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a) Instalações precárias
Em função do crescimento da industrialização, os galpões, velhos armazéns e
estábulos (abrigos para os gados), eram rapidamente transformados em fábricas, colocando-
se, no seu interior, o maior número possível de máquinas de fiação e tecelagem. Surgiu, então,
em conseqüência disto, as seguintes anomalias nas instalações das Fábricas:
• Eram improvisadas, sem oferecer quaisquer garantias de segurança;
• O lay-out (distribuição física de elementos num determinado espaço) não era definido,
aumentando, assim, o risco de acidentes;
• O ambiente de trabalho era fechado, onde a ventilação era precária;
• A iluminação era deficiente;
• Local de trabalho sujo e sem quaisquer condições higiênicas;
• Condições gerais de trabalho agressivas.
Sem dúvida, esta Lei foi um marco importante na história da humanidade, porém,
resolvia somente parte do problema, e assim foi seguida de leis complementares surgidas em
1819, em geral pouco eficientes devido à forte oposição dos empregadores.
No decorrer dos anos a preocupação com Segurança do Trabalho foi evoluindo.
Empregadores começavam a se preocupar com os casos de doenças ocupacionais de seus
trabalhadores, fazendo com que buscassem auxílio médico para diagnosticar e tratar tais
problemas de saúde, surgindo, assim, os serviços médicos industriais. Novas leis de proteção
ao trabalhador foram criadas, além das revisões periódicas das existentes. A Revolução Social
expandiu por todo o mundo, onde cada país criava sua própria regra de proteção ao
trabalhador, uns eram mais rigorosos, outros não. Observou-se, então, a necessidade de se
criar regras internacionais de Proteção ao Trabalhador que orientassem todos os países do
mundo a seguirem igualmente um caminho.
Assim, em 1919, em Genebra (Suíça), foi criada a OIT – Organização Internacional
do Trabalho, cujo objetivo era criar Recomendações e Convenções internacionais buscando a
solução de problemas relacionados com o trabalho, tais como:
- Regulamentação das horas de trabalho;
- Duração máxima da jornada;
- Salário;
- Liberdade sindical;
- Proteção dos trabalhadores contra acidentes do trabalho e enfermidades;
a) Admissional: Deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades, ou
seja, na sua admissão. Tem como objetivo principal avaliar se o empregado é capaz de
desenvolver a tarefa da qual vai ser responsável, com segurança e eficiência, isto é, procurar
detectar alterações de Saúde que predisponham aos acidentes de trabalho e doenças
profissionais.
Este exame tem como objetivos, avaliar as repercussões da atividade laboral na Saúde
do trabalhador e diagnosticar precocemente as alterações de Saúde relacionadas ou não com o
trabalho.
MODELO DE ASO
Os mictórios:
serão do tipo calha, de uso coletivo, cada segmento, no mínimo de 0,60m, disposição
de 1 (um) para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores.
Os lavatórios:
poderão ser formados por calhas revestidas com materiais impermeáveis e laváveis,
possuindo torneiras de metal, tipo comum, espaçadas de 0,60m, devendo haver
disposição de 1 (uma) torneira para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores.
deverá ser provido de material para a limpeza, enxugo ou secagem das mãos,
proibindo-se o uso de toalhas coletivas.
quando a empresa constatar que o empregado trabalha exposto a risco acima do limite do qual
seu organismo tolera, podendo, assim, causar danos à sua saúde, como exemplo a exposição
ao ruído, calor, poeiras, vibrações, gases, etc.
NR16 - Operações e Atividades Periculosas
Periculoso significa ambiente perigoso. Esta norma determina que seja pago mensalmente
adicional de periculosidade (30% sobre o salário base) quando a empresa constatar que o
empregado trabalha exposto a risco acentuado de acidente, como exemplo, os trabalhos com
materiais explosivos, líquidos inflamáveis, etc.
NR17 – Ergonomia
Esta norma fixa os parâmetros mínimos que permitam a adaptação do trabalho ao homem.
Trata da melhora das condições de trabalho. Consta nesta norma regras para o levantamento e
transporte manual de cargas, os mobiliários nos postos de trabalho (assentos,
dimensionamento, altura, etc.), a iluminação de interiores, as condições ambientais de
trabalho (ruído, temperatura, umidade, etc) e a organização do trabalho.
NR18 – Segurança na Construção Civil
Estabelece as diretrizes de ordem administrativa e de planejamento de organização que
objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos
processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria de construção .
NR19 - Explosivos
Define e classifica os explosivos assim como as normas de segurança para o manuseio e
transporte desses produtos; estabelece os requisitos para a construção de depósitos de
explosivos e define os períodos para inspeção dos explosivos de forma a verificar sua
condição de uso.
NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
Define e classifica líquidos combustíveis e inflamáveis e estabelece normas de segurança para
a armazenagem desses produtos, inclusive para os gases liquefeitos.
NR21 - Trabalho a céu aberto
Estabelece as medidas de proteção para trabalhos realizados a céu aberto, incluindo as
condições de moradia do trabalhador e de sua família que residirem no local de trabalho, e
define as normas de segurança do trabalho no serviço de exploração de pedreiras.
NR 22 – Trabalhos subterrâneos
Destina-se aos trabalhos em minerações subterrâneas ou a céu aberto, garimpos,
beneficiamento de minerais e pesquisa mineral.
NR23 – Proteção contra incêndios
Todas as empresas deverão possuir: proteção contra incêndio, saídas suficientes para a rápida
retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio; equipamento suficiente para combater o
fogo em seu início; e pessoas treinadas no uso correto destes equipamentos.
NR24 - Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho
Trata das instalações sanitárias, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e demais
condições de higiene e conforto que devem ser proporcionadas ao trabalhador.
NR25 - Resíduos Industriais
Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta toxidade, periculosidade,
risco biológico, radioativo, a exemplo do césio em Goiás.
NR26 - Sinalização de Segurança
Fixa as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes,
identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações
empregadas nas indústrias para a condução de fluídos (líquidos e gases), e advertindo contra
riscos.
Atividade
1. Antes de nos aprofundar nos fundamentos teóricos da disciplina Segurança do Trabalho,
faz-se necessário captar o que cada um sabe a respeito desse conceito, então, com os
conhecimentos adquiridos na sua experiência de vida, responda:
a) Para você, o que é segurança do trabalho?
b) Cite uma ou duas situações que presenciou ou de que tenha
conhecimento, que pôs/puseram em risco a vida de um trabalhador.
2. Quais os impactos sociais gerados pela Revolução Industrial? Comente um pouco sobre
eles.
11. Numa indústria, o trabalhador vê uma tomada elétrica com vários equipamentos
conectados. Neste caso, o trabalhador deve:
a) improvisar reparo, se for profissional antigo
b) improvisar reparo, se for um serviço rápido
c) solicitar apoio da manutenção
d) solicitar reparo a qualquer pessoa
12. O que um empregado deve fazer para desligar um equipamento elétrico que não esteja
corretamente fixado a tomada?
a) tirar a tomada puxando pelos fios
b) desligar o equipamento no botão liga/desliga
c) não fazer nada, pois os equipamentos desligam automaticamente.
d) segurar bem firme a máquina e pedir a um colega que puxe pelos fios para desligá-la.
14. Em um estabelecimento possui 523 funcionários, destes 321 são homens e 203 são
mulheres, calcule a quantidade:
a) lavatório
b) vaso sanitário
c) mictório
c) chuveiro
d) bebedouro
Os riscos ambientais são todos os riscos causados por qualquer agente de natureza
física, química, biológica ou ergonômica, que uma vez estando presentes no ambiente de
trabalho, podem vir a causar danos à saúde do trabalhador por sua natureza, concentração,
intensidade ou tempo de exposição.
a) Qualificar
A avaliação qualitativa, conhecida como
preliminar, é a forma mais simples de avaliação.
Nesta, utiliza-se apenas a sensibilidade do
avaliador para identificar o risco existente no local de trabalho.
b) Quantificar
Visa medir, comparar e estabelecer medidas de eliminação, neutralização ou controle
dos riscos através de instrumentos de medição.
a) Ruído:
Quando um de nós se encontra num ambiente de trabalho e não consegue ouvir
perfeitamente a fala das pessoas no mesmo recinto, isso é uma primeira indicação de que o
local é demasiado ruidoso. Os especialistas no assunto definem o ruído como todo som que
causa sensação desagradável ao homem.
O ruído é um agente físico que pode afetar de modo significativo a qualidade de vida.
Mede-se o ruído utilizando um instrumento denominado medidor de pressão sonora, e a
unidade usada como medida é o decibel ou abreviadamente dB.
Sem medidas de controle ou proteção, o excesso de intensidade do ruído, acaba por
afetar o cérebro e o sistema nervoso. Em condições de exposição prolongada ao ruído por
parte do aparelho auditivo, os efeitos podem resultar na surdez profissional cuja cura é
impossível, deixando o trabalhador com dificuldades para se relacionar com os colegas e
família , assim como dificuldades acrescidas em se perceber a movimentação de veículos ou
máquinas , agravando as suas condições de risco por acidente físico.
O controle médico deve ser feito por meio do exame audiométrico admissional e
periódico, para diagnóstico precoce da lesão auditiva, visando, portanto, impedir que a
exposição continue por mais alguns anos e acabe por resultar numa surdez total.
Os principais aparelhos utilizados para medição do ruído são:
Dosímetro de ruído:
Equipamento que avalia a exposição ocupacional média de ruído no trabalhador.
Deve ser colocado no próprio funcionário antes de começar a trabalhar, sendo retirado no
final da jornada.
b) Vibração:
As vibrações caracterizam-se pela sua amplitude e
frequência. Apresentam geralmente baixas frequências e
conduzem-se por materiais sólidos.
A utilização de instrumento vibrantes, como
marteletes pneumáticos, lixadeiras, perfuratrizes, moto-
serras etc. causam, depois de alguns anos de trabalho,
lesões deformantes das articulações das mãos e dos
punhos, em maior e menor grau.
A vibração também provoca uma doença na circulação arterial da mão, que atinge
principalmente os dedos do indivíduo, e que se caracteriza por bloqueio da circulação local
quando a mão e exposta ao frio.
A prevenção a nível médico e feita por meio de exames periódicos dos indivíduos
expostos, para diagnosticar precocemente as alterações e, portanto, evitar a completa
instalação da doença.
Na industria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem vibrações, as
quais podem ser nocivas ao colaborador.
As vibrações podem ser:
a) Localizadas:
São provocadas por ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas podendo, com o
tempo, levar a:
Alterações neurovasculares nas mãos;
Problemas nas articulações das mãos e braços: Osteoporose (perda da substancia
óssea).
b) Generalizadas:
As lesões ocorrem com os operadores de grandes máquinas, como os motoristas de
caminhões, ônibus e tratores, podendo provocar:
Lesões na coluna vertebral;
Dores lombares.
c) Umidade:
Decorrente de atividades relacionadas com água
ou líquidos. As atividades ou operações executadas em
locais alagadas ou encharcadas, com umidade excessiva,
capazes de produzir danos à saúde dos colaboradores, são
situações insalubres e deve ter a atenção dos
prevencionista através de inspeções realizadas nos locais
de trabalho para se estudar a implantação de medidas de
controle.
Como exemplo temos os lajavatos por sua natureza são locais cuja umidade é intensa
para a limpeza dos automóveis.
d) Calor
Nos ambientes onde há a necessidade do uso de fornos, maçaricos etc., ou pelo tipo de
material utilizado e características das construções (insuficiência de janelas, portas ou outras
aberturas necessárias a uma boa ventilação), toda essa combinação pode gerar alta
temperatura prejudicial à saúde do trabalhador. A sensação de calor que sentimos é
proveniente da temperatura resultante existente no local e do esforço físico que fazemos para
executar um trabalho.
A temperatura resultante é função dos seguintes fatores:
umidade relativa do ar
velocidade e temperatura do ar
calor radiante (produzido por fontes de calor do ambiente, como fornos e
maçaricos.
e) Frio:
O trabalho realizado em baixas temperaturas também é nocivo à saúde, podendo
provocar as seguintes lesões:
Feridas;
Rachaduras e necrose da pele;
Enregelamento: ficar congelado (podendo causar gangrena e, conseqüentemente a
amputação do membro lesado);
Agravamento de doenças musculares periféricas preexistentes;
Agravamento de doenças reumáticas;
Predisposição para doenças das vias respiratórias.
Podemos encontrar este riscos ambiental em frigoríficos, fábricas de gelo, sorvete e
picolés, em câmaras frias.
f) Pressões Anormais:
g) Radiações ionizantes
São basicamente os raios-X, raios-Y, e as partículas α e β , emitidas de equipamentos
de radiologia ou de materiais radiativos , hoje amplamente utilizados em grande variedade de
atividades, principalmente em controle de qualidade (gamagrafia).
A exposição a essas radiações,
principalmente as mais penetrantes(raios-X e Y)
causa doenças graves como o câncer, além de
alterações genéticas, ou seja, que podem
aparecer nos descendentes do indivíduo, não só
na primeira geração, como também nas
subseqüentes.
Em uma exposição maciça; a radiação
ionizante ocasiona uma síndrome, com anemia,
vômitos, perda de apetite, fraqueza intensa e
sangramentos, podendo, ainda, ocasionar a morte
poucos dias após a exposição do indivíduo.
Seus efeitos podem ser crônicos ou agudos, genéticos ou somáticos (físicos), podendo
afetar órgãos ou partes do organismo ou se manifestarem nos descendentes das pessoas
expostas a este tipo de radiação.
Para a prevenção, deve-se fazer controle rigoroso da exposição do indivíduo exposto e
da utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI‘s) apropriados como Colete de
Chumbo, óculos pumblíferos, barreiras nas paredes e vidros das salas de radiação.
exemplo temos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias, compostos
ou outros produtos químicos.
A enorme utilização de produtos químicos acarreta grande incidência de doenças
profissionais causadas por esses produtos. Os produtos químicos são encontrados no ambiente
de trabalho sob as formas líquida, gasosa, de vapores e sólida, e podem penetrar no organismo
pelas vias respiratórias, digestiva e, também, através da pele e olhos, dependendo das
características físico-químicas das substancias.
Podemos classificar os agentes químicos, segundo a natureza química ou de acordo
com sua ação no organismo.
Os agentes químicos, quando se encontram em suspensão ou dispersão no ar
atmosférico, são chamados de contaminantes atmosféricos. Estes podem ser classificados
em: Aerodispersóides - Gases – Vapores.
a) Aerodispersóides
São dispersões de partículas sólidas ou líquidas de
tamanho bastante reduzido, que podem se manter por longo
tempo em suspensão no ar. Exemplos: poeiras (são
partículas sólidas, produzidas mecanicamente por ruptura
de partículas maiores), fumos (são partículas sólidas
produzidas por condensação de vapores metálicos),
fumaça (sistemas de partículas combinadas com gases que
se originam em combustões incompletas), névoas (partículas
líquidas produzidas mecanicamente, como por em processo
―spray‖) e neblinas (são partículas líquidas produzidas por
condensações de vapores).
O tempo que os aerodispersóides podem permanecer no
ar depende do seu tamanho, peso específico (quanto maior o
peso específico, menor o tempo de permanência) e velocidade de
movimentação do ar. Evidentemente, quanto mais tempo o
aerodispersóides permanece no ar, maior é a chance de ser
inalado e produzir intoxicações no trabalhador.
As partículas mais perigosas são as que se situam abaixo de 10 mícrons, visíveis
apenas com microscópio. Estas constituem a chamada fração respirável, pois podem ser
absorvidas pelo organismo através do sistema respiratório.
As partículas maiores, normalmente ficam retidas nas mucosas da parte superior do
aparelho respiratório, de onde são expelidas através de tosse, expectoração, ou pela ação dos
cílios.
a.2) fumos – Partículas sólidas que surgem quando um material sólido se evapora e ao
arrefecer condensa. Por exemplo, os vapores metálicos arrefecem e condensam em partículas
extremamente pequenas, geralmente de tamanho de partículas menores de 1 μm diâmetro. Os
fumos metálicos podem aparecer em operações como a soldadura, fundições, etc. Os
possíveis riscos a saúde causada por exposições a fumos metálicos durante a soldagem a arco
com eletrodo metálico coberto dependem, obviamente do metal que esta sendo soldado e da
composição do eletrodo.
Na atividade de soldagem elétrica é comum a
produção de fumos metálicos. Na imagem, podemos ver a
―fumaça‖ que na verdade são fumos produzidos pela fusão
da solda.
a.3) névoas – são produtos químicos em forma de gotas minúsculas que podem ser
produzidas por aspersão ou por reações químicas/fotoquímicas.
a.4) neblina - Suspensão gasosa de pequenas gotas de líquido que se geram por
condensação de um estado gasoso ou pela desintegração de um
estado líquido por atomização, ebulição, etc. o seu tamanho varia entre
os 0,001 µm e os 10 µm.
b) Gases
São dispersões de moléculas no ar, misturadas completamente com este (o próprio ar é
uma mistura de gases). Não possuem formas e volumes próprios e tendem a se expandir
indefinidamente. À temperatura ordinária, mesmo sujeitos à pressão fortes, não podem ser
total ou parcialmente reduzidos ao estado líquido.
Abaixo ilustração do Detector de gases – instrumento para medir os gases no setor de
trabalho.
c) Vapores
São também dispersões de moléculas no ar, que ao contrário dos gases, podem
condensar-se para formar líquidos ou sólidos em condições normais de temperatura e pressão.
Uma outra diferença importante é que os vapores em recintos fechados podem alcançar uma
concentração máxima no ar, que não é ultrapassada, chamada de saturação.
b) Fungos
Constituem um reino biológico próprio. São compostos de filamentos chamados de
hifa, cujo conjunto em um mesmo organismo é chamado de micélio. Os fungos aparecem em
materiais orgânicos e são usados em uma quantidade de processos industriais principalmente
na fermentação.
Os fungos são importantes na produção de alimentos, como pão, biscoitos,
cervejas e bebidas, são usados para produzirem combustível como o etanol, e, sem eles,
não haveria vários tipos de queijos deliciosos como o gorgonzola ou o roquefort.
c) Protozoários
São organismos unicelulares com núcleos organizados que podem ou não provocar
doenças. São organismo simples que possuem núcleo organizado e são classificados de
acordo com seu movimento em: flagelados por possuírem flagelos, sarcodíneos por
possuírem movimento por pseudópodes, ciliados por possuírem movimentos por fios e
esporozoários que não se movimentam.
d) Vírus
Não se enquadram facilmente em qualquer das categorias de classificação dos seres
vivos. Isso ocorre devido a como classificá-los, pelo fato de haver dúvidas sobre se devem o
não ser considerados seres vivos. Os vírus possuem uma ―vida‖ completamente diferente das
células. Os vírus não fazem metabolismo, apenas se reproduzem e somente em células que
tenha afinidades, ou seja, os vírus só atacam células específicas.
d) Costas
Use a cadeira para apoiar completamente o
corpo. Distribua o peso de maneira uniforme e use
todo o assento e todo o encosto para apoiar o corpo.
Se a cadeira tiver suporte ajustável para as costas, alinhe os contornos do encosto para que
correspondam à curva natural da espinha dorsal.
f) Ombros e Cotovelos
Para minimizar a tensão muscular, os ombros devem estar relaxados, nem elevados e
nem caídos e os cotovelos devem estar confortavelmente colocados em relação à altura do
teclado.
Condições ambientais adequadas são importantes para o completo bem estar dos
trabalhadores e a produtividade. Uma área de trabalho que é muito fria ou muito quente,
pouco iluminada, barulhenta, pouco ventilada, ou com odores desagradáveis, causa
aborrecimento, stress, fadiga, cansaço visual, dor de cabeça e outros problemas. Em casos
extremos, um ambiente inadequado no escritório pode causar doenças.
As lesões e doenças relacionadas com condições ergonômicas inadequadas podem ser
prevenidas, fazendo com que o local e a organização do trabalho se ajuste às necessidades
físicas e mentais de cada trabalhador individualmente.
O Mapa de Risco Ambiental ajuda nesta detecção destes agentes causadores de
acidentes e doenças ocupacionais, mas somente eles não resolvem um problema, o mesmo
deverá estar aliado a alguma medidas de controle:
* Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho:
Redução do tempo de exposição;
Adequação do ritmo de trabalho;
Ordem e limpeza;
Funcionamento de máquinas em períodos com menor número de trabalhadores
expostos entre outras.
* Equipamento de proteção coletivo, por exemplo:
Combate à incêndio;
Sinalização;
Treinamentos.
* Medidas de controle individual – EPI
Atividade
1. Baseado no exemplo de mapa de riscos ambientais dado acima, elabore uma tabela
contendo os riscos ambientais locais existentes, grau (intensidade), agente causador e
sugestões de medidas preventivas aplicadas.
3. Em relação à segurança do trabalho, a cor que identifica o risco químico no mapa de riscos
é:
a) azul. b) verde. c) marrom. d) amarelo e) vermelho.
