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Catalão/GO
Outubro/2020
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Outubro/2020
SUMÁRI
O
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................1
2 OBJETIVO......................................................................................................................2
3 CONSIDERAÇÕES GERAIS.........................................................................................3
4 PROJETO DE CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS...................................................4
4.1 Conceitos e definições..................................................................................................4
4.2 Material e durabilidade.................................................................................................5
4.3 Disposições gerais........................................................................................................6
4.4 Dimensionamento dos componentes do sistema predial de águas pluviais.................7
4.4.1 Telhado.........................................................................................................................7
4.4.2 Calhas...........................................................................................................................8
4.4.3 Condutores verticais...................................................................................................10
4.4.4 Condutores horizontais...............................................................................................11
4.4.5 Caixa de areia.............................................................................................................11
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................14
ÍNDICE DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 CONSIDERAÇÕES GERAIS
Para o caso do projeto de águas pluviais o material deve ser escolhido de acordo com
as especificações presentes nos projetos arquitetônico ou estrutural, como a inclinação
necessária do telhado, ou até mesmo as exigências do cliente, visando sempre fazer um elo
entre economia, funcionalidade e conforto.
4.2.1 Calhas
4.4.1 Telhado
O telhado do edifício desenvolvido neste projeto possui duas águas. A telha escolhida
foi do tipo ondulada de fibrocimento, com espessura de 8 mm obtida através do catálogo de
telhas da Brasilit. Dessa forma, a inclinação mínima exigida para o telhado de acordo com o
tipo da telha é de 10%.
c .i . a
Q=
60
onde:
Q: vazão de projeto em L/min;
C: coeficiente de escoamento superficial;
I: intensidade pluviométrica em mm/h;
A: área de contribuição em m².
conclui-se que a área de contribuição será a soma das projeções horizontais, juntamente com a
área do telhado do reservatório e das paredes de incidência da mesma. Assim, valendo-se da
ferramenta computacional AutoCAD foi possível a obtenção das áreas de contribuição e, por
meio do software Excel foram obtidos os valores das vazões de projeto para cada caso.
4.4.2 Calhas
Com base nos valores obtidos e respaldados nos limites estabelecidos pela NBR 10444
(ABNT, 1989) ilustrados na Tabela 1, foram determinados os diâmetros de cada calha. Os
valores obtidos constam na Tabela 2.
Diâmetro Declividades
interno (mm) 0,5% 1% 2%
100 130 183 256
125 236 333 466
150 384 541 757
200 829 1167 1634
Fonte: Adaptado NBR 10444 (ABNT, 1989).
Em que:
Qcalha – vazão de projeto da calha (L/min);
K=60.000 (NBR 10.844/89);
S – área da seção molhada (m2);
N – coeficiente de rugosidade;
Rh – raio hidráulico (m) = S/P;
i – declividade da calha (m/m);
Os condutores verticais são tubulações que recebem água das calhas e as destinam até
os condutores horizontais, passando dentro dos shafts. Seu dimensionamento foi realizado
pelo software Hydros, respaldado no lançamento da cobertura e dados inseridos.
Vale destacar que os diâmetros encontrados através dos cálculos estão abaixo do
recomendado pela NBR 10844:1989, o qual afirma em seu item 5.6.3 que o diâmetro interno
mínimo dos condutores verticais de seção circular é 70 mm. Segundo a NBR 10844/89 os
condutores verticais de calha são dimensionados através dos ábacos abaixo:
Figura 1: Ábaco para determinação de condutores verticais para calhas com saída em
aresta viva.
Figura 2:Ábaco para determinação de condutores verticais para calhas com funil de saída.
Com isso, para os condutores verticais do presente projeto será adotado o diâmetro de
100 mm, visto que esse valor mostra-se mais do que suficiente para escoar as vazões
calculadas.
4.4.4 Condutores horizontais
Os condutores horizontais têm como principal função receber a água proveniente dos
verticais e a destinar à sarjeta. Para o presente projeto foram definidos condutores horizontais
de PVC no pavimento térreo, que foram projetados com declividade mínima de 1,0% e
diâmetro mínimo de 50 mm, de modo que toda a água captada seja conduzida para rede
coletora de águas pluviais. O dimensionamento de cada condutor foi feito com o auxílio do
software Hydros, e considerou a área de contribuição e intensidade de precipitação.
No térreo foram dispostas algumas caixas de areia com grelhas, destinadas a recolher
detritos por deposição do sistema predial de águas pluviais. Tal disposição foi realizada em
conformidade com o item 5.7.4 da NBR 10844 (ABNT, 1989) que determinada que as caixas
de areia em tubulações enterradas devem ser previstas sempre que existir conexões com
outras tubulações, mudanças de direção ou declividade e a cada 20 metros em trechos
retilíneos.
O dimensionamento dos condutores horizontais entre as caixas é semelhante, sendo
que os únicos fatores que modificam são a área de contribuição e a vazão. Para a
determinação da vazão em cada caixa de areia foram consideradas as áreas de influências
presentes no pátio, bem como as áreas de influência dos muros ou fachadas e dos condutores
que precedem a caixa.
O software em questão fornece duas opções de caixa de areia, sendo elas de base
quadrada de 80 ou 60 centímetros de lado. Para o presente projeto a utilização de caixas de 60
centímetros supriu as necessidades impostas.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS