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I SÉRIE - N.

º 9 - 27-2-2003 313

I SÉRIE - NÚMERO 9 QUINTA-FEIRA, 27 DE FEVEREIRO DE 2003

SUMÁRIO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL Decreto Regulamentar Regional n.º 9/2003/A, de


15 de Fevereiro:
Altera a orgânica da Inspecção Administrativa Re-
Decreto Legislativo Regional n.º 2-A/2003/A, de gional. Revoga o Decreto Regulamentar Regional
5 de Fevereiro: n.º 11/91/A, de 11 de Abril….................................. 331
Cria a Sociedade de Promoção e Reabilitação de
Habitação e Infra-Estruturas (SPRHI), SA……... 314 Decreto Regulamentar Regional n.º 10/2003/A,
de 15 de Fevereiro:
Altera o Decreto Regulamentar Regional n.º 12/98/
GOVERNO REGIONAL /A, de 6 de Maio, que aprova a orgânica da Secre-
taria Regional da Habitação e Equipamentos… 338
Decreto Regulamentar Regional n.º 8/2003/A, de
15 de Fevereiro: Decreto Regulamentar Regional n.º 11/2003/A,
Ratifica as medidas preventivas para as áreas das de 18 de Fevereiro:
freguesias rurais do concelho da Horta afectadas Aprova a orgânica e os quadros de pessoal dos
pelo sismo de 1998……............................................. 320 serviços dependentes do Secretário Regional da
314 I SÉRIE - N.º 9 - 27-2-2003

Presidência para as Finanças e Planeamento. 7 de Maio, e o Despacho Normativo n.º 112/92,


Revoga o Decreto Regulamentar Regional de 19 de Junho e o Despacho Normativo n.º 24/
n.º 16/98/A, de 15 de Maio…................................... 340 /2001, de 26 de Abril……………………………….. 357

Decreto Regulamentar Regional n.º 12/2003/A, SECRETARIA REGIONAL


de 19 de Fevereiro: DOS ASSUNTOS SOCIAIS
Aprova a orgânica do Fundo Regional de Apoio às
Actividades Económicas e respectivo quadro de Portaria n.º 9/2003:
pessoal………............................................................ 353 Aplica, com adaptações à Região Autónoma dos
Açores, o disposto na Portaria n.º 1501/2002, de
12 de Dezembro….................................................. 372
SECRETARIA REGIONAL
DA EDUCAÇÃO E CULTURA
SECRETARIA REGIONAL
Portaria n.º 8/2003: DA AGRICULTURA E PESCAS
Aprova o Regulamento de Gestão Administrativa e E SECRETÁRIA REGIONAL
Pedagógica de Alunos. Revoga a Portaria n.º 34/ ADJUNTA DA PRESIDÊNCIA
/2002, de 11 de Abril, a Portaria n.º 25/81, de
23 de Junho, a Portaria n.º 72/84, de 20 de Portaria n.º 10/2003:
Novembro, o Despacho n.º 5/77, de 30 de Aprova o regulamento de estágio para ingresso
Dezembro, o Despacho Normativo n.º 68/80, de nas carreiras inspecção de pesca do quadro de
22 de Julho, o Despacho Normativo n.º 76/92, de pessoal da Inspecção Regional das Pescas (IRP) 382

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL Artigo 1.º

Decreto Legislativo Regional n.º 2-A/2003/A Objecto

de 5 de Fevereiro 1 - É constituída a Sociedade de Promoção e Reabilitação


de Habitação e Infra-Estruturas (SPRHI), SA., abreviada-
mente designada por SPRHI, SA.
Cria a Sociedade de Promoção e Reabilitação 2 - A SPRHI, SA, rege-se pelas normas que regulam as
de Habitação e Infra-Estruturas (SPRHI), SA sociedades anónimas, com excepção do que diferentemente
se dispõe no Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de Dezembro, no
O presente diploma visa constituir uma sociedade anó- presente decreto legislativo regional, incluindo os estatutos
nima que tem por objecto social a promoção, o planeamento, em anexo, e na demais legislação cuja aplicação decorra do
a construção, a fiscalização e a gestão de parques habi- seu objecto.
tacionais e de outro património, assim como a realização de
obras de recuperação, de construção e de reconstrução de Artigo 2.º
habitações, de requalificação urbanística e de outras infra-
estruturas. Objecto da Sociedade de Promoção e Reabilitação
de Habitação e Infra-Estruturas (SPRHI), SA
A constituição de uma sociedade com tal objecto apresenta
inegáveis vantagens. Por um lado, permite, sem quebra de
1 - A SPRHI, SA, tem por objecto social a promoção, o
transparência, uma agilização dos procedimentos de
planeamento, a construção, a fiscalização e a gestão de
contratação e, no plano financeiro, a obtenção de condições
parques habitacionais e de outro património, assim como a
mais favoráveis, nomeadamente a possibilidade de recurso
realização de obras de recuperação, de construção e de
a soluções de financiamento mais diversificadas do que
reconstrução de habitações, de requalificação urbanística e
aquelas que se encontram ao dispor do sector público de outras infra-estruturas, nomeadamente em áreas
administrativo. Por outro, pode constituir um instrumento abrangidas por catástrofes naturais e em áreas consideradas
capaz de responder com celeridade à promoção de inves- zonas de risco.
timentos no âmbito de situações de emergência, como as 2 - Para a prossecução das suas atribuições, são conferidos
ocasionadas por catástrofes naturais. à SPRHI, SA:
Assim, a Assembleia Legislativa Regional dos Açores
decreta, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 227.º da a) Os poderes para requerer a expropriação por utili-
Constituição da República e da alínea c) do n.º 1 do artigo dade pública de imóveis e dos direitos a eles ine-
31.º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma rentes e requerer a constituição de servidões admi-
dos Açores, o seguinte: nistrativas;
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CAPÍTULO XVII Considerando que essas medidas passam pela fixação


de novas regras de prescrição de medicamentos, cujo modelo
Disposições finais foi aprovado pela Portaria n.º 1501/2002, de 12 de Dezembro;
Considerando que os princípios consagrados na referida
Artigo 61.º portaria são válidos para a Região Autónoma dos Açores e
que se torna, por isso, necessário aplicar as mesmas ao
Apoio aos órgãos executivos Serviço Regional de Saúde.
Foram ouvidos os órgãos regionais da Ordem dos Médicos
1. Compete à Direcção Regional da Educação e à e a Associação Nacional de Farmácias.
Inspecção Regional de Educação fiscalizar e acompanhar Assim, ao abrigo do disposto na alínea z) do artigo 60.º do
a execução do presente Regulamento. Estatuto Politico-Administrativo da Região Autónoma dos
2. No exercício das suas competências, a Direcção Açores, manda o Governo Regional pelo Secretário Regional
Regional da Educação deve coordenar e apoiar a acção do dos Assuntos Sociais, o seguinte:
órgão executivo de cada escola ou área escolar, tendo em
conta: Artigo 1.º

a) Os interesses dos alunos com vista ao sucesso es- Âmbito


colar;
b) A conciliação de critérios de natureza pedagógica O disposto na Portaria n.º 1501/2002, de 12 de Dezembro,
com a gestão rigorosa dos recursos disponíveis. aplica-se na Região Autónoma dos Açores, com as
adaptações constantes da presente portaria.
3. A Direcção Regional da Educação deve receber das
escolas informação atempada quanto a casos de sobre-
lotação ou ruptura e resolver tais situações com recurso a: Artigo 2.º

a) Articulação entre escolas; Remissões e correspondência de cargos


b) Estabelecimentos de ensino particular e cooperativo
com contrato de associação; 1. As referências feitas na Portaria n.º 1501/2002, de 12 de
c) Outros estabelecimentos de ensino particular e Dezembro, ao Serviço Nacional de Saúde, consideram-se
cooperativo com autonomia ou paralelismo feitas na Região Autónoma dos Açores ao Serviço Regional
pedagógico; de Saúde.
d) Edifícios considerados provisoriamente como espa- 2. As competências atribuídas por aquele diploma ao
ços de ensino. Ministro da Saúde consideram-se atribuídas na Região
Autónoma dos Açores ao Secretário Regional dos Assuntos
Artigo 62.º Sociais.

Integração de lacunas Artigo 3.º

Qualquer dúvida surgida na interpretação do presente Regimes especiais


Regulamento será resolvida por despacho do Director
Regional da Educação. Sempre que a prescrição seja dirigida a um doente
pensionista abrangido pelas condições previstas no n.º 1 do
artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 118/92, de 25 de Junho, com a
redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 205/2000, de
1 de Setembro, se não for possível a identificação informática
da receita médica, será colocado pelos serviços administ-
rativos da instituição um carimbo com a palavra “pensionista
– regime especial”.
SECRETARIA REGIONAL
DOS ASSUNTOS SOCIAIS Artigo 4.º

Portaria n.º 9/2003 Modelo único

de 27 de Fevereiro 1. Os modelos de receita, anexos à presente Portaria, de


características uniformes e por isso de modelo único, pode
Considerando que a Lei n.º 14/2000, de 8 de Agosto, na ser preenchido informática ou manualmente.
redacção dada pelo DL n.º 27/1/2002, de 2 de Dezembro, 2. O modelo de receita, em suporte de papel, deverá ser
introduziu medidas visando a racionalização da política do impresso tipograficamente, em papel branco, de formato A5
medicamento, o desenvolvimento e a melhoria da qualidade e com o símbolo da Região Autónoma dos Açores e as
da prestação de cuidados de saúde, no âmbito do Serviço referências a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais e
Nacional de Saúde; Serviço Regional de Saúde dos Açores
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3. Na impressão tipográfica da receita deverá ser inscrito tentes, excepto no caso de prescrição no âmbito de
o número sequencial da receita médica, a identificação da actividade privada, o qual será substituído pelo
unidade de saúde, excepto quando a receita for prescrita no carimbo do próprio médico;
âmbito da actividade privada, caso em que levará o carimbo d) A identificação do médico prescritor, com a indicação
do médico, o nome, a especialidade e o número da cédula do nome, especialidade médica e número da cédula
profissional do médico. profissional;
e) O nome e número de beneficiário do utente, identi-
ficação da entidade financeira responsável e do
Artigo 5.º regime especial de comparticipação, se aplicável;
f) A designação do medicamento, sendo esta através
Regras de impressão e validação da denominação comum internacional (DCI) ou
nome genérico para as substâncias activas em que
1. Enquanto não for possível a utilização, na Região existam medicamentos genéricos autorizados;
Autónoma dos Açores, das identificações por código de g) A dosagem, a forma farmacêutica, dimensão das
barras quer do número da receita médica quer do local de embalagens e posologia;
prescrição quer da vinheta do médico, a receita médica pode h) A data da prescrição e assinatura do médico pres-
ser validada desde que preenchidos os seguintes campos: critor.

a) O número sequencial, a introduzir por cada unidade 2. A receita médica é válida pelo prazo de quinze dias
de saúde será alfanumérico, composto por 10 al- úteis, a contar da data da sua emissão sem prejuízo no
garismos e 2 letras, as quais identificarão a res- disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 6.º da Portaria n.º 1501/
pectiva unidade de saúde, nos termos do artigo 2002, de 12 de Dezembro.
seguinte;
b) O símbolo da Região Autónoma dos Açores e as Artigo 6.º
referências a Secretaria Regional dos Assuntos
Sociais e Serviço Regional de Saúde dos Açores Códigos dos serviços
conforme o n.º 2 do artigo 4.º da presente portaria;
c) A identificação da unidade de saúde, confirmada Os códigos identificativos das unidade de saúde são os
através de carimbo colocado pelos serviços compe- seguintes:
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Artigo 7.º pagas, às farmácias, pelo Centro de Saúde da área geográ-


fica de implantação da farmácia que dispensa os medica-
Dispensa de medicamento genérico mentos.

Sempre que um médico prescritor considere haver motivos Artigo 10.º


para autorizar ou não autorizar a dispensa de um medi-
Modelo de receita médica diferente
camento genérico em vez do medicamento prescrito deverá
assinalar esta sua decisão no local próprio para o efeito,
1. É possível a adopção, por despacho do Secretário
devendo apor a sua assinatura sempre que cruze algum dos
Regional dos Assuntos Sociais, de um modelo diferente do
números que corresponde ao medicamento prescrito.
agora previsto para experiências inovadoras no âmbito do
receituário electrónico.
2. Considera-se como válido, para todos os efeitos, o
Artigo 8.º
modelo já adoptado pelo Hospital da Horta.
Encargos
Artigo11.º
1. As despesas inerentes à execução do receituário a
Norma transitória
utilizar nos termos desta Portaria constituem encargos da
respectiva unidade de saúde; O modelo de receituário actualmente em vigor pode
2. Os profissionais e as unidades de saúde privadas que continuar a ser usado por um período transitório de 30 dias,
utilizem o presente modelo de receituário devem adquiri-lo contado da entrada em vigor da presente portaria.
nos centros de saúde da respectiva zona de actividade,
mediante requisição. Este receituário é de utilização exclusiva Artigo 12.º
no âmbito da actividade privada.
3. O valor a cobrar pela aquisição referida no número Entrada em vigor
anterior será fixada por Despacho Conjunto dos Secretários
das Finanças e Assuntos Sociais. A presente portaria entra em vigor a 24 de Março de 2003.

Artigo 9.º Secretaria Regional dos Assuntos Sociais.

Encargos com as comparticipações Assinada em 17 de Fevereiro de 2003.

As comparticipações no preço dos medicamentos da O Secretário Regional dos Assuntos Sociais, Francisco
responsabilidade da Região Autónoma dos Açores são Manuel Coelho Lopes Cabral.
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SECRETARIA REGIONAL Agosto, estabelece que o ingresso nas carreiras de inspecção


de pesca está condicionado à frequência, com aproveita-
DA AGRICULTURA E PESCAS
mento, do estágio respectivo, conforme resulta da remissão
E SECRETÁRIA REGIONAL efectuada pelo n.º 2 do seu artigo 14.º;
ADJUNTA DA PRESIDÊNCIA Considerando que esta exigência resulta da necessidade
de conferir identidade própria a todo um corpo de profissionais,
Portaria n.º 10/2003 da própria natureza da actividade de controlo associada à
qualidade de autoridade pública, bem como da especi-
de 27 de Fevereiro ficidade técnica e relacional do exercício de funções inspec-
tivas que determinam que a sua prossecução seja assegurada
Considerando que o Decreto Regulamentar Regional por um agrupamento de pessoal especializado, inserido
n.º 11/2000/A, de 29 de Março, diploma através do qual foi numa carreira de regime especial.
criada a Inspecção Regional das Pescas (IRP), alterado pelo Considerando que, de acordo com o previsto no n.º 7 do
Decreto Regulamentar Regional n.º25/2002/A, de 31 de artigo 16.º do referido diploma, o regulamento do mencionado

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