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CONCEITOS:
Lato:
Sentido jurídico
Estrito:
1
Direito das Sucessões, 4.ª ed., 1945/RIO.
1
Herança: conjunto de bens, direitos e deveres
patrimoniais que constituem o patrimô nio
do falecido.
OBJETO DA universalidade das relaçõ es SUCESSÃ O
jurídicas de cará ter patrimonial em que o
falecido era sujeito ativo ou passivo.
PRESSUPOSTOS:
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Art. 1790: sucessã o a favor do(a) companheiro(a);
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ESPÉCIES DE SUCESSÃO:
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Sendo do mesmo grau divide-se em partes iguais para cada
linha (se um é morto, fica tudo para o outro – não há direito
de representaçã o);
Os mais pró ximos excluem os mais remotos – sem distinçã o
de linha.
Igualdade de grau e diversidade de linha – meio a meio entre
as linhas.
Objetivo:
Extensã o:
- na linha descendente sempre;
5
- na linha ascendente nunca.
Exceçã o:
Condiçõ es:
.......................
6
TRANSMISSÃO DA HERANÇA
– art. 1785 do CC –
(a sucessã o abre-se no lugar do ú ltimo domicílio do falecido)
b) Posse da Herança;
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1. ao cô njuge sobrevivente casado com comunhão de bens;
2. na falta de cô njuge sobrevivente – o co-herdeiro que estiver na
posse e administraçã o dos bens;
3. na falta do cô njuge e herdeiro – testamenteiro;
4. qualquer herdeiro, se nenhum estiver na posse e administraçã o do
espó lio;
5. inventariante judicial, se houver;
6. qualquer pessoa, como inventariante ‘ad hoc’.
.......................
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ACEITAÇÃO – RENÚNCIA e
CESSÃO DE HERANÇA
ACEITAÇÃO:
Características:
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§ 1.° - atos oficiosos de funeral ou meramente conservató rios do
patrimô nio ou os de administraçã o e guarda provisó ria;
§ 2.° - cessã o gratuita pura e simples aos demais herdeiros = renú ncia.
RENÚNCIA
(arts. 1806, 1808, 1810 e 1811 CC):
Forma:
- solene;
- a herança é tida como bem imó vel;
- exige consenso do cô njuge.
Art. 1810:
- havendo herdeiros da mesma classe do renunciante, sua parte
acresce à dos demais;
- sendo o renunciante o ú nico de sua classe, DEVOLVE-SE aos
herdeiros da classe subseqü ente.
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Art. 1811:
- RG ninguém pode suceder representando herdeiro
renunciante;
- Exceçã o se o renunciante for o ú nico em sua classe, ou todos
os da mesma classe renunciarem, poderão vir os filhos à
sucessã o, por direito pró prio e por cabeça.
Renú ncia em fraude contra credores: (de acordo com o art. 1813 já
mencionado, não há necessidade de interposiçã o de Açã o Pauliana. Os
credores podem aceitar a renú ncia até o valor dos seus créditos, ficando
o saldo, se houver, para os favorecidos com a renú ncia).
Objeto:
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Forma: escritura pú blica.
Princípios:
5
DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO
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- arts. 1814 A 1818 -
Fundamento:
- presumida vontade do “de cujus”, que excluiria o herdeiro se houvesse
feito declaraçã o de ú ltima vontade;
- prevenir e reprimir o ato ilícito.
1. Contra a vida:
- autores ou cú mplices de homicídio voluntá rio ou tentativa;
- dolo é elementar para caracterizar a exclusã o – ingratidão
manifesta;
- nã o se estende ao homicídio culposo, erros in persona,
aberratio ictus, legítima defesa, estado de necessidade,
exercício regular de direito, loucura, embriaguez.
2. Contra a honra:
- o que acusar caluniosamente o “de cujus” no juízo criminal;
- o que der causa à instauraçã o de inquérito policial ou de
processo judicial contra alguém imputando-lhe crime de que
sabe inocente;
- o que praticar crimes contra a honra do “de cujus” (arts. 138 a
140 CP) – calú nia, difamaçã o, injú ria;
- CC Italiano e Português incluem também o ‘falso testemunho’,
bastando para tal o seu reconhecimento no juízo criminal.
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- visa garantir a liberdade de testar do “de cujus”, bem como da
execuçã o da declaraçã o de ú ltima vontade.
