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Terapias Naturais

Aplicadas no Estresse
e Depressão
Práticas Integrativas e Complementares
Definição
O campo das práticas integrativas e complementares
contempla sistemas médicos complexos
(racionalidades médicas) e recursos terapêuticos, os
quais são também denominados pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) de medicina tradicional e
complementar/alternativa (MT/MCA).

Mundialmente, não temos um consenso referente à


nomenclatura empregada, no México, usa-se o termo
Medicina Complementar e Integrativa, em Cuba
Medicina Natural e Tradicional, nos Estados Unidos e
Canadá Medicina Complementar e Alternativa. No
Brasil, utiliza-se Práticas Integrativas e
Complementares.
Práticas Integrativas e Complementares
Definição

Mas como assim Sistemas Médicos?

Sistema médico ou Racionalidade Médica é todo o sistema


médico complexo construído sobre seis dimensões: uma
morfologia (estudo das estruturas do corpo), uma dinâmica vital
(fisiologia), uma doutrina médica (o que é estar doente ou ter
saúde), um sistema diagnóstico, uma cosmologia e um sistema
terapêutico. São exemplos de racionalidades médicas: a
medicina ocidental, medicina chinesa, medicina ayurveda
(indiana), medicina unani (árabe), medicina indígena e a
medicina antroposófica.
Práticas Integrativas e Complementares
Definição

Recursos Terapêuticos

Os recursos terapêuticos são práticas que não se enquadram na


definição de racionalidade médica, porém muitos deles estão
constantemente presentes nesses sistemas. Temos como
exemplo: reiki, terapia floral, massoterapia, fitoterapia, práticas
corporais, práticas meditativas, cromoterapia, aromaterapia,
termalismo, geoterapia (argiloterapia), trofoterapia, etc.
Práticas Integrativas e Complementares
Definição

Tais sistemas e recursos envolvem abordagens que buscam


estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos
e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e
seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no
desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração
do ser humano com o meio ambiente e a sociedade.
Outros pontos compartilhados pelas diversas abordagens
abrangidas nesse campo são a visão ampliada do processo
saúde-doença e a promoção global do cuidado humano,
especialmente do autocuidado, autonomia e
empoderamento.
Práticas Integrativas e Complementares
A origem das PICs

A origem das Práticas Integrativas e Complementares


está nas práticas populares, também chamadas de medicinas
populares, ou então medicinas tradicionais.

Definidas como a soma total do conhecimento, habilidade e


práticas baseadas nas teorias, crenças e experiências de
diferentes culturas, explicáveis ou não, e usadas na manutenção
da saúde, bem como na prevenção, diagnóstico, tratamento ou
melhoria de doenças físicas e mentais.
Práticas Integrativas e Complementares
A origem das PICs
As medicinas populares tem sido utilizadas por milhares
de anos, em diversas culturas, realizando excelentes
contribuições para a saúde humana.

Nos países onde o sistema de saúde dominante é baseado na


medicina alopática ou onde a Medicina Tradicional não foi
incorporada no sistema de saúde nacional, muitas vezes estas
medicinas são chamadas de “alternativas”. (WHO, 2002)

“Medicina Alternativa” refere-se ao uso de uma abordagem não-


convencional, tradicional ou não, no lugar da medicina
convencional (NCCAM, 2013).
Práticas Integrativas e Complementares
A origem das PICs

Por volta da década de 1960 à 1970 as práticas populares,


já denominadas como Medicinas Alternativas, foram integradas
de forma mais incidente na sociedade contemporânea associada
ao contexto social do movimento de Contracultura.
Práticas Integrativas e Complementares
A origem das PICs
No início da década de 1980 a denominação “Medicina
Alternativa” é substituída pelo termo Medicina Complementar.
Refere-se agora ao uso de uma abordagem não-convencional em
conjunto com a medicina convencional.
Essa manobra gera a ideia de
complementação ao sistema
vigente e não oposição, como no
caso do termo “Medicina
Alternativa”, o que abre espaço
para a atuação dessas práticas em
um campo tão restritivo como no
caso do sistema biomédico.
Práticas Integrativas e Complementares
A origem das PICs
Em 1977 ocorre a reunião da Organização Mundial da
Saúde (OMS) sobre a “Promoção e Desenvolvimento da
Medicina Tradicional”, com o objetivo de reunir especialistas
dos principais sistemas de medicina tradicional para trabalhar em
conjunto e sugerir um plano de ação para promovê-la e
desenvolvê-la.

Com isso, foram desenvolvidos órgãos de pesquisa e ensino


dessas práticas no mundo, a fim de gerar um maior
monitoramento de sua permeabilidade e influência entre os
países ocidentais.
Práticas Integrativas e Complementares
A origem das PICs
Em 1978 é realizada a Conferência Internacional sobre
Atenção Primária de Saúde (República do Cazaquistão,
naquele período ainda era República Socialista Soviética) onde
surge a Declaração de Alma Ata, com o objetivo de revisar o
modelo de saúde vigente a fim de cumprir a meta de “Saúde para
todos no ano 2000”.

Temos como primeiro item da Declaração de Alma Ata a


reafirmação da definição do conceito de saúde defendido pela
OMS, onde saúde deve ser entendida como o “completo bem-
estar físico, mental e social, e não simplesmente ausência de
doença ou enfermidade”.
Práticas Integrativas e Complementares
A origem das PICs
Para que a meta “Saúde para todos no Ano 2000” fosse
alcançada, alguns pontos deveriam ser privilegiados:

• Os modelos de medicina tradicional e seus agentes.


• O uso de tecnologias mais baratas e simplificadas, porém com
o critério de eficiência, eficácia e efetividade.
• O desenvolvimento individual da responsabilidade pela saúde.
• O tratamento deste indivíduo como sujeito que recebe a
atenção.
• Um modelo de prática médica, mediado por uma nova
racionalidade.
Práticas Integrativas e Complementares
A origem das PICs
Em 1986 temos a Primeira Conferência Internacional
sobre Promoção de Saúde, em Ottawa (Canadá). Esta
conferência foi, antes de tudo, uma resposta às crescentes
expectativas por uma nova saúde pública, movimento que vem
correndo em todo mundo. Nesta conferência surge a Carta de
Ottawa, que tem como objetivo a delimitação dos principais
campos de atuação da promoção de saúde.

Ela questiona a própria noção de saúde, que deixa de ser


entendida como o estado de ausência da doença e passa a
incorporar uma visão ampliada de recursos que garantem a
existência do indivíduo em múltiplos aspectos: sociais, físicos,
emocionais, políticos.
Práticas Integrativas e Complementares
A origem das PICs
A carta afirma que são recursos indispensáveis para ter
saúde: paz, renda, habitação, educação, alimentação adequada,
ambiente saudável, recursos sustentáveis, equidade e justiça
social, com toda a complexidade que implicam alguns desses
conceitos. A promoção da saúde é o resultado de um conjunto
de fatores sociais, econômicos, políticos e culturais, coletivos e
individuais, que se combinam de forma particular em cada
sociedade e em conjunturas específicas, resultando em
sociedades mais ou menos saudáveis.
Práticas Integrativas e Complementares
A origem das PICs
No início da década de 2000, é criado o conceito de
Medicina Integrativa, associada a uma mudança de paradigma e
para exercê-la era necessário reorientar as crenças, práticas e
experiências em relação à saúde; ou seja, é preciso reorientar os
conceitos, as formas de intervenção e o modelo de atenção à
saúde e abordagem do processo saúde-doença-cuidado.”

Para alcançar todas as categorias profissionais do campo da


saúde, muitos autores adotam o nome de “Práticas Integrativas”
em lugar de Medicina Integrativa.
Práticas Integrativas e Complementares
A origem das PICs
Princípios que a definem:

• Paciente e médico são parceiros no processo de cuidado e cura


(Interagência).
• Todos os fatores que influenciam a saúde, bem-estar e doença
são levados em consideração, incluindo a mente, o espírito e a
comunidade, bem como o corpo.
• O uso adequado de ambos os métodos convencionais e
alternativos facilita a resposta natural de cura do corpo.
• Intervenções naturais e menos invasivas eficazes devem ser
usadas sempre que possível.
Práticas Integrativas e Complementares
A origem das PICs
Princípios que a definem:

• Não rejeita a medicina convencional nem aceita acriticamente


terapias alternativas.
• Boa medicina é baseada em boa ciência, orientada para a
investigação de novos paradigmas.
• Juntamente com o conceito de tratamento, os conceitos mais
amplos de promoção da saúde e prevenção da doença são
fundamentais.
• Praticantes de medicina integrativa devem adotar os seus
princípios e se comprometem a autorreflexão,
autodesenvolvimento e autocuidado. (Weil, 2013)
Práticas Integrativas e Complementares
A origem das PICs

As Práticas Integrativas e Complementares no Brasil

No Brasil a legitimação e a institucionalização dessas


abordagens de atenção à saúde iniciaram-se a partir da década de
80, principalmente, após a criação do SUS. Com a
descentralização e a participação popular, os estados e
municípios ganharam maior autonomia na definição de suas
políticas e ações em saúde, vindo a implantar as experiências
pioneiras.
Práticas Integrativas e Complementares
A origem das PICs
As Práticas Integrativas e Complementares no Brasil

O Ministério da Saúde, atendendo à necessidade de se conhecer


experiências que já vêm sendo desenvolvidas na rede pública de
muitos municípios e estados, adotou como estratégia a realização
de um Diagnóstico Nacional (2004) que envolvesse as
racionalidades já contempladas no Sistema Único de Saúde,
entre as quais se destacam aquelas no âmbito da Medicina
Tradicional Chinesa-Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia e da
Medicina Antroposófica, além das práticas complementares de
saúde.
Práticas Integrativas e Complementares
A origem das PICs
As Práticas Integrativas e Complementares no Brasil

Os resultados do diagnóstico situacional das práticas integrativas e


complementares nos sistemas de saúde de estados e municípios
demonstraram a estruturação de algumas dessas práticas em 232
municípios, dentre esses 19 capitais, num total de 26 estados. A
amostra foi considerada satisfatória no cálculo de significância
estatística para um diagnóstico nacional.
Em fevereiro de 2006, o documento final da política nacional de
práticas integrativas e complementares (PNPIC) foi aprovado por
unanimidade pelo Conselho Nacional de Saúde e consolidou-se, assim,
a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no
SUS, publicado na forma das Portarias Ministeriais n° 971 em 03 de
maio de 2006, e n° 1.600, de 17 de julho de 2006.
Práticas Integrativas e Complementares
A origem das PICs
As Práticas Integrativas e Complementares no Brasil

A PNPIC instituiu no Sistema Único de Saúde (SUS) abordagens de


cuidado integral à população por meio de recursos terapêuticos, entre
eles fitoterapia, acupuntura, homeopatia, medicina antroposófica e
termalismo. Em 11 anos da implantação das Práticas Integrativas e
Complementares (PICs), pode-se destacar o interesse crescente da
população por uma forma de atenção humanizada e de cuidado
singular, iniciando o desenho de uma nova cultura de saúde e a
ampliação da oferta destas práticas na rede de saúde pública.
Arteterapia, meditação, musicoterapia, tratamento naturopático,
tratamento osteopático, tratamento quiroprático e Reiki passaram a
integrar a oferta de Práticas Integrativas e Complementares (PICs) a
partir de 13/01/17.
Atuação das Práticas
Integrativas e Complementares
no Estresse e Depressão
Será que estou
estressado??
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse
Diferente do que muitas pessoas acham o
estresse é uma reação normal do nosso
organismo (fisiológica) e nessa situação recebe
o nome de eustress. Faz parte das reações
biológicas de defesa e é necessário para termos
atenção, motivação, interesse, reações
adequadas a ameaças, adaptação a situações
novas, sentimentos ativos.

O dicionário Aurélio define estresse como


“Conjunto de reações do organismo a
agressões de ordem física, psíquica,
infecciosa, e outras capazes de perturbar a
homeostase" (equilíbrio).
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse
Trata-se, portanto, de uma agressão e reação, de uma interação entre a
agressão e a resposta, como propôs o médico canadense Hans Selye, o
criador da moderna conceituação de estresse. O estresse fisiológico é
uma adaptação normal, mas quando a resposta é patológica (distress),
em indivíduos mal adaptados, registra-se uma disfunção, que leva a
distúrbios transitórios ou a doenças graves, mas, no mínimo agrava as
já existentes e pode desencadear aquelas para as quais a pessoa
é geneticamente predisposta.
Segundo a colocação dada ao estresse por este autor, num congresso
realizado em Munique, em 1988, ”O estresse é o resultado do
homem criar uma civilização, que, ele, o próprio homem não mais
consegue suportar".
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse
Estresse Estresse
Baixo Alto
Atenção Dispersa Forçada

Motivação Baixa Flutuante


Realização
Baixa Baixa
Pessoal
Sentimentos Apatia Ansiedade

Esforço Grande Grande


Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse
Reações Fisiológicas do Estresse
Estímulo estressor
|
Percepção e avaliação do perigo
|
Ativação do sistema límbico e hipotálamo
|
Ativação da hipófise
|
Secreção de ACTH (corticotrofina)
Ativação do simpático
|
Secreção de adrenalina e esteróides
|
Ações periféricas
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse
Fases do Estresse – Fase Aguda

• É desencadeada sempre que nosso cérebro, independentemente de


nossa vontade, interpreta alguma situação como ameaçadora

• Esta é a fase em que os estímulos estressores começam a agir

• Somos geralmente incapazes de notar o trabalho silencioso do


estresse nesta fase
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse
Sintomas do Estresse

• Perda de concentração mental


• Fadiga fácil, fraqueza, mal-estar
• Instabilidade emocional, descontrole, agressividade,
irritabilidade
• Depressão, angústia
• Palpitações cardíacas
• Suores frios, tonturas, vertigens
• Dores musculares e de cabeça
• Dores de estômago
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse
Fases do Estresse – Fase de Resistência
• Ocorre quando a tensão se acumula
• Estabelece-se um equilíbrio provisório
• Maior facilidade para ter novas reações agudas
• Principal característica são as flutuações no nosso modo
habitual de ser
• Agravamento dos sintomas da fase aguda
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse
As Quatro Áreas de Alarme
• Reações Emocionais
Mistura de agitação e apatia, volatilidade

