TCC 01

INSTITUTO VALE DO CRICARÉ
FACULDADE VALE DO CRICARÉ

CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE
SISTEMAS
LARISSA NASCIMENTO MACHADO

REGIS TIAGO PEREIRA
WAGNER BRAO PEREIRA
RESUMOS PARA UMA NOVA SABEDORIA: SOFTWARE PARA

ESTUDOS ATRAVÉS DE RESUMO COMO FORMA DE REVISÃO DO
CONTEÚDO PARA ESTUDANTES DE CONCURSO
SÃO MATEUS
2016
REGIS TIAGO PEREIRA
WAGNER BRAO PEREIRA

CONTEÚDO PARA ESTUDANTES DE CONCURSO O
Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao Curso de Tecnologia
em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas da Faculdade Vale do
Cricaré, como requisito parcial para
obtenção do grau de Tecnólogo em
Análise e Desenvolvimento de
Sistemas.
Orientador: Douglas de Oliveira Tybel
SÃO MATEUS
2016
REGIS TIAGO PEREIRA
WAGNER BRAO PEREIRA

CONTEÚDO PARA ESTUDANTES DE CONCURSO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade Vale do Cricaré, como
requisito parcial para obtenção do grau de Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento
de Sistemas.
Aprovado em 00 de julho de 2016.
BANCA EXAMINADORA
__________________________________
PROF. DOUGLAS DE OLIVEIRA TYBEL
ORIENTADOR
__________________________________
PROF.
__________________________________
PROF.
Primeiramente a Deus que permitiu e me
deu forças para chegar até aqui, depois a
minha família, razão de minha existência,
refúgio das dores e angustias e por ter
entendido as horas de ausência que não
foram poucas, a todos os professores em
especial Wendresson de Asevedo Rossini
que colaborou com o adiamento de
alguns trabalhos para que fosse possível
concluir com o TCC, ao professor
Salvador Santana que compreendeu e
estendeu o prazo de entrega, ao
coordenador Eduardo Lucas Sena que
nos acolheu quando precisamos e
principalmente a nosso orientador
Douglas de Oliveira Tybel pela paciência,
grande ensinamentos, força e
principalmente por confiar em nosso
potencial, ajudando a concertar as falhas
e nos mostrando o melhor caminho para
conseguir.
“Quando as pessoas estão
determinadas, elas conseguem alcançar
qualquer coisa”
Nelson Mandela
RESUMO
O presente estudo objetivou em desenvolver um software para ajudar alunos

a revisar conteúdos através de resumos, possibilitando o aluno a memorizar o
conteúdo e ainda passar em um concurso, bem como identificar se os alunos
aplicariam resumos em seus estudos, identificando suas principais falhas ao
desenvolver um resumo, procurando identificar também qual método seria mais
utilizado pelos alunos para poder revisar o conteúdo, verificar se os métodos de
resumo e de fichamento atendem a alunos em geral e analisar se o software
desenvolvido atenderia a necessidade do cliente. Para tanto, utilizou-se como
método para coleta de dados a pesquisa bibliográfica e o estudo de caso através do
conteúdo levantado no referencial teórico sobre resumos e fichamento. A partir da
análise dos dados pôde-se perceber que os alunos utilizam métodos para facilitar
seu estudo, mas vale destacar que nem todos os entrevistados utilizam esses
métodos, porém eles puderam afirmar que utilizariam. O método mais aplicável
segundo os entrevistados seria a leitura de resumos escritos por eles mesmos visto
que seria uma melhor forma de revisar e fixar o conteúdo na memória dando uma
importância a sua prática. Enfim, por meio do estudo realizado e do questionário
aplicado foi possível confirmar que a dificuldade para os alunos revisar e memorizar
conteúdo pode ser resolvida com resumos utilizando o fichamento para melhor
organizar o conteúdo.
Palavras-Chaves: Resumo; Concurso; Desenvolvimento; Software.

LISTA DE SIGLAS
BR: Brasil;
PT: Português.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Diagrama de caso de uso................................................................52
Figura 2 - Diagrama de entidade e relacionamento.........................................63
Figura 3 - Diagrama de fluxo de dados............................................................65
Figura 4 - Tela de login.....................................................................................67
Figura 5 - Tela de cadastro do aluno...............................................................68
Figura 6 - Tela inicial........................................................................................69
Figura 7 - Tela para editar perfil.......................................................................70
Figura 8 - Tela do plano de estudo..................................................................70
Figura 9 - Tela para criar um novo plano de estudo........................................71
Figura 10 - Tela para editar o plano de estudo................................................72
Figura 11 - Tela de assuntos............................................................................72
Figura 12 - Tela para inserir um novo assunto................................................73
Figura 13 - Tela para editar o assunto.............................................................74
Figura 14 - Tela de resumos............................................................................74
Figura 15 - Tela para criar um novo resumo....................................................75
Figura 16 - Tela para editar resumos...............................................................76
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Análise quanto a ação dos entrevistados quando é preciso estudar muito
conteúdo em pouco tempo..........................................................................................34
Gráfico 2 - Análise dos métodos que os alunos acreditam ser mais viável para
revisar e memorizar conteúdo.....................................................................................35
Gráfico 3 - Análise da fonte de pesquisa que os entrevistados mais utilizam...........35
Gráfico 4 - Análise dos entrevistados quanto a aplicação de resumo nos estudos.. .36
Gráfico 5 - Análise do tempo que os entrevistados levam para fazer resumo...........36
Gráfico 6 - Análise dos alunos que perdem resumos.................................................37
Gráfico 7 - Análise da dificuldade dos entrevistados para encontrar resumos antigos.

.....................................................................................................................................38
Gráfico 8 - Análise de tempo que os entrevistados levam para encontrar resumos

antigos.........................................................................................................................38
Gráfico 9 - Análise dos entrevistados que guardam resumos com títulos.................39
Gráfico 10 - Análise da quantidade de folhas que os entrevistados utilizam para fazer

resumos.......................................................................................................................39
Gráfico 11 - Análise dos entrevistados que utilizam o fichamento em seus estudos.40
Gráfico 12 - Análise dos alunos que aplicariam o método de fichamento em seus

estudos........................................................................................................................41
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................12
1.1. OBJETIVOS.........................................................................................................14
1.1.1. Objetivo Geral..................................................................................................14
1.1.2. Objetivos Específicos.....................................................................................14
2. CONHECENDO RESUMOS.............................................................................14
2.1. FINALIDADE DO CONCURSO.........................................................................15
2.1.1 Plano de estudo: preparação para estudar as matérias do concurso.......17
2.2. PAPEL DO RESUMO EM RELAÇÃO AO CONCURSO......................................18
2.2.1. Fichamento, organizando o estudo...............................................................19
3. A HISTÓRIA BÁSICA DA INTERNET....................................................................21

3.1. CONHECENDO A INTERNET.............................................................................22
4. CONCEITOS DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE....................................23

4.1.CONCEITOS DE SOFTWARE..............................................................................23
4.2. A ENGENHARIA DE SOFTWARE COMO REQUISITO PARA O
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE.....................................................................24
4.3. BANCO DE DADOS, O QUE É? PARA QUE SERVE?.......................................25
4.4. CONCEITOS DE LINGUAGEM DE PROGAMAÇÃO..........................................27
4.4.1 Definição da linguagem PHP..........................................................................28
4.5. CONHECENDO PROJETO.................................................................................29
4.5.1 Finalidade de um projeto de software............................................................30
5. ESTUDO DE CASO................................................................................................32
5.1.CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DA PESQUISA...................................................32
5.2.APRESENTAÇÃO DOS DADOS..........................................................................33
6. METODOLOGIA.....................................................................................................44
6.1. LEVANTAMENTO DOS REQUISITOS DO SOFTWARE.....................................47
6.1.1. Requisitos funcionais.....................................................................................47
6.1.2. Requisitos não funcionais..............................................................................49
7. ANÁLISE DOS RESULTADOS...............................................................................50

7.1. ESPECIFICAÇÃO DO SITE.................................................................................51
7.2. MODELAGEM DO DIAGRAMA DE CASOS DE USO.........................................51
7.2.1 Especificações dos Casos de Uso.................................................................53
7.3. MODELAGEM DO DIAGRAMA DE ENTIDADE E RELACIONAMENTO............61
7.4 MODELAGEM DO DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS.....................................65
7.5. DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO SITE.................................................67
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................77
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................78
ANEXOS OU APÊNDICE...........................................................................................83
12
1. INTRODUÇÃO
O software é uma ferramenta poderosa que leva aos usuários propostas
inovadoras. Dentre essas propostas está a ideia de transformar atividades que são
realizadas no mundo real para o mundo virtual visando ser executada de um modo
diferente e mais prático.
De forma geral os softwares são criados para atender à necessidade dos

usuários. Com isso sua criação deve ser baseada em um problema visando ser
resolvido com o software.
Diante do desejo de conseguir passar em um concurso, estudantes deparam-

se com uma imensa quantidade de conteúdo para ser estudado. Esse excesso de
conteúdo acaba fazendo o estudante estudar de maneira errada, resultando em não
conseguir fixar o conteúdo na memória. Por consequência disso o estudante acaba
não lembrando do que foi estudado, perdendo seu rendimento na hora da prova.
Portanto, buscou-se reunir dados/informações com o propósito de responder ao
seguinte problema de pesquisa: como a aplicação de resumos durante o estudo
auxilia alunos memorizarem uma grande quantidade de conteúdo?
O objetivo de desenvolver um software para a aplicação de resumos visa

influenciar alunos a estudar de maneira mais simples e a memorizar conteúdo para
que ele consiga obter uma boa nota ou aprovação em um concurso, com a
finalidade do aluno poder lembrar-se do conteúdo estudado na hora de realizar a
prova. Isso porque alguns alunos podem não obter aprovação em concursos
justamente por esquecerem o conteúdo durante a prova e uma das estratégias para
poder cumprir com esse desafio é identificando se os alunos aplicariam resumos em
seus estudos, as principais falhas dos alunos ao desenvolver um resumo, método
que os alunos usariam mais para poder revisar o conteúdo, verificar se os métodos
de resumo e de fichamento atendem a alunos em geral e analisar se o software
atenderia a necessidade do cliente.
Diante do desespero de ter que estudar muito conteúdo e não se preparar

para realizar o mesmo, alunos acabam estudando de qualquer forma não
conseguindo absorver o conteúdo por completo. Dessa maneira acabam
esquecendo alguma coisa ou outra que foi visto ou revisado, e na hora de realizar a
prova seu desempenho acaba sendo ruim, o que diminui em sua nota. Por tanto
13
alunos precisam ter um auxílio de como estudar para no fim não cair nas tentações
do "branco" e ainda assim obter uma boa nota e por vantagem passar na seleção do
concurso garantindo o seu futuro. Nesse contexto, a proposta desse trabalho
científico visa além de apresentar conceitos, definições e benefícios dos resumos,
fichamentos e planos de estudo, desenvolver um software para servir de auxilio
visando colaborar com o estudo desses estudantes.
Para o desenvolvimento do presente trabalho foram utilizadas pesquisas

Bibliográficas e estudo de caso. A pesquisa bibliográfica baseou-se em livros da
área de desenvolvimento de softwares, concursos e resumos. O estudo de caso foi
desenvolvido através de questionários aplicados aos alunos da FVC – Faculdade
Vale do Cricaré.
O trabalho de conclusão de curso estrutura-se em seis capítulos,

apresentando-se no primeiro uma explicação sobre resumos o que é e como deve
ser feito, além da explicação sobre concurso e uma apresentação do benefício que o
resumo trás para quem o aplica em seus estudos com o objetivo de responder o
problema da pesquisa, sendo apresentado também o método de fichamento e
trazendo uma ideia de planejamento de estudo de modo em que os estudantes
consigam controlar seu estudo. No segundo capitulo é abordado a internet
envolvendo sua história e sua utilização. O terceiro capitulo envolve explicações
voltadas ao desenvolvimento de software, dentre elas conceitos do que vem a ser
um software, qual tipo de estudo utilizar para desenvolver um bom software além de
explicações sobre banco de dados e sua importância, a importância da linguagem
de programação, a utilização da linguagem PHP, conceitos e a importância do
projeto. No quarto capítulo é abordado a metodologia utilizada no desenvolvimento
do trabalho e os requisitos do sistema. No quinto capítulo é apresentado o estudo de
caso onde contém as informações da aplicação do questionário, o local, pessoas
envolvidas e a apresentação dos dados da pesquisa, O sexto capítulo contem a
análise dos resultados, onde mostra os resultados do desenvolvimento do site a
partir de diagramas com descrições e imagem das telas mostrando o resultado final
do site.
14
1.1. OBJETIVOS
1.1.1. Objetivo Geral

O presente trabalho tem como objetivo geral desenvolver um software para
ajudar alunos a revisar conteúdo através de resumos, possibilitando o aluno a
memorizar o conteúdo e ainda passar em um concurso.
1.1.2. Objetivos Específicos
 Identificar se os alunos aplicariam resumos em seus estudos

 Identificar principais falhas dos alunos ao desenvolver um resumo.
 Identificar qual método os alunos usariam mais para poder revisar o

conteúdo.
 Verificar se os métodos de resumo e de fichamento atendem a alunos em

geral
 Analisar se o software atenderia a necessidade do cliente
2. CONHECENDO RESUMOS
A ideia do resumo é reduzir conteúdos extensos. Dessa forma o leitor não

precisa ler todo o conteúdo para entender do que se trata determinado assunto, mas
torna-se necessário para quem o cria saber do conteúdo que será resumido.
Segundo Simões (2015, p.33) resumo é: " um texto breve e condensado do

conteúdo informativo".
De tal forma nota-se que resumos deve obter apenas partes relevantes já
que deve ser breve. Trazendo a quem o faz um foco em absorver as principais
informações.
15
Para se fazer um resumo é preciso selecionar as informações mais

importantes a critério de escolha, de modo em que o resumo possa ser outra forma
de apresentação do texto original [ CITATION Lim04 \l 1046 ].
Portanto para se realizar um resumo é necessário que o escritor escolha as

informações mais relevantes e elimine as demais, de modo em que seu resumo seja
breve e condensado e mesmo assim possa ser representado pela obra original.
Dessa forma dando qualidade ao resumo e fácil entendimento da obra sem precisar
ler a original.
O resumo por sua vez tem o objetivo de trazer um aprendizado do conteúdo

que foi estudado ao escritor. E é uma maneira do aluno aprender por si próprio.
Os alunos esperam que os professores promovam toda a aprendizagem

ativa e que tenham a palavra final [...] antes do término da aula posso pedir
que eles pratiquem o resumo, em vez de deixar todo o aprendizado comigo
(FREIRE e SHOR, 2014, n.p.).
O autor deixa bem claro na citação acima que os alunos possuem uma
dependência na hora dos estudos, e pensam que tudo o que ele tiver que aprender
o professor deve ensinar. Afirma também que o resumo é uma forma do aluno
aprender sozinho ao invés somente do professor ter o aprendizado. Esse é o motivo
pelo qual é importante frisar esse ponto, uma vez que o professor passa seu
conhecimento, mas aprender é responsabilidade do próprio aluno.
O resumo além de reduzir uma obra original, traz também um aprendizado

para quem o faz. Assim podemos perceber a importância da realização de resumos
para estudantes independente de sua fase de aprendizado.
2.1. FINALIDADE DO CONCURSO
Segundo Oliveira (2009) concurso é um teste do conhecimento em relação as

matérias exigidas no programa que irá realizar o concurso.
Esse programa visa encontrar candidatos que possuem um grande nível de

conhecimento para atuar em áreas especificas dentro da empresa. O teste de
16
conhecimento é aplicado através de exames que possuem perguntas específicas

para cada área determinada.
Como bem afirma Ferreira e Souza (2010), o concurso é um exame que serve
para avaliar os concorrentes para uma determinada vaga de emprego.
Isso porque as empresas buscam cada vez mais por candidatos qualificados
e com um certo nível de conhecimento. Aplicar o exame conforme a área exigida
trará ás empresas uma visão dos candidatos que estão mais preparados a ocupar o
cargo ofertado.
Ferreira (2014, p.70) deixa claro que o concurso facilita a escolha dos
candidatos que ocuparão cargos dentro da empresa que o faz. Para esse autor o
concurso permite: “ [...] selecionar candidatos aptos a ocuparem cargos em seus
quadros funcionais”.
Como se pode verificar nessa citação, o concurso é aplicado a todas as

áreas. Evidentemente a aplicação pode ser utilizada para garantir uma boa vaga em
empresas.
O concurso funciona quando uma determinada empresa abre um edital

contendo vagas para cargos específicos e regras para quem irá disputar essas
vagas. Após o edital ser aberto o candidato faz sua inscrição e mais adiante realiza
uma prova. Realizando a prova o candidato passa por uma seleção para aprovação.
Cita-se, como exemplo, diversas pessoas que se inscrevem em concurso e realizam
as provas com o objetivo de conseguir uma vaga dentro da empresa.
Ainda para Ferreira (2014, p. 28):
Após a autorização, o órgão que solicita e promove o processo seletivo

deve contratar uma instituição organizadora de concursos para gerir o
certame. Em seguida é publicado o edital, trazendo as regras do jogo e o
programa das disciplinas que serão exigidas. O tempo entre o edital e a
prova costuma ser muito curto (de dois a três meses). Nesse sentido, o
concurso permite escolher candidatos a partir de critérios definidos pelo
órgão que o faz.
Logo, é importante compreender que concurso exige esforço e dedicação

para quem vai concorrer a uma vaga de emprego. Mesmo que seja bastante
disputado é a garantia do futuro de muitas pessoas. Nesse sentido, vamos
17
exemplificar o concurso como o sucesso e a garantia de emprego para pessoas que

conseguem aprovação.
2.1.1 Plano de estudo: preparação para estudar as matérias do concurso.

