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Mona Lisa 

(também conhecida como La Gioconda), é a mais notável e conhecida obra


do pintor italiano Leonardo da Vinci.

Sua pintura foi iniciada em 1503 e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica
do sfumato. O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um
pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador.
O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo. Este
quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais
famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão
controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos. Muitos
historiadores da arte desconfiavam de que a reverência de Da Vinci pela Mona Lisa
nada tinha a ver com sua maestria artística. Segundo muitos afirmavam devia-se a algo
muito bem mais profundo: uma mensagem oculta nas camadas de pintura. Se
observarem com calma verá que a linha do horizonte que Da Vinci pintou se encontra
num nível visivelmente mais baixo que a da direita, ele fez com que a Mona Lisa
parecer muito maior vista da esquerda que da direita. Historicamente, os conceitos de
masculino e feminino estão ligados aos lados - o esquerdo é feminino, o direito é o
masculino.

A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta no Museu do Louvre,


em Paris, com o nome oficial de Lisa Gherardini, mulher de Francesco del Giocondo, e
é a sua maior atração.

Renascimento,  Renascença ou Renascentismo são os ter usados para identificar o


período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados
do século XVII, mas os estudiosos não chegaram a um consenso sobre essa cronologia,
havendo variações consideráveis nas datas conforme o autor. [1] Seja como for, o período
foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o final
da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem
evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição
do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas
medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes,
na filosofia e nas ciências.[2]

Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências


culturais da antigüidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção
a um ideal humanista e naturalista. O termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio
Vasari já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje o entendemos surgiu
a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na
Itália (1867), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do
homem".[3]

O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo


como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto
da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental,
impulsionado pelo desenvolvimento daimprensa por Johannes Gutenberg. A Itália
permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão,
porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram
na Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e, menos intensamente, em Portugal e Espanha,
e em suas colônias americanas. Alguns críticos, porém, consideram, por várias razões,
que o termo "Renascimento" deve ficar circunscrito à cultura italiana desse período, e
que a difusão européia dos ideais clássicos italianos pertence com mais propriedade à
esfera do Maneirismo. Além disso, estudos realizados nas últimas décadas têm revisado
uma quantidade de opiniões historicamente consagradas a respeito deste período,
considerando-as insubstanciais ou estereotipadas, e vendo o Renascimento como uma
fase muito mais complexa, contraditória e imprevisível do que se supôs ao longo de
gerações.[4]

WIKIPEDIA

Leonardo Da Vinci

Leonardo nasce a 15 de Abril de 1452, como filho ilegítimo de ser Piero di Antonio Da
Vinci, em Vinci. Começou a aprender com o respeitado pintor e escultor Andrea del
Verrocchio. Leonardo Da Vinci constituiu o homem típico do renascimento, interessado
em todos os ramos do conhecimento; e se e habito faze-lo aparecer como um dos
maiores pintores de todos os tempos, isso deve-se talvez a perder todas as obras de
escultura que realizou. Alguns consideravam-no sobretudo como um engenheiro. Mas o
seu verdadeiro interesse parece ter sido a investigação cientifica, á qual se entregou
inteiramente nos seus últimos anos de vida; as outras actividades – pintura, escultura,
arquitectura – talvez no fundo não tenham passado de meros passatempos. L.V. «mais
do que a história da arte, pertence á história do espírito humano». A obra científica de
L.V. é imensa. No capítulo de engenharia militar enumera ele, na célebre carta a
Ludovico-il-Moro, uma enorme quantidade de invenções e aperfeiçoamentos em armas
já conhecidas, quer ofensivas, quer defensivas. Desde os carros de assaltos aos
submersíveis, passando pelas máquinas voadoras, nada lhe é estranho.
ENCICLOPÉDIA VERBO – LUSO-BRAZILEIRA DE CULTURA

EDIÇAO SECULO XXI, EDITORIAL VERBO. LISBOA\SÃO PAULO

PAG. 860-864

Antropocentrismo (o homem no centro): É a valorização do homem como ser racional.


