Você está na página 1de 3

 

Apresentação da Disciplina Direito das Sucessões


Conceito de Sucessão

A sucessão significa a continuação de algo ou alguém no lugar de outra


pessoa ou outra coisa. Após o falecimento do rei a sucessão do trono recaiu
para seu único filho. A incontrolável sucessão de treinadores determinou
um clima de confusão entre os jogadores e com isso parece impossível
vislumbrar uma vitória da equipe.
De qualquer forma, quando falamos de sucessão nos referimos também a
uma sequência, à continuação ou prosseguimento normal dos factos, coisas
ou pessoas. Após sua renúncia ao emprego teve que enfrentar uma sucessão
de factos dramáticos como: a morte de sua esposa, o acidente de seu filho e
o roubo em sua casa. Seu show é uma sequência ininterrupta de
brincadeiras com o público, precisa ter coragem para participar.
Por outro lado, a noção de sucessão está estreitamente vinculada com a
descendência de um progenitor, quer dizer, após a morte do pai, o
descendente direto, que é o caso do filho, terá o direito de ser o herdeiro e,
portanto, poderá possuir com toda autoridade os bens, obviamente se
nenhum documento assinado pelo pai impedir com antecedência.
No Direito trata-se do conjunto de bens, direitos e obrigações transmitidas
ao herdeiro ou legatário em questão. Estou em plena sucessão da casa de
minha mãe após seu falecimento.
Por sua vez, a sucessão ecológica, também conhecida como sucessão
natural é o resultado da evolução de um ecossistema como consequência de
sua dinâmica interna. Esta evolução envolve a substituição de umas
espécies por outras no contexto de um ecossistema.
E no campo da matemática, encontramos a sequência matemática que é
um conjunto ordenado de termos que atendem a uma lei particular. É um
aplicativo que será definido por números naturais.
Direito das sucessões, previsto na parte especial do Código Civil é o acto
pelo qual alguém vem a suceder uma outra pessoa no que diz respeito a
Direito e Obrigações. Quando falamos de sucessão, a primeira ideia que
vem a cabeça é de uma herança ou legado deixado por alguém aos seu
sucessor, que passará a ser o titular desse Direito. Entretanto, é importante
salientar que a sucessão tem um conceito muito mais amplo, ou seja,
sucessão não se limita exclusivamente a herança e legado.
No caso de uma venda e compra de um bem imóvel, por exemplo, o
comprador ao adquirir a propriedade do bem comprado, sucederá o
vendedor antigo dono do bem.
O Direito das Sucessões é subdivido em 4 institutos entre os quais a
sucessão testamentária, a sucessão legítima, da partilha e do inventario,
todos reunidos no Código Civil Moçambique.
No caso da Herança, esse instituto prevê normas pertinentes a gestão da
mesma, a vocação hereditária, a renúncia, os legitimados a suceder,
herança Jacente, a petição de herança e até os excluídos da sucessão por
indignidade. Vale ressaltar que tais normas aplicam-se ao caso de sucessão
oriunda da lei, bem como, no caso de sucessão testamentária.
Nessa parte procedeu o legislador a inúmeras inovações, destacando-se a
que inclui o companheiro ou companheira supérsite na sucessão do
falecido, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união
estável, em concorrência com descendentes e colaterais
Vale lembrar com ênfase, que não existe herança de pessoa viva, pois para
que isso aconteça, se faz necessário o falecimento do autor da herança e a
necessidade de herdeiros para lhe suceder, salvo no caso de sucessão de
ausente, situação em que será decretada a sua morte presumida nos termos
do Código Civil.
No que tange a Sucessão Legítima, esse instituto tem por objectivo a
observância dos Direitos a herança por vocação hereditária, que poderá
ocorrer por Direito próprio ou por representação, sendo neste último caso o
Direito de sucessão a ser exercido pelos sucessores do herdeiro legítimo
necessário.
Que fique claro que a lei não faz distinção entre filhos legítimos e
ilegítimos, ou seja, o filho adotivo não sofrerá qualquer restrição nos seus
Direitos sucessórios.
Vale dar destaque aqui a inovações que houve na sucessão legítima:
Já a sucessão testamentária, muitas vezes a mais justa, refere-se a um acto
de última vontade do “De cujus” no que tange a deixar determinado bem
para uma pessoa específica, que pode ser um herdeiro necessário ou
legatário.
Houve a simplificação desse tipo de testamento, não havendo mais a
necessidade de elevado número de testemunhas, bem como, a restrição de
cláusulas restritivas, como é o caso, por exemplo, das cláusulas de
impenhorabilidade e inalienabilidade, nos termos do Código Civil.
E por fim o Inventário e a partilha, esse instituto teve as suas normas
atualizadas em consonância com o Código de Processo Civil, assim como,
houve mudanças no que diz respeito a colação e a redução das doações
feitas em vida pelo autor com o facto de salvaguardar o Princípio da
Intangibilidade da Legítima dos Herdeiros Necessários, conforme o que
determina do Código civil Moçambicano.
Duma forma geral e esta a presentacao desta Disciplina, seguidamente
iremos entrar na verdaeira materia, onde vamos distrinçar cada situaçao
constante nesta apresentação.

Sejam bem vindos ao Direito das suicessões.

Você também pode gostar