Para conseguir um bom rendimento estudando sozinho, é necessário no
mínimo um planejamento de estudo. Esse planejamento, se seguido corretamente,
ajudará o aluno a estudar no tempo adequado.
Na década de 1860 as universidades seguiam um modelo de ensino. Esse

modelo gerou muitas críticas pois foi constatado que nem todos os alunos
mantinham o mesmo ritmo de aprendizado, e que isso se dava devido ao
pensamento de que a escola era mais eficiente para estudantes com o mesmo nível
cultural, sendo que os estudantes de baixa renda e os imigrantes apresentavam
pouca produtividade [ CITATION Vid05 \l 1046 ].
Então a partir dessa falha, Helen Parkhurst em 1920 criou o Plano Dalton que
resultou em sucesso nos EUA e URSS. Esse plano consistia em dar ao aluno a
possibilidade de estudar por si próprio regulando o ritmo e o tempo de duração do
próprio estudo. A ideia desse método era o aluno planejar os dez meses de estudos
elaborando um projeto particular, de acordo com critérios de dificuldade ou de
facilidade segundo a sua escolha [ CITATION Thu03 \l 1046 ].
Thums em seu livro afirma que Dalton é um povoado de Massachusetts. A

ideia da Helen era levar a sua cidade uma solução para que os alunos
conseguissem um bom rendimento dos estudos por conta próprio. Como a ideia foi
tão boa, conseguiu atingir seu país e ainda o país vizinho. Essa prática até hoje é
aplicada inclusive em nosso país e utilizada por alguns cursos profissionalizantes,
porém é mais conhecida como plano de estudo, constituindo a mesma ideia de
planejar o tempo de estudo organizando as matérias dando prioridade de tempo
para aquelas que possui maior dificuldade.
Apesar de ter feito muito sucesso na época, alguns pais dos alunos não
aprovaram a ideia pois não havia um interesse por parte dos alunos em estudar
[ CITATION Vid05 \l 1046 ].
18
Suponhamos que um curso estivesse carente de professor e alunos

precisassem estudar com urgência, uma das soluções seria o aluno procurar uma
forma de estudar sozinho. Como o aluno estudaria por conta própria, ele não teria a
obrigação de estar presente em sala e estudaria da forma que desejasse. Isso
poderia em algum tempo resultar em perca de rendimento pois o aluno poderia
acabar desistindo já que não tem uma meta a cumprir. Com o método do plano de
estudo o aluno definiria o tempo e as matérias a serem estudadas, podendo ter o
controle de seus estudos cumprindo suas metas conforme planejou.
Dessa forma o plano de estudo não pode faltar durante o estudo da pessoa
que irá prestar um concurso, visto que o tempo entre o edital e a prova é curto diante
a quantidade de matéria que deve ser estudada, é necessário ter um planejamento
para controlar e não ficar sem revisar o conteúdo por completo.
2.2. PAPEL DO RESUMO EM RELAÇÃO AO CONCURSO
Paulo tinha um imenso desejo de passar em um concurso e garantir seu

futuro com uma vaga de emprego. Sem perder tempo Paulo leu o edital de um
concurso de sua região, e anotou todas as matérias exigidas no edital. No dia
seguinte Paulo buscou livros e anotações que obtinha em seu caderno durante o
período de faculdade e começou a estudar. Mas mesmo assim, Paulo percebeu que
não estava conseguindo guardar tanta informação na memória. Foi nesse ponto que
ele buscou na internet algo que pudesse lhe ajudar a gravar tanto conteúdo, e foi
onde ele achou o site "resumos para uma nova sabedoria" que guardava seus
resumos com as partes principais de seu estudo que o fazia lembrar de todo o
conteúdo toda vez que lia apenas os resumos que ele havia salvo nesse site.
Isso só foi possível de se realizar porque segundo Ribeiro (2012, pt.4.) :
Vários estudantes, logo após a etapa analítica, conseguem melhorar sua

aprendizagem fazendo uso de resumos dos textos. É uma excelente forma
de estudo, por ser uma síntese do texto organizada de forma simples e
concisa, com as próprias palavras do estudante. Um resumo é algo que só
deve ser feito após a compreensão do texto; é uma das últimas tarefas a ser
realizada durante o estudo, pois facilitará a revisão do conteúdo e a
memorização.
19
As pesquisas mostram que resumos é uma das melhores maneiras de gravar

conteúdo sendo que para isso o aluno precisaria fazer o seu próprio com seus
conteúdos disponíveis e com suas palavras. Como concorrentes de concurso
necessitam memorizar conteúdos extensos, uma das melhores maneiras seria
realizando resumos de cada matéria exigida pela organização do concurso.
2.2.1. Fichamento, organizando o estudo.

O fichamento é uma forma de guardar as partes mais relevantes de um texto,
de um livro ou até mesmo de uma palestra. De tal maneira o escritor pode ter
acesso ao conteúdo sempre que desejar sem precisar ter contato com o texto
original.
Como bem afirma Brasileiro (2015), o fichamento é utilizado para documentar

leituras, eventos, aulas assistidas e etc.. Com o intuito de poder consultar esse
documento futuramente.
Assim o pesquisador não precisa ter contato direto com o documento original.
Isso passa a ser uma vantagem pois quando se trata de eventos ou aulas, o mesmo
pode ser único e não ocorrer novamente.
O fichamento é um velho método para coleta de dados e foi utilizado até

mesmo para documentar acontecimentos antes de Cristo. A ideia do fichamento é
pegar uma ficha e anotar as principais informações que forem encontradas no
decorrer da pesquisa [ CITATION Bag98 \l 1046 ].
Embora o fichamento seja um método antigo, ainda é utilizado nos dias

atuais. Pode-se notar através das citações que mesmo com o tempo suas definições
e funções permanecem no mesmo sentido.
É objetivo do fichamento identificar obras consultadas pelo pesquisador

anteriormente, registrando os pontos principais de sua pesquisa com suas palavras
e pensamentos sobre a obra de forma organizada. Proporcionando assim seu
estudo.
O fichamento objetiva identificar obras consultadas, registrar o seu

conteúdo, as reflexões proporcionadas pela leitura e organizar as
informações colhidas. Desse modo, o fichamento, além de possibilitar a
20
organização das informações colhidas em textos, serve como método de

aprendizagem [ CITATION Pro13 \l 1046 ].
Na citação acima fica claro que o fichamento além de colaborar com o

pesquisador a organizar as informações obtidas durante a pesquisa, pode trazer um
aprendizado do que foi pesquisado. Esse é um ponto importante a se destacar pois
o fichamento não consiste apenas em guardar informações, a utilização desse
método pode trazer benefícios para o pesquisador, aprimorando principalmente seu
conhecimento.
Júnior se preparava para fazer uma prova de concurso. Ele buscou vários
livros para estudar visando aumentar a chance de passar nesse concurso. Em certo
ponto Júnior sentiu a necessidade de guardar informações que ele considerava
importante nos livros para quando ele quisesse ler novamente encontrar facilmente.
Júnior teve a ideia de grifar esses pontos só que ele não poderia fazer isso devido
alguns livros serem da biblioteca e outros de amigos. Então Júnior decidiu fazer
resumos para guardar essas informações. Após anotar todas as informações
necessárias Júnior devolveu os livros e foi estudar seus resumos. Ao iniciar o
estudo, Júnior sentiu-se perdido pois em seus resumos ele não colocou os títulos, e
com isso tinha em suas mãos apenas informações fora da ordem. Júnior pegou
todos os livros de volta, fez seus resumos virarem uma forma de fichamento para
poder organizar a sequência. Júnior gastou muito tempo organizando essas fichas
pois havia muitas e assim seu tempo para estudar diminuiu.
Se Júnior estivesse planejado e pesquisado melhores maneiras para estudar,

ele não teria passado por isso e iria poder estudar em um tempo favorável. O uso de
fichamento ajudou Júnior a organizar seus resumos fazendo ele não se perder ainda
mais em seu estudo.
Prodanov e Freitas afirma sendo os principais passos para elaborar e facilitar

o armazenamento da ficha os seguintes:
Após a elaboração das fichas, passamos á sua ordenação que consiste em

colocá-las umas após as outras, de forma tal que os assuntos referidos
estejam o mais próximo possível. Isso é feito da seguinte forma: juntamos
as fichas de acordo com os capítulos considerados no plano de trabalho. A
seguir, agrupamos as fichas de acordo com as seções, subseções e, assim,
sucessivamente. [...]. Quando as fichas forem armazenadas na memória do
computador, esse trabalho se tornará muito mais facilitado [ CITATION
Pro13 \l 1046 ].
21
Visando facilitar o estudo do aluno, incluímos em nosso site ferramentas para

o estudante armazenar seus resumos em forma de fichamento. Visto que o autor
acima afirmou que salvar o fichamento no computador facilitaria a organização. É
importante destacar esse ponto pois documentos salvos na memória do computador
são muito mais difíceis de se perder, ao contrário das folhas que apesar de gastar
muitas as vezes não sabemos onde deixamos.
3. A HISTÓRIA BÁSICA DA INTERNET

A história da internet é muito ampla. O seu surgimento provocou mudanças
no comportamento humano inclusive no modo de obter e compartilhar informações.
A internet em seu desenvolvimento trouxe a pessoas a capacidade de superar

barreiras burocráticas e trazer um novo mundo. Trouxe também a liberdade de
informação [ CITATION Cas03 \l 1046 ].
Com a grande iniciativa de uma instituição militar dos Estados Unidos da

América chamada DARPA (Agência de Projetos Avançados de Pesquisa em defesa)
surgiu a internet. A primeira ideia consistiu em fazer os computadores se
comunicarem através de linhas telefônicas. Com essa grande ideia hoje temos
milhares de redes de computadores principalmente dentro de empresas. Em seguida
a National Science Foundation uniu vários centros de supercomputadores a rede,
oferecendo a universidades e escolas a possibilidade de conectar à rede. Quando
um usuário se conectava a um centro, ele era vinculado aos outros computadores. A
partir daí surgiu a rede denominada NSFNET (National Science Foundation
Network) que trouxe um crescimento absurdo das redes [ CITATION Pri09 \l 1046 ].
Esses e outros fatores contribuíram para a chegada da web que tem como
base para seu funcionamento uma linguagem de hipertexto chamada Hypertext
Markup Languagem (HTML), que é uma linguagem de marcação de texto. Esse
hipertexto leva o usuário a uma nova página permitindo uma navegação contínua. O
procedimento do HTML só foi possível graças a criação do browser e software que
permite essa navegação entre as páginas web[ CITATION Jun07 \l 1046 ].
Vários fatores colaboraram para o desenvolvimento da internet e para como

ela está evoluída nos dias de hoje, mas podemos afirmar como fatores principais as
22
citações acima. Elas nos mostram a expansão que a internet teve desde o dia em
que foi criada e o comportamento das pessoas ao encarar essa inovação. Mostra
também que após a criação do browser e do software tornou-se mais fácil navegar
na web.
3.1. CONHECENDO A INTERNET
A internet é uma ferramenta de comunicação muito poderosa onde permite

pessoas ter acesso a vários tipos de conteúdo como trabalhos, artigos, vídeos,
músicas, e até mesmo conversar com pessoas muito distantes. Esses conteúdos
quase sempre estão dentro de um site que os disponibilizam.
Como bem nos assegura Castells (2003) a internet é um meio de

comunicação onde permitiu pela primeira vez a comunicação de muitos com muitos
em escala global.
Desde a criação da internet nota-se a facilidade que a mesma trás. A

comunicação foi uma das primeiras coisas a serem executadas na internet, mesmo
que essa comunicação fosse apenas entre computadores, obteve uma rápida
repercussão.
A internet além de ser uma ferramenta bem distinta dos meios de

comunicação é bastante poderosa. Ela é uma tecnologia emergente no Brasil e é
uma ótima ferramenta para relações públicas por ser uma rede mundial [ CITATION
Pin03 \l 1046 ].
Como a internet é um ótimo meio para comunicação, empresas a usam

principalmente para divulgação de seus produtos, com muitas informações dos
mesmos. Por ser uma rede mundial, é possível atender um público maior. Diversas
pessoas entram na internet em busca apenas dessas informações e acabam
adquirindo determinado produto.
A internet possui vários objetivos, mas o usuário é quem define de que forma
irá utiliza-la. Ela possibilita o usuário a fazer, encontrar, inserir e realizar diversas
atividades na rede.
23
Pode se estar na internet com a intenção de fazer uma operação de varejo,

discutir conteúdo médico, leiloar objetos, comprar e vender ações, prover
notícias, provar uma teoria sociológica. De negócios a negócios, de
negócios a consumidores, de consumidores a consumidores. Qualquer
forma de relação pode e vai ocorrer também através da internet [ CITATION
Póv00 \l 1046 ].
O autor deixa bem claro na citação acima que na internet o usuário está apto
a fazer o que desejar e que as informações inseridas nela pode ser passada para
outras pessoas de forma rápida. Esse é um ponto importante pois pode-se perceber
o fácil acesso dos usuários e o grande número de pessoas e atividades que podem
ser executadas nela.
Como a internet traz diversas possibilidades de uso, basta o usuário saber

escolher e executar as atividades de seu interesse. Podendo até mesmo realizar
várias de uma só vez.
4. CONCEITOS DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
4.1.CONCEITOS DE SOFTWARE
Existem vários tipos de software. Eles servem para executar uma

determinada atividade no computador. O computador é cheio de softwares que
juntos formam um Sistema Operacional.
De acordo com Pressman (2009), software é um produto desenvolvido por

profissionais de software, que abrange praticamente qualquer mídia eletrônica do
computador.
Pessoas que tem um mínimo conhecimento em desenvolvimento de software

conseguem desenvolver um, mas apenas profissionais da área consegue
desenvolver com qualidade. Softwares sempre estão sujeitos a falha e se é
desenvolvido por alguém que não entende do assunto, a probabilidade de falha
aumenta.
24
O software é um produto baseado na necessidade do cliente. Ele não possui

uma forma física, mas embute uma série de tecnologias e ocupa espaço na memória
do computador [ CITATION Hir12 \l 1046 ].
Os dados cruzados de Pressman em 2009 com os de Hirama em 2012 nos

mostram que software é um elemento do computador. Deve ser criado por alguém
que sabe do assunto e atender as necessidades de um cliente.
Um dos maiores objetivos do software é atender os usuários que o utilizarão

de forma em que dê suporte atendendo suas expectativas e necessidades.
O objetivo principal de um software é dar suporte aos usuários; logo, para o

software ter sucesso, ele deverá atender às expectativas e necessidades
dos usuários que o utilizarão. Neste contexto a palavra usuário não se
refere apenas a pessoas, ela pode designar também outros sistemas que
tenham de interagir com o software em questão [CITATION Mar10 \p 134 \l
1046 ].
Martins deixa bem claro na citação acima que o software deve atender as
expectativas e necessidades dos usuários. Esse é o motivo pelo qual é importante
reforçar pois se o software não atende as necessidades de algo ou alguém, então
sua criação seria inútil.
Conforme os dados, softwares devem ser criados por pessoas que entendem
do assunto, para atender a necessidade do cliente, devendo ser virtual (não
palpável). Logo se observa tamanho a responsabilidade de quem o cria, pois o
mesmo deve atender as expectativas do cliente.
4.2. A ENGENHARIA DE SOFTWARE COMO REQUISITO PARA O

DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
Segundo Pressman e Maxim (2016) a engenharia de software é o estudo de

abordagens sistemáticas, quantificáveis e disciplinadas, na manutenção, no
desenvolvimento e na operação de software.
A engenharia de software estuda uma gama de conteúdos voltadas para o

software. Deste modo, seguir suas orientações é fundamental pois já teve um estudo
aprofundado sobre o assunto.
25
Como bem afirma Lobo (2008), a Engenharia de software é a ciência que

estuda métodos e padrões para desenvolvimento de softwares.
Métodos esses que colaboram com o desenvolvedor na manutenção e no

desenvolvimento do software. Colabora com o desenvolvedor por ser adaptável a
seu tipo de desenvolvimento e principalmente por ser um estudo aprofundado.
Pressman (2009, p. 360) deixa claro que a engenharia de software facilita

aplicar e adaptar métodos para desenvolvimento de software. Para esse autor: “a
engenharia de software permite ao desenvolvedor analisar um problema e elaborar
uma solução. ”
Como pode-se verificar nessa citação, a engenharia de software é aplicada na

área de desenvolvimento de software. Evidentemente a aplicação pode ser utilizada
para desenvolver e analisar um software.
A engenharia de software pode ser usada tanto para a criação de software

tanto para avaliação do mesmo. Cita-se, como exemplo, um desenvolvedor que se
deparou com um erro em seu projeto de software, logo ele consultaria a engenharia
de software para ter uma base e criar uma solução.
Ainda para Pressman (2009, p. 39):
A engenharia de software é uma tecnologia em camadas (ferramentas,

métodos, processo e foco na qualidade). Qualquer abordagem de
engenharia deve estar fundamentada em um comprometimento
organizacional com a qualidade[...]. A base para a engenharia de software é
a camada de processos. O processo de engenharia de software é a liga que
mantém as camadas de tecnologia coesas e possibilita o desenvolvimento
de software de forma racional e dentro do prazo.
Nesse sentido, a Engenharia de software permite que o software seja

desenvolvido de forma correta e dentro do tempo combinado .
Logo, é importante compreender que a engenharia de software é um auxílio

para o desenvolvimento de software. Ela não falará o passo a passo para a criação
de um software perfeito e sim dar dicas e métodos de como o desenvolvedor pode
chegar lá. Nesse sentido, vamos exemplificar a engenharia de software como o
caminho para o sucesso de um software perfeito.
26
4.3. BANCO DE DADOS, O QUE É? PARA QUE SERVE?
Com o passar dos anos veio surgindo a necessidade de guardar uma imensa
quantidade de dados para que pudessem ser acessados quando fosse preciso, pois
seu controle era feito através de diversos livros e encontrar um determinado dado
era quase impossível ou demorava muito tempo. Dessa forma surgiu o banco de
dados, onde é possível guardar, buscar, controlar e organizar os dados.
Como bem afirma Date (2004), banco de dados é um conjunto de dados que
permanecem no sistema e são usados para uma aplicação dentro de uma empresa
(podendo ser ela um único individuo ou até mesmo uma empresa completa como
uma fábrica).
Nesse sentido, o banco de dados trouxe a empresas uma facilidade e

adiantamento das tarefas pois traz a possibilidade de utilizar os dados armazenados
para aplicações dentro da própria empresa. Como os dados ficam ali presentes
dentro do sistema, as empresas não têm mais a necessidade de estocar livros com
seus dados pois o próprio banco já fará isso para ela.
O Banco de dados contém dados dispostos que são organizados de acordo

com a necessidade. Esses dados que são armazenados representam aspectos do
mundo real, dessa forma, pode-se extrair informações gerenciais com um nível de
interação de eventos reais através de sistemas específicos [ CITATION Lei08 \l 1046
].
Apesar do banco de dados possuir uma forma virtual, seus dados

armazenados são de suma importância para empresa ou para quem tem a
necessidade de armazena-los, pois, os mesmos possuem aspectos reais e são
aplicáveis a diversas outras tarefas. Desse modo o banco de dados também passa a
ser um elemento importante em um desenvolvimento de software pois é ele quem irá
guardar todos os dados salvos no software.
O banco de dados tem como objetivo maior armazenar uma imensa

quantidade de dados. Ainda é objetivo do banco de dados fornecer recursos que
atendam às necessidades de uma organização.
27
Como bem nos assegura Mannino (2008, p.26) ao afirmar que o

desenvolvimento de banco de dados tem como objetivo: “criar um banco de dados

que forneça um importante recurso para uma organização”.
Mannino (2008, p.26) ainda completa dizendo que para cumprir com esse
objetivo o banco de dados deve: “[...] servir a uma comunidade grande de usuários,
prestar suporte às políticas da organização, conter dados de alta qualidade e
proporcionar um acesso eficiente.”
Na citação acima o autor deixa bem claro que banco de dados deve servir a
um grande grupo de usuário. Desse modo, seu desenvolvimento deve ser bem
planejado para que atenda a demanda de armazenamento.
Com base em todas as informações, pode-se observar que o banco de dados

é um recurso renovável pois o mesmo surgiu para atender a necessidade de muitas
pessoas, sua manutenção é possível e pode ser criado de acordo com a
necessidade do usuário.
4.4. CONCEITOS DE LINGUAGEM DE PROGAMAÇÃO
Compreender o que é a linguagem de programação é muito importante pois

ela é a base de tudo para que o software seja desenvolvido. Entender ela torna
ainda mais viável para o processo de criação do software.
Para facilitar o entendimento do que é a linguagem de programação,

usaremos as palavras de Lorenzi e Lopes (2000), onde diz que a linguagem de
programação é o conjunto de padrões aplicáveis para codificação de algoritmos.
Pode-se perceber que para utilizar a linguagem de programação deve-se

entender de sua codificação para que a mesma seja desenvolvida corretamente.
Dessa forma torna-se necessário um conhecimento dessa codificação.
Ao longo dos anos surgiram vários tipos de linguagem de programação.

Inicialmente os programadores escreviam a linguagem em combinações
matemáticas pois esse era o modo de fazer as máquinas entenderem [ CITATION
Sen15 \l 1046 ].
28
No início da criação da linguagem de programação, a escrita da mesma

deveria ser de acordo com combinações matemáticas. Dessa forma quem a
escrevia deveria entender de matemática. Conforme os anos foram se passando,
como afirmou Lorenzi e Lopes (2000) a linguagem passou a ser escrita de acordo
com codificações. Cada codificação tem um objetivo específico.
Dessa maneira foi escolhido a linguagem PHP para o desenvolvimento do site

“resumos para uma nova sabedoria”, pois ela tem suas características para
desenvolvimento de softwares para web (internet).
4.4.1 Definição da linguagem PHP

A linguagem PHP é uma das mais utilizadas para desenvolvimento web por
ser de fácil entendimento e ser de baixo custo. Esse tipo de linguagem suporta
vários tipos de sites que possui muito conteúdo.
Segundo Dimes (2015) a linguagem PHP é uma linguagem de código aberto

mais amplamente utilizada, suportando grandes sites, inclusive sites famosos como
o Facebook, Yahoo etc...
Por ser uma linguagem de código aberto, torna mais acessível desenvolver
com a mesma, pois ela pode ser personalizada para atender qualquer aplicação.
Como ela suporta grandes sites, não há uma limitação para o desenvolvedor na hora
de criar.
Pode se definir a PHP como uma linguagem de scripts embutida em HTML no

servidor[ CITATION Ram07 \l 1046 ].
A linguagem PHP também é uma linguagem escrita por código e por ser uma
linguagem de script deve seguir as instruções PHP para que assim possa ser
executada corretamente. Como essa linguagem é uma das mais utilizadas, é mais
fácil encontrar instruções e informações de como utiliza-la corretamente.
A PHP possui muitas virtudes inclusive por ter uma ligação com a linguagem
HTML tornando fácil a execução dos formulários escritos em HTML. Com ela é
possível desenvolver aplicações que necessitam ter acesso ao banco de dados.
29
PHP permite um acesso simples aos dados de formulários HTML, logo o

processamento de formulários é fácil com o PHP. PHP fornece suporte para
muitos sistemas de gerenciamento de banco de dados. Isso o torna uma
excelente linguagem para construir programas que precisam de acesso
Web a bases de dados[CITATION Seb11 \p 122 \l 1046 ].
Na citação acima o autor deixa bem claro que a linguagem PHP é uma ótima
linguagem para quem deseja construir softwares que necessitam de acesso web ao
banco de dados. Esse ponto é importante ressaltar pois há uma grande necessidade
de se obter softwares que consigam esse tipo de acesso inclusive por parte das
empresas.
Conforme as citações, pode-se notar que a linguagem PHP é a melhor para

desenvolver sites por conter várias virtudes como ter o código aberto, ser uma
linguagem de script o que faz o desenvolvedor utilizar quase sempre os mesmos
métodos de escrita do código, obter uma fácil ligação com HTML entre outras.
Contudo seu uso torna-se indispensável ao desenvolver um site.
4.5. CONHECENDO PROJETO
Criar algo sem planejamento pode ser que dê certo, mas não é totalmente
garantido. Para livrar desse risco existe o projeto, que por sua vez esquematiza tudo
o que será elaborado para desenvolver o que deseja-se criar. De tal forma é
possível ter uma noção do que pode dar certo e do que pode dar errado durante o
desenvolvimento, e assim poder mudar a tempo o esquema antes de pôr a mão na
massa.
Como bem nos assegura Macedo, Machado e Arantes (2006), o projeto traz
uma perspectiva do futuro, regulando a atividade do presente de acordo com o que
se deseja alcançar.
Dessa forma fica fácil manipular cada atividade a ser executada e ainda evitar
que ocorra uma falha durante o desenvolvimento. Assim é possível atingir o objetivo
futuro com riscos menores.
O projeto é um novo empreendimento caracterizado por etapas de fácil

entendimento tendo elas início meio e fim, afim de atingir um determinado objetivo,
30
sendo realizado por pessoas que entendem do assunto. Deve ser realizado dentro
do tempo, custos e recursos definidos para obter uma qualidade final [ CITATION
Var07 \l 1046 ].
Com base nas informações dos autores citados acima podemos compreender
que o projeto é criado para desenvolver um novo empreendimento ou melhorar um
outro que já existe, dando a quem o desenvolve uma visão futura do que pode
ocorrer em seu empreendimento. Com o projeto torna-se mais viável atingir a meta
que se deseja alcançar e ainda dentro do prazo necessário.
Uma das virtudes de um projeto é o tempo de execução e a qualidade final. O

tempo, pois, é algo finito com prazo para ser concluído e a qualidade pois produtos e
serviços necessitam ter uma qualidade caso não tenha não é valorizado.
Vargas (2014, p.3) afirma que: “As principais características dos projetos são
a temporariedade, a individualidade do produto ou serviço a ser desenvolvido pelo
projeto, a complexidade e a incerteza”.
Vargas deixa bem claro em sua citação que o projeto além de ter suas
vantagens ainda sim pode trazer a incerteza. É importante destacar esse ponto pois
muitos mesmo com o projeto em mãos ficam inseguros se dará certo ou não. Porém
mesmo com a incerteza a possibilidade de dar certo é maior, pois houve um
planejamento de tudo e com detalhes e dessa forma ainda é viável exigir um esforço
maior de seus colaboradores.
Essas informações nos revelam que o projeto é o melhor meio para planejar o
desenvolvimento de um produto ou serviço afim de obter uma qualidade final em um
tempo determinado. Projetos se não executados conforme planejado podem resultar
em fracasso. Portanto até como as atividades serão executadas devem conter
dentro do projeto.
4.5.1 Finalidade de um projeto de software

Como o projeto comum, o projeto de software também é o planejamento de
tudo o que será executado. A diferença é que esse tipo de projeto é mais voltado
com características para a criação do software.
31
Como bem nos assegura Mendes (2014), para o desenvolvimento do software

é necessário um planejamento e estimativa de custo. Isso deixa claro as atividades
que tem como objetivo identificar a limitação do escopo, fatores do projeto que são
de risco, restrições financeiras e processos de desenvolvimento de software.
Essas atividades são necessárias para realizar o planejamento do projeto pois

com elas pode-se evitar riscos. Com essas atividades é possível também ter uma
visão futura do empreendimento seja ela boa ou ruim.
Os processos de desenvolvimento de software são voltados para a

engenharia que cria softwares. Essa engenharia definiu uma norma para que o
planejamento e a realização dos produtos de software sejam controlados
[ CITATION Waz13 \l 1046 ].
É de extrema importância seguir passos definidos pela engenharia de

software pois é exatamente um estudo focado para desenvolvimento de software.
Seus planejamentos são testados e comprovados.
A norma definida pela engenharia de software para o planejamento e a

realização dos produtos deve ser seguida por processos. Esses processos são:
identificar os requisitos do produto de software e do cliente, documentar a realização
do produto, planejar tarefas e atividades através do modelo de ciclo de vida e
executar o planejamento de qualidade do software (fazendo revisões, comunicando
com clientes etc...)[ CITATION Waz13 \l 1046 ].
Além de seguir os processos definidos pela engenharia citados por Wazlawick

(2013), é necessário também seguir as atividades citadas por Mendes (2014), pois
uma complementa a outra. São passos importantes a se seguir visto que o software
também é um empreendimento, e um empreendimento deve ser muito bem
planejado visando custos e atividades a serem executadas.
O objetivo do projeto de software é demonstrar como o software deve ser

construído. O projeto de software mostra cada etapa a ser seguida com riqueza de
detalhes. Essas etapas devem ser obrigatoriamente documentadas.
Braude (2009) afirma o projeto de software como:
O “projeto” de uma aplicação expressa como a aplicação deve ser

construída. Ele descreve as partes envolvidas e como elas devem ser
32
montadas. Um projeto consiste em um conjunto de documentos: em geral,

esses conjuntos são diagramas com explicações sobre o significado desses
diagramas [CITATION Bra09 \p 28 \l 1046 ].
Na citação acima Braude deixa claro que um projeto de software consiste em

um conjunto de documentos que geralmente são diagramas com explicações. É
importante destacar esse ponto pois diagramas facilitam a compreensão de todas as
partes envolvidas por ser dinâmico e de fácil entendimento. E para facilitar o
entendimento ainda mais, é importante conter junto com os diagramas explicações
sobre seu funcionamento.
O projeto de software facilita a criação do software, o desenvolvimento, o

planejamento, e o entendimento do software por todas as partes interessadas. Logo
ao desenvolver um software torna-se indispensável criar um projeto de software.
5. ESTUDO DE CASO
5.1.CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DA PESQUISA
O local escolhido para o desenvolvimento desta pesquisa foi a Faculdade

Vale do Cricaré - FVC que é uma instituição privada de ensino superior, que foi
criada em Março de 1997 para atender as necessidades da comunidade regional e
ao progresso cultural do Estado e do País, disponibilizando 10 cursos com o objetivo
de promover o conhecimentos científicos e tecnológicos visando colaborar com a
comunidade em sua formação profissional. Além disso, possui professores
qualificados, uma ótima infraestrutura e profissionais capacitados para atender os
alunos, promovendo um novo paradigma de ensino, pesquisa e extensão.
A Faculdade Vale do Cricaré oferece cursos superiores na área

de Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciências Contábeis,
Direito, Educação Física, Publicidade e Propaganda, Pedagogia, Engenharia de
Produção, Enfermagem e Arquitetura e Urbanismo. As salas são climatizadas,
possui uma ampla biblioteca, laboratórios equipados e acesso a internet
proporcionando aos alunos conforto e bem-estar.
33
Assim, a realização deste estudo teve como sujeitos de pesquisa os alunos

da Faculdade Vale do Cricaré pelo fato de serem o provável público que utilizará
nosso site e também por estarem mais próximos de realizar um concurso. A
pesquisa não foi limitada a um curso específico, devido ao fato de qualquer área
poder utilizar o site. Obtivemos 59 respostas sendo duas de alunos do curso de
Direito, 3 de alunos do curso de Ciências Contábeis, 6 de Pedagogia, 7 de
Educação Física, 11 de Administração, 25 de Análise e Desenvolvimento de
Sistemas e 5 de outros cursos, de tal forma conseguimos alcançar todos os cursos
da faculdade.
5.2.APRESENTAÇÃO DOS DADOS
A pesquisa foi realizada através de um questionário online, disponibilizado em

um link por meio de um formulário web, elaborado a partir do Google Forms que é
um aplicativo do Google que permite a criação, a disponibilização e o
compartilhamento de formulários na web. O link do questionário foi enviado para
alunos da FVC - Faculdade Vale do Cricaré, e teve o prazo para respostas entre os
dias 15 de Junho de 2016 a 19 de Junho de 2016. O resultado da pesquisa obteve o
retorno de 59 respostas dos alunos. Este questionário visou obter a opinião dos
alunos sobre a forma de estudo e verificar se eles utilizam algum método para
estudar, sendo a ferramenta metodológica que direcionou a pesquisa no sentido de
verificar se seria viável ou não implementar o site.
Para coleta de dados utilizou-se perguntas fechadas, com o objetivo de ter

respostas objetivas e mais rápidas, facilitando entender o pensamento da maioria de
acordo com suas respostas.
O questionário divide-se em duas partes, a primeira parte consiste em

conhecer o perfil dos entrevistados, para isso, foram disponibilizadas 3 questões:
sexo, idade e curso. Do total de 59 alunos que responderam o questionário, 55,9%
são do sexo masculino e 44,1% são do sexo feminino. Em relação a idade, 62,7%
tem de 16 a 26 anos, 28,8% tem de 27 a 36 anos e 8,5% tem de 37 a 46 anos.
Quanto aos cursos 42,4% estudam o curso de Análise e Desenvolvimento de
Sistemas, 18,6% estudam o curso de Administração, 11,9% estudam o curso de
34
Educação Física, 10,2% estudam o curso de Pedagogia, 5,1% são do curso de

Ciências Contábeis, 3,4% são do curso de Direito e 8,5% são de outros cursos.
Para aprofundar no tema deste estudo, na segunda parte da pesquisa foram

apresentadas 12 questões com a finalidade de saber a visão dos alunos para
identificar se é viável o desenvolvimento do site e obter um parecer do objetivo da
pesquisa.
A primeira questão está relacionada ao modo como o aluno age diante da

situação em que ele precisa estudar em pouco tempo muito conteúdo: "Quando é
preciso estudar uma grande quantidade de conteúdo em pouco tempo você:"
Gráfico 1 - Análise quanto a ação dos entrevistados quando é preciso estudar muito conteúdo
em pouco tempo.
De acordo com o gráfico 1, a maioria dos entrevistados, ou seja, 47,5%

utilizam métodos que facilitam seu estudo, seguida de 30,5% que fazem planos de
estudo para ter o controle do tempo para estudar, 20,3% faz a leitura de conteúdos
em cima da hora e acabam por não absorver nada do que foi lido e 1,7% faz outras
atividades não mencionadas.
Com base nos dados apresentados percebe-se que muitos alunos utilizam
métodos em seu estudo, mostrando assim a responsabilidade e a busca por meios
que facilitam seus estudos. Enquanto alguns conhecem e aplicam o plano de estudo
controlando seu tempo, outros deixam-se levar e se perdem, e por última hora
tentam correr atrás do prejuízo. Desta maneira percebe-se a importância de
apresentar métodos viáveis a esses alunos de modo em que eles possam controlar
e aperfeiçoar seu estudo.
35
A segunda questão está relacionada à opinião dos alunos em questão aos

métodos que eles acreditam ser mais viável para fazer revisão de conteúdo e
memorização do mesmo: "Qual método você acredita ser mais viável para
revisar e fixar conteúdo na memória? Visto que você teria pouco tempo para
isso."
Gráfico 2 - Análise dos métodos que os alunos acreditam ser mais viável para revisar e
memorizar conteúdo.
De acordo com o gráfico 2, percebe-se que a maioria, ou seja, 64,4%

acreditam que ler resumos escrito por ele mesmo é mais viável para revisar e fixar
um conteúdo na memória, enquanto 11,9% acredita que ler vários livros que tenha a
ver com a matéria a ser revisada será mais viável, 8,5% acredita que o mais viável
seria ler o conteúdo várias vezes até gravar, outros 8,5% pensam que grifar e
sublinhar trechos seria mais viável enquanto 3,4% apostam no método de
fichamento e 3,4% acreditam que outros métodos não mencionados seriam mais
viáveis.
Com base nos dados pode-se perceber que a maioria dos alunos confiam no
método do resumo para essa ocasião.
A terceira questão consiste em saber qual meio de busca os alunos mais

utilizam para realizar suas pesquisas: "Qual é a sua principal fonte de pesquisa?"
36
Gráfico 3 - Análise da fonte de pesquisa que os entrevistados mais utilizam.
De acordo com o gráfico 3, 81,4% dos alunos utilizam a internet para realizar
pesquisas enquanto 18,6% realizam suas pesquisas na biblioteca.
Com base no gráfico a maioria dos alunos utilizam a internet para pesquisar.
A quarta pergunta consiste em saber se o aluno aplicaria o resumo em seu

estudo: "Você faria resumos como forma de revisão do conteúdo?"
Gráfico 4 - Análise dos entrevistados quanto a aplicação de resumo nos estudos.
Conforme o gráfico 4, a maioria dos alunos aplicariam resumos em seu

estudo, ou seja, 96,6% faria resumos como forma de revisão do conteúdo, enquanto
3,4% não utilizaria esse método para revisar conteúdo.
Com base nos dados percebe-se que os alunos acrescentariam o resumo em

seu estudo.
A quinta questão procura saber o tempo médio que o aluno gasta para fazer
resumos: "Quanto tempo você leva para fazer resumos?"
37
Gráfico 5 - Análise do tempo que os entrevistados levam para fazer resumo.
De acordo com o gráfico 5, a maioria dos alunos, ou seja, 54,2% levam 1 hora
ou mais para fazer resumos, seguida de 27,1% dos que levam de 30 minutos a 1
hora, 10,2% que levam de 11 a 20 minutos e os outros 8,5% que levam de 6 a 10
minutos para fazer resumos.
Com base nos dados apresentados, nota-se que mesmo com a maioria que
leva 1 hora ou mais para fazer resumos, o resumo é um método rápido que também
pode durar minutos para ser feito.
A pergunta 6 consiste em saber se alunos perdem seus resumos: "Você

costuma perder seus resumos?"
Gráfico 6 - Análise dos alunos que perdem resumos.
O gráfico 6 mostra que a maioria dos alunos perdem seus resumos, ou seja,
57,6% perdem resumos enquanto 42,4% não perdem.
Com base nos dados apresentados é possível notar que muitos alunos
costumam perder seus resumos.
38
A questão 7 foca em saber se os alunos sentem dificuldade em encontrar

seus resumos: "Você sente dificuldade para encontrar resumos feito a algum
tempo?"
Gráfico 7 - Análise da dificuldade dos entrevistados para encontrar resumos antigos.
De acordo com o gráfico 7, a maioria dos entrevistados, ou seja, 69,5% sente

dificuldade para encontrar resumos antigos enquanto 30,5% não sente dificuldade.
Com base nos dados percebe-se que a maioria dos entrevistados não sabem
onde deixaram seus antigos resumos.
A pergunta 8 procura saber a média de tempo que os entrevistados levam

para encontrar resumos antigos: "Quanto tempo leva para encontrar esses
resumos?"
Gráfico 8 - Análise de tempo que os entrevistados levam para encontrar resumos antigos.
De acordo com o gráfico 8, percebe-se que a maioria, sendo 61% dos

entrevistados, levam em média de 1 a 30 minutos para encontrar seus resumos,
seguida de 30,5% que as vezes não encontram esses resumos, 3,4% que levam de
39
30 minutos a 1 hora para encontrar, seguida de outros 3,4% que levam de 2 a 24

horas e 1,7% leva um tempo que não foi mencionado.
Com base nos dados é possível perceber que muitos entrevistados

encontram seus resumos com facilidade, enquanto outros costumam nem encontrar
ou demoram muito para realizar o mesmo.
A questão 9 consiste em saber se os entrevistados guardam resumos com

títulos: "Você costuma guardar seus resumos com títulos?"
Gráfico 9 - Análise dos entrevistados que guardam resumos com títulos.
De acordo com o gráfico 9, nota-se que a maioria dos entrevistados, ou seja
69,5% não guardam seus resumos com títulos seguida de 30,5% que guardam.
Com base nos dados é possível perceber que o fato de muitos alunos não
guardarem seus resumos com títulos podem resultar em perdas dificultando
encontrar esses resumos futuramente.
A pergunta 10 trata da análise de quantas folhas em média os alunos gastam

para fazer resumos: "Em média de quantas folhas você gasta para fazer
resumos?"
40
Gráfico 10 - Análise da quantidade de folhas que os entrevistados utilizam para fazer

resumos.
De acordo com o gráfico 10, percebe-se que a maioria sendo 89,8% gastam
em média de uma a 10 folhas para fazer seus resumos, enquanto 8,5% gasta de 11
a 20 folhas e 1,7% gasta entre 21 folhas ou mais.
Com base nos dados apresentados percebe-se que mesmo com a maioria
que não utiliza tantas folhas para fazer o resumo, ainda sim temos entrevistados que
gastam um nível alto do mesmo.
A questão 11 busca saber se os alunos aplicam o método do fichamento em

seus estudos: "Você utiliza o método de fichamento para estudar?"
Gráfico 11 - Análise dos entrevistados que utilizam o fichamento em seus estudos.
De acordo com o gráfico 11, pode-se notar que a maioria dos entrevistados,
ou seja, 78,9% não utiliza o método do fichamento, seguida de 21,1% que utiliza.
Com base nos dados apresentados no gráfico 11 pode-se perceber que

poucos alunos aplicam o método de fichamento em seus estudos.
41
A questão 12 busca saber se os entrevistados aplicariam o fichamento em

seus estudos: "Visto que o fichamento é uma forma organizada de registrar as
informações obtidas na leitura de um texto, facilitando você a obter uma
compreensão maior do conteúdo, você utilizaria esse método para estudar?"
Gráfico 12 - Análise dos alunos que aplicariam o método de fichamento em seus estudos.

De acordo com o gráfico 12, a maioria, ou seja, 77,2% dos alunos aplicariam
esse método em seu estudo, seguida de 22,8% dos alunos que não aplicariam esse
método.
Com base nos dados do gráfico 12, muitos alunos aplicariam esse método em
seu estudo.
Pode-se observar que alguns alunos não aplicam métodos em seus estudos,
porém possui algum conhecimento sobre o mesmo, e pensam na possibilidade de
aplicar, enquanto outros já conhecem e se beneficiam desses métodos. Vale
destacar também que quando os alunos aplicam o método do resumo, metade leva
entre 6 minutos a 1 hora para fazer e a outra metade leva entre 1 hora ou mais,
provando assim que cada aluno possui um rendimento diferente. Ainda sobre o
método do resumo é possível observar que muitos costumam perder e não
encontrar seus resumos depois e outros costumam perder mas encontram entre 1
minuto a 24 horas ou seja em um longo tempo.
Visando responder se os objetivos específicos foram alcançados, abaixo está

a descrição de cada objetivo específico, juntamente com o parecer deste estudo.
Identificar se os alunos aplicariam resumos em seus estudos.

42
Pode-se observar através da análise dos dados que a maioria dos alunos
aplicariam sim métodos em seus estudos visando melhorar o entendimento do
conteúdo a ser estudado.
Identificar principais falhas dos alunos ao desenvolver um resumo.
Com base nos dados coletados, foi identificado que a maioria dos alunos
guardam seus resumos sem títulos, o que pode dificultar na hora de procurar pelo
mesmo. Foi identificado também que alguns alunos gastam 21 folhas ou mais para
desenvolver um resumo, sendo que resumos devem ser breves e condensados.
Identificar qual método os alunos usariam mais para poder revisar o

conteúdo.
Através da análise dos dados, pode-se perceber que entre vários métodos os
alunos priorizaram pelo método do resumo, sendo que eles pensaram na
possibilidade de ter pouco tempo de estudo. Acreditamos que o método foi escolhido
por ser o mais conhecido e pelo fato do aluno poder ler algo que ele mesmo criou o
que facilitaria o entendimento do conteúdo.
Verificar se os métodos de resumo e de fichamento atendem a alunos em

geral
O foco do nosso software é alunos de concurso, porém esses métodos são

aplicáveis a todos, visto que todos os cursos responderam o questionário e a maioria
respondeu que aplicaria esses métodos. Os métodos podem não atender a
necessidade de todos, mas com base os dados coletados atenderiam alunos de
qualquer curso.
Analisar se o software atenderia a necessidade do cliente.
Com base em todas as informações obtidas foi observado que o software

atenderia a necessidade dos alunos devido apresentar vários fatos que colaboram
para com esse meio. Um deles é por disponibilizar dois métodos diferentes em um
só sendo que um deles foi o mais escolhido pelos alunos e o outro os alunos
deixaram claro que usariam, sendo fáceis de usar e melhor para organizar o
conteúdo. O software atenderia o aluno pelo fato também de disponibilizar uma
ferramenta para poder controlar o tempo de estudo, visto que alguns alunos não
43
planejam e acabam por estudar em cima da hora, tendo pouco rendimento de

estudo. Atenderia também por guardar os resumos e fichamentos de modo em que o
aluno não perca os mesmos e encontre com muita facilidade e rapidez, sem ao
menos precisar gastar folhas para desenvolver os resumos e fichamentos evitando o
sumiço de seu conteúdo. E o principal fato é que o software será disponibilizado na
internet, visto que os alunos utilizam muito esse meio para pesquisar, dentre essas
pesquisas ele poderia encontrar nosso software e desfrutar do mesmo.
Vale destacar que o uso do software seria mais adequado para aqueles
alunos que buscam por aperfeiçoar seus estudos, visto que alunos não muito
produtivos abandonaria o nosso software e seu uso não acrescentaria em nada.
Sendo assim atingir o objetivo que o aluno deseja que é "passar em um

concurso", ou outros objetivos particulares só serão possiveis através de seu foco de
estudo pois cada um obtém um rendimento diferente. Focando em atender as
necessidades do aluno, o software será disponibilizado na internet de modo em que
o aluno possa acessar seus resumos de onde estiver e quando quiser, com a
intenção de preservar seus conteúdos sem que eles precisem demorar muito tempo
para encontrar, podendo desfrutar do método do fichamento que além de ser um
método para resumir conteúdos, é uma maneira bem prática de organizar o mesmo,
evitando que o aluno se perca dentro de seu estudo.

