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Segunda-feira, 31 de Bezembro de 26u7

PUBLICA§A0 0FICI/\L DA REPUBLICA DE M0§AMBIgUE

SUPLEMENTO
O

IMPRENt›A NACIONAL DE MO$AMBIQUE Art. 3. Sio revogados, respectivamente o Decreto n.°


51/98, de 21 de Setembro, e seas altera9ñes, os Decretos n.“
AVIS 0 78/98 e 79/98, ambos de 29 de Dezembro, os Decretos n."
34/99, 35/99 e 36/99, todos de 1 de Junho, e toda a
A matéria a publicar no «Boletirn da Republica»
legisla9ao complementar que contrarie a presente Let.
deve ser remetida em copia devidam‹*nte
autenticada, uma por c'\da assunto, donde const‹•, Art. 4. A presents Lei entra em vigor cm I de Janeiro de
além das indi- cagées nacessérias para esse efeito, o 2008.
averbamento seguinte, assinado e aulenticado: Para Aprovada pela Assembleia da RepubJica aos 7 de
publicagâo no Dezembro de 2007.
«Boletim ‹la Repdblica». 0 Presidents da Assembleia da Repiiblica, Eduardo Joaqyim
Mulémbwé.
• • • • • • •' • • • • • • • • • • • • • • • • • .• • • • • • • • Promulgada em 31 de Dezembto de 2007.
Publique-se.
SUMbRIO O Presidente da Repñblica, AnMANDO EMiLlO Guzeuz«.
Assembleia da Republica:
Cédigo do Imposto Sobre a Valor
Lei n.“ 53/2007:
Acrescentado (CIVA)
Aprova o C6digo do Imposto sobre o Valor Acrescentado. CAPITULO I

Lel n." 33/2007: Incidéncia


q t
Aprova o C6digo do Imposto sobre o Rcndimento das
Pessoas Sing ulares. (ñmbito de apllca$âo)
a• ••• t •• • • • 1. Estao sujeitas a imposto sobrc o valor acrescentado, IVA:
«) as transmissñes de bens e as presta9ñes de servi9os
ASSEMBLEIA DA REPUBLICS efectuadas a tfNlo oneroso no territdrio nacional,
nos termos do artigo 6,por sujeitos passivos agindo
nessa qualidade;
Lei n.” 32/2007 b) as importa9fies de bens.
de 31 de Dezembro
2. O territbrio naeional abrange toda a superficie terrestre, a
Havendci necessidade de reformular a tributa9ao indirecta, zona marltima e o espa9o aéreo, delimitados pet as fronteiras
estabelecida pela Lei n.° 15/2002, de 26 de Junho, introduzindO nacionais.
altera9ñes ao Imposto sobre o Valor Acresc entado, a Assembl dia
da Repñblica, ao abrigo do disposto no n.° 2 do artigo 127, Aniico 2
conjugado com a allnea o) do n.° 2 do ,artigo 179 ambos da (lncld$ncJa subjectlva)
Constitui9ao, determina: 1. Sio sujeitos passivos do imposto:
Artigo . E aprovado o C6digo do Imposto sobre o Valor a) as pessoas singulares ou colectivas esidentes ou Com
Acrescentado, anexo i ptesente Let, dela fazondo parte estabelecimento estavel ou represenlagâo em
integrante. tcnitorio nacional que, de um modo independents e
Art. 2. \?ompete ao Conselho de fiWnistros regulamentar a com carâcter de habitualidade, exer9am, com on
prssente Lei o estsbelecez os procsdimentos necessarios para sem fim lucrativo, actividades de produ9ao,
simplificar as formas de cobranga doste inzposco, no prazo de comércio ou presta9ño de
90 dias, a contar da data da sua publicagâo. °•'*'s •, incluindo as aetividades extracti vas,
agricolas, silvfcolas, pecuarias e de pesca;
7G t2) regulamenta9iio do Conselho de Minisiros.

b) as pessoas singulares ou colectivas que, nâo Anuco 3


(Tranomlmo3o de
exercendo uma acti vidade. real i zem, também de
ben•)
modo indepcndente, qualquer opcra9ao tributfivel
desde que a mesma preencha os pressupostos de I. Cor›sidera-se, em geral, transmissâo de bcns a
incidéncia real do I m posto sobre o Rendimento transferéncia onerosa de bens corpdreos par forma
das Pessoas Singulares on do Imposto sobre o correspondents ao exercfcio do direito de propricdadc.
Rendimento das Pessoas Colectivas;
c)as pessoas singulares ou colectii a$ n3o residences u
sem estabelecimento estfivel on representa9ño que,
ainda de modo independence, realizem qualqucr
opera 'ao tribut3vel, desde que lal operai;âo esteja
conexa com o exercfcio das suas actividades
empresariais onde quer
que eIa ocorra ou quando , inclependente dessa
conexâo, tal operagso preencha us pressupostos de
incidéncia real do Imposto s‹›bre o Rendimento das
Pessoas Singulares ao do Imposto sobre o
Rendimento das Pessoas Colectivas;
d} :‹s pessoas singulares ou colectiviis que, seguildo
a
legisla9ao aduaneira, realizes importa9t›es de
bens;
e) as pessoas singulares ou colectivas, que em factura
do documento equivalence, mencionem
indevidamente imposto sobre o valor
acresccntado.
As pessoas .singulares ou colectiv,is referidas nas
2.

alineas
c) e b) d's numero anterior sao também sujeitos passivos
pela a q t1isis • dos servivos constantes do n.° “/ do artigo 6,
nas condi9ñcs nele referidas.
3. 0 Estado e as demais pessoas cole‹:tivas de direito
publico mo sâo, no entanto sujeitos passivos do imposto
quando:
c) i ealizem opcra§oes no âmbitu dos seus poderos de
autoridade, mesmo que exista uma contrap.irtida
directs;
b) realizes operas a favor das pripula9iies sem que
exista uma contrapartida directa.
4. O Estado e as demais pessoas colectivas de direito
pñblico referidas no nñmero anterior sao, em qualquer caso;
sujeitos passivos do imposto quando exer9am algumas das
seguintes actividades e pelas opcra§oes tributaveis delas
decorrentes, salvo quando se verifique que as exercem de
forma nao significativa:
ielecomuni e@0es;
a)

b) ‹listribui9âo de agun, g$s e electrieidade;


transporte de bens;
c)

d) transporte de pessoas;
e) iransmissâo de bcns novos cuja produ§ño se destina â
venda;
/} opera90es de organismos agricoias, silvfcolas,
pecuârios e de pesca;
g) i:antinas:
â) iadiodifusao e radiotelevisâo;
i) prestaqao de servis os portu$rio.s e aeroportuârios;
j3 eiplorapiio de feiras ede exposi9ñes de earlcter
comercial;
k)amiazenagem.
5. O disposto no n.° 4 do presence artigo e objecto de
I SERIE — NHM£R0 S.^ na alinca a) do n.° I do artigo 2, que pratique apcnas
operagâcs que conccdam direito â dcdug9o.
2. P*rA efeitos do némcro*nterior, * energia etéctrica, o gis,
o
calor, o frio e simitares, sño considerados bens corpdreos.
3. Considcram-se ainda Iransmiss0cs, nos termos do némero
1 deste artigo:
n) a entrega material de bcns em execuyao ds um
contrato de hcytlo. com cI/tusuIa, vinculAnte para
ambas as pxrtes, de transferencia de
propriedade;
I›) a entrega material de bens moveis decorrente da
execu9iio de um contrato de compra e venda, em
que se preveja a reserve de propriedade até ao
momento do pagamento total e parcial do prego;
c) as transferéncias de bens entre comitente e
comissfirio, efectuadas em execu9ño de um contrato
de comissao defini do no Cddigo Comerci a1,
inc1 ui ndo as transferéncias entre consignante e
consignat3rio de mercadorias enviadas â corisigna9iio.
Na comissiio de venda considers-se comprador o
comiss3rio; na comiss5o de compr a é considerado
comprador o comitente;
a nao devolu9ao, no prazo de 180 dias a contar da data
da entrega ao destinatario, das mercadorias enviadas
a consigna9ao;
e) a afer tas*o permanente de bens da empresa, a uso
prdprio do seu titular, do pessoal ou, em geral, a fins
alheios a mesma, bem como a sua transmissao gratuita,
quando, relativamente a esses bens ou aos elementos
que os
constituem, tenha havido dedu9ño total on parcial do
imposto. Excluem-se do regime estabelecido nesta
alinea as amostras e as ofertas de pequeno valor,
cujos limites sâo objecto de regulamenta9*o;
a afertasao de bens por um sujeito passivo a um sector
de actividade isento e bem assim a afecta9iio ao
activo imobilizado de bens referidos na alfnea c) do
n.° I do artigo 20, quando relativamente a esses bens
ou aos elementos que os constituem, tenha havido
dedu9iio total on parcial do imposto;
g) a transmissâo de bens em segunda mâo efectuada pur
sujeitos passivos revendedores e por organizadores de
vendas em sistema de leil'ao, incluindo os objectos de
arte, de coIec#ao e as antiguidades, tal como sfio
definidos no n.° 6 deste artigo é objecto de
regulamenta9iio especial.
4. Salvo prova em contrfirio, siio considerados como tendo
sido objeeto de transmissiio pelo sujeito passivo os bens
adquiridos, imponados ou produzidos, que nao se encontrarem
nas existéneias dos estabelecimentos do sujeito passivo e hem
assim os que tenham sido consumidos em quantidades que, tendo
em conta o volume de produ9io, devem considerar-se excessivos.
Do mesmo modo niio sño considerados como tendo sido
adquiridos pelo sujeito passi vo os bens que se encontrarem em
qualquer dos referidos locais.
5. Embora sejam considerados transmiss0es de bens, o imposto
nao é devido nem exigfvel nas cessécs a tltulo oneroso ou
gratuito de um estabelecimento comerc.iaI, da totalidade de um
patrimonio ou de parte delc. que seja susceptfvel de
constituir um ramo de actividade independence, quando, em
qualquer dos cAsos, o adquirente seja, ou vcnha a ser, pelo
facto de aquisi§âo, um sujeito passivo de entre os referidos
3l DC DEZEiUBRO DC 2D07 oneroso:
a) as presta ñes de ser visos gratuitos efectuados t›ela
6. Para efe itos do disposto na at inca g) do numero 3, J›r6pria empress com vista its ne‹:essidades particulares
entende- do seu titular, da pessox ou, em ger*1, n (ins alheios
-se por: * inesma;
n) ben!. cm segunda mao — os bens m6veis usados, 5) ,‹ r.tiIiza§ño de bens da empress pea uso prdprio do
su!›ceptfveis de reutiliza ño no estado em que se scu titular, do pessoal ou, em ger‹iI, pa a bins
encontram ou ap6s reparcg'ao, mas ñâo renovados alheius mesma e ainda em sectores de actividade
nem transformados e, sempre‘com e:‹clue o dos isentos
pedrss pre:ciosas e metais preciosos, mo se
entendendo como tais as moedas on artefactos
daqueles materials;
I›) obje‹:tos de arte — sha.o os bens da autoria dos
prdprios
uadros, pintuzas e desenhos
originais, com a excl US8O dos desenhos
industfiais, gravuras, esiampa* e litogr4fias de
tirag‹•m limitada a 200 ex--mplares, bem como
outros ‹abjectos de arte no dominio da escultura e
estatuñria, com a eXclus*o cle ourivesaria ejoalhcria e
cxemptares unitas de cerftmica executados e
assinados pelo artista;
c) obje‹:tos de coIec§ao - os selos de correio, selos
fiscais, carimbos postais, envelopes de primeiro dia,
blocus pcstais e analogos, obJiterados ou nâo, mas
que mo estejam em circula9ao nem se destinem a
ser postos end circul•s* o, colecs^ es e cspécimes
para colec9des de zoologia botânica, mineralogia. ou
anatomia ou que tenham intcresse liistfiric‹i,
arqueologieo, palentoldgico-etnogr5fico ou
nuntismJlico,-
‹) antiyuidades — os bens, com exclusiio dos objectos
de arte edos objectos de colec ao, com mais de
cem anos di: idade;
e) sujeito passivo revendedor — o sujeito passivo que,
no ñrnbito da sua actividade, compr a para
revenda bens de segunda mao;
)fi org nizador de vendas em sistemA de leilao - sujeito
passivo que, no âmbito da sua actividade, proponhc
a venda de um bem, em seu nome, mas par conta
de um c‹Jmilente, nas termos de um contrato de
comissâo de v nda, com vista a sua adjudicag*o
em leilao;
g) comitente de um organizador de vendas de
Icil8o - qualquer pessoa que entrega um bem 4 um
organizador do vendas de bons em leilño, nos
termc›s de um contrato d-- comissfto de venda, com
vista ñ sua adjudicag*o cm l‹'iIao;
it) bens renovados - aqueles em que o valor dos
materiais utilizados na respective repara§ña ceja
superior ao valor dn aquisi§uo do bem, acresrido
do ›’aIor da mâo-de-
-obra utilizada;
i) ben!› irnnsformados — aqueles que foreni objecto de
uma r•paragño que conduza ñ modific*s o de
alguma das suas caracteristicas essenciuis.

A*Tlco4
(0,eo1aqâo Oe
sezvtqos)
I . Cons den-se presta§ño de servi§os qualquer opera;ao
ufectu:\da a t*tulo oneroso, que nâo con‹ititua Iransmiss3o ou
importagño de bens, na acepg o dos artigos .I e 3,
respoclivamente.
2. Consideram-se ainda prest• so es de serv i§os a tlfulo
768—(I3) im6vel situado no territorio nacional, incluindo as
que tenham por objecto preparar on coordenar o
quando, retativamente a esses bens ou aos execugiio de trabalhos imobiliârios e as prestagoes
elemencos que os cons tituem tenhs havido de peritos o agentes imobiliârios:
dedus*° ‹otal of parcial do imposto.
3. Quando a presta9ño de ser visos for efectuada por
interven93o de um mandatârio agindo em nome prdprio,
este é sucessivamente, adquirente e prestador do servipo.
4. 0 disposto no n.° 5 do artigo 3 é aplicavel, em
idéntieas condi9ñes, âs presta9ñes de servipos.
S. Consideram-se também presta§*o de ser• isos as
operBs^es realizadas pclas agéncias de viagens e
organizadores de circuitos turfsticos, cuja aplicagtto é
objecto de regulamentaguo especial.
Anoco 5