• Mudanças de Comportamento

• Distúrbios da Concentração e Raciocínio


Dificuldades de memória, energia flutuante

• Alterações Fisiológicas Psicossomáticas


Crises mais frequentes dos sintomas da fase aguda
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse
Fases do Estresse – Fase de Exaustão

• Esta é a fase em que o organismo


cede aos efeitos do estresse,
levando à instalação de doenças
físicas ou psíquicas.
• Queda acentuada das defesas
orgânicas e da resistência
imunológica
• Surgem as doenças
psicossomáticas
• Pode ser irreversível, levar à morte
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse
Doenças Relacionadas ao Estresse

• Miofibralgias, lombalgias e braquialgias


• Hipertensão arterial
• Aumento do colesterol, arteriosclerose
• Gastrites, úlceras, diarreias e colopatias
• Afecções dermatológicas (eczema, psoríase)
• Afecções respiratórias (asma, dispnéia)
• Alterações hormonais (adrenais, tiróide, etc)
• Infecções recorrentes (herpes, gripes, etc)
• Alergias, agravamento de doenças reumáticas
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse
Doenças Relacionadas ao Estresse

• Ansiedade crônica
• Nervosismo, irritabilidade
• Fobias, atos falhos e obsessivos, rituais compulsivos
• Depressão, apatia
• Alterações do apetite, do sono e da libido sexual
• Consumo de bebidas e de drogas, dependência
• Agravamento de doenças previamente existentes
Depressão....
Let’s talk?
Práticas Integrativas e Complementares
na Depressão
Depressão é tema de campanha da OMS para
Dia Mundial da Saúde de 2017
Para o Dia Mundial da Saúde de 2017, lembrado em 7 de
abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deu início a
uma campanha sobre depressão, transtorno que pode
afetar pessoas de qualquer idade em qualquer etapa da
vida.
Com o lema “Let’s talk” (“Vamos conversar”, em
português), a iniciativa reforça que existem formas de
prevenir a depressão e também de tratá-la, considerando
que ela pode levar a graves consequências.

Site: https://nacoesunidas.org/depressao-e-tema-de-
campanha-da-oms-para-dia-mundial-da-saude-de-2017/
Práticas Integrativas e Complementares
na Depressão

A palavra depressão provém do termo latim depressus, que significa


“abatido” ou “aterrado”. Trata-se de um distúrbio emocional
podendo traduzir-se num estado de abatimento e infelicidade, o qual
pode ser transitório ou permanente.

Para a medicina e a psicologia, a depressão é um síndrome ou um


conjunto de sintomas que afetam principalmente a área
afetiva/emocional de uma pessoa. Posto isto, a tristeza patológica, o
estado de fraqueza, a irritabilidade e as alterações de humor podem
causar uma diminuição no rendimento profissional ou uma
limitação na respectiva vida social.
Práticas Integrativas e Complementares
na Depressão
“O stress é uma reação que possui componentes físicos, psicológicos,
mentais e hormonais que pode se desenvolver frente a situações que
representem um desafio para o indivíduo. Devido à ação
perfeitamente integrada do stress sobre todo o organismo humano,
seus sintomas podem ter uma caracterização somática ou psicológica.
Algumas das manifestações físicas do stress são mais conhecidas e
reconhecidas como tendo na sua gênese o stress como fator
desencadeante, tais como doenças gastrointestinais, cardiovasculares,
respiratórias, músculo-esqueléticas, dermatológicas e imunológicas.
Porém, menos conhecidas são as consequências psicológicas do stress
excessivo, tais como ansiedade difusa ou generalizada, insônia,
esquizofrenia, episódios maníaco-depressivos e depressão.”

Marilda Emmanuel Novaes Lipp – Psicóloga


Práticas Integrativas e Complementares
na Depressão
Definição
De uma maneira geral, a depressão pode ser definida como um
processo que se caracteriza por lentificação dos processos psíquicos,
humor depressivo e/ou irritável (associado à ansiedade e à angústia),
redução de energia (desânimo, cansaço fácil), incapacidade parcial
ou total de sentir alegria e/ou prazer (anedonia), desinteresse, apatia
ou agitação psicomotora, dificuldade de concentração e pensamentos
de cunho negativo, com perda da capacidade de planejar o futuro e
alteração do juízo de realidade.
Práticas Integrativas e Complementares
na Depressão
Definição
Quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos
neurotransmissores responsáveis pela produção de hormônios como
a serotonina e endorfina, que dão a sensação de conforto, prazer e
bem estar. Quando existe algum problema nesses
neurotransmissores, a pessoa começa a apresentar sintomas como
desânimo, tristeza, autoflagelamento, perda do interesse sexual, falta
de energia para atividades simples. Na depressão acontece uma
diminuição na quantidade de neurotranismissores liberados, mas a
bomba de recaptação e a enzima continuam trabalhando
normalmente. Então um neurônio receptor captura menos
neurotransmissores e o sistema nervoso funciona com menos
neurotransmissores do que normalmente seria preciso.
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse e Depressão
Medicina Tradicional Chinesa (MTC)
A Medicina Tradicional Chinesa caracteriza-se por um
sistema médico (racionalidade médica) integral, originado há
milhares de anos na China. Utiliza linguagem que retrata
simbolicamente as leis da natureza e que valoriza a inter-relação
harmônica entre as partes visando a integridade. Como
fundamento aponta a teoria do Yin-Yang, divisão do mundo em
duas forças ou princípios fundamentais, interpretando todos os
fenômenos em opostos complementares.
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse e Depressão
Medicina Tradicional Chinesa (MTC)
Também inclui a teoria dos
cinco movimentos que atribui a todas as
coisas e fenômenos, na natureza, assim
como no corpo uma das cinco energias
(madeira, fogo, terra, metal e água).
Utiliza como elementos a anamnese,
palpação (pulso, abdominal),
observação da face e língua em suas
várias modalidades de tratamento
(acupuntura, plantas medicinais,
dietotarapia, práticas corporais e
mentais).
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse e Depressão

• Fogo (Coração) – Alegria


• Terra (Baço) – Preocupação
• Ar (Pulmão) – Tristeza
• Água (Rim) – Medo
• Madeira (Fígado) – Raiva

A depressão normalmente está associada com Deficiência, nos casos


que não existe energia suficiente para sentimentos positivos, ou com
Estagnação, nesse caso existe energia, mas o fluxo de energia e das
emoções está bloqueado. A ansiedade está ligada com os sistemas do
Coração e do Rim, mas ambos casos clínicos normalmente estarão
sendo gerados por uma combinação de diversos desequilíbrios.
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse e Depressão
Massoterapia
As massagens, além de nos beneficiarem em termos
estéticos e relaxantes, podem servir como aliadas em tratamentos
relacionados à saúde. A massoterapia é uma técnica que consiste
em um conjunto de toques exercidos com as mãos ou outras
partes do corpo e aparelhos sobre determinadas regiões do corpo.
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse e Depressão

Aromaterapia
A aromaterapia é definida como ramo da fitoterapia que busca
através da utilização da porção aromática do vegetal (óleo
essencial) reestabelecer o equilíbrio do indivíduo de forma
integral.

Os óleos essenciais são substâncias naturais, muito concentradas. Uma


gota de óleo essencial equivale, em média, a 25 saquinhos de sachê de
chá da mesma planta. Eles apresentam elevadas concentrações das
substâncias que se encontram em baixas quantidades nas plantas, e por
isso, devemos estar atentos para eventuais sintomas de intoxicação.
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse e Depressão
Aromaterapia
Os princípios ativos presentes no óleo essencial podem ser
direcionados em setores de maior atuação, mas também temos que ter
em mente que são composições complexas, que podem atuar de forma
multifuncional, em diferentes proporções.

Exemplos:
• Eucaliptus globulus (Eucalipto) – Sistema Respiratório
• Lavandula officinalis (Lavanda) – Sistema Nervoso
• Melaleuca alternifolia (Melaleuca) – Sistema Imunológico
• Cananga odorata (Ylang Ylang) – Sistema Endócrino
• Eugenia cariophillus (Cravo) – Sistema Mucoso Bucal
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse e Depressão
Aromaterapia
Efeito terapêutico
No interior do teto nasal (osso etmoidal)
está situado o bulbo olfativo, que projeta
pequenos cílios através de minúsculas
passagens existentes no osso que separa o
bulbo. Esses cílios são as terminações dos
nervos olfativos que se assemelham a
pequenos fios de cabelo, onde são captamos
os odores. Essas moléculas aromáticas que
chegam até as células receptoras são
transmitidas pelos neurônios como impulso
nervoso ao cérebro.
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse e Depressão
A estrutura composta pelos nervos olfativos, bulbos olfativos,
estrias olfativas e pelo córtex olfativo primário é denominado
rinencéfalo, que faz parte do denominado lobo límbico, que é
composto também por outras estruturas.
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse e Depressão
O lobo límbico e todas as estruturas a ele conectadas formam o
sistema límbico, que detém função importante relacionada ao
funcionamento visceral, ao comportamento emocional (medo, raiva,
prazer, tristeza), a resposta homeostática (fuga ou resposta de defesa,
fome e saciedade), a preservação da espécie (comportamento sexual e
social), a motivação e a memória.

Seus componentes são responsáveis por integrar funções


somatossensitivas, somatomotoras, autônomas e endócrinas.
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse e Depressão
Aromaterapia
Aplicação dos óleos essenciais
Quando falamos de aromaterapia, pensamos imediatamente na função
odorífera, porém está visão é muito limitante para a realidade das
técnicas. Técnicas de aplicação na pele, como massagem, banhos e
fricções destinam-se a tratamentos da musculatura e da circulação. Por
meio dessas técnicas também se pode obter relaxamento, diminuição
da ansiedade, liberação das vias respiratórias, etc. Técnicas de
tratamento emocional, feitas por meio da absorção olfativa, participam
de atividade psíquico/emocional relacionada ao sistema límbico
cerebral, mas também agem fisicamente.
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse e Depressão
Aromaterapia
Aplicação dos óleos essenciais
A massagem é uma técnica muito utilizado juntamente com a
aromaterapia, pois promove o cuidado com a pele, ativa a circulação,
alivia dores musculares e proporciona relaxamento físico. Com os
princípios ativos disponibilizados no sistema cutâneo, o organismo
pode fazer o uso necessário para sua manutenção e homeostase.
Óleo essencial puro oferece risco em razão da alta concentração, por
isso deve ser diluído. Apenas dois óleos podem ser aplicados
diretamente na pele de forma segura, o óleo de lavanda e tea tree.
Práticas Integrativas e Complementares
no Estresse e Depressão
Aplicação dos óleos essenciais
Massagem
A margem segura para incorporação do óleo essencial não deve
ultrapassar 2%, sendo que 1ml de óleo essencial contém, em média, 25
gotas. Ex.: para 100ml de base deve-se aplicar no máximo 2ml de óleo
essencial (50 gotas).
Os carreadores não devem possuir ativos, a fim de evitar interações
indesejáveis com os óleos essenciais, com isso temos a indicação para
utilizar cremes de base neutra, ou então óleos vegetais, que fornecem
maior hidratação à pele.
Óleos Essenciais
Lavanda
• Nome botânico: Lavandula officinalis
• Família: Labiadas
• Origem: França
• Parte extraída: erva inteira
• Escala de evaporação: Nota Média
• Extração: destilação a vapor d’água
• Palavras-chave: estresse, insônia, tensão nervosa, tensão muscular,
cólica, dores, inflamação, queimaduras, assaduras, cortes, feridas,
pancadas, coceiras, eczemas, úlceras, harmonização, relaxamento,
repouso.
É o óleo mais consumido e tradicional dentro da prática clínica. Suas
principais propriedades: antisséptico, cicatrizante, regenerador celular,
calmante, tranquilizante. Combina com a maioria dos óleos essenciais
e é excelente contra insônia, variação de humor e tensão nervosa.
Óleos Essenciais
Lavanda
O óleo de lavanda atua como modulador dentro das sinergias,
minimizando os possíveis potenciais negativos de outros óleos.
Quando quiser deixar o tratamento de qualquer óleo essencial mais
suave e seguro, aplique-o combinado com o óleo essencial de lavanda.
Não apresenta contraindicações e pode ser aplicado diretamente na
pele em doses pequenas (1 a 2 gotas), indicado em cortes e
queimaduras.
Óleos Essenciais
Lemongrass

• Nome botânico: Cymbopogon citratus


• Família: Gramíneas
• Origem: Índia, Guatemala e Brasil
• Parte extraída: erva inteira
• Extração: destilação a vapor d’água
• Escala de Evaporação: Nota Média
• Palavras-chave: lipolítico, diurético, detox, cítrico, oleosidade,
celulite, linfático, equilibrante, digestivo, criatividade, concentração,
purificação, renovação.
Chamado popularmente de capim-limão ou capim-santo, é o óleo
essencial da memória, da mente, da criatividade e da concentração,
também aplicado para desintoxicação, eliminação de líquidos
(diurético).
Óleos Essenciais
Lemongrass

Considerado o gingko-biloba da
aromaterapia, ótimo para momentos de
estudo, por facilitar a absorção e fixação do
conteúdo. No mental, atua no equilíbrio, traz
conforto nos momentos de agitação e energia
nos momentos de marasmo. Proporciona
maior capacidade de memória, organização e
concentração mental.

Não existem relatos de contraindicação.