Para os renascentistas o homem era visto como a mais bela e perfeita obra da natureza.
Tem capacidade criadora e pode explicar os fenômenos à sua volta.
Não se tratava de opor o homem a Deus e medir suas forças. Deus continuou sendo
soberano diante do ser humano. Tratava-se na verdade de valorizar as pessoas em si,
encontrar nelas as qualidades e as virtudes negadas pelo pensamento católico medieval.
Nesse sentido, o “homem tornou-se a medida de todas as coisas”, ou seja. aquilo que
servia ao ser humano passou a ser visto como bom, o que não servia, como não bom.
Essa ideia de que o homem é a medida de tudo foi criada pelos gregos e, como tudo o
que é oriundo daquela cultura, aplicava-se à elite. Na Europa renascentista, a situação
era a mesma.

Humanismo: Tem por base o neoplatonismo, que exalta os valores humanos e tenta dar
nova dimensão ao homem. O humanismo se expande a partir de 1460, com a fundação
de academias, bibliotecas e teatros em Roma, Florença, Nápoles, Paris e Londres. O
humanista era o indivíduo que traduzia e estudava os textos antigos, principalmente
gregos e romanos. Foi dessa inspiração clássica que nasceu a valorização do ser
humano. A escultura e a pintura redescobrem o corpo humano. A arquitetura retoma as
linhas clássicas e os palácios substituem os castelos. A música instrumental e vocal
polifônica se sobrepõe ao cantochão (monótico). Expandem-se a prosa e a poesia
literárias, a dramaturgia, a filosofia e a literatura política. Uma das características desses
humanistas era a não especialização. Seus conhecimentos eram abrangentes.

Racionalismo: Implica na convicção de que tudo pode ser explicado pela razão do
homem, pela ciência, e na recusa em acreditar em algo que não tenha sido provado.
Através deste, tentava-se descobrir as leis que governam o mundo pela observação e
pela experiência, contrapondo-se o conhecimento baseado na autoridade, na tradição e
na inspiração de origem divina, características da cultura medieval. Essa característica
do renascimento fez com que o experimentalismo e a ciência se desenvolvessem
bastante.

Experimentalismo: Para os renascentistas, tudo poderia ser explicado pela razão e pela
ciência e tudo poderia ser provado por experiências científicas.

Individualismo: Não consistia no isolamento do homem, mas refletia a possibilidade


que cada um tinha de fazer opções, de manifestar-se sob diversos assuntos, de ser
responsável pela condução da própria vida.É também a afirmação do artista como
criador individual da obra de arte que se deu no Renascimento. O artista renascentista
assinava suas obras, tornando-se famoso.

Hedonismo: É a valorização dos prazeres sensoriais. Esta visão se opunha à idéia


medieval de associar o pecado aos bens e prazeres materiais. Surgido a partir do
epicurismo (doutrina da antiguidade grega que identifica o bem com o prazer), o
hedonismo representa o prazer como a finalidade da vida (“culto ao prazer”). No
Renascimento representa a capacidade do homem produzir o belo; gerar uma obra
apenas pelo prazer que ela possa dar, rompendo com o pragmatismo (gerar algo que
tenha utilidade ao homem, tenha valor pratico). Posteriormente o hedonismo deu origem
à filosofia que tem como principio obter o máximo com o mínimo de esforço.

Inspiração na antiguidade clássica: Os artistas renascentistas procuraram imitar a


estética dos antigos gregos e romanos. O próprio termo Renascimento foi cunhado pelos
contemporâneos do movimento, que pretendiam estar fazendo renascer aquela cultura,
desaparecida durante a “Idade das Trevas” (Idade Média).

Otimismo: Era caracterizado pela crença dos renascentistas no progresso e na


capacidade do homem de resolver problemas. Assim, eles apreciavam a beleza do
mundo, tentando captá-la em suas obras de arte.

Repúdio ao medievalismo: O Renascimento é marcado pelos avanços científicos,


culturais, filosóficos e artísticos. Mas, durante o feudalismo, o que ocorria era
exatamente o contrario, esses “valores” que tanto evoluíram durante o Renascimento,
praticamente foram esquecidos pela sociedade, os valores clássicos das primeiras
sociedades foram substituídos pela repressão e submissão do povo controlado pela
Igreja.