1.
Considers-se importas a Ct de bens a entrada destes
no territñrio nacional.
2.
Tratando-se de bens que sejam eolocados numa das
situa9ñcs prevista no n.° I do artigo 14, a entrada efectiva
dos mesmos no territdrio nacional para efeitos da sua
qualificas• como importapao sd se considera verificada se
e quando forem introduzidos no consumo.
AeriGo 6
(Locsilzatâo auo
operstGeo }
I . S*o tributa veis as transmiss6es de bens que estejam
situados no territdrio nacional no momento em que se inicia
o transporte ou expcdigâo para o adquirente ou, no caso de
nao haver expedigâo ou transporte, no momento em que
sâo postos 5 disposig8o do adquirente.
2. Neo obstante o disposto no némero anterior, sâo
também tribut£veis a transmissâo fcita pelo importador e
eventuais transmissoes subsequentes de bens transportados
ou expedidos do estrangeiro. quando as referidas
transmissaes tenham lugar antcs da importagâo.
3. Sem prejufzo do disposto nos ntimeros seguintes,
ego ttibutfiveis as presta96es de servisos cujo prestador
tenha no territdrio nacional sede, estabelecimento estâvel
ou domicilio a partir do qual os servi s sejam prestados.
4. 0 disposto no niimero anterior nâo tern
4pJicag*o relativamente as seguintes opera oes:
o) presta9ñes de servisos relacionados com um
irn6vel situado fora do territorio nacional,
incluindo as que tenham por objecto preparar ou
coordenar a execu9ao de trabalhos imobiliarios e
as presla9ñes de perit9s e agentes imobilifirios;
6) trabalhos efecluados sobre bens mfiveis
corp6reos e peritagens a eles references,
executados total on essencialmente fora do
territ6rio national;
c) presta s de serf's s de caracter attistico, cient'fico,
despor ti v o, recr eati vo, de ensi no e s imil
ares, compreende ndo as dos organi zad ores
dest a s actividades e as presta9oes de servisos
que lhes sejam acessfirias, que tenham lugar fora
do territdrio nacional:
J o transporle, pela distância percorrida fora do
territorio nacional.
'i. S*o sempre triburâveis, mesmo que o prestador mo
tenha sede, estabetecimento estavcl ou domicilio no
territdrio nacional:
a) presta9ñes de servis os relacionados com um
7 14) esta, seja total ou parcialmente cobrado ou
debitado o pryo, caso em que se consideram
b) trabalhos efectuados sobre bens mfiveis corpfireos e realizadas p‹:lo montante respectivo;
peritagens a clcs refcrentes, cxecutados total ou
essencialmente no territbrio national;
c) presta9iies de servi9os de cardcter artfstico, cientifico,
desporti vo, recreativo, de ens ino e si init a res,
compreendendo os dos oi’ganizadores dest as
actividades e as presta96es de servi os que lhes
sejam acess6rias, que tenham lugar no do ttrritdrio
nacional;
d) o transporte, pela distancia percorrida no terril6rio
nacional.
6. Para efeitos da allnea d) dos n.'• 4 e 5, é considerada
distancia percorrida no territdrio national o percurso efectuado
fora do mesmo, nos casos em que os locais de paiaida e de
chegada nete se situem. Para este efeito, um transporte de ida e
volta é tido éomo dois transportes, um para o trajecto da ida e
outro para o trajecto dc: volta.
7. Sao ainda tributâveis as presta§ocs de serviyos a scguir
enumeradas, cujo prcstador nao tenha no territorio nacional
.sede, estabelecimento est$vel ou domicilio a partir do qual o
seivi9o seja prest;ido, sempre que o adquirente seja um sujeito
passivo do imposto, referido nas alineas o) e b) do n.° 1 do
artigo 2, aina que pratiquem exclusivaroente opera90es isentas
sem direito a dcd s• . ‹'uja Bede, estabelecimento estavel ou
domieilio se situe no territfirio nacional:
o) cessâo on autoriza9ao para utilizai;iio de direitos de
autor, licen as, marcas de fabrico e de comércio e
outros. direitos analogos;
b) st.'rvi§os de publicidade;
c) se.r visos de telecomunica oes;
dj servi§os de consultores, engi•nheiros,
adyogados, economistas e contabilistas, gabinetes
de estudu em todos os domfnios, compreend‹›ndo os
dcorganizagâo, investiga§âo e desenvolvimento;
e) traiamenio de dados e forriecimento de informat0es;
opera9iies bancarias, financeiras e de seguro e
resseguro;
g) eoloca9ao de pessoal I disposi9iio;
h) scrvi9os de intermediârios que intervenham em nome
e por conta de outrem no fornecimeflto das
presta9ñes de servi9os enumeradas nas al fneas
deste numei o;
i) oliriga$ao de nao exceder, mesmo a tltulo parcial, uma
actividade profissional on um 'âireito mencionado
nas alineas deste numero;
j) loca9ao de bens mfiv9is corp6reos, bem como a
lora9iio financeira dos mesmos bens.
8. As prestas ñes de servi9os referidas no nñmero anterior
nao siio tributiiveis ainda que o prestador tenha no tertit6rio
nacional sede, est:ibelecimento esiavel ou dour icil io, sempre
que o adquirente seja pcssoa estabelecida ou dorniciliada no
estrangeiro.

AxTico 7
(Facto gerador)
I. Sem prejufzo do disposto nos némeros seguintes, o
imposto é devido n torna-se exiglvel:
c) as transmissées de bens, no mornento em que os bens
sao postos g disposi§ao do aclquirence;
b) nas presta9ñes de servi9os, no mornento da sua
realiza9ño on no mornento em que, antecedendo
I SERIE — NUMERO 52 imposto é devido e exigivel no mornento em que esses efeitos
produzirem, salvo se se tratar das transmissñes de bens
c) nas importa9oes, no mornento em que for numerado o referidos nas alineas a) e I') do n.° 3 do artigo 3.
Documento Unico ou outro para o mesmo fim, ou se 8. Sempre que os bens sejam colocados sob um dos regimes
realize a arremata9ño ou venda. on procedimentos referidos no n.° 2 do artigo 5, o facto
2. Se a transmissâo de bens implic9r transporte efectuado pelo gerador e a exigibilidade do imposto so se verificam no
fornecedor on por um terceiro, considera-se que os bens sfio mornento em que deixam de estat sujeitos a esses regimes ou
postos $ disposi9ao do adquirente no mornento em que se inicia procedimentos.
o transporte; sc implicar a obriga âo de instala âo ou montagem 9. Nas opera$ñes realizadas pelas agéncias de viagens e
por parte do fomecedor, considera-se que s5o postos a disposiqao organizadores de circuitos turfsticos, a presta93o de ser visos
do adquirentc no mornento em que essa insta[a9ao ou montagem considera-se efectuada no acto do pagamento integral da
estiver conclufda. respectiva contrapresta9ao ou imediatamente antes do inicio da
3. Nas transmissñes de bens e presta9ñes de servipos de viagem ou alojamento, coiisoante o que se verifiear primeiro,
car5cter continuado, tesultantes de contratos que déem lugar a considerando inicio da viagem a altura em que é efectuada, a
pagamentos sucessivos, considera-se que os bens sâo postos a primeira presia9ao de servisos ao clients.
disposis as prestas^ e S de servisos siio realizadas no termo
do periodo a que se refere cada pagamento, sendo o imposto Aaiico 8
devido e exigfvel pelo respectivo montante. (Exigibllidade)
4. Nas transmissñes de bens e presta9ñes de servisos Niro obstante o disposto no artigo anterior, sempre que a
referidas, respectivamente, nas alineas e) eJ do n.° 3 do artigo 3 e ttansmissiio de bens on a presta to de servisos dio lugar â
obrigasao de emitir uma factura on documento equivalente,
no n.° 2 do artigo 4, o imposto é devido e exigivel no mornento
nos termos do artigo 25, o imposto torna-se exigivcl:
em que as afecta9iies de bens ou as presta90es de ser visos net as
previstas tiverem lugar. o) se o prazo previsto para a emissao for respeitado, no
mornento da sua emissao;
5. Nas transmissC*es de bens entre o comitente e comissario
I') se o prazo previsto para a emissio nao for respeitado,
referidas na alinea c) do n.° 3 do artigo 3, o imposto é devido e no moinento em que termina;
torna-se exigf vel no mornento em que o comissario os puser a
c) se a transmiss5o de bens ou presta9iio de ser visos der
disposi9ao do seu adquirente.
lugar ao pagamento, ainda que parcial,
6. No caso referido na allnea J do nñmero 3 do artigo 3, o anteriormente a emissâo da factura ou documento
imposto é devido e exigivel no termo do prazo at refetido. equivalence, no mornento do recebimento desse
7. Quando os bens forem postos a disposi ao de um contraente pagamento, pelo montantc recebido, sem prejuizo do
antes de terem produzido os efeitos translativos do contrato, o disposto na allnea anterior.
II DE DEZEMBRO DC 2007 rf) s r ‹i•‹•s^e s de servi9os efectuadas pelas prdprias
A

entidades pfiblicas ou organistnos sem finalidade I uc r


CAPITULO 11 ati va, que e x p forem es ta beDec i mentos cu

ssc/o i
lsen$¥o naa operayaea internal
Aenco 9
(Trenemlsco‹ye de bens e preeta eee de eervl as laentae)
Estâo isenti›s do imposto:
L As transmissdes de bcns e prcsta§6es de s• •"? de
Saéde
a seguir indicadas:
a) as presta96es de servi$os médicos e sanitérios e as
opcra§ées com elas estrcitamente conexas,
efectuadas por es tsbetecimentos horpitaJares, cl
fnicas, dispcnsérios e simitares;
b) as transmissoes de cadeiras de rodas e vefculos
serrielhantes, accionadas rnanualmente ou por
motor, para deficientes, aparelhos. artefactus edemais
material de prdtese ou compensa 3o destinados a
substituir, no iodo ou em parte, qualquer membro
ou drg8o du copo humano ou a tratamento de
fractucas e. bcm assim, os que se destinam a ser
utilizados por invisuais ou .i corrigir a audi9ao;
c) as transmiss0cs de 6ryâos, sangue e leite humanos;
o transporte de doentcs ou feridos cm ambulâncias
ou oul ros veiculos apropriados efectuados por
organismos devidamente autoriza‹Jos;
e) as transmiss0cs de rcdes mosquiteiras;
/} as transmissoes de medicamentos, bem como
especialidades farmacéuticas e outros produtos
farmaceuticos destinados exclusivnmente a fins
tel:ip£uticm e profilficticos e as transmiss0cs de
pastas, gai:es, algodfio hidrfifilo, tiras e pensos
adesivos e ouI tos an$logos, rrusmo impregnados
on revestidos de quaisquer substâncias. para
usor higi5nicos, mcdicinais ou cinirgicos.
t. As transmiss0es de bens e prestagocs de servi§os
efectuadas per entidades sem fins lucrativos a seguir
indicadas:
a) as trunsmiss0es de bens e as prestpocs de service de
assisléncia social e as transmissâ•s de bens com
elas conexas, efectuadas por entidadcs pdbJicas
ou ort;anismos sem finalidade IucralJva cujos finse
objecto sejam reconhecidos pelas autoridades
competentes;
b) transmiss0es de bens e as presia9des ligadas it
seguran9a ef‹:ctuadas por entidades piiblicas;
c) as presta9ñes de servisos e as transmissñes de bens
estrtitamente conexas, efectuadas no exercfcio da
sua actividade habitual por creches, jardins de
infaneia, eentros de act iv idade de tempos I iv
res, estabelecimentos para crian9as e jovens
desprotegidos de meio familiar normal, lares
residenciais, casas de triibalho, estabelecimentos
para crian9as e jovens deficientes, centros de
reabilita9ño de invâlidos, fares de idosos, ceniros
de dia e centros de convivio para id ssos, col6nias
de férias, albergues de juventude ou outros
equipamentos sociais pertencentes a entidades
pilblicas on a organismos sem finalidade lucrativa
cujos fins c objecto sejam reconhecidos pelas
autoridades competences;
768—(15) 4. As opera96es bancfirias e financeiras.
5. A lora9ao de im6veis:
instalapñes destinadas 3 pratica de acti
vidades artisticas. desportivas, recreativas a) para fins de habita9ao;
ede eduea9ao fisica a pessoas que pratiquem #) para fins eomerciais, industnais ede prestapfio de
essas actividades; services, em im6veis situados nas zonas rurais.
e) as presta$0es dc scrvi§os que consistam cm 6. As opera9ñes de seguro e resseguro, bem como as
proporcionar a visita, 8uiada ou n8o. a prestaiiñes de servi9os conexas, efectuadas pelos corretores
museus, galcrias de artc, monumcntos, e outros mediadores de seguros.
parqucs, pcrfmetros florestais, jardins
bota”nicos, zooldgicos e similares.
pertencentes ao Estado. outras entidades
pfiblicas ou entidades sem finalidade
lucrativa, desde que efectuadas pelas
prdprias entidades ou organisms setn
finalidade lucrativa devidamente autorizadas,
por intermédio dos seus pr6prios agentes. A
presents ise•s abrange também as transmiss
es de bens estreitamente conexas com as
pmsta Ocs dc se sos acima referidas;
/) a Cedén cia de pessoal por institu's • religiosas
on filos6fieas para a realiza9io de actividades
isentas nos termos deste Cddigo ou para fins
de assisténcia espiritual;
g) as prcst» ac• ae serv s°* fect uadas no
interesse colertivo dos seus associados por
organismos sem finalidade lucrativa. desdc
que esses organismos
prossigam objectivos de natureza polftica,
sindical, religiosa, patri6tica, filantrdpica,
recreativa, desportiva, cultural, cfvica on de
rcpresenta9ao de interesses econdmicos e a
finica contraprcsta9âo seja uma quota fixada
nos termos dos respectivos estatutos;
fi) as transmiss6es de bens e as presta96es de
servi9os cfcctuados @r entidades cujas
actividadcs habituais sc encontram isentas
nos termos das alfncas a), do n.• I, a). 6).
c). d) c g) do ngmero 2 e a) e 8) do n.• 3
dcstc artigo, aquando de manifestag0es
ocasionais destinadas â angariagâo de
fundos em seu proveito enslusivo. desde
que o ecu numero nao seja superior a oito
por ano.
3. As transmissdés da bcnse prcsta$ésa de servi do
cnsino a seguir indicadas:
a) as prcstagoes dc servigos que tenham por
objecto o ensino, bcm como as transmissocs
de bens c presta90es dc servi9os conexas.
quando sejam efoctuadas por
estabelecimentos pfiblicos ou privados
integrados no Sistema Nacional d*
Ensino e rcconhccidos pelo Ministério quc
supcrintende a area de Educa§âo;
b j as presta9oes de serviqos que tenham por
objecto a forma9âo profissionai, hem como
as transmissoes dc bens c presta ties de
servi9os conexas, como sejam o
fornecimento de alojamento, alimenta9io e
material didâctieo. efectuadas por entidades
pñblicas;
c) as presta9ñes de servi9os que consistam em
li9ñes ministradas a tftulo pessoal sobre
matérias do ensino escolar on superior.
7 16) sector de actividade iseoto on que, em qualquer
caso. nao foram objecto de direito a dcdu9iio e hem
7. As iransmissiics de bens • ‹••• s 0cs de ser visos no assim
âmbito de activfdadcs agricola, silvfcola, pet:ufiria e pesca a
seguir referidas:
‹i) as transmiss6es de bens e as presta$fies de servisos,
efectuadas no fimbito de uma actividade agricola,
sil vlcola, pecudria ou de pesca, incluindo nas
aetividades acicia referidas, as de transforma9ño
efectuadas com carficter acessorio pelo pr ñprio
produtor sobre os produtos prt›venJentes da
respective produgâo, utilizando os seus {Proprios
rccursos, desde que essa transforma§âo sej‹i
efectuada por meios normalmcnte utilizados nas
explora§oes agrfcoJas, silvfcolas, pecuérias e de
pesc’a;
b) as transmissñes de bens resvil tantes de actividade
industrial de produ§ao de ragoes destinadas â
alimentagâo de animais de reprodu§ao e abate,
para consumo humano;
c) as transmissñes de bens de equipamento, sementes,
reprodutor es, adu bos, pe!itici das, her bici das,
fungicidas e similares, hem conio redes, anzois
eoutros aprestos para a pesca, constantes da Pauta
Aduaneira e discriminados no Anexo I que é parte
integrante do presente C6digo;
d) as transmissñes de medicamentos desiinados a
aplica9iio veterinaria.
8. A explora âo e pratica de jogos di: fortuna ou azar e de
diversiio s'xial, nos termos previstos em legisla ao prhpria, bem
CCt mo aS r' pectivas comissñes e tod as as ope •s^ e S s ujeitas a
imposto especial sobre o jogo, incluindo o pre9o dos titulos das
apostas e ailhetes de acesso ou ingresso nas areas de jogo.
9. As tr:insmissñes de bens e presta9ñes de servi os para fins
cultutais e artisticos a seguir indicadas:
‹i) A transmissiio de direitos de autor e a autoriza iio
p‹ira a utiliza@o de obra intelectual, quando
efectuadas pelos proprios autores, seus herdeiros on
legatârios;
ñ) As transmissf\es dejornais, revistas e livros
consider‹›dos de natureza cultural, educativa,
técnica ou recreativa.
10. As tiansmiss0es de farinha de milho, arroz, piio, sal
iodado, leite em p‹5 para lactentes até um ano, trigo, farinha de
tri go, tomate ftes.co ou refrigerado, batata, cebola, carapau
congel ado, petrfil eo ‹ie i Iu mina93o, jet /uef, e ti i cic letas
com uns e preservati i'os.
11. As transmissiies de bens e prest•s ^ s de serv i os
efectuados no ambito de forneeimento de material de guerra e
de aquartelamento, fardamentos militares e paramilitares,
destinados a utiliza ño oficial das For as de Defesa e d•+
Seguran9a Nacional, desde que a actividade seja efectuada
c•xelusi vamente para aqueles ser visos, por estabelecimento!›
red:onhecidos pelo Ministério competence.
12. Outras transmissñes de bens a seguir indicadas:
n) as transmissñes, pelo seu valor facial, de selos do cori
eio em circula9ao on de valores selados e bem assim
as respectivas comiss0ss de venda;
I›) o st:rvi9o pñblico de remo9âo de li os;
c) as presta9ñes de servisos e as transiniss6es de bens
acessñrios aos mesmos ser visos, efectuadas por
empresas funerfirias e de crema no;
z/} as t›pera§des sujeitas a sisa ainda que dela isentas;
e) as transmiss6es de bens afectos exclusivamente a um
I SERIE — NUMERO 52

