados, em zona


florestal, industrial ou urbanizada. Exemplos:
- zonas de parques e bosques com muitas árvores;
- cidades pequenas e seus arredores;
8

- subúrbios densamente construídos de grandes cidades;


- áreas industriais plena ou parcialmente desenvolvidas.
A cota média do topo dos obstáculos é considerada igual a 10 m.
Esta categoria também inclui zonas com obstáculos maiores e que ainda não possam ser
consideradas na categoria V.

4.3.2. Dimensões da edificação

Maior dimensão  36 m

Classe B: Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão horizontal ou
vertical da superfície frontal esteja entre 20 m e 50 m.

4.3.3. Altura sobre o terreno

Altura total da edificação


z  8   0,80  0,90   9, 70 m
Parâmetros retirados da Tabela 1 da ABNT NBR 6123:1988 para Categoria IV - Classe B
b  0,85
Fr  0,98
p  0,125
p 0,125
 z   9, 70 
S 2  b  Fr     0,85  0,98     0,8298
 10   10 

4.4. Fator estatístico S3

Grupo 2 – Edificações para hotéis e residências. Edificações para comércio e indústria com
alto fator de ocupação.

S3  1, 0

4.5. Velocidade característica do vento

Vk  V0  S1  S 2  S3  45 1, 0  0,8298 1, 0  37,34 m / s


9

4.6. Pressão dinâmica do vento

q  0, 613 Vk 2  0, 613  37,342  854,81 N / m 2

4.7. Coeficientes de pressão e de forma, externos

4.7.1. Paredes

h 10, 075 1 3
  0,59   0,59 
b 17 2 2
a 36
  2,12  2  2,12  4
b 17

Os coeficientes foram extraídos da Tabela 4 da ABNT NBR 6123:1988, resultando nos


valores expressos na Figura 5.

Figura 5: Coeficientes de pressão e de forma, externos (Paredes).


10

4.7.2. Telhados

h 10, 075 1 3
  0,59   0,59 
b 17 2 2
 15 
  arctan  i   arctan    8,53
 100 
Os coeficientes foram extraídos da Tabela 5 da ABNT NBR 6123:1988 e interpolados
linearmente, resultando nos valores expressos na Figura 6.

Figura 6: Coeficientes de pressão e de forma, externos (Telhados).

4.8. Coeficientes de pressão interna

Duas faces opostas igualmente permeáveis; as outras faces impermeáveis (sem abertura dominante):
C pi  0, 2
- vento perpendicular a uma face permeável: ;
C pi  0,3
- ventoperpendicular a uma face impermeável: .

4.9. Forças devidas ao vento na edificação

F   Ce  Ci   q

Vento 0° (Figura 7)
11

Figura 7: Reações entre Ce e Ci para vento 0°.


Vento 90° (Figura 8)

Figura 8: Reações entre Ce e Ci para vento 90°.


12

Vento 0° - C pi   0, 2
Parede esquerda  F   0,9  0, 2   862,95  949, 25 N / m 2 (sucção)
Telhado esquerdo  F   0,83  0, 2   862,95  888,31 N / m 2 (sucção)
Telhado direito  F   0,83  0, 2   862,95  888,31 N / m 2 (sucção)
Parede direita  F   0,9  0, 2   862,95  949, 25 N / m 2 (sucção)

Vento 0° - C pi   0,3
Parede esquerda  F   0,9  0,3  862,95  517, 77 N / m 2 (sucção)
Telhado esquerdo  F   0,83  0,3  862,95  456,83 N / m 2 (sucção)
Telhado direito  F   0,83  0,3  862,95  456,83 N / m 2 (sucção)
Parede direita  F   0,9  0,3  862,95  517, 77 N / m2 (sucção)

Vento 90° - C pi   0, 2
Parede esquerda  F   0, 7  0, 2   862,95  431, 48 N / m 2 (sobrepressão)
Telhado esquerdo  F   1, 04  0, 2   862,95  1071,12 N / m 2 (sucção)
Telhado direito  F   0, 6  0, 2   862,95  690,36 N / m 2 (sucção)
Parede direita  F   0, 6  0, 2   862,95  690,36 N / m 2 (sucção)

Vento 90° - C pi   0,3


Parede esquerda  F   0, 7  0,3  862,95  862,95 N / m 2 (sobrepressão)
Telhado esquerdo  F   1, 04  0,3  862,95  639, 65 N / m 2 (sucção)
Telhado direito  F   0, 6  0,3  862,95  258,89 N / m2 (sucção)
Parede direita  F   0, 6  0,3  862,95  258,89 N / m 2 (sucção)

Neste caso há três ventos críticos. Os carregamentos calculados estão ilustrados na Figura 9.
13

Figura 9: Forças devidas ao vento na edificação.

5. DIMENSIONAMENTO DAS TERÇAS E TIRANTES DE COBERTURA

As terças de cobertura estão sujeitas a esforços de flexão oblíqua. Logo, seus carregamentos
deverão ser decompostos nas componentes x e y, como ilustrado na Figura 10.

Figura 10: Flexão oblíqua nas terças de cobertura.


14

Para o seu dimensionamento, será adotado perfil U 203,20 mm x 17,10 kg/m.


É interessante que sejam inseridas linhas de correntes/tirantes nas terças, afim de diminuir o
seu vão teórico no sentido do eixo de menor inércia, tornando seu perfil mais econômico. Esses
tirantes vão funcionar como apoios de deslocabilidade horizontal no meio do vão da terça. Portanto,
para efeito de cálculo, considerou-se para o perfil dos tirantes,barra redonda ϕ½” x 0,99 kg/m.

5.1. Ações e carregamentos

5.1.1. Ações permanentes

Nas terças de cobertura, as ações permanentes a serem consideradas são o seu peso próprio
(incluindo os tirantes) e o peso da telha metálica.

a) Peso próprio
terças  Pperfil 6 17,10
g terças  nterças   12   11,937 kgf / m 2
A  17,19  6 
total  Pperfil
g tirantes 
A

Na Figura 11 têm-se um esquema representativo da disposição dos tirantes na cobertura.

Figura 11: Representação da disposição dos tirantes na cobertura.