44
6. METODOLOGIA
De acordo com Pádua (2007), pesquisa é toda atividade voltada para

solucionar problemas, seja a atividade de busca, investigações, entre outras que irá
nos ajudar a elaborar um conhecimento ou um conjunto de conhecimentos de modo
em que nos auxilie na compreensão e nos oriente em nossas ações.
Rampazzo(2005, p. 49) entende que pesquisa é:
[...] um procedimento reflexivo, sistemático, controlado e crítico que permite

descobrir novos fatos ou dados, soluções ou leis, em qualquer área do
conhecimento. Dessa forma, a pesquisa é uma atividade voltada para a
solução de problemas por meio dos processos do método científico.
Fonseca (2009, p. 22) destaca que:
A pesquisa descritiva, conforme diz o próprio nome, descreve uma realidade

tal como esta se apresenta, conhecendo-a e interpretando-a por meio da
observação, do registro e da análise dos fatos ou fenômenos (variáveis). Ela
procura responder questões do tipo "o que ocorre" na vida social, política, e
econômica, sem, no entanto, interferir nessa realidade.
Pesquisas descritivas buscam descobrir a frequência com que um fato ocorre,

as causas que levam a esse fato ocorrer, as características e as relações com
outros fatos [ CITATION Pro13 \l 1046 ].
Para Jr., Celsi, et al.( 2014) as pesquisas descritivas possuem vários

objetivos, mas seu objetivo principal é "fornecer fatos e estimativas a partir de
grandes amostras representativas de respondentes ".
Para melhor elaboração da pesquisa, notou-se que ela é uma pesquisa

descritiva pelo fato de obter as mesmas características de uma.
45
Para reunir informações detalhadas, almejando trazer um melhor

conhecimento sobre o assunto com a finalidade de acrescentar valor a este projeto,
utilizou-se como instrumento para coleta de dados a pesquisa bibliográfica e o
estudo de caso.
Lopes (2006, p. 241), por sua vez, destaca que: "O questionário é elaborado e
utilizado em pesquisa de campo, para dar apoio ao pesquisador em sua coleta de
dados. Deve ser claro, objetivo e de fácil interpretação tanto para o entrevistado
como para o entrevistador”.
Notou-se a necessidade de utilizar o questionário para técnica de coleta de

dados no momento em que foi preciso saber a opinião dos alunos sobre estudos e
métodos que eles utilizam ou utilizariam para estudar, com a finalidade de verificar
se nosso site atenderia ou não as necessidades e se as pessoas utilizariam as
ferramentas que o site oferece.
Prodanov e Freitas (2013, p. 60) define o estudo de caso como:
O estudo de caso consiste em coletar e analisar informações sobre

determinado indivíduo, uma família, um grupo ou uma comunidade, a fim de
estudar aspectos variados de sua vida, de acordo com o assunto da
pesquisa. É um tipo de pesquisa qualitativa e/ou quantitativa, entendido
como uma categoria de investigação que tem como objetivo o estudo de
uma unidade de forma aprofundada, podendo tratar-se de um sujeito, de um
grupo de pessoas, de uma comunidade etc. São necessários alguns
requisitos básicos para sua realização, entre os quais, severidade,
objetivação, originalidade e coerência.
Para Rampazzo (2005) o estudo de caso é uma pesquisa sobre uma

comunidade, grupo, família ou até mesmo sobre uma pessoa individual, com o
objetivo de examinar aspectos variados de sua vida.
O principal objetivo deste estudo de caso foi analisar e estudar a visão dos
alunos de ensino superior em relação a forma como estudam e se utilizam algum
método para melhorar seu estudo, com o intuito de verificar se seria viável
implementar o site, tendo como base alunos da instituição FVC - Faculdade Vale do
Cricaré que está situada no município de São Mateus Espirito Santo, no ano de
2016.
A classificação da fonte para a coleta de dados pode ser primária e

secundária.
46
Para realizar esta pesquisa utilizou-se a fonte primária, visto que temos dados
que ainda não foram estudados. Foi utilizado também a fonte secundária devido a
coleta de informações bibliográficas embasada no assunto de estudo.
Gressler (2004, p. 51) conceitua a fonte primária como:
Aquela que teve uma relação física direta com os fatos analisados, isto é,
quando o investigador foi o observador direto dos eventos ou utiliza-se de
materiais de primeira mão, como, por exemplo[...] uma pessoa que vivencia
ou observa um acontecimento é uma fonte primária.
Arens, Schaefer e Weigold (2013, p. 161) assim conceitua a fonte secundária:

"A pesquisa secundária está relacionada à obtenção de informações em fontes
existentes".
Portanto, neste projeto identificou-se como fonte primária o questionário

aplicado aos alunos da instituição para colher os dados a serem avaliados e atender
nossos objetivos propostos, e como fonte secundária as informações obtidas para
definição do assunto de forma em responder o problema de pesquisa.
Com o objetivo de aperfeiçoar o presente trabalho, as informações de

maneira sensata foram obtidas através de um questionário contendo 3 perguntas
sobre o perfil do aluno e 12 perguntas relacionadas ao assunto de estudo, aplicado
online para os alunos da FVC - Faculdade Vale do Cricaré com o intuito de melhorar
o processo da contagem dos dados. A pesquisa foi realizada entre 15 de Junho de
2016 a 19 de Junho de 2016.
A pesquisa possui 92% de grau de confiabilidade dos dados apresentados e

analisados visto que no total de 1000 alunos com uma margem de erro amostral de
10% e com um nível de confiança de 90%, precisaríamos atingir uma amostra de 64
respostas dos alunos e obtivemos uma amostra de 59 respostas no total por meio de
um questionário.
Utilizamos como instrumento para coleta de dados o questionário online com

o objetivo de obter uma melhor avaliação do conteúdo apresentado no trabalho,
visando ter respostas mais rápidas.
Segundo Severino (2013, n.p.) o questionário é um:
Conjunto de questões, sistematicamente articuladas, que se destinam a

levantar informações escritas por parte dos sujeitos pesquisados, com vistas
47
a conhecer a opinião dos mesmos sobre os assuntos em estudo. As

questões devem ser pertinentes ao objeto e claramente formuladas, de
modo a serem bem compreendidas pelos sujeitos. As questões devem ser
objetivas, de modo a suscitar respostas igualmente objetivas, evitando
provocar dúvidas, ambiguidades e respostas lacônicas. Podem ser questões
fechadas ou questões abertas. No primeiro caso, as respostas serão
escolhidas dentre as opções predefinidas pelo pesquisador; no segundo, o
sujeito pode elaborar as respostas, com suas próprias palavras, a partir de
sua elaboração pessoal.
Conforme citado acima o questionário deve ser desenvolvido de forma clara

para que as pessoas que serão pesquisadas tenham uma facilidade na interpretação
das perguntas de modo em que suas respostas sejam a mais correta possível
facilitando a análise do pesquisador e aproximando ainda mais o pesquisador a
respostas concretas.
6.1. LEVANTAMENTO DOS REQUISITOS DO SOFTWARE
Os requisitos de sistema têm como objetivo demonstrar o comportamento do

sistema. Dessa forma o desenvolvedor deve pensar como o sistema se comportará
internamente a uma ação externa.
Como bem afirma Booch, Rumbaugh e Jacobson (2006, p. 246):
Um requisito é uma característica de projeto, uma propriedade ou um

comportamento de um sistema. Ao estabelecer os requisitos do sistema,
você está declarando um contrato, estabelecido entre as coisas externas ao
sistema e o próprio sistema, declarando o que se espera que seja feito pelo
sistema.
De tal maneira, como afirmado pela citação acima, os requisitos são as

descrições do funcionamento do sistema conforme se espera seu comportamento.
Martins (2007) afirma que os requisitos possuem características funcionais e

não funcionais que o sistema precisa apresentar.
Dessa forma, as características foram divididas entre funcionais e não

funcionais e serão apresentadas na seção adiante.
48
6.1.1. Requisitos funcionais

Os requisitos funcionais têm por finalidade descrever o comportamento do
sistema. Desse modo é possível enxergar as ações que o sistema possuirá.
Como bem nos assegura Martins (2010, p. 181), ao afirmar que os requisitos
funcionais: “São aqueles que definem o comportamento do sistema”.
Esses requisitos facilitam a visão das partes interessadas mostrando o que

realmente seu sistema ou software fará, simplesmente por descrever seu
comportamento.
Os requisitos funcionais são fundamentais para elaborar um sistema ou

software que atenda e satisfaça plenamente a equipe desenvolvedora e os
clientes ou usuários. Quando bem definidos e formalmente relatados evitam
a alta manutenção de sistemas ou software. Eles devem ser descritos por
todos os envolvidos e principalmente com a concordância da cliente ou
usuário (REZENDE, 2005, p. 123 apud SOMMERVILLE, 1992).
Com a citação acima é possível perceber a importância dos requisitos

funcionais. O autor deixa bem claro que se forem definidos corretamente evitam a
constante manutenção do software. Logo é importante destacar esse ponto pois
enquanto o software não precisar de manutenção, significa que ele está atendendo
as necessidades do usuário.
Rezende (2005, p. 123 apud IEE, 1990) define os requisitos funcionais como:
As funções ou atividades que o software ou sistema faz (quando pronto) ou

fará (quando em desenvolvimento). Devem ser definidos claramente e
relatados explicitamente.
Entretanto pode se perceber que os requisitos funcionais mostram as funções

ou atividades do software e devem ser definidos e apresentados claramente. Logo
foi definido como requisitos funcionais do site “Resumos para uma nova sabedoria”
os requisitos listados abaixo:
1. Cadastrar alunos
2. Cadastrar planos de estudo
3. Cadastrar assuntos
4. Efetuar resumos
5. Salvar resumos
6. Pesquisar resumos
49
7. Efetuar login
O primeiro requisito consiste no cadastro do cliente. Esse requisito representa

uma funcionalidade que o sistema estará apto a fazer.
Já o segundo representa o cadastro do cliente. Requisito definido pensando

no aluno realizar planos de estudo.
O terceiro requisito foi definido pensando no cadastro do assunto. A ideia de

definir esse requisito foi pensando com a ideia de poder separar os resumos por
assunto evitando os resumos serem misturados dentro do site.
O quarto e o principal requisito foi definido com a ideia do aluno poder

escrever seus resumos. Essa ideia consiste principalmente para ajudar os alunos a
revisar seus conteúdos.
O quinto requisito foi definido pensando em evitar que o aluno esqueça de

salvar seu resumo. Assim ele não teria um tempo todo perdido por esquecer de
realizar o salvamento.
O sexto requisito consiste na ação de pesquisar resumos. Com ela encontrar

o resumo fica mais rápida e fácil, economizando o tempo do aluno.
O sétimo requisito consiste em efetuar login. Assim o aluno precisa logar para
entrar no site. Desse modo evita outros alunos a terem acesso em resumos
particulares.
Estes requisitos apresentam a ação do site, o que ele fará. Dessa forma
torna-se fácil explicar ás partes interessadas, de modo em que elas possam ter uma
visão do funcionamento do software, e o desenvolvedor pode ter uma noção do que
precisa ser feito durante o desenvolvimento do site para atender esses requisitos
definidos.
6.1.2. Requisitos não funcionais

Os requisitos não funcionais mostram de maneira limitada como funcionará o
software.
50
Martins (2007) afirma que os requisitos não funcionais normalmente

restringem a forma de como uma funcionalidade descrita será implementada.
Esses requisitos apresentam a funcionalidade do sistema, a forma como ele

irá agir a partir de uma ação. Por restringir a forma como o software funcionará,
quem os declara deve ser objetivo e ir direto ao ponto na descrição do seu
funcionamento.
Dalfovo e Tamborlin (2010, p. 202) define os requisitos não funcionais como: “

[...] as restrições que o sistema terá sobre alguns serviços ou funções oferecidas,
como usabilidade, segurança e hardware”.
A citação acima mostra exatamente como devemos aplicar os requisitos não

funcionais. O autor mostra que os requisitos não funcionais são as limitações do
sistema sobre serviços ou funções oferecidas pelo sistema. É importante frisar esse
ponto pois os requisitos além de descrever as funções, mostram do que o sistema
será capaz de fazer.
Como os requisitos são aplicados em cima de funções, decidimos aplicar

nossos requisitos em cima da usabilidade, através da funcionalidade descrita nos
requisitos funcionais. Abaixo está a lista dos requisitos não funcionais de acordo
como o usuário deverá utilizar o site.
1. O aluno deverá clicar em cadastrar-se para se cadastrar no site. Em

seguida digitar seu nome, e-mail, senha, cidade, estado, data de
nascimento, sexo, cpf, inserir uma foto e clicar em “salvar”
2. Para cadastrar o plano de estudo, o aluno deverá digitar o tema do
plano de estudo, a data final e em seguida clicar em “salvar”
3. Para cadastrar o assunto o aluno irá digitar o assunto e em seguida
clicar em ‘salvar”
4. Para efetuar o resumo, o aluno irá em seu plano de estudo, no
assunto, em resumo e clicar em “novo”
5. Para salvar o resumo, o aluno irá clicar em “salvar” depois de ter
efetuado o mesmo
6. Para pesquisar o resumo, o aluno irá digitar o título do resumo na barra
do filtro, e clicar no resumo que deseja abrir.
51
7. Para efetuar o login, o aluno irá digitar e-mail e senha e em seguida

clicar em “entrar”
Essas etapas são essenciais para que o aluno consiga utilizar o site
corretamente. Foram definidas a partir dos requisitos funcionais com a intenção de
facilitar o uso dos alunos
52
7. ANÁLISE DOS RESULTADOS

