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ACEPÇÃO
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a) fato, acontecimento, fenômeno, ocorrência, como
exemplo à educação sucedeu o progresso; à higiene
sucedeu a saúde; ao trabalho a riqueza; ao estudo a
ciência;
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Nesse sentido, somente haverá absoluta liberdade
para testar quando o testador não tiver herdeiros
necessários, caso em que poderá afastar de sua
sucessão, se desejar, os colaterais, conforme reza o
artigo 1850 do CC.
FONTE HISTÓRICA
O direito sucessório, sempre esteve ligado às
idéias de perpetuação da família e da religião.
A idéia da sucessão por causa da morte não surge
única e exclusivamente no interesse privado, pois o
Estado também tem grande interesse de que o patrimônio
na reste sem titular. Várias são as razões deste
desinteresse. A primeira seria que o patrimônio traria
consigo o ônus de administrá-lo e esta não é a função
do Estado. A segunda apóia-se no fundamento dos
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valores sociais do trabalho e da livre iniciativa,
pois garantindo o Direito à herança, conforme
contempla o inciso, XXX do art. 5º da CRFB de 1988
está também protegendo a família como elemento
indispensável à constituição do Estado, bem como sua
própria economia. Haja vista que se não houvesse o
direito à herança, o indivíduo não estaria motivado em
sua capacidade produtiva, vez que não teria nenhum
interesse em acumular riqueza, pois saberia que sua
família não iria se beneficiar do seu trabalho quando
da sua morte.
FONTE FORMAL
Nossa legislação divide o direito das sucessões
em quatro partes:
MONTE PARTÍVEL
Monte partível é a soma da parte disponível dos
bens para partilhar entre os herdeiros.
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DE CUJUS – AUTOR DA HERANÇA
LEGATÁRIO
RESUMO DA UNIDADE II
ABERTURA DA SUCESSÃO
Código Civil
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a
herança transmite-se, desde
logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários.
COMORIÊNCIA
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Ausente é a pessoa que desaparece de seu
domicílio sem dar notícias de seu paradeiro e sem
deixar um representante ou procurador para
administrar-lhe os bens (CC, art. 22 e 23).
1
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito das Sucessões. São Paulo Atlas, 2010. P. 81.
2
GAMA, Guilherme Calmon Nogueira da. Direito Civil: Das Sucessões. São Paulo. Atlas, 2007, p. 269.
3
DIAS, Maria Berenice. Manual das Sucessões. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013, pag. 509
4
Código Civil de 2002: Art. 7 o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se
for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II - se alguém, desaparecido em
campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. Parágrafo
único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas
as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
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A lei de registros públicos permite, ainda, para
casos de catástrofes, a expedição do assento de óbito,
mediante comprovação de que a pessoa estava presente
no local do desastre, conforme artigo 85.
RETORNO DO AUSENTE
porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo
com o representante do Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente. Parágrafo
único. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada, perderá ele, em
favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.
10
Código de Processo Civil de 2015: Art. 745 (...) § 3 o Presentes os requisitos legais, poderá ser requerida
a conversão da sucessão provisória em definitiva.
11
Código Civil de 2002: Art. 34. O excluído, segundo o art. 30, da posse provisória poderá, justificando
falta de meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria. Art. 35. Se
durante a posse provisória se provar a época exata do falecimento do ausente, considerar-se-á, nessa data,
aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo.
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propriedade de seus bens com todos os frutos e
rendimentos.
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Hipóteses do art. 7º - “procedimento de
justificação”: o juiz colhe a prova e por sentença
declara o óbito, esta deve ser registrada no livro de
óbitos.
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Caso o ausente retorne ele terá que ingressar com
um procedimento para obter a declaração oficial da
inexistência do ato que declarou sua morte.
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II - os herdeiros presumidos,
legítimos ou testamentários;
III - os que tiverem sobre os bens
do ausente direito dependente de sua
morte;
IV - os credores de obrigações
vencidas e não pagas.
Art. 28. A sentença que determinar a
abertura da sucessão provisória só
produzirá efeito cento e oitenta
dias depois de publicada pela
imprensa; mas, logo que passe em
julgado, proceder-se-á à abertura do
testamento, se houver, e ao
inventário e partilha dos bens, como
se o ausente fosse falecido.