Cálculo do total
Tirantes da cumeeira
2 2
  6
T2   terças   d terças 2     1, 7192  3, 458 m
 2  2
15

Demais tirantes
total  4  T2   nbarras,banzo-superior  2   T1  4  3, 458   10  2  1, 719  27,58 m
total  Pperfil 27,58  0,99
g tirantes    0, 266 kgf / m 2
A  17,19  6 
g peso-próprio  11,937  0, 266  12, 203 kgf / m 2

b) Peso da telha metálica


Telha adotada: Telha metálica trapezoidal 40 - Espessura  50 mm
g telha  4,85 kgf / m 2  5 kgf / m 2  (catálogo do fabricante)

c) Peso total
g  12, 203  5  17, 203 kgf / m 2  172, 03 N / m 2

Distribuição ao longo do vão


g x  172, 03 1, 719  sin  8,53   43,87 N / m
g y  172, 03 1, 719  cos  8,53   292, 45 N / m

Na Figura 12 estão apresentados os carregamentos permanentes nas componentes x e y,


respectivamente.

Figura 12: Carregamento permanente nas componentes x e y, respectivamente.

5.1.2. Ações variáveis

As ações variáveis a serem consideradas são a sobrecarga acidental nas telhas e a ação do
vento.
a) Sobrecarga acidental nas telhas
qsobrecarga  0, 25 kN / m 2
16

Distribuição ao longo do vão


qsobrecarga,x  250 1, 719  sin  8,53   63, 75 N / m
qsobrecarga,y  250 1, 719  cos  8,53   425 N / m

Na Figura 13 estão apresentados os carregamentos devidos à sobrecarga acidental nas


componentes x e y, respectivamente.

Figura 13: Carregamento devido à sobrecarga acidental nas componentes x e y, respectivamente.

b) Ação do vento
A ABNT NBR 6123:1988 comenta em seu item 6.1.2 que os coeficientes de pressão externa
(Cpe,médio) devem ser usados somente para o cálculo das forças do vento nas zonas de altas sucções
(vide norma), aplicando-se ao dimensionamento, verificação e ancoragem de elementos de vedação
e da estrutura secundária. Sendo as terças consideradas elementos de vedação, a carga devida ao
vento é calculada conforme a seguir, lembrando que ela age apenas no eixo y.

qvento  q  C pe ,médio  862,95   2, 0   1725,90 N / m 2 (sucção)

Distribuição ao longo do vão


qvento  1725,90 1, 719  2966,86 N / m (sucção)

Na Figura 14 está apresentado o carregamento devido à ação do vento.

Figura 14: Carregamento devido à ação do vento.


17

5.2. Esforços solicitantes

5.2.1. Esforços solicitantes característicos

a) Ações permanentes

Eixo x (Figura 15 e Figura 16)

Figura 15: Momento fletor solicitante característico, em relação ao eixo x (N∙m).

Figura 16: Cortante solicitante característica, em relação ao eixo x (N).

Eixo y (Figura 17 e Figura 18)

Figura 17: Momento fletor solicitante característico, em relação ao eixo y (N∙m).


18

Figura 18: Cortante solicitante característica, em relação ao eixo y (N).

b) Ações variáveis

b1) Sobrecarga acidental

Eixo x (Figura 19 e Figura 20)

Figura 19: Momento fletor solicitante característico, em relação ao eixo x (N∙m).

Figura 20: Cortante solicitante característica, em relação ao eixo x (N).

Eixo y (Figura 21 e Figura 22)

Figura 21: Momento fletor solicitante característico, em relação ao eixo y (N∙m).


19

Figura 22: Cortante solicitante característica, em relação ao eixo y (N).

b2) Ação do vento (Figura 23 e Figura 24)

Figura 23: Momento fletor solicitante característico (N∙m).

Figura 24: Cortante solicitante característica (N).

5.3. Esforços solicitantes de cálculo

Combinação última normal


m n
M Sd     gi  M Gi ,k    q1  M Q1,k     qj  0 j  M Qj ,k 
i 1 j 2
m n
VSd     gi  VGi ,k    q1 VQ1,k     qj  0 j VQj ,k 
i 1 j 2

A seguir, na Tabela 1, estão contidos os coeficientes de ponderação de ações prescritos pela


ABNT NBR 8800:2008. E na Tabela 2, os coeficientes de combinação e redução.
20

Tabela 1: Valores dos coeficientes de ponderação de ações.

Tabela 2: Valores dos coeficientes de combinação e redução.


21

a) Eixo x
M Sd , x   1, 25 1316, 03  1,50 1912, 50  4513, 78 N  m
M Sd , x   1, 00 1316, 03  1, 40   13350,88   17375, 20 N  m  adotado  M Sd , x  1737,520 kN  cm

VSd , x   1, 25  82, 25  1,50 119,53  282,11 N  adotado VSd , x  0, 282 kN


VSd , x   1, 00  82, 25  82, 25 N

b) Eixo y
M Sd , y   1, 25  49,35  1,50  71, 72  169, 27 N  m  adotado  M Sd , y  16,927 kN  cm
M Sd , y   1, 00  49,35  49,35 N  m

VSd , y   1, 25  877,35  1,50 1275  3009,19 N


VSd , y   1, 00  877,35  1, 40  8900,59  11583, 47 N  adotado VSd , y  11, 583 kN

5.4. Verificação do perfil da terça

5.4.1. Comprimentos de flambagem

Lx  600 m
Ly  300 m
Lb  300 m

5.4.2. Características geométricas do perfil (catálogo do fabricante)

h  203, 20 mm xg  14,50 mm Wx  133, 40 cm3 Wy  12,80 cm 3 Cw  3880 cm 6


b f  57, 40 mm hw  183, 40 mm rx  7,89 cm ry  1,59 cm P  17,10 kg / m
tw  5,59 mm Ag  21,80 cm 2 Z x  157 cm3 Z y  29, 70 cm3
t f  9,90 mm I x  1356 cm 4 I y  54,90 cm 4 J  5,90 cm 4
22

