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1. CONCEITO DE PRISÃO
Prisão é a privação da liberdade de locomoção, ou seja, do
direito de ir e vir, por ordem escrita da autoridade competente
ou em caso de flagrante delito.
Autoridade competente é a autoridade judiciária (CF, art.5º,
LXI). Exceção: prática de transgressão militar (nesse caso, o
superior hierárquico militar impõe a prisão ao subordinado).
2. ESPÉCIES DE PRISÃO
2.1- PRISÃO-PENA OU PRISÃO-SANÇÃO
É a decorrente de sentença penal condenatória com trânsito
em julgado. Sua finalidade compatibiliza-se com o princípio
da presunção de inocência, devendo-se aguardar o final do
processo para iniciar o cumprimento de pena.
Prisão, medidas cautelares e liberdade provisória
TÍTULO IX
DA PRISÃO, DAS MEDIDAS CAUTELARES E
DA LIBERDADE PROVISÓRIA
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste
Título deverão ser aplicadas observando-se a:
I - necessidade para aplicação da lei penal, para
a investigação ou a instrução criminal e, nos
casos expressamente previstos, para evitar a
prática de infrações penais;
II - adequação da medida à gravidade do crime,
circunstâncias do fato e condições pessoais do
indiciado ou acusado.
Prisão, medidas cautelares e liberdade provisória
A primeira mudança que houve no Código de Processo
Penal, através da Lei nº que entrou em vigor no dia 04 de
julho de 2011, foi a inclusão da expressão “MEDIDAS
CAUTELARES”. Antes, o Código de Processo Penal apenas
falava da Prisão e da Liberdade Provisória.
As “medidas cautelares” são regidas por dois princípios
legais: NECESSIDADE e ADEQUAÇÃO.
A medida cautelar deve ser necessária para:
a) aplicação da lei penal (é o caso, por exemplo, do réu que
ameaça fugir).
b) a investigação ou instrução criminal (é o caso do réu que
ameaça testemunhas, destrói provas, etc.)
c) evitar a prática de infrações penais (é o caso de extrema
periculosidade do agente que, em liberdade, coloca em risco
a sociedade).
Prisão, medidas cautelares e liberdade provisória