as transmiss0cs dc bcns cuja aquisi$âo tenha sido


feita com exclusâo do direito a dedu§âo nos termos
do artigo 20.
13. Atm 3t de Dezembro de 2010, as transmissoes de bens
e prestagoes dc s4rvigos a seguir indicadas:
‹t) as transmiss6es do a9ucar;
b) as aquisi90es dematérias-primas, produtos intermediârios,
peas, equipamentos, componentes, efectuadas peJa
indñstria nacional de a9uear;
c) as transmissñes de oleos alimentares e de sabñes;
d} as transmissoes de bens a utilizar como matéria-prima
na indéstria de d)eos e saboes, resultantes da
actividade industrial de produ§ao do 6leo alimentar e
saboes, realizadas pelas respectivas ffibricas;
e j as transmissñes de bens a utilizar como matéria-prima
na indñsttia de 6leos e sabñes, constantes da Pauta
Aduaneira e discriminadas no Anexo II que é parte
integrante do presente cfidigo;
/.I as transmissoes de bens e as presta§oes de servi§os,
efectuadas n o amb i to da act i vi dade a gricol a de
produ9io de cana-de-a9ficar e destinados a industria;
g) a isen9ño para bens indieados nas alineas 6), d) e e)
deste numero deve ser comproyada, consoante os
casos, através de documentos aduaneiros apropriados
ou declara9ao emitida pelo adquirente dos bens e
servi os em como estes vio ser incorporados no
processo de produ âo.

ARTIGO 10
(Organlsmos sem finaTidade lucrativa)
Para efeitos do disposto no artigo 9, apenas sio considerados
organismos sem finalidade lucrativa os que cumulativamente:
n) em caso algum 'distribuam ou coloquem a disposis
lucros e os seus eorpos gerentes nio tenham, por si
ou por interposta pessoa, algum interesse directo on
indirecto nos tesultados da explora9ño;
h) disponham de escrituraguo que abranja todas is suas
actividades e a ponham â disposi9ño dos ser vi Nos
fiscais, designadamente para comprova9ao do
referido na al fnea anterior;
c) pratiquem pre9os homol ogados pel as a utoridades
piiblicas competences ou, para as opera9ñes n‹ao
susceptiveis de homologapao, prepos inferior es aus
exigidos para operaqñes anxlogas pelas empresss
comerciais stijeitas a imposto;
d) mo entrem na concorrencia directa com sujeitos
passivos do imposto.

ARTIGO I l
{Renuncia â lsengao)
1. Podem renunciar a isen9ao optando pela aplica9ño do
imposto âs suas opera9ñes os sujeitos passivos que beneficiam
das isen9fies cgnstantes da alinea ‹i) do n.° 7 do artigo 9.
2: O direito de ontoéexercido mediante a entrega na
Direrpoo da Area Fiscal competente, de declaryâo adequada, e
produz efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano civil seguinte,
salvo se o sujeito passivo iniciar a actividade no deciirso do
ano, caso em que a o ao, a fazer constar da rcspectiva
decIara9ao. produz efeitos desde o intcio da actividade..
31 DE DEZHldBRO DE 2007 /i) as irn portapñes das embarcaqoes ri:feridas na alinea dc› n.°
1 do artigo 13 e dos objectos nelas incorporados on que
3. Tendo er.ercido o direito de opg3o nos termos dos sejam utilizados para a sua exploraqño;
némeros interiores, o sujeito passivo £ obrigado a
permanecet no regime por que optou durante um periodo de,
pelo menos, cinco anos. Findo tal prazo continua sujeito â
tributa$iio, salvo se desejar a sua passagem ñ situa9iio de
isenpiio, caso em que deve informar a Administrat.ao Fiscal,
mediante a entrega antes de expirado aquele prazo, na Direc to
de Area Fiscal coñipetente, da declare ao adcquada, a qual
produz efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano civil si:guinte.

SECV?O I I

Isan so• s na Importa s•


°
ARTIGO IN
(lmportapfies Isentas)
1. Est'ao isc•ntas de imposto:
o) as importa9ñes definitivas de bens cuja transmissño no
ter ritorio nacional beneficie de isenqiio objectiv;i,
de::ignadamente os referidos nos n." 1 I›), c) e/); 7
c') e ‹I); 9 I›); 10; 11; e 13 n), I›) e e) todos do artigo
9;
5) as importa§des de bens, sempre que' gozem de
isenyâo do pagamento de direitos de importa;fio nos
termos das seguintes disposi9ñes:
i..Artigo IS da Lei n.° 7/91, de 23 de Janeiro;
ii. Artigo 7 da Lei n.° 4/94, de 13 cle Setembro;
iii.Artigo 2 e seguintes do Decrei:o n." 3/83, dc 30
de Novembro, e artigo 18 da Lni n.°2f95, de 8 de
Maio, nos termos, limites e condi9ñt:s at
estabelecidas;
iv.Artigos 21, 42, 46 e 48 das Regras Cierais do
Desembara o Aduaneiro, aprovadas pelo Decreio
n'.° 30/2002, de 2 de Dezembro;
v. N.°2 do artigo 6 da Lei n.° 13/2007, de 26 de
Junho;
vi.N.• 2 do artigo 7 da Lei n.° 13/2007, de 26 de
Junho;
c) as importa§oes de bens nos rej;imes de trânsitc,
importag o temporéria ou draubaque que scjam
isentas totalm nte de direitos aduaneiros,
a reitnporta§ao de bens por quem os ‹•xportou, no
mesrrio est.ado em foram exportados, quando
beneficiem de isen9iio de direitos aduaneiros;
e) as pt esta$iies de serviqos cujo valor esteja inelu ido na
base tributfivel das importa9ñe:' de bens a que se
re'iram, conforme o estabelecido no artigo 16;
/) as iin porta9ñes de ouro efectuaclas pelo Banco de
M s° mbique;
J) as irnporta9ñes de bens de abasteci mento que, desde a
sua entrada em territñrio nacional até â chegada ,io
pc'rto on aeroporto nacionais de destino e durante a
pt'rmané ncia n os mes m os pelo per‹odo norma I
ne cessario ao cumpi-imento das sua*. tarefas, sejam
cc'nsumidos ou se encontram a bordo das
embarca9ñes que efectuem navegapiio maritima, fin
vial on lacustre inter nacional ou de avioes que
i:tectuem navega$ño aérea internacional;
76 17) 4. A concessao da isen9ño prevista na allnea c) do n.° 2
deste artigo depende de despacho favoré v el do Ministro
i) a importa9lo dos avi0es referidos na alinea g) do que SU pe rintende a area de Finans• . iTT diante
nñmero 1 do artigo 13 e dos objector nele requerimenro préviu apresentado pela entidade promotora e
incorporados ou que scjam utilizados para a acompanhado de lista discri minada dos bens a i mportar e
sua explora9ao; respecti vo piano de
y) as importa90es de objectos de artc, quando importa§oes, séndo concedida pelos servigos
cfoctuados pelos prñprios artistas-autores, aduaneiros segundo esse mesmo piano e sempre apds
residences no territbrio nacional, seus conferéncia por confronto com lista aprovada naquele
herdeiros ou legatârios; despacho.
1)
US irn portas^• s de bens de equipamento
classificados na classe "K" da Pauta
Aduaneira, destinados aos investimentos em
empreendimentos autorizados ao abrigo da Lei
de I n v esti mentos e respecti vo
Regulamento;
I) a importa9iio de veiculo de combate a incéndios
pot assoc ia9oes de bo mbe i ros que se
destinem exclusi vamente a set utilizados na
sua actividade pr6pria .
2. Beneficiam de isen9ño ou redu9io de imposto, na
mesma propor9iio em que gozam da redu9âo de direitos:
a) os emigrantes, funcioniirios civis ou militates, do
Estado, estudantes e bolseiros, que regressem
definilivamente a M ambique, nos termos,
condi9ñes e limites da respectiva legisla Rio
aduaneira;
b) os rnineiros nacionais em servivo no estrangeiro,
nos tcrmos, condis^ cs a determinar por
despacho do Ministro que superintende a firea
das Finan9as;
c) as importa9ñes de materiais e equipamentos
efectuados no fimbi to de projecios de dese n
vo1 vimen to financiados pelas agéncias e
institui9ñes especializadas das Na96es Unidas,
devidamente acreditadas junto do Governo
Mo9ambicano, desde q ue destinados
exclusivamente $ implementa9ao dos
projectos.
3. A isen9iio referida na alinea g) do n.° I deste artigo
nito é aplic$vel a:
‹i) provis6es de bordo que se encontrem nas
seguintes embarca90es:
i. As que estejam a ser desmanteladas on
utilizadas em fins diferentes da realiza9ao
dos fins pr6prios da navega9ao maritima
internacional, enquanto durarem tais
circunstancias;
ii. As uti lizadas nos hotéis, 'restaurantes ou
salas de jogos flutuantes on para fins semel
hantes, durante a sua permanéncia nu m
porto ou em aguas territoriais ou interiores
do territ6rio nacional;
iii.As de recreio, durante a sua permanencia
num porto ou em ñguas territoriais ou
interiores do territério nacional;
iv. As de pesca costeira.
b) combustiveis e carburantes que nao s<•jam os
contidos nos dep6sitos norma is.
I SERIE — NIJMERO 52

1) as tc8nsmissdcs de bcns destinadas a


laenS6ae ne exportay0o, opera$6cs aeelmlladae organismos intcmacionais rcconhecidos por
e traneportes Internal:lonaIe Mo$ambiquc ou a mcmbros dos mesmos
organismos, nos limited e com as condi§ocs
Aenco 13 fixadas em acordos e convénios intcrnacionais
(Eaporta$dea, opera$6ea aa•ImIIudae e traneportee celebrados em Mpambique;
lnternacionale Icentoe) I} as transmissdes de bcns para organismos
devidamente roconhecidos que 0s exportem para o
estrangciro no 6mbito das suas actividades
1. Estiio isentas do imposto:
humañitdrias. cari1ativas ou cducativas, mediante
o) as transmissñes de bens expedidos ou transportados prévio reconhecimento do direito â isen$âo, pela
com destino ao estrangeiro pelo vendedor on por forma que 8 determinada em decreto a
um terceiro por conta dcste; regulamentar;
b1 :is transmissñes de bens expedidos ou transportados m) as presta§âes de scrvi§os, com exccp§âo das referidas
com destino ao estrangeiro por um adquirente no artigo 9 quc estejam diroctamcntc relacionadas
sem residéncia ou estabelecimento em territ6rio com o trânsito, exporta§âo ou imports âo de bens
nacional ou por um tcrceiro por conta deste, com isentos de imposto por tercm sido declarados em
exce ao dos bens destinados ao abaslecimento dc regime tcmporério, draubaque ou trânsito, nos termos
biircos desportivos e de recreio, de aviDcs de da allnea
turismo on qualquer outro meio de transporte de c) do niimero 1 do artigo anterior, ou terem entrado
uso privado. A presents isen9ito é objecto ile em dbp6sitos de regime aducneiro ou livre de outras
regulamenta$iio em diploma prdprio; areas referidas no artigo seguinte;
c) a3 transmiss6es de bens de abastecimento postos a n) as presta§6es de servi§os, com excepao das
bordo das embarca9ties que efectuem navega lo referidas no artigo 9 que se relacionem com a
marltima em alto mar e que assegurem o transporte expcdi§ao de bens destinados ao estrangeiro;
remunerado de passageiros ou o exercicio de uma
actividade comcrcial, industrial ou de pesca; o) as transmissacs de bens c presta§oes de servi§os
efectuadas pelos Caminhos de F-'erro de
d) a:• transmissñes de bens de abastocimunto postos a
Mpambique a companhias ferrovi6rias cstrangeiras,
bordo das embarcaq0es de salvamento, assistencia
no quadro de explora âo da rcde fcrroviaria dos ecus
maritima e pesca costeira, com excep5lo, em
cquipamentos;
rela9iio a estas ñltimas das provisties de bordo;
e) a:› transmiss0es de bens de abastecimcnto postos a p)o transporte de pessoas provenientes ou com destino
bordo das embarcy0es de guerra, quando deixem ao estrangeiro;
o pats com destino a um porto ou ancoraclouro «) ‹a s s de servi9os que consistam em trabalhos
situado no estrangciro; real izados sobre bens m6 veis. adqui ridos ou
/} as transmissoes, transforma§oes, rcpara§oes e as importados para serem objecto de tais trabalhos
opera§oes dc manuten s•° , fr‹:te c alugue r de em territbrio nacional e expedidos de segui da on
emberca ñcs afectas is actividades a que se transportados com destino ao estrangeiro por
referem as aJineas c) ed), assim como as quem os pr*stou, pelo seu destinatârio nao
transmiss0es, aluguer, repara§âo c conservegâo dos estabelecido no territ6rio nacional ou pof terceiro
objectos, incluindo o em nome e por conta de qualquer delés;
cquipamento dc pcsca, incoi'porados nas referidas r) as transmiss6es para o Banco de Mozambique de
embarca§0cs ou que sejam uti lizados para a sua ouro em barra ou em outras formas nño
explora@o; trabalhadas;
,g) as trans missdes, transforma\ oes, reparagoes e as s j as presta90es de servis • ‹ cal izadas por
Ci peFas s de manuten9ao, frete, aluguer dos aviñes intermediarios que actuem em nome e por conta
utilizados pelas eompanhias de naveg sa aérea de outrem, quando inter venham em opera90es
que se dediquem principalmente ao trâfego descritas no presente anigo ou em opera90cs
internacional, assim eomo as transmissñes, realizadas fora do territdrio nacional.
reparapñes, opera9ñes de manuten9io e aluguer 2. As iseng0cs das alineas c), d} e h) do n.° I, no que se
dos objectos incorporados nos referidos avi0es on refere as transmissées de bebidas, efectivam-se através do
que sejarn utilizados para a sua explor ño; exercfcio do direito a dedusao ou da restitui9ao do
/i) as transmissñes de bans dc abastecimento postos a imposto, nño se
bordo dos avi6es referidos na allnea anterior; considerando, para o efeito, o disposto na alinea d) do n.° 1 do
i)as presta§0cs de servis°• mencioriadas nas aTfneaS e} artigo 20.
e/} do presence nñmero, efecl uad as com vista âs 3. Para efeitos deste C6digo, entende-se por bens de
necessidades directas dos barc‹is e itviñes ali abastecimento:
referidos e da rcspcctiva carga: n) as provisñes de bordo, sendo consideradas como
j) as transmiss6es de bens efectuadas no lmbito das tais os produtos destinados exclusivamente ao
rela96es diplomfiticas e consulares, cuja isen9ño consumo da tripula9ao e dos passageiros;
resulte de acordos e convénios internac ionais
I›) os combustiveis, carburantes, lubrificantes e outros
celebrados em Mozambique; produtos destinados ao funcionamento das maquinas
de propulsito e de outros aparelhos de uso técnico
instalados a bordo; tratamento e conser v S' ° das morcadorias
c) os produtos acess6rios destinadosg preparagâo, transportadas a bordo.
768—(19)
s o iv b j para as r• s I ridas nas alineas e) eJ do n.• 3
Outrac Iaen$6aa do artigo 3. o pryo de aquisi9ao, on na sua falta,
o pro de custo, reportados ao mornento da
Axrico 14 realiza9âo das opcra9fies:
(Regimen aauaneiroa e fiacalc especlale e outraa) c)para as opera90es referidas no n.° 2 do artigo 4, o
1. Estao isentas do imposto as opera‹;ies a seguir valor normai do servi9o, definido no n.° 4 do
indicadas, desde que os bcns a que se referee nao tenham utitiza§8o prestnte artigo;
nem consumo fina is nas Areas mencionadas: f) para as transmissñes, de bens e presta9ñes de
servisos resultantes de actos de autoridades
n) as ia iportas ^•• d e bend que, sob controlo péblicas, a indcm niza§*o ou qualquer outra forma
alfandeg$rio e com sujei9âo âs disposi9ñes de compcnsat so ;
especificamente aplicfiveis, sejam postas nos regimes
e) para as transmissiies de bens cntre o comitentc e o
de zona econdmica especial, zona franca, depdsito comissfirio ou entre o cotiiissfirio e o comitente,
franco e dep6sitos gerais francos ou que sejam
respectivamentc, o pre9o de venda acordado
introduzidos em depdsitos de regime aduaneiro ou
pelo comiss8ño, diminufdo da comiss3o, eo promo de
lojas francas, enquanto qermunescrem sob tais compra acordado pelo comissârio, aumentado da
regimes; comissEo;
b j as ti-ansmissOes de bens expedia‹›s on para as transmiss0es de bens em segunda mao,
transportados para as zonas ou depdsitos efectuadas por sujeitos passivos do imposto que
mericionadas na allnea anterior. b*m como as hajam adquirido tais bens para revenda, a
ptestas* es de servi9os de transporte directamente diferen9a, devidamente juitificada, entru ogo
co nexas com tais transmiss6os; de venda c o pro de compra, enclufdo o imposto
c) as tr:uismiss0es de bens que se efectueni nos sobre o valpr acrescentado que oncra a opera$ao,
regimes a qv.e sc refere a alfnea o), assim como podendo, estcs optarem pela 8plica$8o do
as presta$0es de servi9os directamente conexas disposto no nGmcro ;
com tais transmiss0es, enquanto os bens g) para as transmiss6es de bens em segunda mâo,
permanecerem naquelas situa$ties; efectuadas par organizadorcs dc vcndas em lcilâo
d} as transmiss0es dc bcns que se encontmm nos regimes que actucm em nome prdprio, nos termos dc um
de tt$nsito, draubaque ou importa9ao temporâria e as contrato de comissâo de venda e os bens tenham sido
presta§oes dc servi§os de transporte directamentc adquiridos no territ6rio nacional o valor tributâvel 6
cc'nexas com tais opcra§0cs, enguanto os mesmos constituido pelo montante facturado ao comprador,
forem considerados abrangidos gor aqueles regimes. nos temios deste C6digo, depots de dcduzidos:
Estâo também isentas deste imposto: I) o montante llquido pago on a pagat pelo
organizador de vcndas em leilâo ao scu
2.

c) a aquisis*o e impona9âo de bens destinados â comitente, que corresponds 1 diferenta entre o


ofcrtas a institui96es nacionais de interesse pñblico preto da adjudica9âo do htm em leillo e o
e de relcvantes fins sociais, desde que tais bens montantc da comissâo obtida ou a obtcr, pelo
s*jam inteiramente adequados a natureza da organizador da verfla cm leil$o, do tespectivo
institui9âo beneficifiria e venham por estii set comitente, de acordo com o estabclccido no
utilizados em actividades de evidente interesse contrato dc comiss8o de vcnda;
publico;
ii) o montante do imposto devido pelo
b j a aqu'•'s• o de hens destinados a ofertas para atenuar organizador de veridas em leilâo, relativo 1
os efeitos das calamidades natutais, tais como transmissao de bens;
cheias, tempestades. socas, ciclones, sismos e h) para as transmiss0cs de bens rcsultantes de actos de
terramotos e outros de idéntica natureza. •< a ‹ s> U 'benda judicial ou administrativa, de
3. Compete ao Conseiho de Ministros regrilamenlar concilia9âo ou de contratos de transac9ao, o valor
a apJica§âo dos isen§aes referidas no numero anterior. por que as arremata9des ou vendas tiverem sido
efectuadas ou. se for caso disso, o valor normal
CAPITULO III dos bens transmitidos;
i) para as transmissoes de COmbustfveis, cujo o pelo 5
Valor Tributâvel fixado por Autoridade Pu blica, efectuadas por
revendedores, o valor da contraptesta§âo dcterminado
V‹tlor Tributâvel nas operagoe'› internas
nos termos dos nfimeros 1 e 5 deste artigo, niio
inclui a Taxa sobre os Combustfveis;
(Baee do Imposto nae opera ges Internal) j3 para a transmissao de energia, cujo o pryo é fixado
por Autoridade Publica, ao valor da
1. Sem prejuizo do disposto n.° 2 do presente artigo, o valor contrapresta9ao determinado nos termos do
tributfivel dras transmissfies de bens e das prestaqfies de numero 1 incide imposto sobre o valor
servitos sujeitos a imposto é o valor da contrapresta;ao obtida acrescentado sobre 629a do total da factura;
ou a obter do adquirente, do destinat8rio ou de um terceirr›. £) para a prcsta§ao de se t's° •U j° ° prc5 o fixado através
2. Nos cusos das transmissiies de bens e dns presta9ñcs de de tazas aeron$uticas, ao valor da contraprestagao
ser visos a st:guir enumeradas, o valor tributlve.1 é determinado nos termos do numero 1 incide imposto
determinado da seguinte forma: sobre o valor acresccntado sobre 859a' do total da
factura;
a) para as opera ñes referias na aline*t d) do n.° 3 do
artigo 3, o valor constante da factura a emitir nos I) para as prestas^ e s de servi9o de obras piiblicas em
termos da at fnea a) do n.° I do artigo 29; « •• * Us e reabilita$iio de estradas, pontes e infra-
-estruturas de abastecimento de âgua, no valor
tributsvcl detcrminado nos termos do niimero I
adicionado, na medida em que nelo mo estejam
dcduz-
compreendidos. dos elementos a seguit indicados:
-sc 60% do mesmo, para cfcitos da Iiquida§3o do
imposto. o) Direitos de importa9ao e quaisquer oueos impostos
on taxa efectivamente devidos na importa9ao,
3. Nos casos em que a contrapresta9lo ndo seja definida, com exeluslo do pr6prio imposto sobre o valor
no todo on era parte, em dinheiro, o valor uibutilvel I o acrescentado;
montante recebido ou a receber, acrescido do valor normal
/) Dcspcsas acessdrias tais como embalagcm, transporte,
dos bens ou servi9os dados em troca.
seguros c outros encargos, que se verifiquem até
4.Entende-sc por vapor normal de um bcm ou ssrvi§o o ao primeiro lugar de destino dos bens no interior
pr o, aumentando dos elementos referidos no n.° 5 destc do Pats.
artigo, ns medida em que nele nâo cstcjam inclui“dos. que um 2. Consideta-se primeiro lugar de destino o que figura no
adquirente ou destinatgrio, no estâdio de comercia1iza§âo doeumento de transporte ao abrigo do qual os bens siio
onde é efectuada a opera§ao e em condig0cs normais de introduzidos no territdrio nacional ou, na sua falta, o lugar
conc‹›rr£ncis, teria dc pagar a um fornecedpr independents, em que se efertuar a.primeira ruptura de carga no interior do
no tempo e lugar em que é efectuada a ope sao ou no Pats.
tempo e lugar mais pr6ximos, para obter o bern ou serviyo. 3. Do valor tributével dos bens importados sio exeluidos
5. O valor tributâvel das transmissñe:: e das presta9ñes de descontos por pronto pagamento e os que figurem
separadamente na factura.
servs os sujeitas a imposto inclui: 4. Nos casos de reimporta9ao nio isenta de imposto, nos
i termos da allnea d) do n.° 1 do artigo 12, de bens
a) os impostos, direitos, taxa e outras imposi ñes, com exportados temporariamente e que no estrangeiro tenham
ex cept ao do prbprio imposto sobre o valor sido objecto de repara9iio, transforma9iio ou complemento
acrescentado; de fabrico, o valor tributavel é o que corresponder a
b) as despesas acessorias debitadas quando respeitem opera9ao efectuada no estrangeiro, determinado de acordo
a com o disposto no n.° I do presents artigo.
‹;omiss0es, embalagem, transporte e seguros por
cr›nta
do cliente.
6. Do valor tributavcl referido no nlimero anterior serao Aerico 16
exclufdos: {Baee do Impqato na Impoita$4o)
a) as quantias recebidas a titulo de indemniz as•o declarada 1. O valor tributâvel dos bens importados é o valor
judicial mente, por incumprimento total ou parcial de aduaneiro, determinado nos termos das leis e regularnentos
I:Ont FfltOS} alfandegfirios,
b) os descontos, abatimentos ou bdnus concedidos;
c) as quantias pagas em nome e por conta do
adquirente iios hens ou do destinat5rio dos
servisos, registadas pelo contribuinte em
adequada!: contas de terceiros;
d) as quantias respcitantes a embalagens, desde que as
inesmas niio tenham sido etecti vamente
transaccionadas e da factura ou documento
equivalence
‹:onstern os elementos referidos na parte final da
iilfnea 6) do n.° 5 do artigo 27.
7. Para efeitos do numero I,quando o valor da contraprestas
ao seja inferitir ao que deveria resultar da iitiIiza9ao dos
pre os correntes on normais de venda, 1 porta da tâbrica, por
grosso, ou a retalho, ou aos pre9os correntes on normais
ao ser f's . consoante a natureza das transmissoes, {xxle a
administragâo cributéria proccder It sua correc âo.
8. Sempre que os elementos necessârios 1 determina9ao
do valor tributfivel sejam expressos em moeda dilerente da
moeda nacional, a equivaléncia em meticais faz-se segundo
regras esiabelecidas na Lei n.° 2/2006, de 22 de Mario.
9. Para efeitos do disposto na allnea f) do n.° 2 deste artigo.
as infra -estru turas de abastecimento de 5gua compreendem
barragens, esta9fies de tratamento dv agua e i,randes sistemas
de sbastscimento de agua.

Valor trlbut4vel na Imporlaylo


CAPITULO l V imposto incidente sobre as opcra§oes tribut/tveis que
efectuaram:
Taxas
o) o imposto que lhes foi facturado na aquisi$io de
MTIGO 17 bens e servi9os por outros sujeitos passivos;
(Taxa do Tmpoeto) 8) o imposto devido pela importagso de bens;
1. A taxa do imposto é de 17 No. c) o imposto pago pela aquisi9io dos servi9os indicados
no n.° 7 do artigo 6;
2. A taxa apliefivel é a que vigora no mornento em que o d j o imposto pago como destinatârio de optra9ñes
imposto se torna exigivel. tribut4veis efectuadas por sujeitos passi vos
estabeleci dos no estrangeiro„ quando estes nio
CA PfTULO V tenham um representante legalmente acrcditado e
Llquldag o e pagamento do niio houver facturado o imposto;
imposto imposto suportado nas reparagoes, manutenyao,
ou outras prestagoes de ser• 's os, no caso dos
Direito â dedu$éo revendedores de bens em segunda mio.
2. Sd confere direito I dedu9ño o imposto mencionado em
(Imposto dedutfvel) facturas, documentos equivalentrs e bilhetes de despacho de
importa96es passados em forma legal, na posse do sujeito
1. Pars o apuramento do imposto devido, os sujeitos passivo.
passivos deduzem, nos termos dos artigos seguintes, ao
3 I DE DEZEMBRO DE 2007 768—(21)
3. Nio pode deduzir-se o imposto que results de iii. Mlquinas consumidoras de gas6leo, que mo
opera9ao simulada ovi em que seja simulado o pre9o sejam velculos matriculados:
constante da factura ou documeiito equivalente.
Tractores com emprego exclusivo on
4. Nño é ainda prrmitido o direito a dedu@o do imposto
iv.

predominante na realizapao de operap0ts de


nas aquisiqños tie bens em segunda mao quando o valor cultivo inercntes I actividades agrfcola;
tribut$vel da sua tran,missiio posterior for a diferen9a entre
despesas de transportes e viagens do sujeito passivo
o pryo de venda e o pre o de compra, nos terrtios da. alinea
c)

e do seu pessoal;
/) do n.° 2 do anigo 15.
J despesas respeitantes a alojamento, alimenta9âo,
Aenco I9 bebidas e tabaco edespesas de recep$5o, incluindo as
(Concll$ees para o exercfclo do direito i dedu$âo) relativas ao acolhimento de pessoas estranhas a
empresa;
I. So pode deduzir-se o imposto que tenha incidido sobre
bens ou ser ’i§os adquiridos, importados ou utilizados pelo sujeito e) despesas com comunica9ñes telefonieas, excepto as
passivo para a reaIizc§âo das seguintes operagoes: relativas aos servi9os de telcfone fixo. em nome
do sujeito passivo;
n) transmissñes de bens e presta ñes de scrvi9os
sujeit•ls a impostos e dele nño isenta; despesas de divertimento e de Juxo, sendo consideradas
6) transmissñes de bens que consistam em: como taJ as que, pela sua natureza ou pelo seu
montante. nao constituam despesas normais de
i. Erporta§oes e opera§oes isentas nos termos
expJora@o.
do artigo J 3;
Operas* e • E fectuadas no eslrangeiro que 2. Nao se verifica, contudo, a exclusio do direito â dedusao
nos seguintes casos:
ii.

seriam tributâveis se fossem efectuadas no


territdrio nacional; a) dcspesas mencionadas na aIinea a) do numero anterior,
iii. Presta9ao de servi9os de transporte cujo valor quando respeitem a bcns cuja venda ou exploragâo
esteja incl uido na base tribut5vel dos' bens constitua objecco de actividade do sujeito passivo,
importados, nos termos da linea b), do n.° I do cem prejufzo dodisposto na allnea 8) do mesmo
artigo 16; numero relativamente a combustiveis que nao sejam
iv.Transmissñes de bens e presta96es de servisos adquiridos para revenda;
abrangidos pelas alineas b), c) e d) do n.• 1 e do despcsas de alojamento e alimenta9io efectuadas
b)

numero 2 do artigo 14; por viajantes comerciais, agindo por conta


v.Transmissñes de bens abrangidos na alinea b) pr6pria, no quadro da sua actividade profissional.
do nñmero 7, do n6mero 10 e nas alineas d) e
J) do numero 13, todos do ariigo 9. Aenco 21
{Na•clmento e exerclclo do dlrelto 5 dedu$do)
2. Nlo ha, porérn, direito 1 dedu$ito do imposto respeitante
a opera9ñes true décm 1 ugar nos pagamentos referidos na i. 0 direito 8 dodu§8o nasce no mornento em que o
allnea c) do nñmero 6 do artigo 15. imposto dcdutfvel se torna cxigfvcl, de acordo com o
estabelecido nos artigos 7 e 8.
Awico 20
O valor do imposto dodutfvel é subtraido ao valor do
(Excluodes do direito ¥ dedu$éo)
2.

imposto devido pelas opera90es tributâveis realizadas em


1. Exclui-se, todavia, do direito a dedusao o imposto cada periodo de ttibuta9ño.
contido nas seguintes despesas: 3. A dedu9âo é efectuada na declara9io do periodo em
a) despesas relativas â aquisi ao, fabrico ou que se tiver verificado a rece iio das factnras, documentos
importa9ao, loca ao incluindo a loca ao financeira, I equivalentes on bilhetes de despacho, scm prejuizo da
utiliza‹iiio, iransforma9ao e repara9ño de viaturas correc$ao prevista no artigo 51.
de turis mo, liarcos de recreio, heI icdpteros, avifies, 4. Sempre que a dedu9iio de imposto a que haja lugar
motos e inotociclos. L considerado viatura de supere o montante devido pelas opera ñes no periodo
turismo qualquer ' eiculo automfivel, com inclus8(i correspondents, o excesso é deduzido nos perfodos de
de reboque, que, pelo imposto seguintes.
:ieu tipo de constru9ao e eq u ipamento, niio seja
‹4estinado unicamente ao transporte de mercadoria 5. Se passados 12 meses relativamente ao perfodo em que
ou se iniciou o exeesso, persistir cr6dito a favor do sujeito
:i uma utiliza9ao com carficter •igricola, comercial passivo superior a 50 000,00MT, este pode. se niio desejar
on manter, no todo ou em parte, o proccdimento estabelecido no
:.ndustrial ou que, sendo mists› ou de transporte de numero anterior, solicitar o correspondents reembolso.
passageiros, niio tenha mais tle nove lugares, com 6. Indepundentementedo prazo referido no n.° 5, pode o
inclusño do condutor; sujeito passivo solicitar o reembolso quando:
b) dr:spesas respeitantes a combustiveis normalmcnte a1 se verifique cessa(ao de actividade;
utilizâveis em viaturas autom6'/eis, com excep9ño S) o sujeito passivo passe a enquadrar-se no numero
da aquisi9iio de gas6leo, cujo irriposlo é dedutivel 3 do artigo 25, ou no regime dos artigos 35 ou 42;
na propor9ao de 509c, a menos q ue se trate de bens
c) o valor do credito de imposto exceda o limite a fixar por
a seguir indicados, caso em que 'o imposto relativo aos
consumos de gasbleo o é totalmente: legislas ao a Fegulamentar.
ufos pesados de passageiros; Em qualquer pedido de reembolso, os servi9os
7.

competentes da Autoridade Tributéria podem exigir cau$ao,


ii, Veiculos licenciados para transportc pñblico fians a bancaria ou outra garantia adequada, desde que o
de passageiros, com exce to dos rent a car;
valor do crédito
7 K) empresa nem as opera90es imobili6rios ou financeiras que
tenham um carkter aeess6rio em relapiio $ actividade
respectivo cxci la 50 tXD,00MT, que ‹leve ser mantida até I exercida pelo sujeito passivo.
comprovatlo da situa$ao pelos referid‹›s servipos, mas nunca
por prazo superior a rim ano.
8. 0s rcembolsos, quando devidos. devem ser efectuados
pelos servisos t:ompetentes da Autoridade Tributâiia no prazo
de 30 dias a contar da data da apresentqao do respcctivo
pedido, acrescendo it quantia a reemboIsar,e por cada més on
frac$âo dc atraso imput4vel aos servi9os fiscais, juros
liquidados nos termos da Lei n.° 2/2006, de 22 de Mario, por
sol icita9ao.
9. Para efeitos do disposto neste artigo, pode o Ministro que
superintende a $rca das Finans as , relativamente a
determinadas actividadcs, considerar como incxisténcia as
opcra96cs que déem lugar a dedusao, on as que nio confiarem
esse direito, sempre que as mesmas constituam uma parte
insignificante do total do volume de neg6cios c nao se mostre
viével o procedirrento previsto nos n."2 e 3.
10. As !iitua9ñes abrangidas pelo nfimt:ro anterior, bem
como a restantt disciplina dos reembol sos, serao objecto de
regulamenta ao em legisla9io especial.
11. A tutoridade Tributaria pode suspender o prazo de
concessao dos reembolsos quando, por facto imputâvel aos
sujeitos p‹issivos niio seja possivel averiguar Fla legitimidade
do reembolso solieitado, por um ptriodo dc seis meses,
contados a partir da data da notifica§âo.

1. Quando o sujeito passivo, no exercicio da sua actividade,


efectue transmiss0es de bens e prest•s iies ife servi os, parte
das quais nao confira direito a dedu9iio, o imposto suportado
nas aq uisi 9fies é dedutf vel apenas em percentages
correspondents ao montante anual de opera9ñes que déem
lugar ñ dedu9to.
2. Neo obstante o disposto no niimero anterior. pode o
sujeito passivo efectuar a dedu9âo, segundo a afec* sao real de
todos ou parte dos bens e servi9os utilizados; desde que
prevlamente comunique o facto 1 Direcpao Geral de Impostos,
sem prejufzo de esta lh‹: vir a exigir determinadas condi9oes
especiais on, a fazer ces':ar esse procedimento no caso de se
verificarem distor9ñes significativas na tributa9âo.
3. AAdministra9iio Tributfiria, pode obrigar o sujeito
passivo a procedet de acordo com o disposto no nñm‹:ro
anterior:
o) quando o sujeito passivo exer9a a:tividades
econñmicas distintas;
b) quando a aplicyiio do processo rel'erido no n.° 1
conduza a distor9ñes significativas na nâbuta9ao.
4. A percentagem de dedu9âo referida no n.° 1 resulta de
ama fracpao que comporta, no numerador, o montaiite annal,
imposto excluido, ‹las transmissñes de bens e presta$fies de
servi9os que dâo lugar *i dedusa o nos termos do artigo 18 e
no n.• 1 do artigo 19 e, no di:nominador, o montante annal,
imposto excluido, de todas as opcra9ñes efectuadas pelo suje
ito passivo, incluindo as fora do campo de aplica9âo do
impost‹i.
5. No cilculo referido no numero anterior niio sâo, no
entanto, inclufdas iis transmiss6cs de bens do activo
imobilizado que tenham sido utilizadas na actividade da
I SERIE — N MERO 52

6. A percentages de dcdu9âo, calculada provisoriamcntccoin


base no montante de ope 6es efectuadas no ano anterior, é
corrigida de acordo com os valores references ao ano a que se
reporta, originando a correspondents regulariza'?•o das dodus^
es efectuadas, a quai deve constar da declara9âo do iiltimo
perfodo do ano a que respcita.
7. Os sujeitos passivos que iniciem a actividade on a alterem
substancialmcnte podem praticar a dedu9âo do imposto com
base numa petcentagem provis6ria estimada, a inscrever nas
declara96es de inicio e das altera96es verificadas.
8. Para determin •'?•° ^• p Cr C e n t agem de dedusao, o
quoficiente da frac'?• é arredondado para a centésima
imcdiatamentc superior.
9. Relativamente a determinadas actividades, podem ser
consideradas como inexistentes as operates que déem lugar ii
dedu9lo, ou as que nio confiram esse direito, sempre que as
mesmas constituam uma parte insignificance do total do volume
de neg6cios e nâo se mostre viâvel o procedimento
previsto nos y.”’2 e 3.

s ñoH
Pagamento dp Imposto

(Pagamento do Imposto liquidado pelo contrlbulnte)


1. Sem prejufzo do regime especial previsto nos artigos 42 e
seguintes, os sujeitos passivos sio obrigados a entregar 1s
entidades competentes, e simultaneamente com a declara9iio a
que se refere o artigo 32, o montante do imposto original
aprovado nos termos dos os artigos 18 a 22 e o artigo 51,
através dos meios de pagamento legalmente permitidos.
2. 0s sujeitos passivos adquirentes dos ser vi os indicados no
n.° 7 do artigo 6, bem como os abrangidos pelo nñmero 3 do
artigo 26, sâo tambtm obrigados a entregar 1s entidades co
mpetentes, e simultaneamente com a declaras a • q e se refere
o n.° 4 do artigo 25, o montante do imposto eiigfvel, através dos
meios de pagamento legalmente permitidos.
3. As pessoas referidas na alinea e) do n.• 1 do artigo 2 e
no artigo 33 devem entregar 1s entidades competentes o
correspondence imposto, nos prazos e através dos meios
legalmente permitidos.
4. Compete ao Conselho de Ministros estabelecer em legisla
ao espec ffica o desen vol vimento de todos os procedimentos
relativos ao sistema de cobran9a e reembolsos do imposto.

ARnco24
(Pagemento do Imposto Ilquldado par Inlciatlva dos servl5os)
1.Sempre que se proceda a liquida9ao do imposto por
iniciati.va dos servi9os, sem prejufzo de disposi9fies
especificas, é o sujeito passivo imediatamente notificado para
efectuar o pagamento, junto das entidades competentes, nos
prazos regulamentados.
2. O imposto devido pelas importa9iies é pago nos ser visos
aduaneiros componentes no ucto do desembaras alfandegârio.
3. O imposto relativo its transmissñes de bens resultantes de
actos de atremata9ao, venda jodicial ou administrative,
concilia9ño ou de contratos de transayño é liquidado no
mornento em que for efectuado o pagamcnto ou se este for
parcial, no do primeiro pagameito das custas, emolumentos ou
outros encargos devidos. A liquid• s* é efectuada mediante
aplica9ao da respectiva taxa ao valor tribut$vel, determinado
nos termos da allnea g) do n.• 2 do ariigo 15.
31 DE DEZEilf BRO DE 2007 residents no territ6rio nacional, munido de procuras• • •
poderes bast*intes. Neste caso. o representante responds sol
SKgñO UI idariamente com o representando pelo cumprimento de tais
obriga9ñes.
Outr•e obrlga$eee doe ruleltoe Peeclvoa
2. A nomeagâo do reprcsentante deve ser c‹›mu cicada & outra
CuO parte contratante antes dc ser efectuada a op‹•rag8o.
(Amblto du• obrIpn9Geo)
1.
Para aléni da obrig•sao de pagamento do imposto. os
passivos referidos nas alineas a), 6) ec) do artigo 2, sao
obrigados, sem prejuizo do previsto em disposi96es
especiais, a:
a j entret;ar, segundo as modalidades e formas prescritas
na lei, uma derlara$âo de inicio, de altera9ao ou
de cessa9ao da sua actividade;
b) emitir uma factura ou documento cquivalente a
cada trarismissao dc bens ou prestae,âo de servi5os,
ta1como véra definidas nos artigos 3 e 4 do
presents diploma;
c) entre gar mensalmcntc uma dcclata9ao rclativa 1s
r• se es efectuadas no exercfcio da sua actividade
no decurso do més precedente, com a indica$ao
do imposto devido qu do crédito existente edos
elementos que serviram de base para o seu
c8lculo;
d) dispor de contabilidade adequada ao apuramento e
fiscaliza§ao do imposto.
2.
A obriga9ao de declara âo peri6dica prevista no
niimero an:erior subsist mesmo que nio haja, no periodo
correspondente, opera9ties trit'ut4veis.
3.
Estâo dii pensados das obriga9ñes referidas nas alfneas
6),
c) e do n.° 1 os sujeitos passivos que pratiquem
exclusivamente opera50es isi:ntas dc imposto, excepto se
essas opera9ñes derem direito a dedu9iio nos termos da
alinea b) do n.° 1 do artigo 19.
4.
O disposto no niimero anterior nao se aplica aos
sujeitos passivos que, cmbora pratieando aptnas opera9ñes
isentas que niio conferem direito a dedu9âo, tenham que
liquidar o imposto que nos termos do n.° 7 do artigo 6 ou do
n.° 3 do artigo 26, os quais, no entanto, s6 ficam obrigados a
entrega da correspondents declata9ño periñdica em rela9ao
aos meses i:m que se tenham veri ficado aquelas
liquida9ñes.
5.
As transniiss0es de bens e as presta96cs de servi9os
isentas an abrigo das alineas q) a I), n), o) e r) do artigo 13 e
n.° 1 do artigo 14 deverâo scr comprovadas, consoante os
casos, atravts dos documentos alfandegfirios apropriados ou
de declara$i›es emitidas pelo adquirente dos bens ou
utilizador dos servisos, indicando o dt:stino que lhcs t dado.
6.
A falta dos documentos comprovativos referidos no
numero anterior detemiina a obrjga9ño para o transmitente
dos bens ou prestador dos :iervi9os de liquidar o imposto
correspondente.

Aerico 26
(SuJeItos paoclvoc nao r•uldenteo)
1. Relativaniente a ope‹•s°• s efectuadas no territ6rio
nacional por sujeitos do imposto nao residentes, sern
cstabelecimento est3veI em Me.9ambique, as obrigas> s
derivadas da aplica9ao do presente diploma devem scr
eumpridas por um representante
768—{23) artigo 4 devem mencionar apenas a data, natureza da operatlo,
o valor tnbutfivel, a taxa do imposto e o montante do
3. Na falta de um rupresentante nomeado nos tcrmos mesmo.
do niimero 1, as obriga90es pmvistas nestc diploma
Axrico 28
relativas, I traosmissao de bens e prcstyoes de servi9os
(n•percueaao ao impoetoj
efectuadas no territbrio nacional por sujeitos passivos
de imposto nao tesidentes .dcvem ser cumpridas pelos 1. A importância do imposto liquidado deve ser adicionada
adquirentcs dos Bens ou destinatérios dos servisos ao valor da factura ou documento equivalents. pata efeitos
que o fa9am no excrcfcio de uma actividade da sua exigtncia aos adquirentes das mercadorias ou aos
comercial, industrial ou profissional. utilizadotes dos servi9os.

Axnco27
(Emlas€o de faeturea ou doeumentoe
equlvalentee)
1. Os passivos do imposto sao obrigados a
emitir uma factura ou documento equivalents por
cada transmissao de bens on pres@âo de servi9os, tal
como vém definidas nos artigos 3 e 4 da presents Lei.
2. A factura ou documento equivalents referidos no
numero anterior devem ser emitidos nos prazos a
regulamentar.
3. As facturas on documentos equivalentcs sao
substituidos por guias ou notas de devolu9ao, quando
se trata de devolu9oes de bens antcriormente
transaccionadas entre as mesrnas pessoas.
4. Os documentos referidos nos nñmeros antcriores
devcm ser processados, pelo menos em duplicado,
destinando-se o original ao cliente e a cfipia ao
arquivo do fomectdor.
5. As facturas ou documentos equivalences devem ser
datados, numerados sequencialmente e conter os
seguintes elementos:
a) os nomes, firmas ou denomina9ñcs sociais e a
sede on domicllio do fornecedor d• bens ou
prestador de
•• 's os edo destinat4rio ou adquirente, bem
como os correspondentes numeros de
identifica9ao fiscal dos sujeitos passivos de
imposto;
6) a quantidade e denomina9lo usual dos bens
ttansmitidos E U dos ser vi s • re s t ados. As
embalagens nio transaccionadas devem ser
objccto de indica9ao separada e com.
men9ao expressa de que foi acordada a sua
devoIu5ho;
c) o pre9o 1 rquido dc imposto, e os outros
elementos inclufdos no valor tributavel;
d} s taxa e o montante de imposto devido;
e) o motivo justificativo da nâo aplica9ño do
imposto, se for caso disso.
6. As guias ou notas de devolus• o devem eontcr,
altm da data, os mementos a que se referem as alineas
o) e b) do pñmero anterior, bcm como referencia â
que respeitem.
7. A numeratao sequenciai a que se referem os n.' 5
e 6, quando mo resulte do processamento em saldas
de computador, deve xer imprcssa em ti pogra fias
autori zadas, nos termos a regulamentar.
8. 0s documentos emitidos pelas opera96es
assimiladas a transmisslo de bens pelas alineas e) eJ
do n.° 3 do artigo 3 e a presta9ao de servi9o do n.° 3do
2. Nas opera§des pelas quais a emissao dc factura ou crigencia da obriga§go da facturaggo e obriga oes
documenut@ocguivalcntc nBo € obrigatdria, o imposto £ conexas se revele particularmente onerosa, bem como
inclufdo no prego, para cfcitos do disposto no numero yode. nos casos em que o disposco no n.” I destc artigo
anterior. favored a evasâo fiscal, rescringir
3. A repercussâo do imposto nio é obrigat6ria nas
opera9fies referidas nas alfneas e) eJ do n.• 3 do artigo 3 e
no n.• 2 do artigo 4.

Aerxso 29
(Mercador Iae enviadas 5 eoncigna5 ¥o)
1. No caso de entrega de rnercadorias â consigna9ao,
procede- se â emissao de facturas ou documento!› equivalences
no prazo de cinco dias uteis a contar:
o) do mornento do envio das merc,idorias 1
consigna9ao;
6) ‹lo mornento em que, relativamente a tais mercadorias,
o imposto é devido e exigfvel nos termos dos n.”
5 e 6 do artigo 7.
2. A I:ictura ou docume°° sao equivalente, processando
de acordo com a allnea 6) do n.° 1, do presents artigo,
deverâo fazer sem'pre upelo a documenta9ao emitida
aquando da situa9ao referida ria alinea a) do mesmo
n6mero.
ARTIGO 30
(Factura$âo com imposto Inclufdo)
Nas facturas emitidas por retalhistas e prestadores de
servi§os pode indicar-se apenas o pre§o com iriclusâo do
imposto e a taxa, em substituigâo dos elementos previstos nas
alineas c) e d} do n.° 5 do artigo 27.

Aerico 31
(Dlsnenee de factura$8o)
1. E dispensada a obriga9ao de factura ao nas opera9ñes
a seguir mcncionadas, sempre que o clienle seja um particular
que nao destine os bens ou servi os adquiri‹los ao exefcicio
de uma actividade comercial ou industrial e a transacs âo
seja efectuada a dinheiro:
n) transmissñes de bens efectuadas por retal histas ou
vendedores ambulantes;
b) transmissñes de bens feitas atravi:s de aparelhos de
distribui9do automâtiea;
c) p resta9oes de servigos em que seja habitual a emissao
de taliio, bilhete de ingresso ou de transporte, senha
ou outro documento impresso e a‹i portador,
comprovativo do pagamento;
d)outras presta9ñcs de servi9os cujo vdlor seja
inferior a
lm,mMT.
2. A dispensa de factura9iio referida no niimero anterior
niio afasta, porém, a obrig•s• o da emissao de talñes de venda
on de servi9o prestado, os quais devem ser im|iressos e
numerados em tipografias autorizadas on carirobadas pelas
Direc90cs de Areas Fiscais.
3. Os sujeitos passivos que adquirem bens on ser visos aos
retalhistiis e prestadores de servisos a que se refere a dispensa
de factura9ao no nñmero anterior devem sempre ex igir a
respecti\’a factura.
4. Outras situa§oes de dispensa de fac tura§^ podem
ser estabela idas pelo Conselho de Ministro':, sempre que a
a dispensa de facturas o at prcvista. alterar os valores
minimos de factura9lo on exigir a emissao de dorumento
adequado a comprova@o da opera9ao efectuada.

Aerico 32
(Declara$Go peri¥dlca)
1. Os sujeitos passivos sto obrigados a entregor mensalmente,
junto da entidade comprtente, a declara9io previsto na allnea
c) do n.• 1 do artigo 25, até ao iiltimo dia do més seguinte
*quela a que respeitem as opera9ñes nela abrangidas.
2. No caso de cessa9ao da actividade, a decIara9ao a que
se refere o numero anterior relativa ao éltimo pcrfodo decorrido
devc ser aprescntada junto da entidade competente no prazo de
trinta dias a contar da data da ccssa§3o.

A«mo 33
(Declara$¥o de opera$6as Icoladaa)
0s sujeitos passivos que pratiquem uma sd opera$*o tributavel
nas condi96es referidas nas alineas b1 e c) do n.° 1 do artigo
2 devem apresentar a declara9ao junto da respectiva entidade
competente até ao finn do més seguinte ao da conclusño da
opera9âo.
A+rrn 34
(Apuramento do Imposto incluindo no pre$o)

Nos casos em que a factura9iio ou o seu registo sejam


processados por valores com imposto incluido, nos termos
dos ar ti gos anteriores, o apuramento da base tribute v el
correspondente é obtido através da divisiio daqueles valores
por 117, multiplicando o quoficiente ppr 100 e arredondando
o resultado, por defeito ou por excesso, para a unidade mais
pr6xima, sem prejuizo da ado ao de outro qualquer método
conducente a identico resultado.

STC$AO III
Regimen ecpeclale
8 UBSECe•A 0 I

Regime de isen@o

ARTico 35
(Ambito de apfleapflo)
1. Beneficiam de isen ao do imposto os sujeitos pass ivos
que, niio possuindo nem sendo obrigados a possuir contabilidade
regularmente organizada, para efeitos de tribui• sao sobre o
rendimento, nem pratieando opera96es de importa9iio, exportas
ou actividades conexas, tenham atingido, no ano civil anterior,
um volume de negdcios igual ou inferior a 750 000,00MT.
2. No caso de sujeitos passivos que iniciem a sua actividade, o
volume de neg6cios a tomar em consideraqño é estabelecido de
acordo com a previsño efectuada relativa ao ano civil corrente e
constanle da dec-1a raqao de in icio de actividade, apss
confirma9ño pela Direc9iio Geral de Impostos.
3. Quando no ano de infcio de actividade o per todo de
referéncia, para efeitos dos numeros interiores, for inferior ao
ano civil, deve o volume de negficios relativo a esse perfodo ser
convertido num volume de neg6cios anual correspondente.
4. O volume de negdcios previsto nos numeros anteriores é
eonstitufdo pelo valor das transmissñes de bens e/ou prestagñes
de servi§os que serviu de base 8 fixa§Zo do rendimento
colectâvel
3 I DE DEZE3fBRO DE 2007 768 2J)

nos termos do C6digo do Imposto Sobre ti Rendimento das Airrico 39


Pessoas Singulares e Cddigo do Imposto Sobre o Rendimento (Faetura$€o)
das Pessoas Colectivas, sempre com exclusao do Imposto
0s sujeitos passivos isentos nos termos do n.• 1 do artigo 35,
Sobre o valor Acrescentado. Senao existir rendimento
quando emitam facturas por bens transmitidos ou servisos
colectfivel, por haver lugar a uma isen9iio permanente
prestados no cxerclcio da actividade comercial, industrial
naqueles impostos, sao considerados os elementos que teriam
ou profissional, devem apor-lhe a men9âo ”IVA - Regime de
sido tornados em conta. caso nio existisse a referida isen9io.
tsen§âo".
5. Nlo obstante o disposto no nñmero anterior, os sujeitos
passivos que pratiquem opera9ñes isentas seni direito $ Aezico 40
dedu9iio e desen vol va m sim ultancamcnte uma acti vi dade (Obrlge$6ee eapecI•Ic)
acess6ria tributfivel, po‹lem determinar o seu volume de 1. Os sujeitos passivos isentos nos termos do n.° 1 do artigo
negdcios para efeitos do disposto no n.° 1, tomando apenas em 35 sao obrigados â entrega das decl '•s • d• 'm eio e c ssa9âo
conta os valores relativos a actividade acess6ria. de actividade.
Aanoo 36 2. Scmpre que a Dir • sao-Geral de Impostos disponha de
(Direlto G dedusao)
ind(cios seguros para supor que um sujeito passivo isento
ultrapassou, em dctcrminado ano, o limitc de isengâo, procede
0s sujeitos passivos que beneficiem da isen$ao do imposto â sua notifica§8o para aprcsentar a dccIara§âo de altera§6cs
nos termos do némero 1 do artigo anterior estâo excluidos do no prazo de quinzc dias, com base no volume de
direito £ dedus:âo previsto no artigo !8 do presence Cédigo. negdcios que considcrou rcalizado.
Aezido 37 3. fl dcvido imposto pelas opera$ties efectuadas pelos
sujeitos passivos a partir do mls seguintc ao da entrega da
{Opygo pelo reglme normal)
declarqâo exigida nos termos do niimero anterior.
1. 0s sujeitos passivos susceptiveis de berieficiar de isenpao
do imposto nos termos do niimero 1 do artigo 35 podem AKnoo4t
renunciar a UI isen9lo e optar pela aplieas n o rmal do imposto {Dlep•nea de outrae obrlga 6••)
1s suas opera90ts tributaveis. 1. Os sujeitos passivos isentos nos termos do n.° 1 do
2. Odireito ‹Ie oyao t exerrido mediante a entrega na artigo 35 estâo dispensados das demais obriga$0es previstas
Direcpiio de Area Fiscal competente de declara9iio apiopriada, no presente diploma.
e produz efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano civil seguinte, 2. Neo obstante o disposto no niimcro anterior, os sujeitos
salvo se o sujeito passive' iniciar a sua actividade no decurso passivos isentos slo obrigados a manter em boa forma e a
do ano. caso em que a opp:io feita naquela declara9io tern exibir sempre que lhes scja solicitado os documentos
efeitos desde o inicio da actividade. comprovat6tios das suas aquisi9ñes.
3. Tendo exc•rcido o direito de op$iio nos termos dos
nñmeros anteriores, o sujeito passivo é obrigado a pernianecer suasecñoii
no regime por que optou durante um perfodo de, pelo rnenos, Regime 0s trlbuta@o simplificada
cinco anos. Se findo tal prazo, desejar voltar ao regime de
isen9lo, deve informar disso a Administra9ño Tribut5ria, Aerico 42
mediante a entrega, antes do finn daquele prnzo, ria Direcpio de (dmbfto de aplIca9go}
Area Fiscal comperente da declaras• O ‹ e alteraqñes. a qual
produz efeitos a partir de I de Janeiro do ano seguinte ao da 1. Fieam sujeitos ao regime de tribu° sa =mplificada,
eonclusao do referido perfodo. previsto nesta subsec9iio, os contribuintes com volume anual
de neg6cios superior a 750 000,00MT e inferior a 2 500
ARTico 38 000,00MT, que nao
(Op$ao pelo reglme de Isensao e mudan$ae de regime) possuindo, nem sendo obrigados a possuir, contabi I idade
regularmente organizada para efeitos de tributa9ao sobre o
I . Se os sujeitos passivos inClufdos no regime normal
r ndimento, nao efectuem op • s*e s de imporia9io, exporta9iio
passarem a satisfazer o'i requisitos previscos no n.° 1 do
on actividades conexas.
artigo 35 e pretenderem a aplica§âo do regime de isen§âo,
devem apresentar a declar0gao d: s altera§oes que se 2. 0s contribuintes referidos no numero anterior apuram o
verificam. imposto devido ao Estado através da aplica9io de percentagem
2. A decla:apâo referi da, no nñmero anterior deve ser de 596 ao valor das vendas realizadas ou servipos realizados,
apresentada ne. Direc9ño de Area Fiscal competente durante o com excep9ao das vendas de bens de investiniento corp6reos
més de Janeiro. produzindo efeitos a partir de 1 de Janeiro do que tenham sido utilizados na actividadc por eles exercida.
ano da sua apreseiita9ao. No caso de apresenta9iio fora de 3. Ao imposto determinado nos termos do n.° 2 nao é
prazo, produz efeitos:ipenas a partir de I de Janeiro do ano deduzido qualquer valor de imposto suponado.
civil seguinte ao da apresentapao.
4. O volume anual de negocios a que se refere o n.° 1 é o
3. Em todos os casos de passagem de regime de isen to a um valor definitivamente tornado em conta para efeitos de
regime de tritiutagao on inversamente, a Direc9iio-Geral de tributapao em imposto sobre o rendimento.
Impostos pode tomar as medidas que julgue ni:cessérias a fim
de evitar que o sujeito passivo em questiio usufrua de 5. No'caso de contribuintes que inieiem a sua actividade, 0
vantagens injustificadas ou sofra prejuizos igualmente volume de neg6rios é estabelecido de acordo com a ptevisiio
injustificados. Designadamentc, pode mo atender a efectuada pelo contribuintc na declara9ño de inicio de
modifii:•s*• S do volume de negdcios pouco significativos ou actividade e confirmada pela Direc9âo-Geral de Impostos.
devidas a circunstancias excepcionais.
7 2fi) Gernl de Impostos, pode tomar medidas que julgar
noccssârias a fim de
6. Quando o perfodo de exercfcio dc actividade seja
deduryao inferior ao ano civil, deve o mesmo ser convertido
num voluine de negñcios anual correspondente.
7. Nao podem, em qualqucr caso, l›encficiar do regime
de tributa9âo simpli fieada os sujeitos passivos que, estando
enquadriidos no regime normal â data da cessa9âo dc
actividade, reinicicni essa ou outra nos doze meses seguintes
ao da cessa9ao.
8. Neo obstante o estabelerido no n.° 4, os sujeitos
passivos que pratiquem opera$ñes isentas sem direito a
dedu‹iio, e desenvol vam sim ultaneamente u ma actividade
aeess6ria tributdvel, devem determinar o seu volume de
negdcio.s para efeitos do disposto no n.• 1, tomando apenas
em conta valores relativos I actividade acess6ria.

ARTico 43

I. Os contribuintes susceptfveis de usufrtifrem do regime de


tributa9éo simplificada previsto no artigo 42 podem renunciar
a tal regime e optar prla aplica9ao nomial do imposto its
suas opcrzqâns tributlveis.
2; Odireito de ontoé exerrido mediante a entrega na
Direc9âo de Area I-iscal competente de declara9ilo
apropriada e produz efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano
civil seguinte, salv‹i se o sujeito passivo iniciar a sua
actividade rio derurso do ano, caso em que a op to feita
naqucla declara$iio tern efeitos desde o inicio da
,actividade.
3. Tenilo exercido o direito de op9iio nos termos dos
nñmeros anteriores, o sujeito passivo 6 obrigado i
perinanecer no regime por que optou durante um perfodo
de, pelo inenos, cinco anos. Se. findo tal prazo, desejar
voltar ao regime de tributa9âo simplificada, deve informar
disso a Aclministragio Tributâria mediante a entrega, antes
do finn daquele prazo na Direc9ao da Area Fiscal
competente de declara9ao de altera9ties, a qual produzira
efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano scguinte ao da
conclusao do referido periodo.
,q
(Opyso pelo reglme de trlbuta$ao almpllfleada)
1.Seos sujeitos passivos inclufdos no regime nonal
passarem a satisfai,er os requisitos previstos no n.° 1 do
artigo 42 e pretenderem a aplica9$o do regime de tributa9ao
simplificada. dcvcm apresentar a declara9âo das altera96es.
2. A declata9ao referida no nfimero anterior deve ser
apresentada, na Direc9ao de Area Fiscal competente,
durante o més de Janeiro produzindo efeitos a panir de I de
Janeiro do ano da sua apresenta9ño. No caso dc
apresenta9io fora do prazo produz efeitos a partir de 1 de
Janeiro do iino civil suguinte ao da sua apresenta9ao.
Aioico 45
(Factura5fio)
As facturas ou documentos equivalentes emitidos por
contribuintes sujeitos ao regime de tributa9ao simplificada
previsto no artigo 42 nao con'totem ao adquirente o direito 1
dedusao, ilcvcndo delas constar expressamente a mcns*
"IVA- Neo couture direito dedu9âo".

(Ruaan9o d• replmt}
Nos casos de passagcm dc regime normal ao regime normal
dc tributag8o simplificads. ou inversamcnte. a Direc go-
ao contribuinte vantag*ns injustificadas ou provoca sétias
distors s de concoriéncia, a Direc9ao-Geral de Impostos
gVltdF §Uc a sujeito passivo usufrua vantagcns injustificadas ou pode, em qualquer altura, obriga-to â aplicyao do regime
sofra prejufzos igualinGnte injustificados. Designadamente pode normal de tributagao.
nao atender a modificaS6es do volume de neg6cios pouco
significativos ou devidas a circunst5ncias excepcionais. Anrco 49

AftTlGo 47 (ObrIgay5e•
de eacrltura$5o)
1. 0s contribuintes sujeitos ao re8ime de tributa9âo
simplificada previsto no artigo 42 sao ainda obrigados a:
1. Os contribuintes sujeitos ao regime especial de tribu âo
previsto no artigo 42 sio obrigados a registar no prazo de trinta a) declarar o inicio, a alteras ca ces to da sua
dias a contar da respectiva rece ao, as facturas, documentos actividade nos termos da lei;
equivalences e guias ou notas de dcvoJugâo relativos a bens ou I›) pagar junto ea entidade competrnte, por meio de
ser visos adquiridos, bem como os documentos emitidos guia de modelo aprovado, o imposto que se
relativamente a bens ou serv's •‹ t•anSmitidos, e a conser v5-los mostre devido relativamenie a cada trimestr e do
cm boa ordem e com observância do registo das oporas é cs activas ano civil, rcspcctivamente e pela ordern, nos
meses de Abril, Julho, Outubro c Janeiro do ano
2. Para o cumprimento 0o disposto no n.° 1, devem os seguinte;
contribuintes possuir os seguintes elementos de escrita: c) entregar, na Direc9ño de Area Fiscal competente,
a) livro de registo de compras; em triplicado e até ao 6ltimo dia do mls de
Fevereiro de cada ano, uma declara98o de onde
b) livro de registo de vendas e servi9os prestados; constem as compras c/ou servitos prestados.
c) livro de registo de despesas gerais. 2.No caso de aliera98o do volume dn neg6cios que
3. 0s livros referidos no n.° 2 devem, antes de utilizados, ser obriguem
apresentados, com as folhas numeradas, na Diréc ao de Area o contribuinte â aplicatio do regime normal do imposto, a
Fiscal eompetente, para que o respectivo Director as rubrique e declarasao das altcra9ñcs verificadas devom ser
assine os termos de abtrtura e de eocerramento. aprcscntadas durante o m6s dc Janeiro ,do ano civil
seguintc âquclc a que respsita o volume de ncgdcios.
Nos casos em que haja fundados moiivos para supor que o
regime de tributa9ño simplificada previsto no artigo 42 concede
768—(27)

3. Sempre qu'•, para efeitos de imposto sobre rendimentos seja um ujeito passivo do imposto, se tiver efectuado jâ o registo
das Pessoas singulai-es ou imposto sobre o rendimcnto das de
pessoas ‹ma opera§âo relativsmente a qual o seu fomec‹xlor ou prestador e
:olertivas, tenha sido fixado definitivamente um rendiminto serv o proccdeu â anulagao, rcdu$âo do se‹i valor cributgvel
ributâvel bascado em volume de negdcios superior ao urectifica#âo gara menos do valor facturado, corrige, atY ao fim o
limite perfodo de -imposto seguigte ao da recepgâo do documento
:stabelecido nc artigo 42, o contribuinte deve aprcsentar a -°ccificativo, a Ocducâo cfectuada.
leclara93o das altera96es verificadas no prazo de 15 dias a
contar la notifica9ao d,iquela fixa9ao.
4. A aplica ao de regime normal produz efeitos a partir
do rimestre seguintc ñquele em que se torna obrii,at6ria a
entrega la dec lara9iio de alteraqñes a que se referi:m os
nñGeros
.nteriores.
5. No caso de cessa9iio de actividade, o pagamento do
imposto, rem como a aprosenta9iio da declaraqao referida na
alinea c) do 1.° 1, devem ser efectuados no prazo de 30 dias a
contar da essa9âo.

A›mco 50
(Conserva$go de documentos e raglstoa)
0s livros, registos e respectiva documenta9ño de suporte
:xigidos nos termos do artigo 47 devem ser conser vados em boa
irdem durante «inco anos civis subsequences.

sccglo iv
Dlspoals• • comuns

AxTico 51
(Rectliloa$eee do Imposto)
1. As disposi9ñes dos artigos 27 e seguintes devem ser
›bservadas sempre que depois de emitida a factura on
documento puivalente, o v,ilor tributfivel de uma opera9ii‹›
ou o respectivo mposto venharri a sofrer rectificaqao por
qualquer motivo.
2. Se, depois de efectuado o registo das ope raffles
passivas. or anulada a oj›era§ao ou reduzido o seu valor
tribut£vel em onsequéncia d‹' invalidade, resolusao, rescis9o
ou redu âo do ontrato, pela devolu§âo dc mercadoria ou
pc'Ia ccncesséo de
batimentos ou descontos, o fornecedor do bcm ou prestador
to servi9o pode efertuar a deduplo do correspondente
imposto
.té ao final do perfodo de irrtposto seguinte aquele em que
se 'erificarem as c ircunstâneias que determinaram a
anula9ao da iquida9ao ou a redu9ao do seu valor
tributavel.
3. No caso de facturas inexactas que j$ tenham dado lugar ao
+•gisto referido no nñmero anterior, a rectificaijiio é
obrigat6ria uando houver imposto 1iquidado a meno s que
pode ser fectuada sem ctualquer penalidade até ao final do
periodo de mposto seguinle lquele a que respeite a factura a recti
ficar. ft acultativa se houver imposto liquidado a mais, mas
apenas pode er efectuada n'c' prazo de um ano.
4. O adquirente do hem ou destinatârio do servi9o que
5. No caso de o valor tributfivel de uma natureza ou a quantidade dos bens transmitidos ou servi9os
opera9ao ou o iespectivo imposto sofrerem fornecidos, ao pre9o ou ao montante do imposto devido.
rectificas* P^•• menos, a regulariza9lo a favor do 2. O adquirente ou destinatério que prove ter pago ao
sujeito passivo sd pode ser efectuada fornecedor, devidamente identificado, todo ou pane do imposto
quando estivcr na sua posse a prova dc que o devido é liberto da responsabilidadc soliddrla prevista no
adquirente tomou conhecimcnto da rectifica§ao ou nñmero anterior, pelo montante correspondente ao pagamento
de que foi reembolsado do imposto, sem o que se efectuado, salvo no caso de mfi-f$.
considers indevida a respectiva dedu§Bo.
6. A correc9ao de erros materiais ou de cfilculo
no registo de eontabilidade ou de escritur• sao dos
livros e nas declara9fies mencionadas no artigo 32
e nas alineas b1 e c) do artigo 49, é obrigat6ria
quando houver imposto entregue a menos e podera
ser efectuada sem qualquer ptnalidade até ao final
do per(odo seguinte. E facultativa se houver
imposto entregue a mais, mas apenas pode ser
efectuada no prazo de um ano, que, no caso do
exerefcio do direito a dedusa . é contado a partir do
nascimento do respcctivo direito nos termos do n,°
1 do artigo 21.
7.Em casos devidamente justificados, a c s• o
dos erros referidos no némero anterior de que
tenha resultado imposto entregue a mais pode
ainda ser autorizada nos cinco anos seguintes ao
pcrfodo a que ytporta o erro, mediantc rcquerimento
dirigido ao Director-Geral de Impostos.
8. 0s sujeitos passivos podem dcduzir ainda o
imposto facturado em créditos considerailos
incobrfiveis em resultado de processos de execu9ño,
faltncia ou insolvéncia, sem prejutto da Cibrig s €t de
entrega do imposto correspondente aos cr6ditos
recuperados, total on parcialmente, no perfodo de
impostos que se verificar o seu recebimcnto. sem
observancia do perfodo de caducidade.
9.Na hipfitese prevista na primeira parte o
nñmero anterior, é comunicada ao adquirente do hem
ou servi9o que seja um sujeito passivo do imposto a
anuIa9âo total ou parcial do imposto, para efeitos
de rectifiea9lo da dedu9ño inicialmente efectuada.
10. Sempre que o valor tributavel for objecto de
redu9ao, o montante deste deve ser repartido entre
contrapresta9âo e imposto, aquando da emissao do
respectivo documento, se se pretender igualmente a
rectificagao do imposto.

Axrico 52
(ReeponcablTldabe do
adquirente)

1. O adquirente dos bens ou dos serviyos gue seja um


sujeito passivo dos referidos nas alineas o), b j e c) do
n.° I do artigo 2, ag indo nessa qual idade, e n$o
isento é solidar iamente responsfivel com o
fornecedor pelo pagamtnto do imposto, quando a
factura ou documento equivalente cuja emissao seja
obrigatbria nos termos do artigo 24 nao tenha sido
passada, contenha uma indicyño inexacta quanto ao
nome ou o enderyo das partes intervenientes, â
7 28) I SQJt/£ — NUMERO 52

ANEXO I dn allnea c) do n.^ 7 do artigo 9 do Cédlgo IVA


Lista de bens Isentas do IVA

Cédigo Designa§ko das Mercadortas


Pautal
0101.10.00 Reprodut‹ires de rata pura, vivos das esptcies cavalar, asinina e muar
0102.10.00 Reprodutores de rata pura, vivos da esptcie boYina
0102.90.00 Outros reprodutores de rata pura, vivos da espécie bovina de peso
inferior
a 200 Kg
0103.10.00 Reprodutores de rata pura, vivos da es@cie sufna
0103.90.00 Outros reprodutores de rata pura, vivos da espfcie sufna de peso inferior
a 50 Kg
0041010 Reprodutores de rata pura, vivos da espécie oYina
0104.010 Reprodutores de rapa pura, vivos da espécie caprina
0105.Nt0 Reprodutores certificados, galos, galinhas, patos, gansos, pintadas, das
espécies ‹lomésticas vivos, de peso nño superior a 185 g
0105.12.00 Reprodutores certificados, peruas e penis, das espécies domésticas
vivos,
de peso nao superior a 185 g
010519.X Outros reprodutores certificados, das espécies domésticas vivos, de
peso
nao superior a 185g
0105.92.10 Reprodutores certificados e poedeiras, galos e galinhas de peso nio
superior ii 2 000 g
0105.93.10 Reprodutores certificados e poedeiras, galos e galinhas de peso superior
a
2 000 g
3 I DE DEZEMBRO DE 76 29)
20D7

Céégo Designai;âo da Mercadorla


PauMl
0306.23.JO Larvas de camamo com comprimento nao superior a 1 mm
0402.10.10 Leite em p6, grânulos on outras formas s6lidas, concentrados ou
adicionados de a9ñcar ou de outros edulcorantes, com um teor, em
peso, de matérias gordas; néo superior a 1,5d, para lac"tentes,
deYidamente identificado na embalagem
0402.21.10 Leite em pé, granulos on outras formas s6lidas, concentrados sem
adi9iio
de a9ucar on de outros edulcorantcs, com um teor, em peso, de
matérias gordas, superior a l,5&, pura lactentes, devidamente
identificado na embalagem
0407.00.10 Ovos de aves, com casca, frescos para incuba9âo ccrtificados
0511.10.00 Sémen de bovino
0511.99.10 Sémen de outras espécies
0701.10.00 Batata — seniente
0702.00.00 Tomate, frescos on refrigerados
0703.10.11 Cebolas de semente
07 l3.32.10 Feijâo Adzuki destinado a sementeira
07'13.33.10 Feijiio comum destinado a sementeira
07'l3.39.10 Outros feijñes destinados a sementeira
1£O5.90.90 Outro Trigo e mistura de trigo corn centeio
1005.10.00 Milho destinado a sementeira
l£O6.10.10 Arroz destinado a sementcira

lfO7.00.10 Mapira para sementeira


1008.90.21 Mexoeira destinado a sementeira
1fO8.90.91 Outros cereals destinado a ccrncntcira
7 K) I SERIE — NUMERO 52

£ieslgnaSño da Mercadoria

iioi.oo.oo Farinha* de trigo ou mistura de trigo e centeio


4102.20.00 Farinha de milho
1201.00.10 Favas de soja destinadas a sementeira
1202.20.10 Amendciins descascados destinados a sementeira
1206.00.10 Semente:s de girassol destinadas sementeira
1207.20.10 Sementes de algodao destinadas a sementeira
1207.30.10 Sementc:s de ricino destinadas a sementeira
1207.40.10 Sementi:s de gergelim destinadas a sementeira
1209.91.11 Sementi:s de abñbora
1209.91.12 Semehtos de beringela
1209.91.13 Sementi:s de couve tronchuda
1209.91.14 Sementi:s de couve galega
1209.91.15 Sementi:s de repolho
1209.91.16 Sementes de pepino
1209.91.17 Sementi:s de pimento
1209.91.18 Mementos de tomate
1209.91.19 Sementi:s de melao ou melancia
1209.91.90 Outras sementes de produtos horticolas
1209.99.00 Outras sementes
3101.00.00 Adubos (fertilizantes) de origem animal on vegetal, mesmo misturados
entre st ou tratados quimicamente; adubos fertilizantes resultantes da
mistura› on do tratamento quimico de produtos de origem animal ou
vegetal
Adubos (fertilizantes) minerais on qufmicos, azotados (nitrogenados):
3102.10.00 Urcia, naesmo em solu9éo aquosa
3 I DE DEZ£’MBRO DE 2007 768—(31)

Adubos (fertilizantes) minerals ou quimicos, azotados (nitrogenados):


3102.21.00
Sulfato de ain6nio
3102.2900 Outros adubos (fertilizantes) minerais ou quimicos, azotados
(nitrogenados)
Adubos (fenilizantes) minerais on qufmicos, azotados (nitrogenados):
3J02.30.00
Nitrato de amonio, mesmo em solu9ao aquosa
Adubos (fed:ilizantes) minerais on quimicos, azotados (nitrogenados):
3102.40.00
Misturas de nitrato de amonio com carbonato de câlcio on com outras
matérias inorgfinicas desprovidas de poder fertilizante
Adubos (few:ilizantes) minerals ou qufmicos, azotados (nitrogenados):
3102.50.00 Nitrato de sodio
Adubos (fertilizantes) minerals ou quimicos, azotados (nitrogenados):
3102.60.00 Sars dulos e misturas de nitrato de cilcio e nitrpto de am6nio
Adubos (fertilizantes) minerals on qufmicos, azotados (nitrogenados):
3J02.70.00 Cianamida calcica

Adubos (fertilizantes) minerals ou quimicos, azotados (nitrogenados):


3102.80.00
Misturas de ureia com .nitrato de ambnio em solu9ñes aquosas on
amoniacais
3t02.90.00 Outros, adubos (fertilizantes) minerals on qufmicos, azotados
(nitrogenados) incluindo as misturas niio mencionadas nas precedentes
sub posigâcs
Adubos (fertilizantes) minerals on qufmicos, fosfatados:
3103.10.00 Superfosfatos
Adirbos (fertilizantes) minerals on quimicos, fosfatados:
3103.20.00 Esc6rias de desfosfora9ao
3103.90.00 Outros adubos (fertilizantes) minerals on quimicos, fosfatados
7 32'l I SERIE — NUMERO 52

Adubos i(fertilizantes) tninemis on qufmicos, potâssicos:


3104.10.% Carnaliti:, sil vinitc e outros sais de potassio naturais, em bnito
Adubos l'fertilizantes) minerais ou qufmicos, potdssicos:
3104.20.00
Cloreto ale poñssio
Adubos l’fertilizantes) minerais on qufmicos, pot6ssicos:
3104.30.00
Sulfato de potassio
3104.90.00 Outros a‹1ubos (fertilizantes) minerais ou qufmicos, potassicos
3105.10.00 Adubos i(fertilizantes) minerais on quimicos, contendo dois ou trés dos
seguintes elementos fertilizantes: azoto (nitrogénio), f6sforo e
potassio; outros aclubos (fertilizantes), produtos do presente capftulo
apresentados em tabletes on forma semelhantes, ou ainda em
embalagens com peso bruto nacl superior a 10 kg.
3105.20.00 Adubos ffertilizantes) minerais on qufmicos, contendo os trés
elementos
fertilizantes: azoto (nitrogénio), fñsforo e potassio
3105.30.00 Adubos (fertilizantes) minerais on qufmicos, Hidrogéno-ortofosfato de
diamonio (fosfato diamonico ou dimoniacal)
3105.40.00 Adubos dler i iliziinlcs) ininci'uis on qufmicos, Didrogeno-ortofosfato de
am6nio i,fosfato monoamonico ou monomoniacal), mesmo misturado
com hiclrogeneo-ortofosfato de diam6nio (fosfato diamonico ou
diamoniacal)
3105.51.ID Outros adubos (fertilizantes) minerais ou qufmicos, contendo os dois
elemento,› fertilizantes, azoto (nitrogénio) e fosforo: contendo nitratos e
fosfatos
3105.59.00 Outros adubos (fertilizantes) minerais on qufmicos, contendo os dois
elemento!› fertilizantes: azoto (nitrogénio) e f6sforo
3105.60.00 Adubos (rertilizantes) minerais on quimicos, contendo os dois
elementos
fertilizanles: f6sforos e potissio
768—{33)

3105.90.00 Outros adubos (fertilizantes) minerais on qufmicos, contendo dois on trés


dos seguinti:s elementos fertilizaptes: (nitrogénio), ffisforo e

0
0
potfissio; outros adubos (fertilizantes), produtos do presente capitulo
apresentados em tabletes ou forma semelhantey ou ainda em embalagens
com peso bruto nio superior a 10 kg
3808.10.00 Insecticidas
3808.20.00 Fungicidas
3808.30.00 Herbicidas, inbidorés de germina$io e reguladores de crescimento para

3808.40.00 Desinfectantes
3808.90.00 Outros produtos semelhantes
3821.0é00 Meios de culturit preparados para o desenvolvimento de microrganismos
3822.0%00 Reagentes de diagndstico on de laboratdrio em qualquer suporte e
reagentes ‹ie diagn6stico ou de laborat6rio preparados, mesmos
apresentados em suporte, ezcepto os das posi9ñes niimero. 30.02 ou
30.06; materials de referéncia certificados
3926.90.10 Flutuadores para a pesca
5‹l07.42.10 Redes Mosquiteiras
Sr›08.11.X Redes eonfeccionadas para a pesca
8201.10.00 Pie
820120.X Forcados e forquilhas
8201.30.00 Al vioes, pic!aretas, enxadas, sachos, ancinhos e wisp:ideiras
8201.40.00 ivlachados, padrñes e ferramentas semelhantes dc uume.
8?0150.X Tesouras de podar (incluindo as tesouras para aves domésticas),
manipuladas com uma das maos
8201.60.00 Tesouras para sebes, tesouras de podar e ferramentos scmelhantes,
manipufadas com as duas maos
8201.90.00 Outras ferrame0tas manuais para agricultura, horticultura e silvicultura
I SERIE — NUMERO 52

8202.10.00 Serras rnanuais


8202.20.00 Folhas para.serras de fita
8208.40.00 Facas e laminas cortantes para iiiâquinas para a agriculture, horticulture
ou sit vieultura
8408.10.90 O liii os motores de pistao, de igni9âo por compressao (motores diesel ou
semi-diesel) para propulsao de embarca9ñes
8413.20.00 Bomba!› pura liquidos, mesmo com dispositivo medidor, elevadores de
liquidO!›. bombas manuais, excepto das sub posi9oes 8413.11 e 8413.19
8413.81.00 Outras Bombas
8413.82.00 Elevadores de liquidos
8419.31.00 Secadoires para produtos agrfcolas
31 DE DE2EMBRO DE 768—t35)
2007

Designai;ño da Mercadorla

8421. I1.00 Centrifugitdores, incluindo os secadores centrtfugos; Desiiatadeiras


8424.81.00 Aparelhos mecanicos (mesmo manuais) para projectar, dispersar ou
pulverizar liquidos on p6s, para agriculturfi ou horticultura
8425.20.00 Guinchos para eleva9ao e descida de gaiolas on baldes nos pros de
minas, guinchos especialmente concebidos para o uso subteiraneo
8432.10.00 Arados e c:hamias
8432.21.00 Grades de discos
.3432.29.00 Outros: Grades, escarificadores, cultivadores, extirpadores, enxadas e
sachadores

.3432.30.00 Semeadori:s, plantadores e transplantadores


.i432.4Q.00 Espalhadores de estrume e distribuidores de adubos on fertilizantes
3432:80.00 Outras maquinas e aparelhos de uso agrfcola, horticola on florestal; para
prepara9ac› on trabalho di› solo on para cultura
‹i432.90.00 Partes de maquinas e aparelhos de uso agrfcola, horticola ou florestal,
para prepara9âo on trabalho do solo ou para cultura
ii433.11.00 Cortadores de relva motorizados, cujo dispositivo de corte gira num piano
horizontal, para colheita ou debulha de produtos agrfcolas
!i433.19.00 Outros cortadores de relva motorizados, para colheita on debulha de
produtos agricolas
Cédigo Designaiiâo da Mercadoria

8433.20.00 Ceifeiras., incluindo as barras de corte pam montages em tractores


8433.30.00 Outras rrisquinas e aparelhos para colher e dispor o feno
8433.40.00 Enfardadeiras de palha on de forragem, incluindo as enfardadeiras-
apanhadi:iras
8433.51.00 Ceifeiras -debulfiadoras
8433.52.00 Outras friâquinas e aparelhos para debulha
8433.53.00 Maquinas para colheita de raizes on tubérculos
8433.59.00 Outras rriaquinas e aparelhos para colheita e pam debulha
8433.60.00 Mfiquinas para limpar ou seleccionar ovos, fnitas ou outros produtos
agn’colas
8433.90.00 Partes di• oâquina e aparelhos para colheita ou debulha de produtos
agricolas, incluindo as enfardadciras de palha on forragem; cortadores
de relva e c-eifeiras; miiquinas para limpar e seleccionar ovos, frutas
ou outros produtos agricolas, excepto os da posi9ao ndmero. 84.37
8434.10.00 Mfiquinas de ordenhar
8434.20.00 Mâquinas e aparelhos, para a indñstria de lacticfnios
8434.90.00 Partes de mfiquinas e aparelhos de ordenhar e para a indiistria de
lacticinios
8435.10.00 Prensas, esmagadores, mâquinas e aparelhos semelhantes, para fabrica9iio
de vinho, sidra, sumos de fnitas ou bebidas semelhantes
8435.90.00 Partes di: prensas, esmagadores, mâquinas e aparelhos sernelhantes,
pam
fabrica92o de vinho, sidra, sumos de frutas on bebidas semelhantes
8436.10.00 Mâquinas e aparelhos, para prepara9âo de alimentos e ra96es para
animate
8436.2t.00 Chocodeiras e criadeiras para avicultura
843b.29.00 Outras niâquinas e aparelhos, para agriculiura, horticultura, silvicultura,
avicultura .on apicultura, incluindo os germinadores equipados com
dispositivos mcc*nicos ou térmicos
3/ DE DEZ£MBRO DE
76 37)
2007

843G.80.(XI Outras m4quinas e apamlhos


8436.91.00 Partes de inéquinas e aparelhos, para agricultura, horticultura, silvicultura,
avicultura on apicultura, incluindo os germinadores equipados com
dispositivos meciinicos ou ttrmicos e as chocadeiras e criadeiras para
sivilcutura
8436.99.00 Partes de outras cuiquinas e aparelhos
8437.10.00 Mâquinas para limpeza, selec9ño on peneira9ao de grio ou de produtos
agricolas set:os
8437.80.00 Outras méquinas e aparelhos para a indiistria de moagem ou tratamento
de
cereais ou de produtos horticolas secos, excepto dos tipos utilizados em
fazendas
8437 90.00 Panes de inâquinas para lirripeza, selec9io ou peneirapao de graos on de
produtos horticolas secos; mlquinas e aparelhos para a indiistria de moagem
ou tratamento de cereais ou de produtos horticolas secos. excepto dos tipos
utilizados em fazendas
8501.d 1.00 Geradores de corrente altemada de poténcia nao superior a 75 KVA
8502.11.00 Grupos electrogéneos de motor de pistao de igni5ao por compressao (motores
diesel ou semi-diesel) de poténcia nao superior a 75 KVA
£.502.20.00 Grupos electrogéneos de motor de pistao de igni95o por fafsca (motor de
explosao)
ii70l.10.00 Motocultori:s
f›70l.20.00 Tractores rc›doviarios para semi-reboqugs
t›70l.30.00 Tractores di• lagartas
il70l.90.10 Tractores agri’colas e tractores florestais
a..
fl70l.90.90 8*utros traciores
fl704.21.10 Vefculos autom6veis para transporte de mercadorias, com ’motor de pistiio
de igni9io por compressao (diesel ou semi4iesel), de peso bruto nño superior
a 5 toneladas, de cabine dupla e caixa aberta com cilindrada inferior a
3.200cm3 Outros veicuios automoveis para transporte de mercadorias, com
11704.21.90 ”
motor de pistao de igni9ao por compressao (diesel ou semi-diesel), de peso
bruto nao superior a
5 toneladas
9507.20.00 Anzbis, mesmo contados em terminais
!1507.90.00 Outros artigos para a pesca a linha
7 38) I SERIE — NUMERO

ANEXO II da alinea e) do ii6mero 13 do artigo 9 do C6digo do IYA


Lista de bens isentos do IVA

Cñdigo DesignaJo da Mercadoria


Pautal
.1203.00.00 Copra
1206.00.90 Outras - Sementes de Gitassol
t207.20.90 Outras — Sementes de Algodao
1207.40.90 Outras — Sementes de Gergelim
1207.99.00 Outras - Si•mentes de Mafurra
1502.00.00 Gorduras ‹Ie animais das espécies bovina, ovina on caprina, excepto as da
posi9ao n°. 15.03 (Sebo)
1507.10.00 Oleo em bruto de soja, mesmo desengomado (crñ)
1508.10.00 Oleo em bruto de amendoim (crñ)
1511.10.00 Cleo em bruto de palma (en), PFAD (para a indñstria de sabao) e
estearina ‹ie palma
1512.11.00 Oleo em l›ruto de girassol (cru)
t5l3.21.00 Oleo em t›ruto de palmiste (cry)
1515.21.00 Cleo em l›ruto de milho (crti)
1515.50.10 Oleo em bruto de gergelim (cru)
2508.20.00 Terras de!›corantes e terras de pisao (terras de fuller)
2530.10.00 Vermiculite, perlite e clorites, nao expandidas (terras quimicas para
winteriza9-io)
2530.90.00 Outras matérias niio especificadas (terras qufmicas activadas)
2712.90.00 Outros — White oil (Parafina oil)
2713.90.00 Outros residuos dos ñleos de petrdleo ou de minerais betuminosos
(Petroleum jelly)
3l DEDEZI•-”MBRO DE3 07

Cñdigo Designa$éo da Mercadoria


Pautal
2G15.11.00 Soda caustica (sblida)
2623.00.00 Oxido de titanio (diñxido)
2G24.90.00 Outros — Ox ido de chumbo — BHT (Antioxidante)
2f:28.90.00 Outros — Hipocloritos — (Irgasan) DP 300)
2836.20.00 Carbonate diss6dico (de s6dio)
2636.30.00 Hidrogenocarbonato (bicarbonato) de sodio
2839.19.00 Outros — (Silicato de s6dio)
2839.90.00 Outros - (Silicato de magnésio)
3204.19.00 Outros — matérias corantes organicos sintéticos — (Corantes)
3301.90.00 Outros — (Oleos esséncias)
3402.19.90 Outros — (Outros agentes organicos de superficie ou prepam9ñes
tensoactivas para industria)
3912.31.00 Carboximetilcelulose e seus sais - C.M.C. (Aditivo)

Lei n.“ 33/2007 Aprovada pela Assembleia da Republica, aos 7 de Dezembro


da a1 de oezembro de2007.
O Presidents da Assembleia da Republica, Eduardo Jooguim
Havendo necessidade de reformular os impostos sobre o Mulémbwe.
rendimento, estabelecidos pela Lei nd l5/2C02, de 26 de
Promulgada em 31 de Dezembro de
Junho, intr€tduzindo alter•s^ e • a tributa9iio directa que incide
2007. Publique-se.
sobre o rendimento das pessoas Singulares, a Assembleia da
Republic a, ao abrigo do disposto no n.° 2 do artigo 12’/, O Presidents da Republic a, Asu•sno Evriclo GUEBUzz.
conjugado com a alinea o) do n.° 2 do artigo 179, ambos da
Constitui s o da
Republica, de:tetmina: Cédigo do Imposto Sobre o
Artigo t. E: aprovado o Cddigo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
Rendimenio das Pessoas Singulares, anexo a ptesente Lei, CA PITULO 1
dela fazendo parte integrante.
Incldéncia
Art. 2. Cc'mpete ao Conselho de Minisiros regulamentar
a presents Lci e estabrlecer os procedimentos necess5rios SK€AO I
para simplifiear as formas de cobranpa deste imposto, no
prazo de 90 dias, a contar da data da sua publiea9ño.
An.3./n:vogadooDecreton.°20/2OO2,de3OdeIulho,xuos
alterapñes e toda a legislapâo complementar que contrarie a
presents Lci. 1. O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Singulares - IRPS, 6 um imposto direcfo que incide sobre o
Art. 4. A presence Let enira em vigor em I deSaneiro de valor global anual dos rendimentos, mesmo quando
2008, sendo aplicfivel aos rendimentos do exercfcio de 2(D8 e provenientcs dc actos ilfcitos.
seguintes.

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