De acordo com as pesquisas e o questionário aplicado, obtivemos uma
melhor visão do pensamento dos alunos e percebemos de que forma seria melhor
desenvolver o site para atender a suas necessidades. Foi possível perceber que os
alunos possuem alguns problemas em comum por exemplo a perda de resumos, a
demora para encontrar os mesmos, efetuar resumos sem colocar o título (o que
pode aumentar a chance da perda), estudar em cima da hora.
Pensando em cobrir essas falhas e melhorar o rendimento do estudo dos

alunos principalmente os de concurso, o site resumos para uma nova sabedoria foi
criado trazendo além da possibilidade de criar um resumo, fazer o mesmo dentro de
um fichamento para melhor organizar o conteúdo e o estudo.
7.1. ESPECIFICAÇÃO DO SITE
Resumos para uma nova sabedoria é um software que será disponibilizado na

internet para estudantes de concurso como um auxílio para seus estudos,
possibilitando o aluno a fazer resumos em forma de fichamento, plano de estudo e
guarda-los tudo online, podendo ter acesso sempre que desejar com rapidez.
Seu funcionamento consiste no cadastro do aluno, do plano de estudo e do

assunto. O aluno será o responsável por todas essas etapas. Após os cadastros
serem realizados, o aluno poderá efetuar quantos resumos desejar, e em seguida
salva-los para que da próxima vez que for acessar o site, o fichamento ser
disponibilizado para o aluno. Em sua volta ao sistema, o aluno terá que efetuar um
login com e-mail e senha para ter acesso a seus resumos e planos de estudo.
53
7.2. MODELAGEM DO DIAGRAMA DE CASOS DE USO
Para melhor visão das partes interessadas, foi desenvolvido o diagrama de

caso de uso que apresenta as principais ações do site e quem será o responsável
para cada ação acontecer.
Um diagrama de caso de uso mostra um conjunto de casos de usos, atores e

seus relacionamentos. A vantagem do caso de uso é que ele abrange a visão
estática do sistema. São de suma importância principalmente para modelar os
comportamentos do sistema[ CITATION Boo06 \l 1046 ].
Com o comportamento do sistema modelado, torna-se fácil a apresentação do

site para as partes interessadas entenderem seu funcionamento. Por mais que seja
uma visão estática, é a melhor forma de mostrar para o interessado verificar se é
exatamente aquilo que ele deseja.
O diagrama de caso de uso permite descrever os requisitos funcionais de um

sistema de modo em que facilite o entendimento do usuário deixando claro o que o
sistema faz e suas funcionalidades. É representado por atores (pessoas que
utilizarão o sistema), casos de uso, relacionamento, inclusão entre casos de uso,
extensão entre casos de uso e o sistema[ CITATION Mil14 \l 1046 ].
O caso de uso consegue mostrar desde a ação do usuário até o próprio

sistema e suas ações. Permitindo uma visão geral descrevendo os requisitos
funcionais de modo a mostrar o que o sistema faz.
54
Figura 1 - Diagrama de caso de uso

Fonte: Própria 2016
A figura 1 representa um diagrama de caso de uso onde descreve

um cenário de como serão as funcionalidades do sistema. Este diagrama é
representado por atores, casos de uso e o relacionamento que o ator e o
caso de uso terão.
O ator é um usuário do sistema que está representado pelo

bonequinho onde seu nome é rotulado pela função que ele exerce. Nesse
caso o ator é o aluno.
O caso de uso define uma função do sistema e está representado

pela elipse, dentro da elipse fica a funcionalidade que o sistema deve fazer.
Os relacionamentos ajudam a descrever os casos de uso. Nesse

diagrama existe o relacionamento entre o ator e o caso de uso e entre casos
de uso com eles mesmos que são representados por “include” e “extend”,
55
onde include representa que o próximo caso de uso é obrigatório e extend

que o próximo caso de uso será opcional.
O retângulo representa o sistema onde todos os casos de uso deverão estar

dentro deles para representar as funcionalidades do sistema.
O aluno será o responsável por realizar todas as etapas do site, enquanto o

site só é responsável por responder a um comando que o aluno solicitou.
7.2.1 Especificações dos Casos de Uso

Para detalhar ainda mais cada caso de uso de forma a melhorar o
entendimento, as tabelas abaixo representarão cada especificação com riqueza de
detalhes.
Número do Caso de 0001

Uso
Nome do Caso de Cadastrar aluno

Uso
Ator (es) Aluno
Tipo Primário
Descrição O caso de uso descreve como o aluno irá se

cadastrar
Pré-condições  Sistema aberto/aluno logado
Pós-condições  Aluno cadastrado
Cenário Principal 1- O aluno irá clicar em “cadastrar-se” para ir para

a tela de cadastro
2- Na tela de cadastro, o aluno irá digitar seu

nome
3- O aluno ira digitar seu e-mail

56
4- O aluno digitará sua senha
5- O aluno irá inserir sua cidade e estado
6- O aluno digitará sua data de nascimento
7- O aluno irá inserir seu sexo
8- O aluno digitará seu CPF
9- O aluno irá inserir uma foto
10- O aluno irá clicar em “salvar”
Cenário Alternativo Não houve necessidade
Inclusão (includes) Não houve necessidade
Extensões (extend) Não houve necessidade
Regras de Negócio SEM REGRA DEFINIDA
Tabela 1 - Especificação do caso de uso cadastrar aluno
A tabela 1 representa a primeira elipse do caso de uso, ou seja, do caso de

uso “cadastrar aluno” contendo todos os dados.

Uso
Nome do Caso de Uso Cadastrar plano de estudo
Ator (es) Aluno
Tipo Primário
Descrição O caso de uso descreve como o aluno irá cadastrar seu

plano de estudo
Pré-condições  Aluno estar cadastrado
Pós-condições  Plano de estudo cadastrado

57
 Plano de estudo salvo
Cenário Principal 1- O aluno irá digitar o tema do plano de estudo
2- O aluno irá colocar a data final de seu plano de

estudo
3- O aluno irá clicar em “Salvar”
Cenário Alternativo [aluno não cadastrado]
Estende para o caso de uso CADASTRAR ALUNO
Extensões (extend) CADASTRAR ALUNO
Tabela 2 - Especificação do caso de uso cadastrar plano de estudo
A tabela 2 representa a segunda elipse do caso de uso, ou seja, o caso de

uso “cadastrar plano de estudo” contendo todos os dados.

Uso
Nome do Caso de Uso Cadastrar assunto
Ator (es) Aluno
Tipo Primário
Descrição O caso de uso descreve como o aluno irá cadastrar o

assunto
Pré-condições  Plano de estudo estar cadastrado
Pós-condições  Assunto salvo
Cenário Principal 1- O aluno irá digitar o seu assunto

58
2- O aluno irá clicar em “Salvar”
[plano de estudo não cadastrado]
Estende para o caso de uso CADASTRAR PLANO DE

ESTUDO
CADASTRAR PLANO DE ESTUDO
Tabela 3 - Especificação do caso de uso cadastrar assunto
A tabela 3 representa a terceira elipse do caso de uso, ou seja, o caso de uso

“cadastrar plano de estudo” contendo todos os dados.

Uso
Nome do Caso de Uso Efetuar resumo
Ator (es) Aluno
Tipo Primário
Descrição O caso de uso descreve como o aluno irá efetuar seu

resumo
 Plano de estudo estar cadastrado
 Assunto estar definido
Pós-condições  Resumo salvo

59
Cenário Principal 1- O aluno irá digitar o título de seu resumo
2- O aluno irá digitar a referência do seu resumo
3- O aluno irá escrever seu resumo
4- O aluno irá digitar o termo
5- O aluno irá escrever o conceito
6- O aluno irá colocar o objetivo
7- O aluno irá salvar seu resumo (obrigatório)
[plano de estudo não cadastrado]
Estende para o caso de uso CADASTRAR PLANO DE

ESTUDO
[assunto não estar definido]
Estende para o caso de uso CADASTRAR ASSUNTO
Inclusão (includes) SALVAR RESUMO
CADASTRAR PLANO DE ESTUDO
CADASTRAR ASSUNTO
Tabela 4 - Especificação do caso de uso efetuar resumo
A tabela 4 representa a quarta elipse do caso de uso, ou seja, o caso de uso

“efetuar resumo” contendo todos os dados do mesmo.
60

Uso
Nome do Caso de Uso Salvar resumo
Ator (es) Aluno
Tipo Primário
Descrição O caso de uso descreve como o aluno irá salvar seu

resumo
Pré-condições  Resumo ser efetuado
Pós-condições  Resumo salvo
Cenário Principal 1- O aluno irá efetuar o resumo
2- O aluno irá clicar em “salvar”
Cenário Alternativo [resumo não efetuado]
Estende para o caso de uso EFETUAR RESUMO
Extensões (extend) EFETUAR RESUMO
Tabela 5 - Especificação do caso de uso salvar resumo
A tabela 5 representa a quinta elipse do caso de uso, ou seja, o caso de uso

“salvar resumo” contendo todos os dados do mesmo.

Uso
Nome do Caso de Uso Pesquisar resumo
Ator (es) Aluno
Tipo Primário
61
Descrição O caso de uso descreve como o aluno irá pesquisar

resumos.
Pré-condições  Resumo estar efetuado
Pós-condições  Exibir resumos
Cenário Principal 1- O aluno irá digitar o título do resumo na barra do filtro
2- O aluno irá clicar no resumo que deseja abrir
Cenário Alternativo [resumo não efetuado]
Estende para EFETUAR RESUMO
Extensões (extend) EFETUAR RESUMO
Tabela 6 - Especificação do caso de uso pesquisar resumo
A tabela 6 representa a sexta elipse do caso de uso, ou seja, o caso de uso

“pesquisar resumo” contendo todos os dados do mesmo.

Uso
Nome do Caso de Uso Efetuar login
Ator (es) Aluno
Tipo Primário
Descrição O caso de uso descreve como o aluno irá efetuar o login
Pós-condições  Logar no site
Cenário Principal 1- O aluno irá digitar o email

62
2- O aluno irá digitar a senha
3- O aluno irá clicar em “entrar”
Tabela 7 - Especificação do caso de uso efetuar login
A tabela 7 representa a sétima elipse do caso de uso, ou seja, o caso de uso

“efetuar login” contendo todos os dados do mesmo.
7.3. MODELAGEM DO DIAGRAMA DE ENTIDADE E

RELACIONAMENTO
O diagrama de entidade e relacionamento tem uma representação dos

objetos de dados e seus relacionamentos. Cada entidade representa uma tabela do
banco de dados, ajudando a ter uma melhor visão do mesmo.
Rezende ( 2005, p. 174) afirma que o principal próposito do diagrama de

entidade e relacionamento é: “[...] representar os objetos de dados e suas relações,
sendo que cada entidade termina representada pelo menos por uma tabela de
dados, e normalmente expressa um depósito de dados do DFD. ”
Dessa forma, o diagrama de entidade e relacionamento, é uma boa maneira

de apresentar as tabelas do banco de dados. Por representar os objetos dos dados
e as suas relações, entender como o site está ligado à suas partes indiretamente
divididas torna-se mais fácil.
63
A figura 2 representa um diagrama de entidade e relacionamento onde mostra

a estrutura do banco de dados. Esse diagrama foi desenvolvido com o programa
chamado Workbench (ferramenta do banco de dados MYSQL) que permite a criação
das entidades e a sincronização com o banco de dados. Nesse caso as entidades
estão representadas pelos retângulos com nomes: alunos, planos_estudo, assuntos
e resumos que serão as tabelas do banco de dados onde ficará armazenada as
informações. Os relacionamentos das entidades estão representados pela linha
pontilhada onde a parte que possui três tracinhos irá absorver a chave primária da
que possui apenas dois tracinhos isso acontece quando uma tem dependência com
a outra. A chave primária está representada pela chave amarela, quando absorvida
por outra entidade passa a ser um losango vermelho na entidade onde foi absorvida.
Figura 2 - Diagrama de entidade e relacionamento

64
Na entidade alunos, representada na figura 2 , cada cadastro de aluno

possuirá na tabela do banco de dados um código (representado pela chave amarela
com nome “cod_aluno”), um campo onde irá armazenar o nome (representado pelo
losango azul com nome “aluno”) , outro campo para armazenar o e-mail
(representado pelo losango azul com nome “email”), um campo para armazenar a
senha (representado pelo losango azul com nome “senha”), um campo para
armazenar o estado (representado pelo losango azul com nome “uf”) um campo para
armazenar a data do cadastro(representado pelo losango azul com nome
“data_cadastro”), um campo para armazenar a data de nascimento (representado
pelo losango branco com nome “data_nasc”), um campo para armazenar o sexo
(representado pelo losango branco com nome “sexo”), um campo para armazenar a
foto do aluno (representado pelo losango azul com nome “caminho_foto”) e um
campo para armazenar uma observação caso o aluno queira (representado pelo
losango branco de nome “obs”).
Na entidade planos_estudo da figura 2 cada cadastro do plano possuirá na

tabela do banco de dados um código do plano (representado pela chave amarela
com nome “cod_planos_estudo” ), um campo para armazenar o título do
plano(representado pelo losango azul com o nome “título_plano”), a chave da
entidade alunos ( representada pelo losango vermelho de nome “cod_aluno”), um
campo onde irá armazenar as datas que se iniciaram os planos de
estudo(representado pelo losango azul de nome “data_inicio”), um campo onde irá
armazenar a data final ( representado pelo losango branco de nome “data_fim”) e
um campo para armazenar uma observação ( representado na figura pelo losango
branco de nome”obs”).
Na entidade assuntos da figura 2, cada cadastro do assunto terá no banco de

dados uma tabela com um código do assunto (representado pela chave amarela
com nome “cod_assunto”), o código do plano (representado pelo losango vermelho
de nome “cod_planos_estudo”), um campo para armazenar o assunto (representado
pelo losango azul de nome “assunto”) e um campo para armazenar alguma
observação que desejar (representado pelo losango branco com nome (“obs”).
Na entidade resumos da figura 2, cada resumo efetuado possuirá na tabela

do banco de dados um campo com o código do resumo (representado pela chave
65
amarela com nome “cod_resumo”), um campo para armazenar o título do

resumo(representado pelo losango azul com nome “titulo”) um campo com o código
do assunto (representado pelo losango vermelho de nome “cod_assunto”), um
campo para armazenar a data que o resumo foi escrito (representado pelo losango
azul com nome “data_lanc”), um campo para armazenar a referência do resumo
(representado pelo losango azul com nome “referencia”) um campo para armazenar
o resumo (representado pelo losango azul com nome “resumo”) um campo para
armazenar o termo(representado pelo losango azul com nome “termo”), um campo
para armazenar o conceito(representado pelo losango azul com nome “conceito”),
um campo para armazenar o objetivo(representado pelo losango azul com nome
“objetivo”) e um campo para armazenar alguma observação que desejar
(representado pelo losango branco com nome (“obs”).
7.4 MODELAGEM DO DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS
O diagrama de fluxo de dados ou DFD é um diagrama que representa o

processo dos dados, ou seja, seu fluxo.
Os diagramas de fluxo de dados são criados a partir da identificação das

necessidades do usuário[ CITATION Sch10 \l 1046 ].
De acordo com a necessidade do usuário o site foi criado. Essas

necessidades foram identificadas como: realizar planos de estudos de modo em
que o aluno consiga concluir seu estudo no tempo certo, efetuar resumos que é um
método que ajuda na revisão e memorização do conteúdo, guardar resumos onde
fará com que o aluno não perca mais seus resumos por mais que tenha feito a muito
tempo.
O diagrama de fluxo de dados é feito através de formas geométricas, onde o

círculo representa os processos, o retângulo representa a entidade externa podendo
ser qualquer pessoa ou organização ou até mesmo o banco de dados e a linha
representa o direcionamento do fluxo[ CITATION Hur14 \l 1046 ].
O diagrama de fluxo de dados é representado por um desenho contendo

várias formas geométricas com funções diferentes que juntas apresentam o
66
processo dos dados. Assim sua representação e interpretação passa a ser mais
fácil.
Figura 3 - Diagrama de fluxo de dados

A figura 2 representa o diagrama de fluxo de dados do site resumos para uma

nova sabedoria. O círculo representa os processos. Os processos do site são:
efetuar login, cadastrar aluno, cadastrar plano de estudo, cadastrar assunto e
efetuar resumo.
Hurt (2014) afirma em sua citação que o retângulo representa a entidade

externa que pode ser qualquer pessoa ou organização ou até mesmo o banco de
dados. Na figura 2 o retângulo representa o banco de dados, respectivamente suas
tabelas. As tabelas existentes no banco de dados são: alunos, cidades,
planos_estudo e resumos. Cada tabela é responsável por salvar ou enviar um tipo
de dado.
As setas que representam o fluxo, mostram a rota dos dados. Ao iniciar o

processo de efetuar o login, o banco de dados, ou seja, a tabela “alunos” envia os
dados do aluno para o processo de login para que a senha e o email possam ser
verificados.
O processo de “cadastrar aluno” recebe dados da tabela “cidades” para

facilitar o cadastro do aluno. O processo “cadastrar alunos” recebe também os
67
dados do aluno e dessa forma envia para a tabela “alunos” que está dentro do banco
de dados.
Ao iniciar o processo de cadastrar plano de estudo, a tabela “alunos” envia

dados para o processo “cadastrar plano de estudo” para que o plano identifique o
aluno, e quando o cadastro do plano é realizado, seus dados são enviados para a
tabela “planos_estudo”.
Quando o processo cadastrar assunto inicia, a tabela “planos_estudo” envia

os dados para o processo “cadastrar assunto” para que os dados anteriores sejam
vinculados ao assunto. Quando o assunto é cadastrado, os dados são enviados para
a tabela “assuntos” do banco de dados.
O processo efetuar resumos recebe dados da tabela “assuntos” para que o

resumo fique dentro do assunto. Quando o resumo é salvo, o processo “efetuar
resumo” envia os dados para a tabela de “resumos” e dessa forma o resumo é salvo.
Os processos dos dados do site resumos para uma nova sabedoria segue
esses passos. Para o funcionamento do site por completo, os processos trabalham
em conjunto.
7.5. DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO SITE
Visando uma melhor interação com o usuário, foi elaborado telas de fácil
execução. Para melhor ainda mais o entendimento do site, a seguir serão
apresentadas as telas do site com descrições sobre as mesmas.
68
Figura 4 - Tela de login

Como mostra a figura acima, essa é a primeira tela do site. Caso o usuário já
tenha cadastro no site Resumos para uma Nova Sabedoria, ele só precisará efetuar
o login, digitando o e-mail e a senha, e depois clicando no botão entrar. Se não tiver
cadastro, o mesmo poderá clicar no botão Cadastre-se, onde vai ser direcionado
para uma outra pagina chamada perfil do usuário.
Figura 5 - Tela de cadastro do aluno

69
A figura 5, é a tela de cadastro. Nessa tela o usuário irá digitar seus dados
para se cadastrar como: nome, e-mail, senha, uf, data de nascimento (campos
obrigatórios). Caso o usuário esqueça de digitar um desses campos, será notificado
com uma mensagem alertando que é um campo obrigatório, os demais campos
como: cidade, sexo, cpf, foto do perfil não são obrigatórios, ficando o preenchimento
a critério do usuário. Caso o usuário queira informar o cpf deverá digitar um cpf
válido com números reais, o sistema não aceitando um número fictício, se
preenchido incorretamente, o sistema retornará uma mensagem informado que o cpf
é inválido, depois de tudo preenchido e só clicar no botão Salvar, onde será
direcionado para a primeira tela login, onde o usuário informará seu e mail e senha
cadastrada e clica no botão entrar.
Figura 6 - Tela inicial

Na figura 6, o usuário já está logado no sistema, isso mostra que ele já

efetuou o cadastro e fez o login. Nessa tela temos os menus de navegação ao lado
esquerdo, que são perfil do usuário, planos de estudo, assuntos, resumos. Ao lado
direito, no canto superior da tela há um botão sair, onde o usuário poderá sair do
site, e voltar para a página de login (figura 4). Na parte central tem o título usuário
logado, botão home, no meio da página mostra o usuário logado, com o nome,
cidade e observação e há dois botões ao lado direito no meio da borda. Ao clicar no
primeiro botão azul escuro com o ícone lápis, o aluno será direcionado para a página
70
de editar perfil. O outro botão azul claro com o ícone de uma janela, ao clicar
direciona o aluno para a página de planos de estudo.
Figura 7 - Tela para editar perfil

A figura 7, mostra a página de editar perfil. Nela mostra os campos já com os

dados informados pelo usuário, já preenchidos pelo sistema automaticamente.
Nessa página, o aluno pode editar qualquer informação, como nome, trocar a foto do
perfil etc. Depois das alterações feitas, e só clicar em salvar onde retornará para a
página do usuário logado.
71
Figura 8 - Tela do plano de estudo

A figura 8, mostra a página de planos de estudo, onde lista os planos do

usuário, tendo o nome do aluno e o título. Pode-se notar que na tela tem o botão de
voltar onde retorna para página usuário logado. O botão novo, possibilita o usuário a
criar novos planos, e o filtro possibilita filtrar os planos pelo nome como uma espécie
de pesquisa. No título planos de “Regis Tiago Pereira” já vem o nome do usuário
logado no sistema, e na tela também tem o botão excluir, para que o usuário exclua
o plano que não deseja mais ter.
72
Figura 9 - Tela para criar um novo plano de estudo

A figura 9, mostra a tela para criar um novo plano de estudo contendo os

campos: título, data de início, data de fim e observação. O usuário deverá informar o
título do plano e a data de início, que são campos obrigatórios a ser preenchidos, os
demais ficam a critério do usuário, conforme sua necessidade, e depois clicar no
botão salvar onde será atualizada a página, retornando uma mensagem “cadastrado
com sucesso”. Depois disso basta clicar no botão voltar, para ser encaminhado
novamente para a página de planos de estudo.
Figura 10 - Tela para editar o plano de estudo

A figura 10 mostra a tela editar plano de estudo, onde o usuário poderá alterar
qualquer informação do campo que queira. Após fazer as alterações é só clicar no
botão “Salvar” para atualizar a página onde mostra a mensagem de alteração bem-
sucedida. Em seguida o usuário só precisa clicar no botão voltar, para retornar a
página de planos de estudo onde lista os planos.
73
Figura 11 - Tela de assuntos

Na figura 11, a tela “assuntos” mostra a lista de assuntos criados com o nome
do plano, o assunto e a observação. O usuário poderá filtrar o assunto que queira
buscar, digitando no campo filtro. Poderá também criar um novo assunto clicando no
botão novo, ou até mesmo excluir um assunto já existente.
Figura 12 - Tela para inserir um novo assunto

74
Na figura 12 temos a tela para criar um novo assunto, contendo os campos

assunto e observação. Nela o usuário deverá digitar o assunto (que é um campo
obrigatório). Para poder salvar, o usuário deverá clicar em salvar e então a página
será atualizada e retornará ao aluno uma mensagem de sucesso. Depois basta o
aluno clicar no botão voltar para retornar à página de assuntos, onde lista todos os
assuntos do aluno.
Figura 13 - Tela para editar o assunto

A figura 13 mostra a tela para editar assunto onde o usuário poderá modificar
o assunto já criado na figura anterior 12. Depois e só clicar no botão Salvar para
atualizar a página, e em seguida clicar no botão voltar, redirecionando para a página
“assuntos” onde lista os assuntos já criados.
75
Figura 14 - Tela de resumos

Chegamos na tela de Resumos. A figura 14 mostra a lista de resumos,

contendo um filtro para filtrar o resumo por nome, campos título do resumo e data de
lançamento no centro da página, botão voltar onde retorna a página anterior
“assuntos”, botão “novo” para criar um novo resumo, e dois botões ao lado direito de
editar e excluir resumo.
Figura 15 - Tela para criar um novo resumo

76
Na figura 15 temos a tela “resumos”. Essa é a página onde o usuário poderá

criar seu resumo. Nela tem dois botões um “salvar” e outro “voltar”, um campo data
de lançamento onde já vem setado no sistema a data atual, um campo para o título
do resumo, outro para referência, um outro para resumo termo, um para conceito,
objetivos, observações. O usuário deverá digitar o título e o resumo que são campos
obrigatórios para poder conseguir salvar o resumo, os demais campos fica a critério
do usuário conforme a sua necessidade, depois é só clicar no botão salvar para
atualizar a página. O sistema retornará a mensagem de ação bem-sucedida caso
esteja preenchido tudo corretamente como descrito, logo depois basta clicar no
botão voltar para retornar a página onde lista os resumos feitos pelo usuário.
Figura 16 - Tela para editar resumos

A figura 16 mostra a tela “editar resumo” onde já vem as informações do

banco de dados. Nela o usuário poderá alterar qualquer informação, poderá por
exemplo acrescentar mais informações de referência, atualizar o resumo etc. Depois
de tudo feito, e só clicar no botão salvar que retornará a mensagem para o aluno de
alteração realizada com sucesso, depois basta clicar no botão voltar, que direcionara
à tela “Resumos” onde lista todos os resumos do usuário.
O site resumos para uma nova sabedoria funcionará como descrito acima.
Por mais que já tem uma estrutura pronta, temos previsões para atualizações
visando melhorias para o site com o objetivo de melhor atender aos usuários.
77
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento do presente estudo, além de nos possibilitar a entender

como os alunos agem em relação aos estudos, foi uma forma de relembrar algumas
matérias já estudadas, e conhecer novos meios, ampliando e aperfeiçoando nosso
conhecimento para que o nosso público receba um software como merecido.
De um modo geral, os alunos aplicam métodos em seus estudos com o foco
de melhorar o mesmo, porém tem os alunos que ainda não aplicam, mas pensando
em melhorar o estudo afirmaram que aplicariam. Os alunos por mais que utilizem
esses métodos, como no exemplo do resumo, acabam perdendo e não sabe onde
encontrar ou demora muito tempo para isso, e por fim, perdem todo o conteúdo.
Outros alunos não conseguem administrar seu tempo de estudo e acabam por
fracassar quando tentam realizar o mesmo. E com base na pesquisa foi
comprovado que os alunos acreditam que o melhor método para revisar e fixar o
conteúdo na memória é o resumo.
Desta forma, o método do resumo não poderia faltar no site, sendo que nosso
objetivo é desenvolver um software para ajudar alunos a revisar o conteúdo de modo
em que consiga fixar esse conteúdo na mente, visto no decorrer do trabalho que o
resumo ajuda os alunos nesses aspectos possibilitando ainda passar em um
concurso.
A aplicação do questionário trouxe a possibilidade de ter uma melhor visão da
opinião dos alunos até porque se fossemos julgar de acordo com nosso pensamento
não seria o suficiente ou teríamos respostas diferente da maioria visto que cada um
tem uma opinião e como o site pretende atender um público maior, a opinião da
maioria é a que mais vale.
78
Dada a importância do tema, para melhorar ainda mais o estudo, pode ser
realizado o estudo de outros métodos de modo em que possibilite o aluno a escolher
na hora de estudar o método que mais atenda sua necessidade.
Nesse sentido, poder colaborar ainda mais com o estudo para os alunos, de
uma forma mais prática e simples, facilitando seu estudo, evitando perca de
resumos e aumentando sua produtividade.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARENS, W. F.; SCHAEFER, D. H.; WEIGOLD, M. F. Propaganda. Tradução

de Beth Honorato. 1ª. ed. São Paulo: AMGH Editora LTDA, 2013.
BAGNO, M. Pesquisa na escola: o que é como se faz. 1ª. ed. São Paulo:
Loyola, 1998.
BOOCH, G.; RUMBAUGH, J.; JACOBSON, I. UML: guia do usuário. 2ª. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier Editora LTDA, 2006.
BRASILEIRO, A. M. M. Leitura e produção textual. 1ª. ed. São Paulo:

Penso, 2015.
BRAUDE,. Projeto de Software: Da programação à arquitetura: Uma

abordagem baseada em Java. 1ª. ed. São Paulo: Bookman, 2009.
CASTELLS,. A Galáxia Internet: reflexões sobre a Internet, negócios e a

sociedade. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
DALFOVO, O.; TAMBORLIN, N. Business inteligence: tecnologia, inovação,

empreendedorismo, a integração do conhecimento com sistemas de informação. 1ª.
ed. Blumenau: Edição do autor, 2010.
DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 8ª. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier Brasil, 2004.
DIMES,. PHP: Aprenda programação PHP rápida e facilmente. Tradução de

Paulo Alexandre Fernandes Martins Torres. 1ª. ed. [S.l.]: Babelcube Inc, 2015.
FERREIRA, J.; SOUZA, R. L. D. Guia de concursos públicos. 1ª. ed. s.l.:

Universo dos Livros Editora, 2010.
79
FERREIRA, R. J. Manual dos Concurseiros: Dicas e estratégias para você

passar em concursos. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Editora Ferreira Ltda, 2014.
FONSECA, R. C. V. D. Metodologia do trabalho científico. 1ª. ed. Curitiba:

IESDE Brasil S.A, 2009.
FREIRE, P.; SHOR, I. Medo e ousadia: O cotidiano do professor. 1ª. ed. São
Paulo: Editora Paz e Terra, 2014.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
GRESSLER, L. A. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. 2ª. ed. São

Paulo: Loyola, 2004.
HIRAMA, K. Engenharia de Software: qualidade e produtividade com

tecnologia. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2012.
HURT, R. L. Sistemas de informações contábeis: conceitos básicos e

temas atuais. 3ª. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
JR., J. F. H. et al. Fundamentos de pesquisa de Marketing. 3ª. ed. São

Paulo: AMGH, 2014.
JUNIOR, C. C.; PARIS, W. S. Informática, internet e aplicativos. 1ª. ed.

Curitiba: Ibpex, 2007.
LEITE, M. Acessando Bancos de Dados com Ferramentas RAD:

Aplicações em Delphi. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2008.
LIMA, R. L. D. M. O ensino da redação: como se faz um resumo. 3ª. ed.

Maceió: UFAL, 2004.
LOBO, J. R. Curso de Engenharia de Software: métodos e processos para

garantir a qualidade no desenvolvimento de softwares. 1ª. ed. São Paulo: Universo
dos Livros Editora, 2008.
LOPES, J. O fazer do trabalho científico em ciências sociais aplicadas.

1ª. ed. Recife: Universitária UFPE, 2006.
80
LORENZI , F.; LOPES, A. V. Linguagem de Programação Pascal. 1ª. ed.

[S.l.]: Editora da ULBRA, 2000.
MACEDO, L. D.; MACHADO, N. J.; ARANTES, A. Jogo e projeto: pontos e

contrapontos. 1ª. ed. São Paulo: Summus editorial, 2006.
MANNINO, V. Projeto, Desenvolvimento de Aplicações e Administração

de Banco de Dados. 3ª. ed. São Paulo: AMGH Editora Ltda, 2008.
MARTINS, C. C. Gerenciando Projetos de Desenvolvimento de Software

com PMI, RUP e UML. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Brasport livros e multimídia Ltda,
2010.
MARTINS, J. C. C. Técnicas para gerenciamento de projetos de software.

1ª. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2007.
MENDES, A. Custo de software: planejamento e gestão. 1ª. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2014.
MILLETO, E. M.; BERTAGNOLLI, S. D. C. Desenvolvimento de software II:

Introdução ao Desenvolvimento Web com HTML , CSS, JAVASCRIPT e PHP. 1ª. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2014.
OLIVEIRA, L. G. D. Manual Do Concurso. 1ª. ed. s.l.: Clube de Autores,

2009.
PÁDUA, E. M. M. D. Metodologia da pesquisa: Abordagem teórica-prática.

13ª. ed. São Paulo: Papirus, 2007.
PINHO, J. B. Relações públicas na internet técnicas e estratégias para

informar e influenciar públicos de interesse. 1ª. ed. São Paulo: Summus Editorial,
v. Volume 68 de Novas buscas em comunicação, 2003.
PÓVOA, M. Anatomia da internet: investigações estratégicas sobre o

universo digital. 1ª. ed. Jardim Botânico: Casa da Palavra, 2000.
PRESSMAN,. Engenharia de Software: uma abordagem profissional. 7ª. ed.

São Paulo: AMGH Editora Ltda, 2009.
PRESSMAN, R. S.; MAXIM, B.. Engenharia de software: uma abordagem

profissional. 8ª. ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2016.
81
PRIMAK,. INFORTABILIDADE - A Contabilidade na Era da Informática. 1ª.

ed. [S.l.]: Editora ciência moderna, 2009.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. D. Metodologia do trabalho científico:

métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2ª. ed. Rio Grande do Sul:
Feevale, 2013.
RAMOS, et al. PHP para profissionais. 1ª. ed. São Paulo: Universo dos
Livros, 2007.
RAMPAZZO, L. Metodologia científica: para alunos dos cursos de

graduação e pós-graduação. 3ª. ed. São Paulo : Loyola, 2005.
REZENDE, D. A. Engenharia de software e sistemas de informação. 3ª.

ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2005.
RIBEIRO, A. D. P. Técnicas de aprender: Conteúdos e habilidades. 1ª. ed.

Petrópolis, RJ: Editora Vozes Limitada, 2012.
RITONDALE, C. A. Aprenda a pensar. 1ª. ed. São Paulo: Clube de Autores,

2012.
SANTOS, E. D. O. Cálculo amostral: calculadora on-line. Disponivel em:

<http://www.publicacoesdeturismo.com.br/calculoamostral/>. Acesso em: 15 Junho
2016.
SCHACH, S. R. Engenharia de software: os paradigmas clássico orientado

a objetos. Tradução de Ariovaldo Griesi. Porto Alegre: AMGH, 2010. ISBN 7ª.
SEBESTA, R. W. Conceitos de Linguagens de Programação. 9ª. ed. Porto

Alegre: Bookman Editora, 2011.
SENAI, S. Linguagem de programação. 1ª. ed. São Paulo: SESI SENAI

Editora, 2015.
SEVERINO, A. J. Métodologia do trabalho científico. 1ª. ed. São Paulo:

Cortez, 2013.
SIMÕES, M. D. G. D. M. Resumo Documental: uma incursão à

(des)construção concetual na literatura científica. 1ª. ed. Coimbra: Imprensa da
Universidade de Coimbra / Coimbra University Press, 2015.
82
THUMS, J. Ética na educação: filosofia e valores na escola. 1ª. ed. Canoas:

Ulbra, 2003.
VARGAS, R. V. Manual prático do plano de projeto: utilizando o PMBOK

Guide. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2007.
VARGAS, R. V. Manual Prático do Plano de Projeto: utilizando o PMBOK

Guide. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2014.
VIDAL, D. G. Culturas escolares: estudo sobre práticas de leitura e escrita

na escola pública e primária (Brasil e França, final do século XIX). 1ª. ed. São Paulo:
Autores associados, 2005.
WAZLAWICK, R. S. Engenharia de software: conceitos e práticas. 1ª. ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
83
ANEXOS OU APÊNDICE
APÊNDICE A - PESQUISA DE CAMPO PARA VERIFICAR A OPINIÃO

DOS ALUNOS SOBRE A FORMA DE ESTUDO
PERFIL DO ENTREVISTADO
SEXO
( ) Masculino
( ) Feminino
IDADE
( ) 16 a 26
( ) 27 a 36
( ) 37 a 46
( ) 46 ou mais
CURSO
( ) Administração
( ) Análise e desenvolvimento de Sistemas
( ) Ciências Contabeis
( ) Direito
( ) Educação Física
( ) Pedagogia
( ) Outro:______________________________
VISÃO DO ENTREVISTADO
1. Quando é preciso estudar uma grande quantidade de conteúdo em
pouco tempo você:
84
( ) Faz planos de estudo para ter o controle do tempo a ser estudado.
( ) Utiliza métodos que facilitam seu estudo e compreensão do conteúdo.
( ) Lê todo o conteúdo em cima da hora e acabo absorvendo pouca coisa
( )Outro: ________________________________
2. Qual método você acredita ser mais viável para revisar e fixar
conteúdo na memória? Visto que você teria pouco tempo para isso.
( ) Ler resumos escritos por você através de um conteúdo estudado
( ) Ler vários livros que tenha a ver com a matéria a ser revisada
( ) Utilizar fichamento para aprimorar meu estudo
( ) Ler o conteúdo várias vezes até gravar
( ) Grifar ou sublinhar trechos
( ) Outro:______________________________________
03. Qual é a sua principal fonte de pesquisa?
( ) Internet
( ) Biblioteca
( ) Outro:_________________________________________
04.Você faria resumos como forma de revisão do conteúdo?
( ) Sim
( ) Não
05. Quanto tempo você leva para fazer resumos?
( ) De 1 a 5 minutos
85
( ) De 30 minutos a 1 hora
( ) 1 hora ou mais
06. Você costuma perder seus resumos?
( ) Sim
( ) Não
07. Você sente dificuldade para encontrar resumos feito a algum tempo?
( ) Sim
( ) Não
08. Quanto tempo leva para encontrar esses resumos?
( ) De 30 minutos a 1 hora
( ) De 2 a 24 horas
( ) As vezes não encontro
( ) Outro:___________________________________
09. Você costuma guardar seus resumos com títulos?
( ) Sim
( ) Não
86
10. Em média de quantas folhas você gasta para fazer resumos?
( ) De 1 a 10 folhas
( ) 11 a 20 folhas
( ) 21 folhas ou mais
11. Você utiliza o método de fichamento para estudar?
( ) Sim
( ) Não
12. Visto que o fichamento é uma forma organizada de registrar as

informações obtidas na leitura de um texto, facilitando você a obter uma
compreensão maior do conteúdo, você utilizaria esse método para estudar?
( ) Sim
( ) Não
APÊNDICE B – TABULAÇÃO DE DADOS DA PESQUISA DE

CAMPO
PERFIL DO ENTREVISTADO
SEXO QUANTIDADE DE RESPOSTAS
OBTIDAS
FEMININO 26
MASCULINO 33
IDADE QUANTIDADE DE RESPOSTAS
OBTIDAS
16 A 26 37
27 A 36 17
37 A 46 5
46 OU MAIS 0
CURSO QUANTIDADE DE RESPOSTAS
OBTIDAS
ADMINISTRAÇÃO 11
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO 25
DESISTEMAS
CIÊNCIAS CONTABEIS 3
DIREITO 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 7
87
PEDAGOGIA 6
OUTROS 5
VISÃO DO ENTREVISTADO
QUANDO É PRECISO ESTUDAR UMA QUANTIDADE DE RESPOSTAS
GRANDE QUANTIDADE DE OBTIDAS
CONTEÚDO EM POUCO TEMPO
VOCÊ:
FAZ PLANOS DE ESTUDO PARA TER 12

OCONTROLE DO TEMPO A SER ESTUDADO.
UTILIZA MÉTODOS QUE FACILITAM 28

SEUESTUDO E COMPREENSÃO DO
CONTEÚDO.
LÊ TODO O CONTEÚDO EM CIMA DA 12

HORAE ACABO ABSORVENDO POUCA
COISA
1
OUTROS
QUAL MÉTODO VOCÊ ACREDITA QUANTIDADE DE RESPOSTAS
SER MAIS VIÁVEL PARA REVISAR E OBTIDAS
FIXAR CONTEÚDO NA MEMÓRIA?
VISTO QUE VOCÊ TERIA POUCO
TEMPO PARA ISSO.
LER RESUMOS ESCRITOS POR 38

VOCÊATRAVÉS DE UM CONTEÚDO
ESTUDADO
LER VÁRIOS LIVROS QUE TENHA A VER 7
COMA MATÉRIA A SER REVISADA
UTILIZAR FICHAMENTO PARA APRIMORAR 2

MEU ESTUDO
LER O CONTEÚDO VÁRIAS VEZES 5

ATÉGRAVAR
GRIFAR OU SUBLINHAR TRECHOS 5

2
OUTROS
QUAL É A SUA PRINCIPAL FONTE QUANTIDADE DE RESPOSTAS
DE PESQUISA? OBTIDAS
INTERNET 48
BIBLIOTECA 11
OUTROS 0
VOCÊ FARIA RESUMOS COMO QUANTIDADE DE RESPOSTAS
FORMA DE REVISÃO DO OBTIDAS
CONTEÚDO?
SIM 57
NÃO 2
QUANTO TEMPO VOCÊ LEVA PARA QUANTIDADE DE RESPOSTAS
FAZER RESUMOS? OBTIDAS
DE 1 A 5 MINUTOS 0
88
DE 6 A 10 MINUTOS 5
DE 11 A 20 MINUTOS 6
DE 30 MINUTOS A 1 HORA 16
1 HORA OU MAIS 32
VOCÊ COSTUMA PERDER SEUS QUANTIDADE DE RESPOSTAS
RESUMOS? OBTIDAS
SIM 34
NÃO 25
VOCÊ SENTE DIFICULDADE PARA QUANTIDADE DE RESPOSTAS
ENCONTRAR RESUMOS FEITO A OBTIDAS
ALGUM TEMPO?
SIM 41
NÃO 18
QUANTO TEMPO LEVA PARA QUANTIDADE DE RESPOSTAS
ENCONTRAR ESSES RESUMOS? OBTIDAS
DE 1 A 30 MINUTOS 36
DE 30 MINUTOS A 1 HORA 2
DE 2 A 24 HORAS 2
AS VEZES NÃO ENCONTRO 18
OUTROS 1
VOCÊ COSTUMA GUARDAR SEUS QUANTIDADE DE RESPOSTAS
RESUMOS COM TÍTULOS? OBTIDAS
SIM 41
NÃO 18
EM MÉDIA DE QUANTAS FOLHAS QUANTIDADE DE RESPOSTAS
VOCÊ GASTA PARA FAZER OBTIDAS
RESUMOS?
DE 1 A 10 FOLHAS 53
DE 11 A 20 FOLHAS 5
21 FOLHAS OU MAIS 1
VOCÊ UTILIZA O MÉTODO DE QUANTIDADE DE RESPOSTAS
FICHAMENTO PARA ESTUDAR? OBTIDAS
SIM 45
NÃO 12
VISTO QUE O FICHAMENTO É UMA QUANTIDADE DE RESPOSTAS
FORMA ORGANIZADA DE OBTIDAS
REGISTRAR AS INFORMAÇÕES
OBTIDAS NA LEITURA DE UM
TEXTO, FACILITANDO VOCÊ A
OBTER UMA COMPREENSÃO
MAIOR DO CONTEÚDO, VOCÊ
UTILIZARIA ESSE MÉTODO PARA
ESTUDAR?
SIM 44
NÃO 13
89

TCC 01

Enviado por

Dados do documento

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

TCC 01

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

INSTITUTO VALE DO CRICARÉ

FACULDADE VALE DO CRICARÉ

LARISSA NASCIMENTO MACHADO

RESUMOS PARA UMA NOVA SABEDORIA: SOFTWARE PARA

RESUMOS PARA UMA NOVA SABEDORIA: SOFTWARE PARA

Trabalho de Conclusão de Curso

RESUMOS PARA UMA NOVA SABEDORIA: SOFTWARE PARA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Tecnologia em

Aprovado em 00 de julho de 2016.

O presente estudo objetivou em desenvolver um software para ajudar alunos

Palavras-Chaves: Resumo; Concurso; Desenvolvimento; Software.

Figura 1 - Diagrama de caso de uso................................................................52

Figura 2 - Diagrama de entidade e relacionamento.........................................63

Figura 3 - Diagrama de fluxo de dados............................................................65

Figura 4 - Tela de login.....................................................................................67

Figura 5 - Tela de cadastro do aluno...............................................................68

Figura 6 - Tela inicial........................................................................................69

Figura 7 - Tela para editar perfil.......................................................................70

Figura 8 - Tela do plano de estudo..................................................................70

Figura 9 - Tela para criar um novo plano de estudo........................................71

Figura 10 - Tela para editar o plano de estudo................................................72

Figura 11 - Tela de assuntos............................................................................72

Figura 12 - Tela para inserir um novo assunto................................................73

Figura 13 - Tela para editar o assunto.............................................................74

Figura 14 - Tela de resumos............................................................................74

Figura 15 - Tela para criar um novo resumo....................................................75

Figura 16 - Tela para editar resumos...............................................................76

Gráfico 3 - Análise da fonte de pesquisa que os entrevistados mais utilizam...........35

Gráfico 5 - Análise do tempo que os entrevistados levam para fazer resumo...........36

Gráfico 6 - Análise dos alunos que perdem resumos.................................................37

Gráfico 7 - Análise da dificuldade dos entrevistados para encontrar resumos antigos.

Gráfico 8 - Análise de tempo que os entrevistados levam para encontrar resumos

Gráfico 9 - Análise dos entrevistados que guardam resumos com títulos.................39

Gráfico 10 - Análise da quantidade de folhas que os entrevistados utilizam para fazer

Gráfico 11 - Análise dos entrevistados que utilizam o fichamento em seus estudos.40

Gráfico 12 - Análise dos alunos que aplicariam o método de fichamento em seus

3. A HISTÓRIA BÁSICA DA INTERNET....................................................................21

4. CONCEITOS DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE....................................23

7. ANÁLISE DOS RESULTADOS...............................................................................50

De forma geral os softwares são criados para atender à necessidade dos

Diante do desejo de conseguir passar em um concurso, estudantes deparam-

O objetivo de desenvolver um software para a aplicação de resumos visa

Diante do desespero de ter que estudar muito conteúdo e não se preparar

Para o desenvolvimento do presente trabalho foram utilizadas pesquisas

O trabalho de conclusão de curso estrutura-se em seis capítulos,

1.1.1. Objetivo Geral

1.1.2. Objetivos Específicos

 Identificar se os alunos aplicariam resumos em seus estudos

 Identificar qual método os alunos usariam mais para poder revisar o

 Verificar se os métodos de resumo e de fichamento atendem a alunos em

 Analisar se o software atenderia a necessidade do cliente

A ideia do resumo é reduzir conteúdos extensos. Dessa forma o leitor não

Segundo Simões (2015, p.33) resumo é: " um texto breve e condensado do

Para se fazer um resumo é preciso selecionar as informações mais

Portanto para se realizar um resumo é necessário que o escritor escolha as

O resumo por sua vez tem o objetivo de trazer um aprendizado do conteúdo

Os alunos esperam que os professores promovam toda a aprendizagem

O resumo além de reduzir uma obra original, traz também um aprendizado

2.1. FINALIDADE DO CONCURSO

Segundo Oliveira (2009) concurso é um teste do conhecimento em relação as

Esse programa visa encontrar candidatos que possuem um grande nível de

conhecimento é aplicado através de exames que possuem perguntas específicas

Como se pode verificar nessa citação, o concurso é aplicado a todas as

O concurso funciona quando uma determinada empresa abre um edital