LEONARDO DA VINCI

Enciclopedia Larousse

Iniciador do segundo renascimento, nomeadamente através de pinturas cuja misteriosa


profundidade desde sempre incitou o espectador á meditação, Leonardo foi um espírito
universal, ansioso por penetrar e traduzir a essência das coisas. Apaixonado pelas
técnicas e simultaneamente um teórico, projectando arquitecturas, monumentos, mas
também maquinas de todos os tipos, observou a natureza (anatomia, geologia,
meteorologia) com uma acuidade de erudito de que são testemunho os seus cadernos de
apontamentos e desenhos.
http://www.suapesquisa.com/renascimento/

Introdução 

Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção


artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento
ou Renascença.

Contexto Histórico 

As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o


comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir
do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o
Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam
fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para
investir na produção artística de escultores, pintores, músicos,
arquitetos, escritores, etc.

Os  governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda


financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida
como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas
(governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as
populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum
as famílias nobres encomendarem  pinturas (retratos) e esculturas junto
aos artistas.

Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste


período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção
artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova
tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este
motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.
Características Principais: 

- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época


renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e
humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;

- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a


inteligência, o conhecimento e o dom artístico;

- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em


Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o
principal personagem (antropocentrismo);

- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade.


O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar
métodos experimentais e de observação da natureza e universo.

Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo,


Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas
provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como
mecenas,  começaram a investir nas artes, aumentando assim o
desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como
o berço do Renascentismo.  Porém, este movimento cultural não se
limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus
como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França e Países
Baixos.

Mona Lisa de Leonardo da Vinci: uma das obras de arte


mais conhecidas do Renascimento
Renascimento Científico

Na área científica podemos mencionar a importância dos estudos de


astronomia do polonês Nicolau Copérnico. Este defendeu a
revolucionária idéia do heliocentrismo (teoria que defendia que o Sol
estava no centro do sistema solar). Copérnico também estudou os
movimentos das estrelas.

Introdução

Leonardo da Vinci, artista renascentista italiano, nasceu em 15/04/1452.


Existem algumas dúvidas sobre a cidade de seu nascimento: para alguns
historiadores, seu berço foi  em Anchiano, enquanto para outros, foi
numa cidade, situada na margem direita do rio Arno, perto dos montes
Albanos, entre as cidades italianas de Florença e Pisa.

Biografia

Foi um dos mais importantes pintores do Renascimento Cultural. É


considerado um gênio, pois mostrou-se um excelente anatomista,
engenheiro, matemático músico, naturalista, arquiteto, inventor e
escultor. Seus trabalhos e projetos científicos quase sempre ficaram
escondidos em livros de anotações (muitos escritos em códigos), e foi
como artista que conseguiu o reconhecimento e o prestígio das pessoas
de sua época.

Leonardo da Vinci fez estágio no estúdio de Verrochio (importante


artista da época), na cidade de Florença. Viveu uma época em Milão,
onde trabalhou para a corte de Ludovico Sforza. Até 1506, realizou
trabalhos principalmente em Florença e tudo indica que nesta época
tenha pintado sua obra mais famosa: a bela e enigmática Gioconda.
Trabalho para o rei Francisco I da França, onde realizou belos trabalhos.
Faleceu na França no ano de 1519.

Principais características das pinturas de Da Vinci: utilização da técnica


artística da perspectiva, uso de cores próximas da realidade, figuras
humanas perfeitas, temas religiosos, uso da matemática em cálculos
artísticos, imagens principais centralizadas, paisagens de fundo, figuras
humanas com com expressões de sentimento, detalhismo artístico.

Gioconda (Mona Lisa): principal obra de Da Vinci

Principais trabalhos de Da Vinci:

Trabalhos de pinturas (artes plásticas): Gioconda (Mona Lisa) , Leda,


Dama do Arminho, Madonna Litta, Anunciação, A Última Ceia,
Ginevra de Benci, São Jerônimo, Adoração dos Magos, Madona das
Rochas, Retrato de Músico, São João Batista, Madona do Fuso, Leda e o
Cisne

Trabalhos de  invenções: máquina voadora, máquina escavadora,


isqueiro, paraquedas, besta gigante sobre rodas, máquina a vapor,
submarino.

Trabalhos Científicos: homem vitruviano, anatomia do tronco, estudo de


pé e perna, anatomia do olho, estudo da gravidez, estudos e embriões.

Projetos de Arquitetura: Projeto arquitetônico de uma cidade, projeto de


um porto, templo centralizado.

Você sabia?
Leonardo da Vinci é considerado o pai da técnica do sfumato. Esta
técnica consiste em criar gradientes perfeitos numa pintura, criando luz e
sombra.

Indice:

-Introdução: Contexto histórico do renascimento e as respectivas caracteristicas

-o Renascimento em Portugal

-As características de arte de Leonardo Da Vinci

-Mona Lisa

-A Última Ceia

-Bibliografia

Wikipedia:

O Renascimento em Portugal estende-se de meados do século XV a finais do século


XVI. O Renascimento português, para além do seu cunho próprio, nasce,
principalmente em termos artísticos, da mistura do estilo gótico final com as inovações
do século XV.

A subida ao trono de D. João I (Mestre de Avis) marca o início de uma nova época em
Portugal. Novas perspectivas na evolução social, económica, política e cultural estavam
em curso e marcariam o início de um novo período histórico, cultural e artístico que irá
caracterizar o Renascimento em Portugal. Intensificaram-se os contactos com a Europa,
o que proporcionou a Portugal receber as maiores influências dos diversos centros
renascentistas da Europa, como era o caso da Itália e da Flandres, que viriam a
contribuir para a consolidação dos ideais renascentistas no País.

Por sua vez, a descoberta de novos mundos e o contacto com outras civilizações
levaram a uma miscigenação cultural que se reflectiria, essencialmente, na arte. O
contacto com as civilizações de África e do Oriente levou à importação de numerosos
objectos de cerâmica, têxteis e mobiliário, de madeiras preciosas, marfim ou seda que,
por seu turno, levaram ao surgimento de novas formas artísticas resultantes dos
intercâmbios culturais entre a Europa, a África e o Oriente, através dos portugueses.

Os Descobrimentos desempenharam um papel muito importante na definição do


Portugal renascentista. A base da economia portuguesa continuava a assentar na
agricultura, extracção de sal, pesca, nas actividades que favoreciam as exportações de
vinho, azeite, fruta, mel, sal, cortiça e madeira. A estes produtos juntam-se o comércio
de novos produtos como o açúcar, o ouro, a malagueta, o marfim e, mais tarde, as
especiarias orientais, pérolas, sedas, entre outros.

A intensificação do comércio levou, por sua vez, ao aparecimento de uma nova classe -
a burguesia comercial - possuidora de uma avultada soma de capitais e a qual viria a
desempenhar um importante papel no Ultramar e na Europa, concorrendo ao lado dos
mercadores estrangeiros. Portugal tornou-se, assim, a ponte de ligação entre a Europa e
a África, o Oriente e o Brasil, divulgando deste modo novos hábitos e costumes.

Os Lusíadas, edição de 1572

O Renascimento português dir-se-ia caracterizado por um cosmopolitismo com duas


vertentes, uma europeia e outra ultramarina. Cada vez mais portugueses frequentavam
os grandes centros universitários europeus, pólos importantes dos novos ideais
humanistas, nomeadamente os de Itália, Espanha e França. Com uma papel relevante na
transformação do meio académico em França e depois em Portugal destacam-se Diogo
de Gouveia e André de Gouveia. O primeiro, que estudou na Sorbonne e foi diplomata
para o rei D. Manuel I consegue com o patrocínio de D. João III levar 50 bolseiros
portugueses para a universidade em Paris. Director do Colégio de Santa Bárbara e
professor de Francisco Xavier, foi em parte responsável pela ligação deste a Portugal e
ao padroado. O seu sobrinho André, regressou a Portugal. a convite de D. João III,
acompanhado de um grupo de mestres estrangeiros para dirigir o Real Colégio das Artes
e Humanidades em Coimbra, nascido centrado no estudo das artes liberais e das
humanidades.

Diogo de Teive, André de Resende, Damião de Góis e Francisco de Holanda foram


outros dos humanistas portugueses, que privaram com destacados vultos do
Renascimento na Europa. Nas ciências, o matemático Pedro Nunes contribuiu
decisivamente para o desenvolvimento da navegação, essencial para os Descobrimentos
portugueses, tendo-se dedicado aos problemas matemáticos da cartografia. Foi ainda o
inventor de vários aparelhos de medida, incluindo o nónio. Paralelamente, assiste-se a
uma presença constante de artistas italianos, flamengos e franceses a trabalharem no
nosso país. É também nesta altura que obras de autores portugueses são com mais
frequência impressas no estrangeiro. Graças aos estudos dos portugueses nas
universidades estrangeiras, a fisionomia das escolas, e, consequentemente, a cultura da
nação portuguesa, foi-se alterando, influenciando fortemente as universidades de
Coimbra, Lisboa e Évora, a administração civil e religiosa, os centros culturais (quase
exclusivamente em Lisboa) da província e até do Ultramar, especialmente em Goa.

A afluência de estudantes portugueses às grandes cidades europeias coincide com a


dispersão e fixação de outros portugueses como é o caso dos soldados ou dos religiosos,
no Ultramar, ocupando as cidades fortificadas no Norte de África, colonizando a Ilha da
Madeira e os Açores ou percorrendo a costa africana, comerciando, evangelizando e
fixando-se na Índia, na China, Malaca, Japão ou no Brasil. A própria língua virá a sofrer
a influência destes contactos transoceânicos dos portugueses, particularmente com a
introdução das terminologias autóctones das regiões além-mar, algumas delas
persistindo ainda nos dias de hoje.

A própria arte (escultura, pintura, arquitectura, iluminura, ourivesaria, porcelanas,


mobiliário, tapeçarias) reflecte estes contactos através do mar, da naútica, dos povos, da
fauna e da flora exóticas, etc. A arquitectura desta época assume um cunho muito
nacional: o manuelino. Os antecedentes da arquitectura dita manuelina remontam ao
movimento de renovação que ocorre no país desde o início da expansão primeiro no
Norte de África e depois para o Atlântico Central e Sul. O resultado destas missões,
destes descobrimentos, o crescente gosto pelo exotismo devido ao contacto com novos
povos e civilizações levaram os senhores, laicos ou eclesiásticos, a remodelar as suas
construções, dotando-as de uma nova expressividade, mais exuberante e original.

Para se entender o manuelino, temos de ter em conta que no século XV houve em


Portugal dois tipos de gótico: um tradicionalista e outro flamejante. Portugal não foi,
todavia, uma excepção ao manter as estruturas góticas durante o século XVI cobertas ou
não pela vegetação luxuriante do manuelino. O manuelino é, pois, um tipo decorativo
que surge em Portugal nos finais do século XV e inícios do século XVI, durante o
reinado de D. Manuel I (1496-1521) e que atinge o seu apogeu nesta época. Por isso,
essa variante gótica nacional recebe a designação de manuelino. Para além da
arquitectura, aparece toda uma espécie de obras de carácter mais técnico e ligadas à
gesta dos Descobrimentos, como as cartas, mapas-mundo, globos, planisférios e
literatura relacionada com o Ultramar, onde constam tratados sobre a arte de navegar,
roteiros, relatórios de naufrágios, itinerários, crónicas, tratados de medicina tropical, etc.
Arcada do claustro do Mosteiro dos Jerónimos, uma das obras marcantes do
Renascimento português, Lisboa

As obras referentes ao Ultramar impressas em Portugal estão entre as mais procuradas


na Europa da altura, sendo traduzidas em várias línguas. O aparecimento de uma nova
literatura e o aperfeiçoamento da ciência naútica, para além da própria experiência de
vida dos portugueses, no que respeita à epopeia dos Descobrimentos, constitui um dos
pilares socio-culturais do Renascimento português. Portugal acaba por influenciar,
também, através das suas publicações, toda a Europa, ao mesmo tempo que recebe a
influência do Humanismo patente nestes centros, dando origem a uma atitude crítica
com base na experiência ou na observação directa dos factos, desmistificando algumas
lendas medievais.

Toda a sociedade é atraída pela expansão ultramarina, ao mesmo tempo que nas grandes
cidades e na província surgem homens de várias nacionalidades com profissões
específicas, que contribuem para a constante aprendizagem e evolução do pensamento
nacional, cruzando-se muitas vezes religiões, importando-se livros e objectos de arte
que influenciam uma nova mentalidade: a do Homem renascentista ou humanista.