4. Relate três atividades (funções) que estejam expostos aos riscos físicos, biológicos e
químicos.
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5. Qual a exposição máxima de ruído permitida sem causar dano à saúde do trabalhador em
uma jornada de trabalho de oito horas:
a) 80 dB(A)
b) 81 dB(A)
c) 83 dB(A)
d) 85 dB(A)
8. Na classificação em grupos dos principais riscos ambientais de uma empresa, a cor azul, no
mapa de riscos, deve ser considerada para indicar:
a) a presença de bactérias;
b) a presença de gases;
c) armazenamento inadequado;
d) ambientes demasiadamente frios;
e) ambientes demasiadamente quentes.
9. Correlacione às colunas:
( ) Risco químico I. Azul
( ) Risco físico II. Vermelho
( ) Risco de Acidente III. Amarelo
( ) Risco biológico IV. Marrom
( ) Risco ergonômico V. Verde
Homicídio culposo
A delegada Rosa Maria Quaresma, do 13° Distrito Policial (Cohatrac), após verificar o
local onde o acidente aconteceu e depois dos trabalhos realizados pelos peritos do Instituto de
Criminalística do Maranhão (Icrim), informou que um inquérito policial será instaurado para
apurar os responsáveis pelo fato, que ela afirmou se tratar de um homicídio culposo, em
acidente de trabalho.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Umberto França
Mendes, acompanhado do secretário geral, Jorge Luís França Mendes, estiveram no local e, a
princípio, enfrentaram dificuldades para ter acesso a área do acidente e acompanhar os
trabalhos periciais. "Se não nos deixarem entrar, vamos denunciar o caso ao Ministério
Público", chegou a afirmar o presidente.
Após os trabalhos da perícia, Jorge Luís declarou que houve responsabilidade da
empresa, encarregada pela obra, no acidente. "A construção está muito próxima da rede de
alta tensão, com a fiação sem nenhum tipo de proteção; que, por lei, é obrigatória existir em
obras com no mínimo quatro metros de distância da rede elétrica. Essas pessoas nunca haviam
trabalhado antes em uma obra. Tiveram a carteira assinada pela primeira vez aqui, com data
de junho de 2010, e o provável é que não tinham conhecimento do risco que corriam. O
sindicato vai fazer de tudo para que as famílias desses operários sejam indenizadas, de forma
correta".
3.2.2 A empresa
As empresas são fortemente atingidas pelas conseqüências dos acidentes e doenças,
apesar de nem sempre os seus dirigentes perceberem este fato. O custo total de um acidente é
dado pela soma de duas parcelas: uma refere-se ao custo direto (ou custo segurado), a
exemplo do recolhimento mensal feito à Previdência Social, para pagamento do seguro contra
acidentes do trabalho, visando a garantir uma das modalidades de benefícios estabelecidos na
legislação previdenciária.
A outra parcela refere-se ao custo indireto (custo não segurado). Estudos informam
que a relação entre os custos segurados e os não segurados é de 1 para 4, ou seja, para cada
real gasto com os custos segurados, são gastos 4 com os custos não segurados.
Um acidente do trabalho pode ser medido, em sua intensidade, através da
quantificação de danos e perdas. O elemento selecionado para referenciar a intensidade do
acidente varia, de acordo com o objetivo estabelecido para a investigação. Pode ser utilizada,
basicamente, como referência, qualquer dos itens apresentados abaixo; da mesma forma,
combinações entre eles:
Número de vítimas
Número de vítimas por gravidade da lesão, desde acidente fatal até um simples
atendimento ambulatorial.
Área do meio ambiente atingida.
Danos ao patrimônio da empresa.
Prejuízo em função da paralisação da produção
Danos ao patrimônio de terceiros.
Danos aos bens públicos.
Perda de contratos, particularmente no caso de fornecedores de companhias maiores;
Perda de imagem institucional da empresa;
Multas trabalhistas;
Tempo despendido pela alta administração e especialistas na investigação de acidentes
e acompanhamento de perícias
3.2.3 A sociedade
As estatísticas informam que os acidentes atingem, principalmente, pessoas na faixa
etária dos 20 aos 30 anos, justamente quando estão em plena condição física.
Muitas vezes, esses jovens trabalhadores, que sustentam suas famílias com seu
trabalho, desfalcam as empresas e oneram a sociedade.
3.2.4 Ao País
redução da população economicamente ativa;
aumento da taxação securitária;
aumento de impostos e taxas;
socorro e medicação de urgência;
intervenções cirúrgicas; mais leitos nos hospitais e.
maior apoio da família e da comunidade; e benefícios previdenciários.
Um pedreiro que, após dois meses de trabalho na empresa, foi vítima de um acidente
de trabalho que o deixou com incapacidade total e permanente para o trabalho, receberá
indenização de R$ 30 mil a título de dano moral, acrescido de uma pensão mensal, até
completar 70 anos, por dano material, no valor do salário que recebia à época do acidente.
A decisão foi da Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao julgar recurso
da empresa contra decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) que havia
concedido as indenizações. A turma entendeu que houve no acidente responsabilidade
objetiva da empresa.
a) Doença Profissional
É a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada
atividade. Como exemplo podemos citar o trabalho com manipulação de areia, sem a devida
proteção, pode levar ao aparecimento de uma doença chamada silicose. A própria atividade
laborativa basta para comprovar a relação de causa e efeito entre o trabalho e a doença.
b) Doença do trabalho
É a adquirida ou desencadeada em
função de condições especiais em que o
trabalho é realizado e com ele se relacione
diretamente. Como exemplo temos um
trabalho num local com muito ruído e sem a
proteção recomendada pode levar ao
aparecimento de uma surdez.
Outro caso, são os trabalhadores que
realizam a esforços repetitivos e adquirem a
LER/DORT, já que podem ser adquiridas ou
desencadeadas em qualquer atividade, sem vinculação direta a determinada profissão.Neste
caso, necessita-se comprovar a relação de causa e efeito entre o trabalho e a doença.
A doença do trabalho não está vinculada necessariamente a esta ou aquela
profissão. Seu aparecimento decorre da forma em que o trabalho é prestado ou das condições
específicas do ambiente de trabalho.
Abaixo, casos que, havendo lesão, podem ser classificados como acidentes típicos.
b) Auxílio acidente
Se o trabalhador tiver seqüelas, decorrente de acidente de trabalho, que impliquem
na redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, tem direito ao
auxílio acidente. (Art. 86 da Lei 8.213/91)
Será devido quando cessar o auxílio doença acidentário, ou seja, quando ele
retornar ao trabalho.
Renda mensal de 50% do salário-de-benefício
e) Reabilitação
A reabilitação profissional deve proporcionar ao beneficiário incapacitado parcial ou
totalmente para o trabalho os meios para a reeducação e de readaptação profissional para
participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive. (art 89 da Lei 8.213/91).
Compreende reabilitação profissional:
O fornecimento, reparação ou substituição de aparelho de prótese e instrumentos
de auxílio para locomoção quando a perda ou redução da capacidade funcional puder
ser atenuada por seu uso e dos equipamentos necessários à reabilitação profissional;
O transporte do acidentado do trabalho, quando necessário.
H
A
O
M
FATORES
PESSOAIS
ATOS
INSEGUROS C Lesões físicas
E I
M D Doenças
E profissionais
N
M
E FATORES CONDIÇÕES
T Perda de tempo
MATERIAIS E
I INSEGURAS
S
O Danos materiais
Os fenômenos da natureza podem ser previstos, mas são de difícil controle pelo
homem (raios, furacões, tempestades, etc.)
Se conseguirmos controlar as falhas humanas e os fatores ambientais que
contribuem para a causa de um acidente de trabalho, estaremos eliminando os
acidentes.
Os instrumentos mais eficazes para a prevenção dos acidentes são:
a) Inspeções de segurança.
b) Processos educativos para o trabalhador.
c) Campanhas de segurança
d) Análise dos acidentes
e) CIPA atuante.
Atividade
1. Analisando a situação proposta, você vai averiguar e responder se o acidente relatado
aconteceu devido a ―ato inseguro‖ ou ―condição insegura‖ e por que você defende sua
opinião.
Um funcionário ao traspassar pelo portão da casa de um cliente para efetuar a leitura
do consumo de água, não sabendo da existência de um cachorro no local foi mordido pelo
mesmo e sofreu ferimentos leves na perna.
ou inexistentes
Desprezar dispositivos Conduzir veículo de
de segurança forma imprudente
Usar vestimenta Usar equipamento de
inadequada modo impróprio
Fazer misturas ou Equipamentos
combinações perigosas defeituosos
Colocar os pés de Ausência de
forma insegura sinalização ou aviso de
segurança
11. Cite algumas (pelo menos três) consequências dos Acidentes do Trabalho visando os
trabalhadores, empresa e ao País.
12. Quais os benefícios e serviços da Previdência Social prestados aos segurados ou a seus
familiares, que estão diretamente relacionados com os acidentes de trabalho?
de conclusão de
curso de qualificação de auxiliar de
enfermagem do trabalho, ministrado
por instituição especializada
reconhecida e autorizada pelo
Ministério da Educação;
Técnico de segurança do Técnico, portador de comprovação 08 horas
trabalho de registro profissional expedido
pelo Ministério do Trabalho.
b) Número total de funcionários: São os trabalhadores que estão executando suas atividades
no estabelecimento.
Primeiramente, analisemos o quadro I da NR4 para identificarmos o grau de risco
das atividades econômicas do Brasil. O quadro I foi adaptado da NR4, ficando parcial,
visto que existem muitas atividades econômicas, não havendo necessidade de sua colocação
na íntegra neste trabalho. O objetivo aqui é apenas correlacionar atividade econômica x grau
de risco.
Exemplos:
Como exemplo, a atividade econômica de “fabricação de automóveis, caminhonetas
e utilitários”, código CNAE 34.10-0, possui o grau de risco 3;
A atividade econômica de “extração de petróleo e gás natural”, código CNAE
11.10-0, possui o grau de risco 4.
A atividade econômica de “Consultoria em sistemas de informática”, código CNAE
72.10 9, possui o grau de risco 1.
Agora que sabemos como identificar o grau de risco das atividades econômicas,
analisemos o Quadro II da NR4 para sabermos como dimensionar o SESMT. Para isto basta
correlacionar o grau de risco da atividade econômica versus quantidade de empregados.
Atividade
1. Dimensione a quantidade de funcionários do SESMT e sua carga horária nas empresas
abaixo:
4. O que é SESMT?
6. Quantos e quais os profissionais que compõem o SESMT? Comente de forma sucinta sobre
as atribuições de cada profissional.
5.1 Insalubridade
São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde,
acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do
tempo de exposição a seus efeitos (art. 189 da CLT).
Entende-se por Limite de Tolerância, para os fins desta Norma, a concentração ou
intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao
agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
Sendo assim, pode-se dizer que as atividades desenvolvidas abaixo dos limites de
tolerância são salubres, enquanto que as desenvolvidas acima dos limites de tolerância são
insalubres; e assim está estabelecido na NR15.
Insalubre significa pouco saudável, doentio, nocivo, prejudicial à saúde, capaz de
provocar doenças. O seu antônimo é salubre, que significa saudável, higiênico, benéfico.
Portanto, operações e atividades insalubres são aquelas nocivas à saúde, pouco
saudáveis.
A Norma que estabelece as regras para as operações e atividades insalubres é a NR15
– “Operações e Atividades Insalubres”.
Na verdade, as atividades insalubres são aquelas que expõem os trabalhadores aos
riscos físicos (ruído, calor, frio etc), químicos (poeiras, gases etc) e biológicos (bactérias,
vírus etc), como já visto na NR9, capazes de causar danos à saúde.
Todavia, a insalubridade é caracterizada quando há exposição do trabalhador ao
risco ambiental acima de seu limite permitido. A NR15 Estabelece os Limites de
Exposição para cada risco ambiental que, se ultrapassado este limite, a atividade será
considerada insalubre, pois poderá levar o empregado a adquirir doenças.
Por exemplo: o ruído gerado nos processos industriais, embora seja um som
desagradável, é permitido ouvi-lo desde que não seja ultrapassado o seu limite estabelecido
pela NR15. Caso o trabalhador ficar exposto ao ruído acima do limite permitido, ficará
caracterizada atividade insalubre, pois sua audição ficará comprometida e, ao longo dos anos,
poderá adquirir a PAIR – Perda Auditiva Induzida por Ruído.
Da mesma forma, se um trabalhador fica exposto a uma determinada concentração de
poeiras minerais, acima do limite permitido pela NR15, também ficará caracterizada atividade
insalubre, pois, dependendo desta concentração, poderá causar doenças pulmonares, como
exemplo a Silicose.
ambientais acima dos limites permissíveis, face aos riscos gerados em seus processos
produtivos.
Graus de insalubridade
5.2 Periculosidade
São consideradas atividades perigosas aquelas que, por sua natureza ou métodos de
trabalho, impliquem no contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de
risco acentuado. O contato do empregado com energia elétrica também confere direito ao
adicional de periculosidade (Lei 7.369/85).
Periculoso significa perigoso, portanto, operações e atividades periculosas são
aquelas que expõem o trabalhador a risco de vida.
A Norma que estabelece as regras para as operações e atividades periculosas é a NR16
– “Operações e Atividades Periculosas”, Portarias, Decretos e leis.
Atividade:
1. De três exemplos de atividades/funções que possuam grau de insalubridade máximo,
médio, bem como adicional de periculosidade.
d) Em uma indústria de sacos plásticos, das 08 horas diárias de atividade, o trabalhador fica
exposto 04 horas ao ruído de 88 dB, sem protetor auricular.
( ) Adicional de insalubridade ( ) Adicional de periculosidade ( ) Neutralizado
6.3 Objetivo
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA - tem como objetivo a
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador.
6.4 Organização
A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de
acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I da NR-5, onde os representantes dos
empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados e os representantes dos
6.5 Representantes
O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os
representantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.
Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu
substituto, entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a
concordância do empregador.
6.8 Funcionamento
6.9 Treinamento
A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e
suplentes, antes da posse.
a) O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:
b) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do
processo produtivo;
c) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
d) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos
existentes na empresa;
e) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e medidas de
prevenção;
f) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde
no trabalho;
g) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
h) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da
Comissão.
O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito
horas diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa.
O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal,
entidade de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre aos temas
ministrados.
Atividade
7.3.1 Combustível
É toda substância capaz de queimar, servindo de propagação do fogo. Os combustíveis
podem se apresentar na natureza sob três estados físicos: sólido, líquido e gasoso.
Estados Físicos dos Combustíveis
Sólido Ex.: Madeira, tecido, papel, borracha, etc.
Líquido Ex.: Gasolina, álcool, acetona, etc.
Gasoso Ex.: Gás de cozinha, hidrogênio, etc.
7.3.3 Calor
É o elemento que fornece a energia necessária para iniciar a reação entre o
combustível e o comburente, mantendo e propagando a combustão, como a chama de um
palito de fósforos.
7.5.1 Condução
É a transmissão de calor de molécula para molécula, de matéria para matéria, isto é,
sem intervalo entre os corpos. No vácuo absoluto não há condutibilidade de calor.
Como exemplo, podemos citar uma experiência bastante simples: colocamos a ponta
de uma barra de ferro em uma chama. Depois de algum tempo a outra ponta estará tão quente
que não poderemos mais tocá-la. O calor foi transmitido de molécula para molécula da barra
de ferro tomando conta da mesma como um todo.
Se, em um incêndio temos treliças, vigas ou outros materiais que se comuniquem com
áreas adjacentes, mesmo isoladas por paredes, estes se aquecerão e materiais que tenham seu
ponto de ignição mais baixo e estejam em contato com o material aquecido, poderão entrar
em combustão do outro lado da parede, gerando um novo foco de incêndio.
7.5.2 Convecção
A transmissão de calor pela convecção é característica dos líquidos e gases. Nestas
substâncias as partes quentes tendem a subir e as mais frias a descer.
Normalmente a convecção se faz no sentido vertical, mas, correntes de ar podem
conduzir o calor por convecção para todas as direções.
Como exemplo, podemos citar o incêndio em um edifício. Temos por exemplo, o
segundo andar pegando fogo e de repente verificamos que no quarto ou quinto andar também
começa um novo foco de incêndio. Como Isto é possível?
O incêndio que começou no segundo andar super aquece o ar neste andar. O ar e os
gases de incêndio super aquecidos sobem pelo poço do elevador e aquecem materiais dois ou
três andares acima. Estes materiais são aquecidos até atingirem seu ponto de ignição, entrando
em combustão e gerando novos focos de incêndio.
7.5.3 Irradiação
É a transmissão de calor por meio de ondas caloríficas que se propagam através do
espaço, sem utilizar qualquer tipo de material. A energia é transmitida na velocidade da luz e
ao encontrar um corpo as ondas são absorvidas ou refletidas.
A radiação é o processo pelo qual o calor flui, na forma de propagação de ondas, de
um corpo à alta temperatura para a superfície de outro à temperatura mais baixa.
Como exemplo podemos citar as ondas de calor emanadas do sol, de uma fogueira, de
um forno, etc..
7.6.1 Isolamento
Processo de extinção de incêndio que constitui na retirada do combustível.
7.6.2 Abafamento
Processo de extinção de incêndio que consiste na redução ou retirada do oxigênio.
7.6.3 Resfriamento
Processo de extinção de incêndio que consiste na retirada parcial do calor
(diminuição da temperatura).
7.7.1 Classe A
Incêndio em materiais sólidos combustíveis. Ex.: madeira, papel, tecido, borracha,
etc. Esses materiais apresentam duas propriedades:
Deixam resíduos quando queimados (brasas, cinzas, carvão);
Queimam em superfície e em profundidade.
7.7.2 Classe B
Incêndio em líquidos inflamáveis. Ex.: álcool, gasolina, querosene, graxa, diesel,
etc. Esses materiais apresentam duas propriedades:
Não deixam resíduos quando queimados;
Queimam somente em superfície.
7.7.3 Classe C
Incêndio em equipamentos eletro-eletrônicos energizados. Ex.: televisor, geladeira,
computador, etc. Ao serem desligados da tomada, o incêndio passa a ser de classe A.
7.8.5 Treinamento
O treinamento deve preparar o operador para:
a) Identificação dos vários tipos de extintores.
b) Familiaridade com os vários tipos de extintores.
c) Operação para cada tipo de extintor quanto à seqüência para o uso, ou seja, dos tipos de
pressurização direta ou indireta, sempre lendo os quadros de instruções (rótulos) com as
figuras ilustrativas.
d) Ter noção da distância segura para atacar o princípio de incêndio.
e) Perder o receio de operar o extintor.
O quadro de instruções de operação do extintor é necessário, mas não suficiente para
capacitar o operador, sendo absolutamente fundamental o treinamento prático periódico
exercido, pelos menos duas vezes ao ano em campos de treinamento devidamente
homologados pelo órgão ambiental estadual e ministrado por profissional reconhecido por
órgão competente.
A localização dos extintores é muito importante, pois irá permitir uma rápida
intervenção para cessar o processo da evolução do incêndio.
Algumas recomendações são úteis:
• Facilmente visíveis por meio de sinalização.
• Bem distribuídos para cobrir a área protegida.
• Fácil acesso levando se em conta a portabilidade.
• Sem obstáculos até o local de utilização.
Próximo aos locais de entrada e saída.
• Não devem ficar atrás de portas de rotas de fuga.
• Protegidos de acidentes provocados pela movimentação de pessoas, veículos ou
cargas.
• Protegidos de intempéries e de ambientes agressivos com excesso de calor,
atmosferas corrosivas, maresias, vento e poluição.
Proteger contra vandalismo.
7.8.8 Simbologia
Nos extintores além do selo de garantia, encontram-se uma simbologia indicando as
classes de incêndio ao qual eles são eficientes e os que são proibidas às utilizações.
7.8.9 Tipologia
Existe no mercado uma grande variedade de extintores que se caracterizam por: agente
extintor, massa, volume, sistema de ejeção, capacidade extintora e acionamento.
a) Água
É o agente extintor ―universal‖. A sua abundância na natureza e as suas características
de emprego, sob diversas formas, possibilitam uma boa aplicação em incêndios, porém ocorre
a desvantagem desse agente ser condutor de corrente elétrica.
Papel
Sim
Madeira Não Não
indicado
Borracha
Sim
Não (pode
Equipamentos Sim
(risco ao danificar
Elétricos indicado
operador) o
aparelho)
Tempo de descarga 6 kg – 10 L – 4 kg –
7.9.9 Cromagnon
Em 30 de dezembro de 2004, em Buenos Aires, um incêndio no Boliche República
Cromagnon deixou cento e setenta e cinco mortos, com setecentos e quatorze feridos, cento e
dois deles em estado grave.
No local encontravam-se aproximadamente três mil pessoas. Indica-se como causa do
incêndio o uso de fogo de artifício no interior da edificação, o qual teria inflamado o material
de acabamento do teto.
Houve problemas com as rotas de fuga - quatro, das seis portas de saída, apresentavam
alguma forma de bloqueio para evitar acesso gratuito de pessoas.