§ 1º Findo o prazo a que se refere o
art. 26, e não havendo interessados
na sucessão provisória, cumpre ao
Ministério Público requerê-la ao
juízo competente.
§ 2º Não comparecendo herdeiro ou
interessado para requerer o
inventário até trinta dias depois de
passar em julgado a sentença que
mandar abrir a sucessão provisória,
proceder-se-á à arrecadação dos bens
do ausente pela forma estabelecida
nos arts. 1.819 a 1.823.
(procedimento da herança jacente)
Art. 29. Antes da partilha, o juiz,
quando julgar conveniente, ordenará
a conversão dos bens móveis,
sujeitos a deterioração ou a
extravio, em imóveis ou em títulos
garantidos pela União.
Art. 30. Os herdeiros, para se
imitirem na posse dos bens do
ausente, darão garantias da
restituição deles, mediante penhores
ou hipotecas equivalentes aos
quinhões respectivos.
§ 1º Aquele que tiver direito à
posse provisória, mas não puder
prestar a garantia exigida neste
artigo, será excluído, mantendo-se
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os bens que lhe deviam caber sob a
administração do curador, ou de
outro herdeiro designado pelo juiz,
e que preste essa garantia.
§ 2º Os ascendentes, os descendentes
e o cônjuge, uma vez provada a sua
qualidade de herdeiros, poderão,
independentemente de garantia,
entrar na posse dos bens do ausente.
Art. 31. Os imóveis do ausente só se
poderão alienar, não sendo por
desapropriação, ou hipotecar, quando
o ordene o juiz, para lhes evitar a
ruína.
Art. 32. Empossados nos bens, os
sucessores provisórios ficarão
representando ativa e passivamente o
ausente, de modo que contra eles
correrão as ações pendentes e as que
de futuro àquele forem movidas.
Art. 33. O DESCENDENTE, ASCENDENTE
ou CÔNJUGE (o seja, aqueles que não
precisam dar garantia para se imitir
nos bens) que for sucessor
provisório do ausente, fará seus
todos os frutos e rendimentos dos
bens que a este couberem; os OUTROS
SUCESSORES, porém, deverão
capitalizar metade desses frutos e
rendimentos, segundo o disposto no
art. 29, de acordo com o
representante do Ministério Público,
e prestar anualmente contas ao juiz
competente. Parágrafo único. Se o
ausente aparecer, e ficar provado
que a ausência foi voluntária e
injustificada, perderá ele, em favor
do sucessor, sua parte nos frutos e
rendimentos.
Art. 34. O excluído, segundo o art.
30, da posse provisória poderá,
justificando falta de meios,
requerer lhe seja entregue metade
dos rendimentos do quinhão que lhe
tocaria.
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Art. 35. Se durante a posse
provisória se provar a época exata
do falecimento do ausente,
considerar-se-á, nessa data, aberta
a sucessão em favor dos herdeiros,
que o eram àquele tempo.
Art. 36. Se o ausente aparecer, ou
se lhe provar a existência, depois
de estabelecida a posse provisória,
cessarão para logo as vantagens dos
sucessores nela imitidos, ficando,
todavia, obrigados a tomar as
medidas assecuratórias precisas, até
a entrega dos bens a seu dono.
Art. 6º A existência da pessoa
natural termina com a morte;
PRESUME-SE ESTA, quanto aos
AUSENTES, nos casos em que a lei
autoriza a abertura de SUCESSÃO
DEFINITIVA. Da Sucessão Definitiva
Art. 37. DEZ ANOS depois de passada
em julgado a sentença que concede a
abertura da sucessão provisória,
poderão os interessados requerer a
sucessão definitiva e o levantamento
das cauções prestadas.
Art. 38. Pode-se requerer a sucessão
definitiva, também, provando-se que
o ausente conta oitenta anos de
idade, e que de cinco datam as
últimas notícias dele.