Leonardo Da Vinci constituiu o homem típico do renascimento, interessado em todos os


ramos do conhecimento; os seus contemporâneos consideravam-no sobretudo como um
engenheiro. Mas os eu verdadeiro interesse parece ter sido investigação científica no
qual se entregou inteiramente nos seus últimos anos de vida.

As outras actividades – pintura, escultura e arquitectura – talvez, no fundo, não tenham


passado de meros passatempos. Leonardo, «mais do que á história da arte, pertence há
historia do espírito humano». A obra científica de Leonardo é imensa . No capitulo de
engenharia militar, enumera Ele uma enorme quantidade de ivenções e
aperfeiçoamentos em armas já conhecidas, quer ofensivas, quer defensivas. Desde os
carros de assalto aos submersíveis, passando pelas máquinas voadoras, nada lhe era
estranho.
Bibliografia

Leonardo Da Vinci nasce a 15 de Abril de 1452 em Vinci como filho ilegítimo de Ser
Piero di Antonio Da Vinci. Iniciou a sua aprendizagem no ateliê do respeitado, famoso e
grande pintor e escultor florentino Andrea del Verrocchio. Foi ai que Leonardo
começou a demonstrar a sua capacidade intelectual e talento que continha. Os seus
primeiros biógrafos fazem referência constante à facilidade espantosa do jovem artista.
Em 1482 disponibiliza o seus conhecimentos como artista e engenheiro ao duque de
Milão, em que cuja corte trabalhou até 1499.

Leonardo era considerado, por alguns, como engenheiro, mas a sua maior dedicação foi
a ciência, á qual se entregou nos últimos anos da sua vida. As outras actividades que
Leonardo praticava como a pintura, escultura, arquitectura, não passavam simplesmente
de passatempos.

A nível de engenharia, Leonardo enumera uma série de invenções e de


aperfeiçoamentos em armas já conhecidas, quer defensivas como ofensivas também.
Nada lhe era estranho. Desde carros, submarinos, máquinas voadoras. Os seus estudos
de matemática, de física, e principalmente anatomia contribuíram muito para a
humanidade.

O seu primeiro desenho é intitulado por Desenho da Paisagem do Vale do Arno, e é


datado em 1473.
Bibliografia

Leonardo Da Vinci nasceu a 15 de Abril de 1452, como filho ilegítimo de Ser Piero di
Antonio Da Vinci e da camponesa Catarina. Em 1457, Leonardo vivia com o pai na
casa deste. Foi provavelmente em 1469 ou um pouco mais cedo, Leonardo inicia os seus
estudos no atelier do respeitado e famoso pintor e escultor florentino Andrea del
Verrocchio.

Já em 1472, o pintor atingira o grau de profissional, pois entrou no grémio de San


Lucas. No ano seguinte, é datado o primeiro desenho de Da Vinci nomeado Desenho da
Paisagem do Vale do Arno. Em Abril de 1476, Leonardo é acusado de práticas
homossexuais, mas nunca se confirmara isso, pois não havia provas.

Ainda no atelier de Verrocchio, Leonardo trabalhava em quadros tais como O Baptismo


de Cristo e talvez em outros quadros como Madona do Cravo, Madona Benois e A
Anunciação.

em Janeiro de 1478, Leonardo recebe a sua primeira importante encomenda: criar uma
pintura de altar para a capela Bernhard, em Florença, o que nunca acabou. A Março de
1481, outra grande encomenda é dirigida a Leonardo pelo seu pai – uma grande pintura
para San Donato a Scopeto, uma igreja fora dos limites da cidade de Florença.

Leonardo mudou-se para Milão onde se ofereceu ao governador local para ser
engenheiro militar, pintor e escultor dele. Leonardo aceita outra encomenda, desta vez
pinta-o juntamente com os irmãos Ambrogio e Evangelista de Predis e é nomeado por A
Virgem dos Rochedos.

Entre 1489-1494, Leonardo trabalha na estátua equestre de Francesco Sforza em Milão,


encomendada por Ludovico Sforza. Nesse mesmo tempo torna-se famoso ao fazer
desenhos para cortes. Nos três anos seguintes, nova encomenda por Ludovico Sforza,
onde Leonardo pinta o famoso quadro A Última Ceia, no refeitório

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