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A expressão sucessão em direito, ela pode ser tanto inter vivos, como
mortis causa.
Destaca-se :
ESPÉCIES DE SUCESSÃO
Na sucessão por lei quem determina para quem vão os bens é a lei: 95%
das sucessões em nosso país são legais.
2°) Se a gente morre sem testamento, os nossos bens vão para nossos
filhos, a quem mais queremos bem, então não precisamos testar.
HERDEIRO x LEGATÁRIO
PRINCÍPIO DA SAISINE
ACEITAÇÃO DA HERANÇA
“A” morre deixando o filho “B” e “B” tem dívidas com “C”. Se “B”
renuncia a herança só para não pagar a “C”, o credor “C” pode aceitar a
herança de “A” no lugar do herdeiro. O credor só entra no inventário se é
credor do herdeiro e se este renunciou. Art. 1813 do CC.
Nada impede que o herdeiro, por não querer esperar o inventário, ele
decida ceder os seus direitos (fazer uma cessão). Não pode o “Pacto
Corvina” – Art. 426 do CC – não é possível/não pode ser objeto de
contrato, herança de pessoa viva.
Diferenças :
A deserdação como é muito séria, tem que ter causa expressa . Art. 1694
do CC.
Para propor ação de exclusão da herança tem que ter interesse, ex: o
credor do herdeiro pode ajuizar, também o herdeiro subseqüente.
HERDEIROS NECESSÁRIOS :
Art. 1845 do CC
“A” tem 2 filhos “B” e “C” , 50% será dividido entre “B” e “C” e os
outros 50% (parte disponível) pode ficar só para 1 desses filhos, um
amigo, um aluno, um outro parente, etc. .
Descendentes
Ascendentes
Cônjuge
“A” e “B” são casados pelo regime da Comunhão parcial, têm dois filhos
C e D, e têm um patrimônio de 100. “A” morre e “B” tem 50% por
meação. Dos 50% de “A” vão 25% para “C” e 25% para “D” que são
filhos. “B” terá também direito, junto com os filhos, aos bens particulares
de “A”, ou seja, os bens que o falecido já tinha antes de casar, ou adquiriu
gratuitamente (doação e herança do pai – sogro de “B”) durante o
casamento.
Não vai haver meação nem vai haver herança para o cônjuge
sobrevivente, porque a lei obrigatoriamente impôs o regime da separação
obrigatória de bens.
Por exemplo: “A” e “B” juntaram patrimônio de 10, mas A antes de casar
tinha um patrimônio particular de 50, recebeu depois mais 20 de doação
de um tio, e de herança 50 do pai dele, sogro de B. Esses são bens
particulares de A, somando: 120.
-Testamentos :
1ª) Arrolamento sumário : arts. 1031 a 1035 do CPC. Cabível quando não
há herdeiros menores nem há disputas entre os herdeiros. Todos os
herdeiros devem ser maiores e capazes, e estar de acordo com uma
partilha amigável, não importando o valor da herança. É a solução mais
barata e rápida. A grande causa da demora dos inventários é a briga dos
herdeiros. Pagando o imposto de transmissão, juntando as certidões
fiscais e o plano de partilha, o Juiz homologa de plano o arrolamento.
É cabível quando o falecido não deixa bens, servindo para o viúvo casar
com outra pessoa pelo regime da comunhão, sem a sanção do Art. 1523,
inc. I do CC. Vai ser declarado que o falecido não deixou bens. Ouve-se a
Fazenda Estadual e requisitam-se certidões dos Cartórios de Imóveis do
lugar onde o falecido viveu, bem como informações da Receita Federal
sobre as declarações de imposto de renda e de bens do de cujus. É raro.