5.4.3. Verificação da capacidade à flexão em torno do eixo x

a) Flambagem local da mesa comprimida (FLM)


bf 5, 74
   5,80
tf 0,99
E 20000
 p  0, 38   0, 38   10, 75
fy 25
   p  M Rk , x  M p  Z x  f y  157  25  3925 kN  cm

b) Flambagem local da alma (FLA)


hw 18,34
   32,81
tw 0, 559
E 20000
 p  3, 76   3, 76   106,35
fy 25
   p  M Rk , x  M p  Z x  f y  157  25  3925 kN  cm

c) Flambagem lateral com torção (FLM)


Lb 300
   188, 68
ry 1,59
E 20000
 p  1, 76   1, 76   49, 78
fy 25
  p

1,38  I y  J 27  Cw  12
r   1 1
ry  J  1 Iy

1 
f y   r  Wx

 25  7,5  133, 40
 0, 0198
EJ 20000  5,90
 r  0,3  f y  0,3  25  7,5 kN / cm 2

1,38  54,90  5,90 27  3880  0, 01982


r   1 1  203,91
1,59  5,90  0, 0198 54,90
   p 
 p    r  M Rk , x  Cb   M p   M p  M r   
 r   p 
12,5  M máx
Cb   3, 0  Auxílio do Ftool (Figura 25)
2, 5  M máx  3  M A  4  M B  3  M C
M  8 17,3752  8
Carga de cáculo  Sd ,2x   3,861 kN / m
x 62
23

Figura 25: Momentos fletores de cálculo para determinação de Cb (kN∙cm).

12,5 1737,52
Cb   1, 299  3, 0  Ok
2,5 1737,52  3  760,17  4 1303,14  3 1628,93
M r   f y   r  Wx   25  7,5  133, 40  2334,50 kN  cm
   p   188, 68  49, 78 
M Rk , x  Cb   M p   M p  M r     1, 299  3925   3925  2334,50   
 r   p   203,91  49, 78 
 3235,90 kN  cm

M Rk , x  Menor dos 3  3235, 90 kN  cm


M Rk , x 3235,90
M Rd , x    2941, 73 kN  cm
 a1 1,10
M Sd , x  1737,52 kN  cm
M Sd , x  M Rd , x  Ok

5.4.4. Verificação da capacidade à flexão em torno do eixo y

a) Flambagem local da mesa comprimida (FLM)


bf 5, 74
   5,80
tf 0,99
E 20000
 p  0,38   0,38   10, 75
fy 25
   p  M Rk , y  M p  Z y  f y  29, 70  25  742, 50 kN  cm

b) Flambagem local da alma (FLA)


hw 18,34
   32,81
t w 0,559
E 20000
 p  3, 76   1,12   31, 68
fy 25
  p

24

E 20000
r  1, 40   1, 40   39, 60
fy 25
   p 
 p    r  M Rk , y  1  M p   M p  M r   
 r   p 
M r  f y  Wef  25 12,80  320 kN  cm
   p   32,81  31, 68 
M Rk , y  1   M p   M p  M r     1  742,50   742,50  320    682, 21 kN  cm
 r   p   39, 60  31, 68 

M Rk , y  Menor dos 2  682, 21 kN  cm


M Rk , x 682, 21
M Rd , y    620,19 kN  cm
 a1 1,10
M Sd , y  16,927 kN  cm
M Sd , y  M Rd , y  Ok

5.4.5. Efeitos combinados de momento fletor

M Sd , x M Sd , y 1737,520 16,927
  1, 0    0, 62  1, 0  Ok
M Rd , x M Rd , y 2941, 73 620,19

5.4.6. Verificação da capacidade ao cisalhamento no eixo x

bf 5, 74
   5,80
tf 0, 99
kv  E 5  20000
 p  1,10   1,10   69,57
fy 25
kv  1, 2
V p 170, 48
   p VRd , x    154, 98 kN
 a1 1,10
V p  0, 60  Aw  f y  0, 60 11, 37  25  170, 48 kN
Aw  2  b f  t f  2  5, 74  0,99  11,37 cm 2

VRd , x  0, 282 kN
VSd , x  VRd , x  Ok
25

5.4.7. Verificação da capacidade ao cisalhamento no eixo y

hw 18,34
   32,81
tw 0, 559
kv  E 5  20000
 p  1,10   1,10   69,57
fy 25
Alma sem enrijecedor transveral  kv  5
V p 170,38
   p VRd , y    154,89 kN
 a1 1,10
V p  0, 60  Aw  f y  0, 60 11, 36  25  170,38 kN
Aw  d  tw  20,32  0,559  11,36 cm 2

VSd , y  11,583 kN
VSd , y  VRd , y  Ok

5.4.8. Verificação dos deslocamentos

Para a obtenção dos deslocamentos máximos, foi consultada a Tabela C.1 (Tabela 3) da
ABNT NBR 8800:2008.

Tabela 3: Deslocamentos máximos

a) Eixo x
Caso e:
Combinação rara de serviço
m n
Fser   FGi ,k  FQ1, k     1 j  FQj ,k 
i 1 j2

Fser  43,87  63, 75  107, 62 N / m  0, 0010762 kN / cm


26

5  q  x 4 5  0, 0010762  3004
x    0,10 cm
384  E  I y 384  20000  54,90
L 300
 lim    1, 67 cm
180 180
 x   lim  Ok

Caso f não ocorre, uma vez que o vento não age no eixo x.

b) Eixo y
Caso e:
Combinação rara de serviço
m n
Fser   FGi ,k  FQ1,k     1 j  FQj ,k 
i 1 j2

Fser  292, 45  425  717, 45 N / m  0, 0071745 kN / cm


5  q  y 4 5  0, 0071745  600 4
y    0, 45 cm
384  E  I x 384  20000 1356
L 600
 lim    3,33 cm
180 180
 y   lim  Ok

Caso f:
q  2966,86 N / m  0, 0296686 kN / cm
5  q  y 4 5   0, 0296686   6004
y    1,85 cm
384  E  I x 384  20000 1356
L 600
 lim    5 cm
120 120
 y   lim  Ok

Uma vez que o perfil atendeu todas as verificações, conclui-se que ele pode ser utilizado!

5.5. Verificação do perfil das linhas de corrente ou tirantes

a) Ações permanentes (Figura 26)


FSk  164,50 N
27

Figura 26: Reação nos tirantes devido às ações permanentes (N).

b) Ações variáveis (Figura 27)

Figura 27: Reação nos tirantes devido à sobrecarga acidental (N).

FSk  239, 06 N

c) Combinação de ações
Combinação última normal
m n
FSd     gi  FGi ,k    q1  FQ1,k     qj  0 j  FQj ,k 
i 1 j2

FSd  1, 25 164,50  1,50  239, 06  564, 22 N

Figura 28: Representação da disposição dos tirantes na cobertura.


28

d) Esforços solicitantes finais


Tirante T1
F1  FSd  n  564, 22  5  2821,12 N  2,82 kN
n  número de barras do banzo superior na metade do telhado

Tirante T2
2812,12  564, 22  2  F2  sin   
T 2  32  1, 719 2  3, 458 m
1, 719
sin    
3, 458
F2  3404, 61 N  3, 40 kN

e) Verificação do perfil
Barra redonda ¹/² '' - 12, 70 mm x 0, 99 kg / m
 1, 27 2
Ag   1, 27 cm 2
4
Escoamento da seção bruta
A f 1, 27  25
FRd  g y   28, 79 kN
 a1 1,10
Ruptura da seção líquida
0, 75  Ag  f u 0, 75 1, 27  40
FRd    28,15 kN
 a2 1,35
Menor dos 2  FRd  28,15 kN

FSd  3, 40 kN
FSd  FRd  Ok

6. DIMENSIONAMENTO DO PÓRTICO TRELIÇADO

As barras do pórtico treliçado estão sujeitas a esforços axiais de tração e compressão.


Considerou-se a estrutura como um elemento só. Entretanto, em alguns momentos serão feitas
divisões apenas a título de visualização e compreensão. Para cada grupo de barras, adotou-se um
perfil, de modo a simplificar a execução da estrutura no local de sua montagem. Os grupos de
barras são os seguintes:
 Tesoura - Banzo inferior, banzo superior, montantes, diagonais;
 Pilar – Banzos, barras intermediárias entre os banzos.
Ao todo são 6 grupos.
29

6.1. Ações e carregamentos

6.1.1. Ações permanentes

a) Tesoura
Na tesoura, as ações permanentes a serem consideradas são o seu peso próprio, o peso das
terças e tirantes de cobertura, peso da telha metálica, peso da calha de aço galvanizado, e o peso das
estruturas de contraventamento.

a1) Peso próprio


g tesoura  4   0,12  L   4   0,12  17   6,040 kgf / m 2  estimado

a2) Peso das terças e tirantes

g terças+tirantes  12, 203 kgf / m 2  calculado em 5.1.1

a3) Peso da telha metálica


Telha adotada: Telha metálica trapezoidal 40 - Espessura  50 mm
g telha  4,85 kgf / m 2  5 kgf / m 2  (catálogo do fabricante)

a4) Peso da calha metálica


g calha  5 kgf / m 2  (adotado - catálogo do fabricante)

a4) Peso do contraventamento


Adotado barra redonda ϕ ½” x 0,99 kg/m.

Na Figura 29, têm-se um esquema representativo das barras de contraventamento na


cobertura.
30

Figura 29: Representação da disposição das barras de contraventamento na cobertura.


1barra  Pperfil 6, 24  0,99
g contraventamento  nbarras   20   1, 204 kgf / m 2
A  17,19  6 
1barra  terças 2  d terças 2  62  1, 7192  6, 24 m

a5) Peso total


g  6, 040  12, 203  5  5  1, 204  29, 446 kgf / m 2  294, 46 N / m 2

Distribuição nos nós da tesoura


Fg1  294, 46  Ainf,1  294, 46  5,16  1518,57 N
Fg 2  294, 46  Ainf,2  294, 46 10,31  3037,14 N

b) Pilares
Nos pilares, as ações permanentes a serem consideradas são o seu peso próprio, o peso das
longarinas de fechamento lateral, peso da telha metálica e o peso das estruturas de
contraventamento.

b1) Peso próprio


g tesoura  35 kgf / m  5,833 kgf / m 2  estimado

b2) Peso das longarinas de fechamento lateral


Foram adotados os mesmos perfis das terças. A quantidade de barras está ilustrada na Figura
2 (item 2.1).
1barra  Pperfil 6 17,10
g fechamento  nbarras   4  85,50 kgf / m 2
A  0,80  6 

b3) Peso da telha metálica


Telha adotada: Telha metálica trapezoidal 40 - Espessura  50 mm
g telha  4,85 kgf / m 2  5 kgf / m 2  (catálogo do fabricante)

b4) Peso do contraventamento


Adotado barra redonda ϕ ½” x 0,99 kg/m.
31

1barra  Pperfil 10,98  0,99


g contraventamento  nbarras   2  4,551 kgf / m 2
A  0,80  6 
1barra  terças 2  H total 2  62  9, 20 2  10,98 m

b5) Peso total


g  5,833  85,50  5  4,551  100,884 kgf / m 2  1008,84 N / m 2

Distribuição nos nós do pilar


Fg1  1008,84  Ainf  1008,84   0, 40  6   2421, 22 N

6.1.2. Ações variáveis

As ações variáveis a serem consideradas são a sobrecarga acidental nas telhas, monovia
aplicada no nó central da tesoura e a ação do vento.

a) Sobrecarga acidental nas telhas


Ocorre apenas na tesoura.
qsobrecarga  0, 25 kN / m 2

Distribuição nos nós da tesoura


Fq1,sobrecarga  250  Ainf,1  250  5,16  1289, 26 N
Fq2,sobrecarga  250  Ainf,2  250 10,31  2578,53 N / m

b) Monovia
Carga variável aplicada no nó inferior central da tesoura.

Fq,monovia  50 kN  50000 N

c) Ação do vento
Calculada no item 4. Vale ressaltar que o vento age perpendicularmente à superfície a qual
incide, portanto, no caso das tesouras, faz-se necessária a decomposição nas componentes x e y para
a concentração das cargas nos nós. Para as cargas de vento no pilar, foram usadas as áreas de
influência obtidas no item 3.2.
32

6.2. Esforços solicitantes

6.2.1. Esforços solicitantes característicos

Foi utilizado o software Ftool para a obtenção dos esforços solicitantes característicos para
cada ação. Seus valores foram inseridos em tabelas, que por sua vez, encontram-se no Anexo A.

6.2.2. Esforços solicitantes de cálculo

Foram usados os mesmos coeficientes de ponderação e de redução das terças, com o


acréscimo da monovia (ponte rolante) mostrado na Tabela 4.

Tabela: Coeficientes de ponderação e de redução para a monovia.

Combinações últimas normais


m n
N Sd     gi  N Gi ,k    q1  N Q1,k     qj  0 j  N Qj ,k 
i 1 j 2

Os esforços finais estão contidos nas Tabelas do Anexo A. Para cada grupo de barras, foram
extraídos os maiores valores em módulo tanto de tração, quanto de compressão. São eles:
33

a) Tesoura

Banzo inferior
N Sd   179, 09 kN
N Sd   105,37 kN

Banzo superior
N Sd   120,16 kN
N Sd   187, 23 kN

Montantes
N Sd   161, 27 kN
N Sd   149,10 kN

Diagonais
N Sd   141,86 kN
N Sd   132,55 kN

b) Pilares

Banzos
N Sd   226, 05 kN
N Sd   202,85 kN

Barras intermediárias
N Sd   122,53 kN
N Sd   139,38 kN

6.3. Verificação dos perfis

6.3.1. Banzo inferior

Será adotado o Perfil 2L 2” x 3,63 kg/m ou 2L 50,80 mm x 3,63 kg/m. As ligações serão
soldadas em chapa Gusset 3/8” – 9,53 mm.
34

a) Características geométricas

b f  50,80 mm
t f  4, 76 mm
Ag  2  4,58  9,16 cm 2
xg  1, 45 cm

I x  11, 70  2  23, 40 cm 4
23, 40
rx   1, 60 cm
9,16
  0,953  
2

I y  2  11, 70  4,58  1, 45     57, 40 cm


4

  2  
57, 40
ry   2,50 cm
9,16
J  0, 7305 cm 4

b) Verificação da resistência a esforços axiais de tração

Escoamento da seção bruta (ESB)


A f 9,16  25
N t , Rd  g y   208,18 kN
 a1 1,10
N t ,Sd  179, 09 kN
N t ,Sd  N t , Rd  Ok

c) Verificação da resistência a esforços axiais de compressão


Força axial de flambagem elástica
 2  E  Ix  2  20000  23, 40
N ex    159,83 kN
 K x  Lx   1, 0 170 
2 2

Bi-articulada  K x  1, 0
35

 2  E  Iy  2  20000  57, 40
N ey    392, 03 kN
K y  Ly 
 1, 0 170 
2 2

Bi-articulada  K y  1, 0
 
1   2  E  Cw   1   0  7700  0, 7305   637, 70 kN
N ez    G  J
ro   K  L 
2 2
 2,97 2
 y y 
ro  r
x
2

 ry 2  xo 2  yo 2  ro   1, 60 2

 2,502  2,97 cm
Menor dos 3  N e  159,83 kN

Flambagem local
Elementos do Grupo 3 Tabela F.1 ABNT NBR 8800:2008 (AL)  Q  Qs
b 5, 08
  10, 67
t 0, 476
b E 20000
   0, 45   0, 45   12, 73
 t lim fy 25
b b
    Q  1, 0
t  t lim

Índice de esbeltez reduzido


Q  Ag  f y 1, 0  9,16  25
0    1, 20
Ne 159,83

Fator de redução associado à resistência à compressão


2 2
0  1,50    0, 6580  0, 6581,20  0,55

Força axial resistente de cálculo


  Q  Ag  f y 0,55 1, 0  9,16  25
N c , Rd    114, 29 kN
 a1 1,10
N c , Sd  105,37 kN
N c , Sd  N c , Rd  Ok

d) Verificação da esbeltez
lim  120
 170
  crítico   106, 25
rmínimo 1, 60
  lim  Ok
36

6.3.2. Banzo superior

Será adotado o Perfil 2L 3” x 5,52 kg/m ou 2L 76,20 mm x 5,52 kg/m. As ligações serão
soldadas em chapa Gusset 3/8” – 9,53 mm.

a) Características geométricas

b f  76, 20 mm
t f  4, 76 mm
Ag  2  7, 03  14, 06 cm 2
xg  2, 08 cm

I x  40  2  80 cm 4
80
rx   2,39 cm
14, 06
  0,953  
2

I y  2   40  7, 03   2, 08     171,89 cm
4

  2  
171,89
ry   3,50 cm
14, 06
J  1, 0958 cm4

b) Verificação da resistência a esforços axiais de tração

Escoamento da seção bruta (ESB)


A f 14, 06  25
N t , Rd  g y   319,55 kN
 a1 1,10
N t ,Sd  120,16 kN
N t ,Sd  Nt , Rd  Ok
37

c) Verificação da resistência a esforços axiais de compressão


Força axial de flambagem elástica
 2  E  Ix  2  20000  80
N ex    534,39 kN
 K x  Lx   1, 0 171,90 
2 2

Bi-articulada  K x  1, 0
 2  E  Iy  2  20000 171,89
N ey    1148, 22 kN
K y  Ly 
 1, 0 171,90 
2 2

Bi-articulada  K y  1, 0
 
1   2  E  Cw   1   0  7700 1, 0958   470,95 kN
N ez    G  J
ro   K  L 
2 2
 4, 232
 y y 
ro  rx
2

 ry 2  xo 2  yo 2  ro   2,39 2

 3,502  4, 23 cm
Menor dos 3  N e  470,95 kN

Flambagem local
Elementos do Grupo 3 Tabela F.1 ABNT NBR 8800:2008 (AL)  Q  Qs
b 7, 62
  16, 01
t 0, 476
b E 20000
   0, 45   0, 45   12, 73
 t lim fy 25

b E 20000
   0,91  0,91   25, 74
 t lim fy 25

E b E b fy 25
0, 45    0,91   Q  1,340  0, 76    1,340  0, 76 16, 01   0,92
fy t fy t E 20000

Índice de esbeltez reduzido


Q  Ag  f y 0,92 14, 06  25
0    0,802
Ne 470,95

Fator de redução associado à resistência à compressão


2 2
0  1,50    0, 6580  0, 6580,802  0, 75

Força axial resistente de cálculo


  Q  Ag  f y 0, 75  0,92 14, 03  25
N c , Rd    220,30 kN
 a1 1,10
N c , Sd  187, 23 kN
38

N c , Sd  N c , Rd  Ok

d) Verificação da esbeltez
lim  120
 171,90
  crítico   72, 07
rmínimo 2,39
  lim  Ok

6.3.3. Montantes

Será adotado o Perfil 2L 2” x 3,63 kg/m ou 2L 50,80 mm x 3,63 kg/m. As ligações serão
soldadas em chapa Gusset 3/8” – 9,53 mm.

a) Características geométricas

b f  50,80 mm
t f  4, 76 mm
Ag  2  4,58  9,16 cm 2
xg  1, 45 cm

I x  11, 70  2  23, 40 cm 4
23, 40
rx   1, 60 cm
9,16
  0,953  
2

I y  2  11, 70  4,58  1, 45     57, 40 cm


4

  2  
57, 40
ry   2,50 cm
9,16
J  0, 7305 cm 4
39

e) Verificação da resistência a esforços axiais de tração

Escoamento da seção bruta (ESB)


A f 9,16  25
N t , Rd  g y   208,18 kN
 a1 1,10
N t ,Sd  161, 27 kN
N t ,Sd  N t , Rd  Ok

f) Verificação da resistência a esforços axiais de compressão


Força axial de flambagem elástica
 2  E  Ix  2  20000  23, 40
N ex    721, 71 kN
 K x  Lx   1, 0  80 
2 2

Bi-articulada  K x  1, 0
 2  E  Iy  2  20000  57, 40
N ey    1770, 25 kN
 K y  Ly   1, 0  80 
2 2

Bi-articulada  K y  1, 0
 
1   2  E  Cw   1   0  7700  0, 7305   637, 70 kN
N ez    G  J
ro   K  L 
2 2
 2,97 2
 y y 
ro  rx
2

 ry 2  xo 2  yo 2  ro   1, 60 2

 2,502  2,97 cm
Menor dos 3  N e  637, 70 kN

Flambagem local
Elementos do Grupo 3 Tabela F.1 ABNT NBR 8800:2008 (AL)  Q  Qs
b 5, 08
  10, 67
t 0, 476
b E 20000
   0, 45   0, 45   12, 73
 t lim fy 25
b b
    Q  1, 0
t  t lim

Índice de esbeltez reduzido


Q  Ag  f y 1, 0  9,16  25
0    0, 60
Ne 637, 70
Fator de redução associado à resistência à compressão
2 2
0  1,50    0, 6580  0, 6580,60  0,86
40

Força axial resistente de cálculo


  Q  Ag  f y 0,86 1, 0  9,16  25
N c , Rd    179,13 kN
 a1 1,10
N c , Sd  149,10 kN
N c , Sd  N c , Rd  Ok

g) Verificação da esbeltez
lim  150
 207,50
  crítico   129,82
rmínimo 1, 60
  lim  Ok

6.3.4. Diagonais

Será adotado o Perfil 2L 2.1/2” x 4,57 kg/m ou 2L 63,50 mm x 4,57 kg/m. As ligações serão
soldadas em chapa Gusset 3/8” – 9,53 mm.

a) Características geométricas

b f  63,50 mm
t f  4, 76 mm
Ag  2  5,80  11, 60 cm 2
xg  1, 75 cm

I x  23  2  46 cm 4
46
rx   1,99 cm
11, 06
41

  0,953  
2

I y  2   23  5,80  1, 75     103,50 cm


4

  2  
103,50
ry   2,99 cm
11, 60
J  0,9131 cm 4

b) Verificação da resistência a esforços axiais de tração

Escoamento da seção bruta (ESB)


A f 11, 60  25
N t , Rd  g y   263, 64 kN
 a1 1,10
N t ,Sd  141,86 kN
N t ,Sd  N t , Rd  Ok

c) Verificação da resistência a esforços axiais de compressão


Força axial de flambagem elástica
 2  E  Ix  2  20000  46
N ex    257, 22 kN
 K x  Lx   1, 0 187,88 
2 2

Bi-articulada  K x  1, 0
 2  E  Iy  2  20000 103,50
N ey    578, 78 kN
K  Ly   1, 0 187,88 
2 2
y

Bi-articulada  K y  1, 0
 
1   2  E  Cw 1
N ez  2  GJ     0  7700  0,9131  545,54 kN
ro   K  L  2
 3,592
 y y 
ro  rx
2

 ry 2  xo 2  yo 2  ro   1,99 2

 2,992  3,59 cm
Menor dos 3  N e  257, 22 kN

Flambagem local
Elementos do Grupo 3 Tabela F.1 ABNT NBR 8800:2008 (AL)  Q  Qs
b 6,35
  13,34
t 0, 476
b E 20000
   0, 45   0, 45   12, 73
 t lim fy 25

42

b E 20000
   0,91   0,91   25, 74
 t lim fy 25

E b E b fy 25
0, 45    0,91   Q  1,340  0, 76    1,340  0, 76 13,34   0,99
fy t fy t E 20000

Índice de esbeltez reduzido


Q  Ag  f y 0,99 11, 60  25
0    1, 06
Ne 257, 22

Fator de redução associado à resistência à compressão


2 2
0  1,50    0, 6580  0, 6581,06  0, 63

Força axial resistente de cálculo


  Q  Ag  f y 0, 63  0,99 11, 60  25
N c , Rd    163, 48 kN
 a1 1,10
N c , Sd  132,55 kN
N c , Sd  N c , Rd  Ok

d) Verificação da esbeltez
lim  150
 268, 25
  crítico   134, 71
rmínimo 1,99
  lim  Ok

6.3.5. Banzos dos pilares

Será adotado o Perfil U8” x 17,10 kg/m ou U203,20 mm x 17,10 kg/m. Não há ligações.

a) Características geométricas
43

h  203, 20 mm xg  14,50 mm Wx  133, 40 cm3 Wy  12,80 cm 3 Cw  3880 cm 6


b f  57, 40 mm hw  183, 40 mm rx  7,89 cm ry  1,59 cm P  17,10 kg / m
tw  5,59 mm Ag  21,80 cm 2 Z x  157 cm3 Z y  29, 70 cm3
t f  9,90 mm I x  1356 cm 4 I y  54,90 cm 4 J  5,90 cm 4

b) Verificação da resistência a esforços axiais de tração

Escoamento da seção bruta (ESB)


A f 21,80  25
N t , Rd  g y   495, 45 kN
 a1 1,10
N t ,Sd  226, 05 kN
N t ,Sd  Nt , Rd  Ok

c) Verificação da resistência a esforços axiais de compressão


Força axial de flambagem elástica
 2  E  Ix  2  20000 1356
N ex    41822, 45 kN
 K x  Lx   1, 0  80 
2 2

Bi-articulada  K x  1, 0
 2  E  Iy  2  20000  54,90
N ey    1693, 25 kN
K y  Ly 
 1, 0  80 
2 2

Bi-articulada  K y  1, 0
 
1   2  E  Cw   1   0  7700  5,90   701, 29 kN
N ez    G  J
ro   K  L 
2 2
 8, 052
 y y 
ro  rx
2

 ry 2  xo 2  yo 2  ro   7,89 2

 1,592  8, 05 cm
Menor dos 3  N e  701, 29 kN

Flambagem local
Elementos do Grupo 4 Tabela F.1 ABNT NBR 8800:2008 (AL)  Q  Qs
b 5, 74
  5,80
t 0,99
b E 20000
   0,56   0,56   15,84
 t lim fy 25
b b
    Q  1, 0
t  t lim
44

Índice de esbeltez reduzido


Q  Ag  f y 1, 0  21,80  25
0    0,88
Ne 701, 29

Fator de redução associado à resistência à compressão


2 2
0  1,50    0, 6580  0, 6580,88  0, 72

Força axial resistente de cálculo


  Q  Ag  f y 0, 72 1, 0  21,80  25
N c , Rd    357,88 kN
 a1 1,10
N c , Sd  202,85 kN
N c , Sd  N c , Rd  Ok

d) Verificação da esbeltez
lim  120
 80
  crítico   50, 21
rmínimo 1,59
  lim  Ok

6.3.6. Barras intermediárias dos pilares

Será adotado o Perfil 2L frontais 1.1/2” x 3,48 kg/m ou 2L 38,10 mm x 3,48 kg/m. As
ligações serão soldadas nos perfis dos pilares.

a) Características geométricas

b f  38,10 mm
t f  6,35 mm
Ag  2  4, 45  8,90 cm 2
xg  1,19 cm

I x  5,83  2  11, 66 cm 4
45

11, 66
rx   1,14 cm
8,90
  7,98  
2

I y  2  5,83  4, 45  1,19     250, 47 cm


4

  2  
20,32  2  0,99  2  3,81
d   3,81  1,19   7,98 cm
2
250, 47
ry   5,30 cm
8,90
J  1,3007 cm 4

b) Verificação da resistência a esforços axiais de tração

Escoamento da seção bruta (ESB)


Ag  f y 8,90  25
N t , Rd    202, 27 kN
 a1 1,10
N t , Sd  122,53 kN
N t , Sd  N t , Rd  Ok

c) Verificação da resistência a esforços axiais de compressão


Força axial de flambagem elástica
 2  E  Ix  2  20000 11, 66
N ex    287, 70 kN
 K x  Lx   1, 0  89, 44 
2 2

Bi-articulada  K x  1, 0
 2  E  Iy  2  20000  250, 47
N ey    6180, 06 kN
K y  Ly 
 1, 0  89, 44 
2 2

Bi-articulada  K y  1, 0
 
1   2  E  Cw   1   0  7700 1,3007   340, 06 kN
N ez    G  J
ro   K  L 
2 2
 5, 432
 y y 
ro  rx
2
 ry 2  xo 2  yo 2   ro   1,14 2
 5,302   5, 43 cm
Menor dos 3  N e  287, 70 kN

Flambagem local
Elementos do Grupo 3 Tabela F.1 ABNT NBR 8800:2008 (AL)  Q  Qs
b 3,81
 6
t 0, 635
46

b E 20000
   0, 45   0, 45   12, 73
 t lim fy 25
b b
    Q  1, 0
t  t lim

Índice de esbeltez reduzido


Q  Ag  f y 1, 0  8,90  25
0    0,88
Ne 287, 70

Fator de redução associado à resistência à compressão


2 2
0  1,50    0, 6580  0, 6580,88  0, 72

Força axial resistente de cálculo


  Q  Ag  f y 0, 72 1, 0  8,90  25
N c , Rd    146,34 kN
 a1 1,10
N c , Sd  139,38 kN
N c , Sd  N c , Rd  Ok

d) Verificação da esbeltez
lim  150
 113,14
  crítico   99, 24
rmínimo 1,14
  lim  Ok

6.4. Dimensionamento das ligações soldadas

6.4.1. Tesoura

De modo a facilitar a execução, todas as soldas na tesoura serão iguais. Portanto, escolheu-
se o maior esforço solicitante de cálculo em módulo, seja ele de tração ou compressão.

N Sd  187, 23 kN

As ligações serão soldadas com Eletrodo E70 com duas soldas longitudinais fixadas em
Chapas Gusset de 3/8” – 9,53 mm. Como o maior esforço dá-se no banzo superior, O perfil
utilizado para o dimensionamento será 2L 3” x 5,52 kg/m ou 2L 76,20 mm x 5,52 kg/m.
47

Escoamento da seção bruta (ESB)  Já foi calculado


Ruptura da seção líquida (RSL)
Af C A  f
N Rd  e u  t n u  319,55 kN
 a2  a2
An  Ag
Ct  0, 767
ec 2, 08
Ct  1   1
c c
c  8,927 cm  c  9 cm

Força na solda
N Sd 187, 23
  93, 62 kN
2 2
 Fx  0 R1  R2  93, 62
M 1  0 R2  7, 62  93, 62  2, 08  0  R2  25,55 kN  R1  68, 06 kN
Maior dos 2  R  68, 06 kN

Dimensões da solda
Perna
to  9,53 mm  6,35  to  12, 70  b  5 mm
bmín  5 mm
to  6,35  bmáx  to  1,50  9,53  1,50  8, 03 mm
badotado  7 mm

Dimensionamento solda
Ruptura da solda

N Rd 
Aw  0, 6  f w
 68, 06 kN 
 0, 70  b  w   0, 6  f w  68, 06 kN
 a2  a2


 0, 70  0, 70  w   0, 6  48,50  68, 06 kN    6, 44 cm
w
1,35
Aw  t  w  0, 70  b  w
Eletrodo E70  f w  485 MPa

Escoamento do metal-base
Anb  0, 6  f y  b  w   0, 6  f y
N Rd   68, 06 kN   68, 06 kN
 a1  a1


 0, 70  w   0, 6  25  68, 06 kN    7,13 cm
w
1,10
Anb  b  w
Maior dos 2  w  7,13 cm
w,adotado  8 cm  80 mm
48

Verificação
4  b  4  7  2,8 cm

w,mín  4 cm
 c  9 cm

w,máx  100  b  100  7  700 mm  70 cm
w,final  9 cm  90 mm

6.4.2. Pilares

De modo a facilitar a execução, todas as soldas das barras dos pilares serão iguais. Portanto,
escolheu-se o maior esforço solicitante de cálculo em módulo, seja ele de tração ou compressão.

N Sd  139,38 kN

As ligações serão soldadas com Eletrodo E70 com duas soldas longitudinais fixadas nos
perfis dos pilares. O perfil utilizado para o dimensionamento é o das barras intermediárias que é 2L
1.1/2” x 3,48 kg/m ou 2L 38,10 mm x 3,48 kg/m.

Escoamento da seção bruta (ESB)  Já foi calculado


Ruptura da seção líquida (RSL)
Af C A  f
N Rd  e u  t n u  202, 27 kN
 a2  a2
An  Ag
Ct  0, 767
ec 1,19
Ct  1   1
c c
c  5,10 cm  c  6 cm

Força na solda
N Sd 139,38
  69, 69 kN
2 2
 Fx  0 R1  R2  69, 69
M 1  0 R2  3,81  69, 69 1,19  0  R2  21, 77 kN  R1  47,92 kN
Maior dos 2  R  47,92 kN
49

Dimensões da solda
Perna
to  9,90 mm  6,35  to  12, 70  b  5 mm
bmín  5 mm
to  6,35  bmáx  to  1,50  9,90  1,50  8, 40 mm
badotado  7 mm

Dimensionamento solda
Ruptura da solda

N Rd 
Aw  0, 6  f w
 47,92 kN 
 0, 70  b  w   0, 6  f w  47,92 kN
 a2  a2


 0, 70  0, 70  w   0, 6  48,50  47,92 kN    4,54 cm
w
1,35
Aw  t  w  0, 70  b  w
Eletrodo E70  f w  485 MPa

Escoamento do metal-base
Anb  0, 6  f y  b  w   0, 6  f y
N Rd   47,92 kN   47,92 kN
 a1  a1


 0, 70  w   0, 6  25  47,92 kN    5, 02 cm
w
1,10
Anb  b  w
Maior dos 2  w  5, 02 cm
w,adotado  6 cm  60 mm

Verificação
4  b  4  7  2,8 cm

w,mín  4 cm
 c  6 cm

w,máx  100  b  100  7  700 mm  70 cm
w,final  6 cm  60 mm

7. PLACA DE BASE E CHUMBADORES

Considerações de cálculo:
 fck= 2,0 kN/cm²
 Chumbadores de aço ASTM A36 (fy= 25kN/cm²)
50

 Diâmetro dos chumbadores: 1 ¾”= 44,45 mm


 A1 (área da placa) = A2 (área da cabeça do bloco de concreto)
 Maior força de compressão no apoio (Nu): 267,02 kN
 Maior força de tração no apoio: 214,42 kN
 Maior força horizontal no apoio: 47,68 kN

7.1. Dimensionamento da Placa de Base

Para A1=A2 têm-se:


Nu Nu
f cu   051  f cd  A1 
A1 0,51  f cd
267, 02
A1   366,50 cm 2
2, 0
0,51 
1, 4

Adota-se: B=25cm e C=45cm

A1  B  C  25  45  1125 cm 2  366,50 cm 2  Ok
N u 267, 02
f cu    0, 237 cm 2
A1 1125
51

C  0, 95  d 45  0, 95  20,32
m   12,85 cm
2 2
B  0,80  b f 25  0,80  5, 74
n   10, 20 cm
2 2
mn 12,85 10, 20
n'    2,86 cm
4 4
Maior dos 3    12,85 cm

f cu 0, 237
t  1, 49    1, 49 12,85   1,86 cm  20 mm
fy 25

Dimensões da chapa = 20 mmx 250 mm x 450 mm.

7.2. Dimensionamento dos Chumbadores

  d c 2   4, 4452
A   15,52 cm 2
4 4
214, 42
f tu   6,91 kN / cm 2
2 15,52
47, 68
f vu   1,54 kN / cm 2
2 15,52
f
f u  y  21, 73
1,15
fu  f tu 2  t  f vu 2  6,912  2,5 1,542  7,33  21, 73 kN / cm 2  Ok

 Comprimento do Chumbador

- Comprimento Lc mínimo: 12 x 4.4 = 52,8cm 55cm


- Distância entre chumbadores: 5 x 44 =22 cm
52

Tu  0,56  fu  Achu  0, 56  7,33 15,52  63, 71 kN

Tu 63, 71
Lh    5,12 cm  10 cm (adotado)
1, 4  f ck  dc 1, 4  2  4, 445

Comprimento total do chumbador: 55cm + 5,5cm = 60cm


 Arruela e folgas dos furos

- Furo na placa (d1): 44+ 10 = 54mm


- Espessura da arruela: 8mm
- Furo na arruela (d2): 44 + 2 = 46mm
- Diâmetro da arruela (d3): 2,2 x 44 = 96,8mm

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