Art. 39. Regressando o ausente nos
dez anos seguintes à abertura da
sucessão definitiva, ou algum de
seus descendentes ou ascendentes,
aquele ou estes haverão só os bens
existentes no estado em que se
acharem, os sub-rogados em seu
lugar, ou o preço que os herdeiros e
demais interessados houverem
recebido pelos bens alienados depois
daquele tempo. Parágrafo único. Se,
nos dez anos a que se refere este
artigo, o ausente não regressar, e
nenhum interessado promover a
sucessão definitiva, os bens
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arrecadados passarão ao domínio do
Município ou do Distrito Federal, se
localizados nas respectivas
circunscrições, incorporando-se ao
domínio da União, quando situados em
território federal.
SUCESSÃO DA HERANÇA
ESPÉCIES DE SUCESSÃO
LEGITIMA
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Art. 1.788 - Morrendo a pessoa sem
testamento, transmite-se a herança
aos herdeiros legítimos; o mesmo
ocorrerá quanto aos bens que não
forem compreendidos pelo no
testamento; e subsiste a sucessão
legítima se o testamento caducar, ou
for julgado nulo.
TESTAMENTÁRIA
LEI APLICÁVEL
EXCEÇÃO
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A exceção se refere às cláusulas testamentárias
restritivas de incomunicabilidade, inalienabilidade,
impenhorabilidade, que não haja ou faça constar do
testamento a sua causa, sobre os bens da legítima,
mesmo que o diploma de 1916 não exigisse, como de fato
não exigia.
Código Civil
Art. 1798. Legitimam-se a
suceder as pessoas nascidas ou já
concebidas no momento da sucessão.
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no momento em que se abre a sucessão, conforme regra
genérica descrita no art. 1.798 do Código Civil.
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interdita, conforme art. 1.779 do Código Civil e 878
do CPC ser-lhe-á nomeado um curador ao ventre.
Código Civil
Art. 1.779. Dar-se-á curador ao
nascituro, se o pai falecer estando
grávida a mulher, e não tendo o
poder familiar.
Parágrafo único. Se a mulher
estiver interdita, seu curador será
o do nascituro.
Art. 1.800(...)
§3º Nascendo com vida o
herdeiro esperado, ser-lhe-á
deferida a sucessão, com os frutos e
rendimentos relativos à deixa, a
partir da morte do testador. (..)
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LEGITIMIDADE SUCESSÓRIA TESTAMENTÁRIA
Código Civil
Art. 1.799 – Na sucessão
testamentária podem ainda ser
chamados a suceder:
I – os filhos, ainda não
concebidos, de pessoas indicadas
pelo testador, desde que vivas estas
ao abrir a sucessão;
II – Pessoa Jurídica;
III – as pessoas jurídicas,
cuja organização for determinada
pelo testador sob a forma de
fundação;
PESSOAS JURIDICAS
LEGÍTIMA
Art. 1789. Havendo herdeiros
necessários, o testador só poderá
dispor da metade da herança.
Código Civil
Art. 1.846 Pertence aos
herdeiros necessários, de pleno
direito, a metade dos bens da
herança, constituindo a legítima.
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A legítima é calculada de acordo com o artigo
1.847, ou seja, sobre o valor dos bens na ocasião da
abertura da sucessão, após o abatimento das dívidas
existentes e despesas com funeral. Deve-se acrescer
ainda, a soma do valor dos bens sujeitos à colação, ou
seja, dos valores das doações, por ele feita, aos seus
herdeiros que deverá ser computados na parte
indisponível, sem aumentar a disponível, salvo se
houver determinação que sejam computados na parte
disponível, nos termos do art. 2005.
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Art. 1791. A herança defere-se como
um todo unitário, ainda que vários
sejam os herdeiros.
Parágrafo único. Até a partilha, o
direito dos co-herdeiros, quanto à
propriedade e posse da herança será
indivisível, e regular-se-á pelas
normas relativas ao condomínio.
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Por força do caráter indiviso da herança,
prescreve o parágrafo segundo do artigo 1.793 do CC
que “é ineficaz a cessão pelo co-herdeiro, de seu
direito hereditário sobre qualquer bem da herança
considerado singularmente”.
ADMINISTRAÇÃO DA HERANÇA
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IV – a pessoa de confiança do juiz,
na falta ou escusa das indicadas nos
incisos antecedentes, ou quando
tiverem que ser afastadas por motivo
grave levado ao conhecimento do
juiz.