A maioria das vítimas teve problemas por inalação de fumaça e gases aquecidos, com
queimaduras nas vias aéreas. Dados, informações e vídeos sobre o que se passou no local
podem ser encontrados no endereço: http://www.quenoserepita.com.ar/.
Os incêndios acima citados foram escolhidos por serem recentes, haver ocorrido em
países vizinhos e, especialmente, por haver atingido locais de reunião de público, nos quais a
possibilidade de ocorrer vítimas ser potencialmente elevada.
Comparando as condições de segurança contra incêndios de alguns prédios comerciais
atuais com o passado, as deficiências continuam as mesmas, tais como; falta de segurança e
de manutenção do prédio, inexistência de sistema de sprinkler, deficiências dos equipamentos
do Corpo de Bombeiros, falta de fiscalização dos órgãos públicos e a falta de hidrantes
públicos com água.
Em todo grande incêndio, ninguém estava preparado (os responsáveis pela segurança
do prédio, a fiscalização pública e o Corpo de Bombeiros) para combater ao incêndio,
prevalecendo à falta de planejamento e preparação. O pior de todos os riscos, a insegurança
do prédio, as deficiências dos órgãos públicos, auxiliam para que o incidente se torne uma
tragédia.
Atividade
10. Uma pessoa esta com a roupa em chamas. Como apagar o fogo?
11. No quadro a seguir estão descritos alguns procedimentos que uma pessoa deve tomar para
apagar o fogo. Identifique o objetivo de cada um deles, tirar calor, tirar oxigênio ou tirar
combustível.
12. Classificar cada uma das afirmações a seguir como verdadeira(V) ou falsa(F):
13. E Por que não se deve usar água para apagar um incêndio provocado pela queima de óleo?
14. Faça uma lista (cinco exemplos) dos combustíveis que você conhece.
15. Além da chama do palito de fósforo, cite três outras fontes de calor?
16. Faça uma lista de três situações, em casa ou no trabalho, que você deve evitar para
prevenir incêndios.
17. Em caso de incêndio, relacionar as colunas A e B com a melhor resposta para cada linha.
COLUNA A COLUNA B
1. Elementos do fogo Retirada do calor do fogo
2. Fogo em líquidos e gases inflamáveis Retirada do oxigênio do fogo
3. Fogo em madeira, papel, tecido Retirada do combustível do fogo
4. Retirada de um dos três elementos do
Desligar equipamentos elétricos
fogo
5. Método de extinção por resfriamento Oxigênio, calor, combustível
6. Método de extinção por abafamento Manter desobstruídos
7. Método de extinção por isolamento Usar escadas
Hidrantes, splinkler, extintores,
8. Fogo em equipamentos energizados
mangueiras
9. Equipamentos de combate a incêndios Extinção do fogo
10. Portas contra-fogo Fogo classe A
11. Em caso de incêndios Fogo classe B
12. Após os expedientes Fogo classe C
18. Leia os casos de incêndios que possuem neste capítulo e verifique o que os incêndios
possuem em comum.
19. Escreva os tipos de extintores ideais para combater incêndios causados pelos materiais
combustíveis relacionados abaixo:
Gasolina
Querosene
Equipamento elétrico
Álcool
Plástico
Petróleo
22. Sabemos que as unidades extintoras fazem parte do combate a incêndio. Dê quatro de
outros equipamentos utilizados para combate a incêndio.
25. Qual a altura máxima, a partir do piso que deve ser colocado o extintor?
a) 1,65 m b) 1,70 m c) 1.50 m d) 160 m
29. Qual o percentual de ocupação mínima que deve possuir uma área de refúgio?
a) 50% b) 40% c) 30% d) 20% e) 10%
Nas atividades que desempenhamos todos os dias são encontradas diversos riscos aos
quais estamos susceptíveis, e acabam agravando os acidentes e doenças ocupacionais, como
exemplos temos:
Choque elétrico em função da exposição à eletricidade;
Queda em trabalhos em altura;
Queimaduras em função da exposição ao calor;
Impactos de objetos sobre o crânio;
Respingos de produtos químicos corrosivos sobre o corpo;
Surdez por exposição habitual ao ruído da fábrica;
Doenças respiratórias em função da emanação de poeiras e gases;
Risco de contato das mãos com agentes cortantes, perfurantes, elétricos e térmicos
(calor ou frio);
Outros.
Exemplos
Limpeza e organização dos locais de
trabalho;
Sistema de exaustão colocado em um
ambiente de trabalho onde há poluição;
Isolamento ou afastamento de máquina
muito ruidosa;
Colocação de aterramento elétrico nas
máquinas e equipamentos.
Proteção nas escadas através de corrimão,
rodapé e pastilha antiderrapante;
Instalação de avisos, alarmes e sensores
nas máquinas, nos equipamentos e elevadores;
Limpeza ou substituição de filtros e tubulações de ar-condicionado;
Instalação de pára-raios;
Iluminação adequada;
Colocação de plataforma de proteção em todo o perímetro da face externa dos prédios
nas obras de construção, demolição e reparos;
Isolamento de áreas internas ou externas com sinalização vertical e horizontal.
É importante ressaltar que a aplicação das medidas de controle deve obedecer a uma
hierarquia. Não se pode fornecer EPI e deixar de observar a aplicação de outros recursos
disponíveis.
Por exemplo:
É prioritária a redução dos níveis de ruído no setor de trabalho. Antes da
obrigação do uso de protetores auditivos, devem ser adotadas todas as medidas capazes
de reduzir os níveis ruído ou eliminar esse risco, como exemplo, o enclausuramento do
equipamento.
Exemplo:
Um operador derramou metal fundido dentro de um
molde, com uma concha sem reparar que havia um pouco de água no fundo do molde.
Ao derramar o metal, este reagiu com a água, causando uma explosão que lhe atingiu o
rosto. Dado que o operador usava máscara, isso impediu que o rosto e os olhos fossem
atingidos. Graças ao uso correto do EPI, o operador não teve nenhuma lesão.
Protetor facial para proteção da face contra Máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de
impactos de partículas, respingos de produtos partículas e radiação
químicos ou radiações. Protege os olhos e o rosto
contra respingos durante o manuseio e a
aplicação.
Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos metálicos. Geralmente
chamados de máscaras, os respiradores têm o objetivo de evitar a inalação de vapores orgânicos, névoas ou finas partículas
tóxicas através das vias respiratórias. Existem basicamente dois tipos de respiradores: sem manutenção (chamados de
descartáveis) que possuem uma vida útil relativamente curta e recebem a sigla PFF (Peça Facial Filtrante), e os de baixa
manutenção que possuem filtros especiais para reposição, normalmente mais duráveis.Os respiradores mais utilizados nas
aplicações de produtos fitossanitários são os que possuem filtros P2 ou P3. Para maiores informações consulte o fabricante.
Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra vapores de produtos químicos (tinta, gasolina, ácido
clorídrico, thinner, etc) – muito usado nos processos das indústrias automobilísticas.
Respirador independente do ar atmosférico para proteção das vias respiratórias em locais com deficiência de oxigênio ou com
altas concentrações de gases / vapores de produtos químicos
Um dos equipamentos de proteção mais importantes, pois protege as partes do corpo com maior risco de exposição: as mãos.
Existem vários tipos de luvas no mercado e a utilização deve ser de acordo com o tipo de formulação do produto a ser
manuseado.
Creme protetor para proteção dos membros Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra
superiores contra agentes químicos choques elétricos, agentes escoriantes,
Usados em agentes tais como tintas, cimentos,
óleos, etc. Uso recomendado nas indústrias em
geral, construção civil, etc.
Evita a aspereza, o ressecamento, dermatoses, e
fissuras na pele.
Perneira para proteção da perna contra agentes escoriantes, cortantes, perfurantes, térmicos, produtos químicos, etc.
Acima estão os EPIs mais utilizados pelas indústrias. Ressalta-se que, além destes,
existem muitos outros disponíveis no mercado, cada um com sua particularidade de proteção,
fabricado por diversas empresas especializadas. Abaixo estão algumas empresas vendedoras
de EPI‘s no Brasil:
3M do Brasil – especializada em equipamentos de proteção respiratória e auditiva –
www.3m.com.br
Balaska – diversos equipamentos – www.balaska.com.br
Protenge – diversos equipamentos – www.protenge.com.br
JGB – diversos equipamentos - www.jgb.com.br
Respirador
Deve ser colocado de forma que os dois elásticos fiquem fixados corretamente e sem
dobras, um fixado na parte superior da cabeça e outro na parte inferior, na altura do
pescoço, sem apertar as orelhas. O respirador deve encaixar perfeitamente na face do
trabalhador, não permitindo que haja abertura para a entrada de partículas, névoas ou
vapores. Para usar o respirador, o trabalhador deve estar sempre bem barbeado.
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREGADO
Nome:______________________________________________________________________
Cargo:______________________________________________________________________
Seção:______________________________________________________________________
ASS. DO ASS. DA
EPI RECEBIDO MOVIMENTO CA DATA
FUNCIONÁRIO EMPRESA
Entrega
Devolução
Entrega
Devolução
Entrega
Devolução
Entrega
Devolução
Entrega
Devolução
Entrega
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREGADO
Nome:______________________________________________________________________
Cargo/ Função:_______________________________________________________________
Número identidade: ___________________________________________________________
Empresa: ___________________________________________________________________
ASS. DO ASS. DA
EPI MOVIMENTO DATA
FUNCIONÁRIO EMPRESA
Entrega
Devolução
Entrega
Devolução
Entrega
Devolução
Entrega
Devolução
Entrega
Devolução
Entrega
Devolução
Entrega
Devolução
“JÓIAS RARAS”
FOTOS DE TRABALHADORES UTILIZANDO “EPIs”
Atividade
1. Defina EPI e EPC relatando seus objetivos e finalidades.
5. Para tentar eliminar ou neutralizar os riscos ambientais qual o Equipamento que você
tentaria aplicar primeiro EPI ou EPC? Justifique a sua resposta.
6. Uma empresa nova pretende iniciar suas atividades no mês de julho de 2004. Após a
realização de um estudo de antecipação de riscos, foi prevista a aquisição de diversos EPI
para garantir a segurança e a saúde dos seus trabalhadores. Com relação a essa situação,
julgue os itens a seguir.
___ Para evitar transtornos com a fiscalização, a empresa deve adquirir somente EPI com
comunicado de aprovação (CA) do Ministério do Trabalho e Emprego.
___ Todo EPI deve ser considerado como item de estoque da empresa, já que, nos casos em
que foi prevista sua necessidade, seu uso é obrigatório.
___ O empregador tem a obrigação de orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, a
guarda e a conservação do EPI.
___ O fato de o empregador adquirir o EPI não o exime da responsabilidade de fazer cumprir
a obrigatoriedade do seu uso, devendo utilizar normas administrativas, treinamento e
supervisão.
___ No caso de equipamentos de proteção auditiva, o nível de atenuação deve ser o único
critério para a escolha da proteção auditiva adequada.
___ A neutralização da insalubridade pela utilização de EPI pode determinar a cessação do
pagamento do adicional respectivo.
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c) diminuição das horas de exposição e educação dos operários sobre os riscos a que estão
expostos;
d) uso de luvas e vacinação, e outras precauções especiais para evitar o contágio com agentes
biológicos.
PROTEÇÃO AUDITIVA
PROTEÇÃO DOS
MEMBROS
SUPERIORES
PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
Referencial Bibliográfico
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Editora, 2008. 496 p.
2. ARAÚJO, Giovanni Morais. Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional. Rio
de Janeiro: GVC, 2008. 2 ed.
3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14280: Cadastro
de acidente do.
4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Extintor de incêndio
classe A - Ensaio de fogo em engradado de madeira. NBR 9443:02. Rio de Janeiro:
2002.
5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistema de Iluminação
de Emergência – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR-10898:1999.
Rio de Janeiro: 2002.
6. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Extintor de incêndio
classe B - Ensaio de fogo em líquido inflamável. NBR 9444:02. Rio de Janeiro:
2002.
7. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Extintores de incêndio
com carga de pó. NBR 10721:04. Rio de Janeiro: 2004.
8. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Extintores de incêndio
com carga d’água. NBR 11715:03. Rio de Janeiro: 2003.
9. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Extintores de incêndio
com carga de dióxido de carbono (gás carbônico). NBR 11716:04. Rio de Janeiro.
2004.
10. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Extintores de incêndio
com carga para espuma mecânica. NBR 11751:03. Rio de Janeiro: 2003.
11. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistemas de proteção
por extintores de incêndio. NBR 12693:93. Rio de Janeiro: 1993.
12. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Inspeção, manutenção e
recarga em extintores de incêndio. NBR 12962:98. Rio de Janeiro: 1998.
13. BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os planos de benefícios
da Previdência Social e dá outras providências. Brasília, 1991. Disponível em:
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14. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos
nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 2 ed.
15. COSTA, Anjelo; MARIZ, Francisco. Segurança do trabalho: defenda essa causa.
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16. FURSTENAU, Eugênio Erny. Segurança do Trabalho. Rio de Janeiro: ABPA, 1985.
17. GIOVANNI MORAES de. Normas regulamentadoras comentadas. Rio de Janeiro.
6° edição. Ed GVC, 2007.
18. GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no Trabalho. São
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19. HP - Hewlett-Packard Company. Guia de Segurança e Conforto. Setembro de 2002.
2ª Edição.
Bibliografia Complementar
1. Revista Proteção. Disponível em: http://www.protecao.com.br
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3. Blog Professor Uanderson Rebula. Disponível em:
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4. Fundacentro. Disponível em: http://www.fundacentro.gov.br/
5. Site sobre Segurança e Trabalho. Disponível em: http://www.saudeetrabalho.com.br/
6. Site sobre Segurança e Trabalho. Disponível em: http://www.animaseg.com.br/
7. Site sobre Acidente do Trabalho. Disponível em:
http://www.acidentedotrabalho.adv.br/
8. Revista Segurança. Disponível em: http://www.revistaseguranca.com
9. Site sobre Segurança no Trabalho. Disponível em:
http://www.segurancanotrabalho.net/