Ex.: herdeiro ou legatário que constranger o de cujo a testar; ou
impedir de revogar testamento anterior, elaborar testamento
falso, suprimir testamento cerrado.
Procedimento:
- processo ordiná rio promovido por quem tenha interesse na sucessã o;
- amplo direito de defesa;
- indignidade só se caracteriza com a sentença;
- matéria de interesse privado;
- prazo para propositura: 4 anos a contar da abertura da sucessã o.
Efeitos:
1. Pessoais: perda do direito à herança;
personalidade da pena;
2. Sentença: retroage à data da abertura da sucessã o;
3. Frutos:
4. Validade dos atos de disposiçã o até a sentença:
- respeito à boa fé dos adquirentes;
- herdeiro efetivo pode demandar P&D contra o excluído;
exceçã o;
5. Reembolso dos gastos;
6. Perda do usufruto e administraçã o dos bens que a seus filhos
couberem na herança e a eventual sucessã o desses bens;
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HERANÇA JACENTE
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- arts. 1819 a 1823 CC (arts. 738 a 743 CPC) -
Conceituaçã o:
Características:
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HERANÇA VACANTE
(arts. 1820 CC e 743 CPC)
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É aquela que é devolvida ao Poder Pú blico por não haver
herdeiros habilitados no período da jacência.
Arts. 1822 e 1844 nCC – decorridos 5 anos da abertura da
sucessã o, não sobrevindo parente algum sucessível, ou tendo estes
renunciado a herança, se devolve ao Município, DF se localizada em seus
territó rios ou à Uniã o, quando situada em territó rio federal (ñ existem
mais).
Características:
a) 1 ano (art. 743 CPC) apó s a publicaçã o do edital (741 CPC) não
havendo habilitaçã o de herdeiros;
b) até completar 5 aa da abertura da sucessã o a propriedade dos bens
fica resolú vel, apó s este prazo ela fica definitiva;
c) apó s 5 aa (1822 CC), os bens arrecadados sã o destinados ao Município
ou ao Distrito Federal.
* A Uniã o fica de fora por nã o mais existirem territó rios da Uniã o*
OBS: bens de estrangeiros – também comunicado ao Cô nsul do
respectivo país.
Efeitos da vacância:
- cessam os deveres do curador;
- devoluçã o da herança aos Municípios e ao DF;
- a propriedade fica resolú vel do 1º ao 5º ano ;
- herdeiros podem reclamar até 5 aa da abertura da sucessã o;
- obrigaçã o do Poder Pú blico aplicar a herança em fundaçõ es destinadas
ao desenv. do Ens. Univers.
PETIÇÃO DE HERANÇA
(Arts. 1824 – 1828 CC)
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Ação de Petição de Herança
Objeto: *demandar reconhecimento de direito sucessó rio;
* obter a restituiçã o da herança, ou parte dela contra quem a
possua na qualidade de herdeiro ou sem título.
Responsabilidade do possuidor:
Eficá cia da venda a terceiros de boa fé, por herdeiro aparente: art. 1827,
§ Ú nico.
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VOCAÇÃO HEREDITÁRIA (art. 1829 CC)
Duas regras:
a) uma classe sucessível só é chamada quando faltam herdeiros na
precedente;
b) na mesma classe, os mais pró ximos excluem os mais remotos, salvo o
direito de representaçã o nas hipó teses previstas.
1.º DESCENDENTES
arts. 1829, I e 1833 - 1835 do CC
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* por cabeça – quando todos sã o do mesmo grau de parentesco. Cotas
iguais;
2.º ASCENDENTES
(arts. 1829, II – 1836 e 1837 CC)
3º CÔNJUGE
(arts. 1829, III – 1830, 1831, 1832, 1836, 1837 e 1838)
CONCORRÊNCIA:
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a) Com descendentes:
Casos:
CONCORRÊNCIA:
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A concorrência do cônjuge, no regime da comunhão parcial, restringe-
se aos bens particulares do de cujus.
Na decisão os votos: do Min. Relator Sidnei Benetti só sobre os
bens particulares;
Min. Nancy Andrighi (voto-vista) só sobre bens comuns;
Min. Raúl Araújo (voto-vista) só sobre os bens particulares;
Min. Paulo de Tarso Sanseverino, Min. Antônio Carlos Ferreira, Min.
João Otávio de Noronha, Min. Maria Isabel Gallotti, Min. Ricardo
Villas Boas Cueva e Min. Marco Buzzi só sobre os bens
particulares.
ART. 1832:
OU,
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II) da comunhão parcial, apenas quando tenha o de cujus deixado
bens particulares, pois quanto aos bens comuns já tem o cônjuge
sobrevivente o direito à meação, de modo que se faz necessário
assegurar a condição de herdeiro ao cônjuge supérstite apenas
quanto aos bens particulares (conforme mencionado alhures).
Casamento Putativo:
a) se ambos os cônjuges de boa-fé, ambos têm direitos hereditários.
b) só um de boa-fé – este herda do de má-fé, como se válido fosse o
casamento;
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c) o de má-fé nada herda do de boa-fé, pois para ele, pela má-fé, o
casamento não produz nenhum efeito (Pontes de Miranda Teoria do
Direito Privado v. 8, § 827, p. 30, 1971).
4.º COLATERAIS
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Exceçã o: arts. 1840 e 1853 – direito de representaçã o concedido
aos filhos de irmãos, quando concorrerem com os tios.
Obs. Não existem mais territó rios da União (Lei 8.049 de 21/06/90
e Dec. Lei 8207 de 22/11/45 contanto que os benssejam aplicados em
Fundaçõ es destinadas ao desenvolvimento do Ensino Universitá rio com
fiscalização do MP).
Fundamentos: - político-social;
- - o ordenamento jurídico-econô mico estatal é que possibilitou
ao autor da herança a aquisiçã o do patrimô nio transmitido.
................
Sucessão ao companheiro(a): art. 1829, I apó s inconstitucionalidade
do 1790 pelo STF.
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HERDEIROS NECESSÁRIOS
1845 a 1850 CC
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Herdeiros necessários: 1845 CC – descendentes, ascendentes e
cô njuge.
DIVISÃO DO PATRIMÔNIO:
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ARTIGOS QUE GARANTEM PROTEÇÃO À LEGÍTIMA – 544; 549; 550;
1789; 1857; 2002;
2005 e 2018.
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SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA
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É a que provém de ato de ú ltima vontade do de cujus, expressa
em documento legal: TESTAMENTO.
- só pessoa física pode testar;
- pessoa jurídica pode receber legado testamentário.
- CAIO MÁ RIO: “ato pelo qual uma pessoa dispõ e dos seus
bens para depois de sua morte ou faz outras declaraçõ es de ú ltima
vontade”.
Etimologia
- TESTARI = testemunhar ; e,
- MENTUM (mentis) = expressã o da vontade
Finalidades:
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instituiçã o de beneficiário em seguro de vida, deliberar sobre partilha,
exclusã o de colaterais à herança.
Características
1) - ato jurídico;
2) - unilateral;
3) - personalíssimo;
4) - gratuito;
5) - solene;
6) - revogá vel.
testemunhas testamentárias -
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.................
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- 1798 e 1803 = passiva
b) capacidade passiva
Também podem:
I – os filhos ainda nã o concebidos, de pessoas indicadas pelo testador,
desde que vivas estas ao abrir-se a sucessã o
Reserva de bens – apó s a liquidação da partilha os bens
serã o confiados a um curador nomeado pelo juiz ;
Nascendo com vida o herdeiro esperado, receberá a herança
com frutos e rendimentos a partir da morte do testador;
Passados dois anos da abertura da sucessã o e não concebido
o herdeiro esperado, os bens reservados caberão aos
herdeiros legítimos, salvo disposiçã o em contrário.
II – as pessoas jurídicas;
III – as fundaçõ es, cuja organizaçã o for determinada pelo testador.
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Nã o podem ser herdeiros ou legatá rios
.............................
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FORMAS DE TESTAMENTO
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- Ordinários -:
- público
- cerrado
- particular
- Especiais:
- marítimo e aeronáutico
- - militar
Conjuntivo -
Justificativa da proibiçã o:
TESTAMENTO PÚBLICO
CC arts. 1864 a 1867; CPC - 736
(registro conforme os arts. 735 e §§ CPC);
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DEFINIÇÃO - é o instrumento lavrado por oficial pú blico, em livro de
notas que contém a ú ltima vontade de alguém, conforme o ditado ou as
suas declaraçõ es espontâ neas, na presença de 5 testemunhas.
TESTAMENTO CERRADO
- 1868 a 1875 CC - 735...CPC -
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DEFINIÇÃO - É o escrito particular, sigiloso feito e assinado, pelo
pró prio testador ou por alguém a seu rogo, completado por instrumento
de aprovação lavrado pelo oficial pú blico, em presença de 2
testemunhas, comprovando-se assim a entrega à autoridade competente.
REQUISITOS:
- seja entregue ao tabeliã o perante duas testemunhas;
- pode ser escrito mecanicamente;
- nã o se permite a quem nã o saiba e nã o possa ler– 1872 CC;
- surdo-mudo, contanto que o escreva todo e, ao entregá -lo para
aprovaçã o, escreva no envoltó rio que aquele é o seu testamento, cuja
aprovaçã o lhe pede (1873);
- o tabeliã o lavra o auto de aprovação perante o testador e as duas
testemunhas;
- aprovado e cerrado, o tabeliã o entrega ao testador, lançando no seu
livro, nota de aprovaçã o;
- pode ser redigido em língua nacional ou estrangeira.
CUMPRIMENTO:
- aberto pelo juiz do domicílio do testador, manda registrar e arquivar,
depois de ouvir o MP e nomear testamenteiro;
- existência de violaçã o no instrumento faz presumir a sua revogaçã o,
salvo prova contrária;
- sem vício ou irregularidade: segue o processo de inventá rio.
TESTAMENTO PARTICULAR
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DEFINIÇÃO - É o escrito pelo testador (de pró prio punho ou
mecanicamente) e lido perante 3 testemunhas que também assinam.
* Holó grafo: holos + graphein
CUMPRIMENTO:
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I - REGRAS DE CARÁTER INTERPRETATIVO
* pura e simples;
* sob condiçã o;
* para certo fim ou modo;
* por certa causal.
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b) - nomeados certos herdeiros individualmente e outros coletivamente
(art. 1905) - dividido em tantas cotas quantos forem os indivíduos e os
grupos;
c) - o que nã o tiver sido testado será partilhado de acordo com as regras
da sucessã o legítima (1906);
d) - quando determinados os quinhõ es de uns e nã o os dos outros, a
estes, o saldo em partes iguais (1907);
e) - dispondo que certo e determinado objeto não caberá ao herdeiro
instituído, caberá ele aos legítimos (1908).
II - REGRAS PROIBITIVAS
II. - beneficiá rio deve ser determinável, sob pena de tornar impossível a
relaçã o jurídica.
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FIDEICOMISSO
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“fidei tua committo ” = confiança na tua fidelidade/encomendo à tua
consciência
Art. 1951.
Extensã o só é possível até o 2°. grau
FIDUCIÁ RIO = adquire propriedade restrita e resolú vel (morte, prazo ou
condiçã o) – art. 1953;
- é obrigado a proceder o inventá rio dos bens gravados; e, prestar
cauçã o;
- caso renuncie a herança/legado, direito de aceitar passa ao
fideicomissário (1954 CC).
................
CLAÚSULA DE INALIENABILIDADE
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- finalidade - proteçã o contra a incompetência do herdeiro ou legatá rio;
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DESERDAÇÃO
- 1961 a 1965 CC-
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- peculiar à sucessã o testamentá ria;
PENA CÍVEL
DEFINIÇÃO:
REQUISITOS:
CASOS:
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- os de indignidade (1814) e mais:
- a) - de descendente pelo ascendente - art. 1962;
b) - do ascendente pelo descendente - art. 1963.
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DEFINIÇÃO: É o ato pelo qual o testador, conscientemente, torna
ineficaz – TOTAL ou PARCIALMENTE o testamento anterior,
manifestando vontade contrária ao que nele se acha expressa.
ESPÉCIES:
Exemplos :
- justificativa:.
Exemplos:
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Quando se tornou pú blica a existência ou a ocorrência
de descendente, o testador já era incapaz, nã o fosse a revogaçã o
presumida, não haveria como corrigir o problema;
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INVENTÁRIO E PARTILHA
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- CC 1991 -
CPC - legitimidade: 615 a 616 CC: partilha: 2013 - 2027
- inventariante 617 a 625 sonegados: 1992 a 1996
- avaliaçã o e imposto: 630 a 638 colaçã o : 2002 a 2012
- colaçõ es: 639 a 641 pagto dívidas: 1997-2001
- partilha: 647 à 658
- arrolamento: 659 a 667 (Lei 7.019 de 31/08/82)
- de estrangeiro - art. 23, II
- prazo – 611
- remessa a os meios ordiná rios: 612
- INVENTÁRIO -
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- Inventariante: administrador e representante da herança - 617 CPC.
- ordem de preferência -
I. - cô njuge;
II. - herdeiro;
III. - qualquer herdeiro, se nenhum na posse e na administraçã o do
imó vel;
IV. - testamenteiro, se lhe foi confiada a administraçã o do espó lio;
V. - inventariante judicial, se houver;
VI. - terceiro (quando nã o houver inventariante judicial).
- INVENTÁRIO NEGATIVO -
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b) prova quando credores do falecido pretendem cobrar
herdeiro ou a suposta herança.
ARROLAMENTO
1773 CC, arts. 659 à 667 do CPC
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- ESPÉCIES -
a) - sumário - CPC 660 à 663
b) - heranças de pequeno valor (comum - de alçada) - 664 CPC
a) - Sumário -
- qualquer que seja o valor dos bens;
- interessados maiores e capazes;
- acordo;
- todos constam do pedido;
- suprime todos os termos;
- inventariante nomeado independentemente de compromisso;
- lançamento da tributaçã o nã o é obrigató rio;
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PARTILHA
- 2013 a 2027 CC
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- 647 a 658 CPC
- FORMAS -
b) judicial
Passos:
a) - herdeiros formulam pedido de quinhão;
b) - juiz delibera (647 CPC) procurando perfeita igualdade;
c) - partidor faz esboço.
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REGRAS PARA A MELHOR PARTILHA - 2017, 2019 CC
FORMAL DE PARTILHA -
SOBREPARTILHA –
Para bens:
a) - remotos do lugar do inventário, litigiosos ou de liquidaçã o morosa
ou difícil;
b) - sonegados;
c) - descobertos depois da partilha.
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da sucessã o, com direito ao reembolso das despesas necessá rias e ú teis
que fizeram, e, responsabilidade pelo dano que por dolo ou culpa
tiverem causado.
NULIDADE DA PARTILHA -
Nulidade absoluta de partilha: incapacidade, não atender a forma
prescrita em lei, preteriçã o de formalidades essenciais, incompetência
do juiz.
CPC 657 - açã o anulató ria comum - repete o art. 2027 do CC, para
“partilha amigá vel”.
- casos: erro essencial, dolo, coaçã o - Prazo : 1 ano (§ Ú nico );
Prazos:
a) - 1 ano;
b) - 2 anos para rescisó ria;
c) - 10 anos por petiçã o de herança quando houver transferência
indevida em relaçã o aos bens ou pessoas.
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SONEGADOS
- arts. 1992 a 1997 -
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Definição - sã o os bens pertencentes ao espó lio ou os adiantamentos de
legítima que o herdeiro, o inventariante ou o cô njuge meeiro deixam de
apresentar no inventá rio;
- sã o os bens que deviam entrar na partilha e que, ciente e
conscientemente, dela foram desviados.
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- os bens que se houverem na açã o serã o sobrepartilhados (art. 669, I
CPC).
Exemplos:
jó ias, dinheiro, títulos ao portador, obras de arte...;
falsificaçã o de lançamentos contá beis para diminuir crédito do
‘de cujus’ em empresa;
simulaçã o de dívidas a favor do sonegador.
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COLAÇÃO
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– arts. 2002 a 2012 e 639 a 641 CPC -
Objetivo -
- conferir as doaçõ es ou dotes recebidos;
- igualar as legítimas dos herdeiros;
- para atender o princípio de igualdade dos quinhõ es no Direito
Sucessó rio.
Características -
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- para calcular a legítima, valor dos bens conferidos é computado na
parte indisponível, sem aumentar a disponível.
Bens excluídos:
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REDUÇÃO DOS EXCESSOS = PARTE INOFICIOSA DA DOAÇÃO
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PAGAMENTO DE DÍVIDAS
1997 a 2001 CC
642 a 646 e 597 CPC
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