TEMPO
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cada herdeiro é dono dos bens que couberem no seu
quinhão, conforme artigo 2023 do Código Civil. Nessa
hipótese, estando definidos concretamente, pela
partilha, os bens atribuídos a cada herdeiro, qualquer
alienação será considerada uma venda, e não uma
cessão, já que este vocábulo só se aplica a bens
incorpóreos.
FORMA E OBJETO
CAPACIDADE
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promova a ação pauliana, a fim de anular o negócio
celebrado com vício social.
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Art. 166 É nulo o negócio
jurídico quando:
(...)
IV – não revestir a forma
prescrita em lei;
(...)
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Percebe-se, pois, que a validade da cessão de
direitos hereditários depende, primariamente, de sua
forma – escritura pública lavrada em cartório.
(grifo nosso)
TÍTULO
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quinhão de co-herdeiro como qualquer direito
patrimonial, podem ser transferidos mediante cessão.
Um ou outro conteúdo poderá ser transferido a título
gratuito ou oneroso. Caso seja gratuita, a cessão
equipara-se à doação e à compra e venda, se realizada
onerosamente.
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CONTEÚDO
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realidade é com relação à herança, mas poderá ter a
função de promessa de venda...".
DIREITO DE ACRESCER
ABERTURA DO INVENTÁRIO
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O requerimento de abertura deve ser instruído com
a certidão de óbito do autor da herança, para o caso
de feito que adote o rito judicial de inventário. Caso
o falecido tenha feito disposição de última vontade, o
documento que demonstra o ato deverá ser acostado à
peça inaugural, além de qualquer outro documento que
interesse aos herdeiros.
ACEITAÇÃO
ART. 1804 Aceita a herança torna-se definitiva a sua
transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão.
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Parágrafo único. A transmissão tem-se por não
verificada quando o herdeiro renuncia à herança.
CONCEITO
FORMAS DE ACEITAÇÃO :
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A aceitação pode fazer-se por diversas formas, no
entanto, todas devem ser suficientes para demonstrar a
inequívoca vontade de adir aos bens do autor da
herança. Como a aceitação é a regra, não exige forma
especial para fazê-lo, podendo ocorrer informalmente,
como pela simples presunção. Assim, a aceitação é ato
informal que pode ocorrer expressamente, tácita ou
mesmo presumidamente.
ACEITAÇÃO INDIRETA
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Art. 1748 Compete também ao
tutor, com autorização do juiz:
(...)
II – aceitar por ele a
heranças, legados, ou doações, ainda
que com encargos;
(...)
§ 2º Pagas as dívidas do
renunciante, prevalece a renuncia
quanto ao remanescente, que será
devolvida os demais herdeiros.
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CONTEÚDO:
ACEITAÇÃO EM PARTE OU SOB CONDIÇÃO OU TERMO
HERDEIRO E LEGATÁRIO
RENUNCIA
CONCEITO
Segundo Itabaiana de Oliveira, “é ato pelo qual o
herdeiro declara expressamente que não quer aceitar,
preferindo conservar-se completamente estranho à
sucessão”.
ESPÉCIES DE RENUNCIA
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necessário que o herdeiro aceite a herança e em
seguida a “renuncie”.
I – os filhos;
II – os herdeiros;
III – o representante legal.
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A aceitação do credor em lugar do herdeiro
renunciante já fora abordada quando da análise da
aceitação indireta. No entanto, cabe frisar que o
artigo 1.813 impede a renuncia quando esta lesar os
credores do renunciante, permitindo que estes a aceite
em se u lugar.
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renunciante, por direito próprio, na qualidade de
descendentes de segundo grau.
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Conclui-se, que a presente causa trata-se da mais
grave de todas as causas, pois é manifesta a
ingratidão do herdeiro ou legatário já que priva o
hereditando, ou tenta privá-lo de, de seu maior bem,
que é a vida. O artigo em análise também contempla a
hipótese do atentado ser deflagrado contra o cônjuge,
companheiro, ascendentes ou descendentes do
hereditando.
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Art. 1.815 A exclusão do herdeiro ou
legatário, em qualquer desses casos
de indignidade, será declarada por
sentença.
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O Ministério Público também tem legitimidade para
promover a ação de indignidade quando houver interesse
público, nos termos do enunciado 116 da Jornada de
Direito Civil, a seguir:
DA REABILITAÇÃO DO INDIGNO
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Art. 1.818. Aquele que incorreu em
atos que determinem a exclusão da
herança será admitido a suceder, se
o ofendido o tiver expressamente
reabilitado em testamento, ou em
outro ato autêntico.
DESERDAÇÃO
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CONCEITO
I - Ofensa física
Genericamente é qualquer lesão no corpo da pessoa
(ex.: um tapa) – QUALQUER OFENSA FÍSICA é motivo de
deserdação – dolosa ou culposa, tentada ou consumada
(independentemente de ação penal).
II - Injúria grave
Aqui, diferente da indignidade, não precisa de
ação penal, basta a injúria.
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III - Relações ilícitas
As relações ilícitas com a madrasta ou padrasto
(esposa ou companheiro) = relações sexuais – o ato de
deserdação quem comete é o filho, quem deserda é
o pai. Assim, se o filho transar com a própria mãe ou
com a mulher de seu avô, não há a causa para deserdar.
IV - Desamparo
Desamparo do ascendente em grave enfermidade ou
alienação mental – amparo aqui é financeiro,
emocional, espiritual, etc.
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prazo de quatro anos, a contar da
data da abertura do testamento.
REVOGAÇÃO
Deserdação Indignidade
Vontade Ao contrário da
expressa manifestada em deserdação, a indignidade
testamento, logo somente não decorre da vontade
o testador pode fazer. É expressa do falecido, mas
ato personalíssimo do sim, de uma determinação da
testador. lei.
Hipóteses: além das Hipóteses:
mesmas hipóteses de 1) Que houverem
indignidade, temos: sido autores, co-autores ou
DESCENDENTES POR partícipes de homicídio
SEUS ASCENDENTES: DOLOSO, ou tentativa deste,
I - ofensa física; contra a pessoa de cuja
II - injúria grave; sucessão se tratar,seu
III - relações cônjuge, companheiro,
ilícitas com a madrasta ascendente ou descendente;
ou com o padrasto; 2) Que houverem
IV - desamparo do acusado caluniosamente em
ascendente em alienação juízo o autor da herança ou
mental ou grave incorrerem em crime contra
enfermidade. a sua honra, ou de seu
ASCENDENTES PELOS cônjuge ou companheiro;
DESCENDENTES: 3) Que, por violência
I - ofensa física; ou meios fraudulentos
II - injúria grave; inibirem ou obstarem o
III - relações autor da herança de dispor
ilícitas com a mulher ou livremente de seus bens por
companheira do filho ou a ato de última vontade.
do neto, ou com o marido
ou companheiro da filha
ou o da neta;
IV - desamparo do
filho ou neto com
deficiência mental ou
grave enfermidade.
Quem pode opor Quem pode opor = Os
= aquele herdeiro que se herdeiros, legatários e MP
beneficiar com a Enunciado 116 – Art.
deserdação. 1.815: o Ministério
Público, por força do art.
1.815 do Código Civil,
desde que presente o
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interesse público, tem
legitimidade para promover
ação visando à declaração
da indignidade de herdeiro
ou legatário.
Quem pode ser Quem pode ser
deserdado? considerado indigno?
Somente o herdeiro Qualquer sucessor (seja
necessário pode ser herdeiro ou legatário) pode
deserdado. ser indigno.
A deserdação se dá A indignidade é
por ato praticado antes reconhecida por ato
da abertura da sucessão praticado antes ou depois
da abertura da sucessão
Prazo de 4 anos, a Prazo de 4
contar da data anos, contados da abertura
da abertura do da sucessão.
testamento.
DA HERANÇA JACENTE
CONCEITO
VACÂNCIA
Código Civil
Art. 1.820 Praticadas as diligências
de arrecadação e ultimado o
inventário, serão expedidos editais
na forma da lei processual, e
decorrido um ano de sua primeira
publicação, sem que haja herdeiro
habilitado, ou penda habilitação,
será a herança declarada vacante.