Óleos Essenciais
Manjerona

• Nome botânico: Origanum marjoram


• Família: Labiadas
• Origem: Nativa do Mediterrâneo, largamente cultivada na Europa,
América, Ásia, Austrália e norte da África.
• Parte extraída: flores
• Extração: destilação a vapor d’água
• Escala de Evaporação: Nota Média
• Palavras-chave: cólicas estomacais, dores musculares, constipação,
circulação, digestão, antitérmico, inflamação, analgésico, linfático,
cólicas menstruais, menopausa, espasmos, antialérgico, feridas,
picadas, espinhas, nervosismo, ansiedade, estresse, depressão, pesar,
irritabilidade, estimulo mental, estimulo emocional, memória,
sedativo, sensibilidade, choque, tensão nervosa, insônia, relaxamento.
Óleos Essenciais
Manjerona
Fortalece e relaxa os nervos, alivia dores musculares e em articulações
(artrite e reumatismo), cólicas menstruais, promove a dilatação
arterial, melhorando a circulação. Alívio para a asma, bronquite e
sinusite, aprofunda a respiração.
Acalma a mente confusa e congestionada, sintomas gerais de
ansiedade, irritação, agitação e insônia, trás alegria para o coração
partido, confiança nos relacionamentos afetivos e sociais. Indicado
após perdas e mortes. Óleo essencial do colo de mãe.
Não são relatadas contraindicações. Gestantes e crianças devem usar
somente com orientação médica.
Óleos Essenciais
Sálvia Esclareia

• Nome botânico: Salvia sclarea


• Família: Labiadas
• Origem: Sul da Europa, na região do Mediterrâneo, o melhor óleo
essencial é produzido na França, Inglaterra e Marrocos
• Parte extraída: flores
• Extração: destilação a vapor d’água
• Escala de Evaporação: Nota Média
• Palavras-chave: dores musculares, cólicas menstruais, menopausa,
espasmos, acne, caspa, dermatite, eczema, pele oleosa, nervosismo,
ansiedade, insegurança, estresse, depressão, estímulo emocional,
sedativo, sensibilidade, tensão pré-menstrual, tensão nervosa, insônia,
relaxamento.
Óleos Essenciais
Sálvia Esclareia
O óleo essencial de sálvia esclarea possui enorme similaridade com o
estrogênio, dessa forma, ele age como regulador menstrual, sendo
utilizado também no tratamento pré-menopausa e da endometriose.
No mental, gera a visão de realidade com clareza. Pode ser utilizado
na depressão pós parto. Alivia a ansiedade, tensão mental e emocional,
ataques de histeria e paranoia.
Gestantes, crianças e meninas que estiverem para entrar no ciclo
menstrual, somente com orientação médica. Nunca utilizar durante a
gravidez, pois é abortivo.
Óleos Essenciais
Tomilho

• Nome botânico: Thymus vulgaris


• Família: Labiadas
• Origem: Mediterrâneo, Espanha, França, Tunísia, Índia, Brasil
• Parte extraída: ramos da erva
• Extração: destilação a vapor d’água
• Escala de Evaporação: Nota Média
• Palavras-chave: fungos, timol, antisséptico, cicatrizante, infecções,
imunoestimulante, convalescença, micose de unha, verruga plantar,
calos, acne, furúnculos, estresse, fadiga, insônia, bronquite, dor de
cabeça, amigdalite, tosse, laringite, halitose, sinusite, cistite, gastrite,
reumatismo, gota, dores lombares, oxiúros, vermes, piolhos, sarna,
verrugas.
Óleos Essenciais
Tomilho
Na França, o óleo de tomilho é utilizado pela medicina natural como
um poderoso agente anti-infeccioso genérico. É indicado para o
tratamento de exaustão nervosa, em dores reumáticas e musculares.
No mental, seu aroma quente e desinfetante age positivamente nas
pessoas que se encontram em debilidade física, infecções
generalizadas, gripes viróticas. É um óleo fortalecedor do trato
digestivo. É conhecido como óleo da Fenix.
É hipotensivo, abaixa a pressão sanguínea em massagens, banhos e
difusores.
Óleos Essenciais
Laranja Doce
• Nome botânico: Citrus aurantium dulcis
• Família: Rutáceas
• Origem: Brasil
• Parte extraída: casca do fruto
• Extração: prensagem a frio
O óleo essencial de laranja doce brasileiro é reconhecido como um dos
melhores do mundo. Atua como antidepressivo e hipotensivo,
equilibra as emoções, tirando o cansaço e minimizando momentos de
ansiedade (organizador mental). Tônico digestivo e aperitivo, aumenta
o apetite de crianças e fortalece o estômago. Nas emoções, o aroma
proporciona segurança e equilíbrio, indicado para aliviar medos (medo
infantil, noturno, dirigir, etc).
Não expor a área aplicada à luz solar (fotossensibilizante) e cuidado
com formulações oxidantes fortes. Em excesso pode causar irritações.
Óleos Essenciais
Limão Siciliano
• Nome botânico: Citrus limonum
• Família: Rutáceas
• Origem: Itália
• Parte extraída: casca do fruto
• Extração: prensagem a frio
O óleo essencial de limão siciliano é anti-infeccioso, antibacteriano,
antisséptico, adstringente, carminativo, depurativo, hipotensivo e
antiviral. Melhora a permeabilidade dos vasos capilares e aumenta sua
resistência, auxilia na prevenção da hipertensão. As funções do cérebro
e de todos os órgãos dos sentidos são estimuladas, a “concentração” do
corpo e mente é resultado do efeito azedo e adstringente do óleo
essencial. Promove a “limpeza mental”.
Deve ter cuidado em aplicações na pele, por ser fotossensibilizante,
podendo provocar manchas.
Óleos Essenciais
Bergamota
• Nome botânico: Citrus bergamia
• Família: Rutáceas
• Origem: Itália
• Parte extraída: casca do fruto
• Extração: prensagem a frio
O óleo de bergamota alegre, festivo, antidepressivo e extasiante, com
potencial para afastar a tristeza e a desmotivação. Na aromaterapia,
seu uso é recomendado no combate aos estado de depressão,
inquietude, agitação e insônia. Estudos realizados com idosos
comprovam seus benefícios juntamente com o óleo essencial de
lavanda no combate da depressão e insônia.
Por ser um óleo cítrico, é contraindicado a exposição da área a luz do
sol, pois pode causar queimaduras graves (fotossensibilizante).
Cromoterapia
De acordo com as pesquisas do Dr. Paul Galioughi, autor do livro
“La Médicine des Pharaons” os tratamentos médicos com a
utilização das cores iniciaram no Egito. Os sacerdotes-médicos
tratavam os doentes com as cores utilizando-se de flores e pedras
preciosas.

No século XVII, Isaac Newton, utilizando um prisma, foi o pioneiro


na descoberta de que a luz, no seu espectro visível, ao incidir num
prisma, se decompõe em cores que variam do vermelho ao violeta.
Cromoterapia
Definição
Cromoterapia é a prática da utilização das cores na cura de
doenças, a partir do entendimento de que cada cor possui uma
vibração específica e uma capacidade terapêutica.
Segundo Ondina Balzano, 2008, define-se também a Cromoterapia
como a ciência que utiliza as cores do Espectro Solar para restaurar o
equilíbrio físico-energético em áreas do corpo humano atingidas por
alguma disfunção. Ela fundamenta-se em três ciências: Medicina
entendida como a arte de curar; Física como a ciência que estuda as
transformações da energia, a natureza e origem da luz, os elementos
do espectro eletromagnético, o comprimento de onda, freqüência e
velocidade da luz; Bioenergética como a ciência demonstra a
existência do corpo bioenergético, analisando a energia vital.
As principais cores utilizadas pela Cromoterapia são: Vermelho,
Laranja, Amarelo,Verde, Azul, Índigo e Violeta
Cromoterapia
As sete cores do arco íris resultam da desintegração da luz branca
em seus componentes, as cores. Essa dispersão da luz, vista nas
várias cores, relaciona-se diretamente com o comprimento das
próprias ondas de luz, ou seja cada cor refere-se a determinado
comprimento de onda, ou vibração, no espectro visível. Essas
vibrações das cores, que também podem ser consideradas energias,
podem causar efeitos curativos quando são usados os devidos
comprimentos de onda (cores).
Cromoterapia
Atuação da cor Verde
Está associado ao coração, ao amor e à
cura das doenças, esta cor acalma e é
símbolo de esperança.
O verde traz imunidade porque a
frequência do verde vai até o quarto
chakra e estimula a glândula timo, que
produz o linfócito T. É a primeira cor
que a retina humana reconhece, atua de
forma adaptogênica dentro da
cromoterapia.
Sua utilização é recomendada para
pessoas deprimidas, tristes ou com a
imunidade baixa, precisando de cura de
doenças físicas.
Cromoterapia
Atuação da cor Azul

Esta cor está associada à tranquilidade,


à calma e à paz, é uma cor relaxante
que induz a serenidade. Portanto, é
indicado para pessoas hipertensas ou
hiperativas.
A cor azul é recomendada para quartos
de dormir, porque o azul claro é a cor
mais relaxante que existe.
Corresponde ao chakra laríngeo, que
atua no sistema respiratório e faz a
gestão da expressão verbal.
Cromoterapia
Atuação da cor Índigo

É vinculado às aspirações mentais e espirituais, ele conecta a sua


mente com a mente de Deus, com a mente universal.
Então, o uso do azul índigo é ideal para quem quer ter ideias
novas, para organizar os pensamentos e livrar sua mente da
negatividade.
É representada pelo chakra frontal, localizado no centro da testa e
que controla o sistema nervoso.
Cromoterapia
Atuação da cor Violeta
Esta cor é muito vitalizante
(vermelho+azul) e transmuta a frequência
de qualquer célula para uma frequência
mais elevada.
É uma cor relacionada com a estabilidade e
paz na consciência. Promove a
concentração e eleva a autoestima.
A luz violeta consegue se comunicar com
todos os chakras, com todas as partículas
de matéria e transmutar tudo aquilo que
não é divino em você, ou seja, sentimentos
de mágoa, raiva, tristezas acumuladas,
arrependimentos, dores da alma.
Obrigada!

Máyra Emy Lessa Ueda


E-mail: emy.lessa@gmail.com

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