CPC
Art. 743. Passado 1 (um) ano da
primeira publicação do edital e não
havendo herdeiro habilitado nem
habilitação pendente, será a herança
declarada vacante.
§ 1º. Pendendo habilitação a
vacância será declarada pela mesma
sentença que a julgar improcedente,
aguardando-se, no caso, de serem
diversas as habilitações, julgamento
da última.
§ 2º. Transitada em julgado a
sentença que declarou a vacância, o
cônjuge, o companheiro, os herdeiros
e os credores só poderão reclamar o
seu direito por ação própria.
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domínio da União quando situados em
território federal.
Parágrafo único. Não se habilitando
até a declaração de vacância, os
colaterais ficarão excluídos da
sucessão.
A sentença que declara vaga a herança, põe termo
a incerteza da herança jacente e transfere o
patrimônio ao Poder Público. No entanto, a declaração
de vacância não impede que o herdeiro sucessível
reivindique a herança, enquanto não decorrido o prazo
de 5 (cinco) anos constados da abertura da sucessão a
menos que seja colateral e não tenha habilitado até a
declaração de vacância, haja vista que com a sentença
de vacância o patrimônio do de cujus não incorpora
definitivamente ao Estado, mas tem o efeito de excluir
os colaterais, conforme reza o parágrafo único.
DA PETIÇÃO DE HERANÇA
OBJETO
A ação em análise tem como escopo definir sua
condição de herdeiro e, conseqüentemente, obter a
parcela que lhe cabe do acervo hereditário, serve,
pois aquele que foi indevidamente excluído de uma
sucessão.
EFEITOS
O artigo 1826 reza que a ação em baila de ser
intentada em face do possuidor dos bens hereditários,
o qual estará obrigado à restituir, uma vez
reconhecida a qualidade de herdeiro, os bens do acervo
além de ser responsabilizado de acordo com os efeitos
da sua posse (CC, art. 1.214 a 1.222), que serão
apreciados sob os títulos de boa ou má-fé, com relação
as benfeitorias e frutos.
HERDEIRO APARENTE
DO TERCEIRO ADQUIRENTE
O cerne da questão do terceiro adquirente gira em
torno da constatação se a alienação que lhe foi feita
por herdeiro aparente é válida ou não.
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deverá devolver o valor do bem alienado, conforme se
extrai do artigo 1827.
Art. 1827. O herdeiro pode demandar
os bens da herança, mesmo em poder
de terceiros, sem prejuízo da
responsabilidade do possuidor
originário pelo valor dos bens
alienados.
Parágrafo único. São eficazes as
alienações feitas, a título oneroso,
pelo herdeiro aparente a terceiro de
boa-fé.
DO LEGADO
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Caberá, ao verdadeiro herdeiro, o direito de
proceder contra aquele que recebeu o legado
indevidamente.
DA PRESCRIÇÃO
Apesar da grande divergência doutrinária
jurisprudencial acerca da ação de petição de herança
ter natureza real ou pessoal, os tribunais se
posicionam pela sua prescrição.
DA SUCESSÃO LEGITIMA
II – aos ascendentes, em
concorrência com o cônjuge;
IV - aos colaterais.
I - aos descendentes, em
concorrência com o cônjuge
sobrevivente, salvo se casado este
como falecido no regime da comunhão
universal, ou no da separação
obrigatória de bens (art. 1640,
parágrafo único), ou se, no regime
da comunhão parcial, o autor da
herança não houver deixado bens
particulares;
II – aos ascendentes, em
concorrência com o cônjuge;
b) o cônjuge sobrevivente;
c) os colaterais.
AVOENGA
§2º (...)
SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA
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DO TESTAMENTO EM GERAL
Introdução
TESTAMENTO
Conceito
CARACTERÍSTICAS
IMPUGNAÇÃO DO TESTAMENTO
“ Art. 1.909(…)
I –o público;
II – o cerrado;
III – o particular.
I – o marítimo;
II – o aeronáutico;
III – o militar.
TESTAMENTO PÚBLICO
FORMALIDADES E REQUISITOS
EXCEÇÃO AO TABELIÃO
TESTADOR ANALFABETO
TESTAMENTO CERRADO
REQUISITOS DE VALIDADE
TESTAMENTO PARTICULAR
PUBLICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO