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Métodos de Ensaio
Técnicas Analíticas de
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Laboratório
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma prescreve o modo de se proceder com orientações gerais para a
determinação de ânions em águas, utilizando a técnica de cromatografia de íons com
detecção condutimétrica.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.8.
Subdivisão da cromatografia líquida, baseada nas diferentes afinidades iônicas dos diversos
ânions (analitos). A detecção pode ser feita através de diversas técnicas como
condutividade, ultra-violeta e amperometria.
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Menor sinal estável registrado pelo sistema somente com o fluxo do eluente.
3.5 “Loop”
3.6 Dip
Tempo específico de cada analito de acordo com a afinidade entre a fase estacionária e a
fase móvel.
3.8 Resolução
4 RESUMO
A amostra é bombeada com o eluente, através de 2 colunas de guarda e analítica que são
empacotadas com a mesma resina, e 1 coluna supressora. O princípio da separação é
baseado na afinidade entre os sítios ativos da resina, dos analitos e da fase móvel. Após a
separação, os ânions são identificados por condutividade, comparando seus tempos de
retenção com os tempos dos padrões conhecidos. O uso da coluna supressora reduz a
condutividade de fundo do eluente e transforma os ânions em seus ácidos, aumentando a
sensibilidade do sistema. A quantificação dos ânions é feita pela integração dos picos
obtidos em comparação com as áreas dos padrões.
5 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA
5.2 Antes de iniciar qualquer manuseio com reagentes, materiais e equipamentos, consultar
e aplicar os procedimentos apropriados de segurança e de operação dos equipamentos.
5.3 A norma PETROBRAS N-2549 contém princípios de segurança, que devem ser
observados no desenvolvimento das atividades de laboratório.
6 APARELHAGEM E MATERIAIS
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6.2 Coluna cromatográfica analítica para troca aniônica, específica para a separação de
ânions.
6.8 Micropipetas.
7 REAGENTES E SOLUÇÕES
Todos os reagentes devem ser de grau p.a.. Qualquer referência a água reagente deve ser
entendida como água reagente tipo II, conforme norma ASTM D 1193.
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Secar aproximadamente 2 g de brometo de sódio por 6 horas a 150 °C, deixar atingir a
temperatura ambiente em dessecador. Dissolver 1,2877 g do sal em água e avolumar a 1 L.
Secar aproximadamente 2 g de cloreto de sódio por 1 hora a 100 °C, deixar atingir a
temperatura ambiente em dessecador. Dissolver 1,648 g do sal em água e avolumar a 1 L
(ver Nota do item 7.3).
Secar aproximadamente 2 g de nitrato de sódio por 48 horas a 105 °C, deixar atingir a
temperatura ambiente em dessecador. Dissolver 1,371 g do sal em água e avolumar a 1 L
(ver Nota do item 7.3).
Secar aproximadamente 2 g de sulfato de sódio por 1 hora a 105 °C, deixar atingir a
temperatura ambiente em dessecador. Dissolver 1,479 g do sal em água e avolumar a 1 L
(ver Nota do item 7.3).
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8 INTERFERENTES
8.1 Substâncias com tempos de eluições muito próximos podem coeluir. Alguns
procedimentos podem ser usados para a minimização deste efeito, tais como: diluição da
amostra, otimização do fluxo do eluente, volume do “loop”, cartuchos para remoção de
interferentes e curva de adição padrão.
8.2 O pico negativo da água (dip) pode interferir na detecção de analitos, cujos tempos de
retenção estejam próximos. Esta interferência pode ser suprimida pela diluição da amostra
no próprio eluente.
8.3 Altas concentrações de analitos podem interferir no cromatograma por gerar um pico de
área excessivamente grande, podendo coeluir com outros analitos. Esta interferência pode
ser minimizada através da diluição da amostra.
8.4 A interferência por sulfetos pode ser tratada, através da precipitação do sulfeto de
chumbo com o carbonato de chumbo.
Onde:
P = Frasco de Plástico (polietileno de alta densidade ou polipropileno).
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Notas: 1) Caso a amostra não seja analisada logo após a amostragem, manter e
acondicioná-la imediatamente sob refrigeração. A refrigeração deve ser
realizada na faixa de 4 °C a 10 °C com uso de gelo ou sistema de refrigeração,
evitando o congelamento das amostras.
2) Caso sejam solicitados vários ensaios o volume total de amostra coletada deve
corresponder a soma dos volumes mínimos recomendados.
3) Caso sejam solicitados vários ensaios deve ser respeitado o menor prazo de
validade recomendado na TABELA 1.
4) Não deve ser adicionado ácido para a preservação da amostra na
determinação de ânions por cromatografia de íons. Efetuar o ensaio, mais
rápido possível, observando o prazo máximo conforme a TABELA 1.
9.1.2 Os recipientes devem estar isentos de resíduos orgânicos, limpos e rinçados com
água deionizada.
Nota: Recomenda-se que a preparação dos recipientes não seja realizada em campo.
[Prática Recomendada]
9.2 Amostra
9.2.3 A amostra à ser injetada deve ser filtrada através da membrana filtrante para
eliminação de particulados, sempre que necessário.
9.3.1 O responsável designado para efetuar a coleta da amostra deve estar devidamente
treinado sobre os procedimentos de amostragem e preservação.
9.3.2 O responsável designado deve ter conhecimento da localização exata dos pontos de
amostragem e registrar as condições atípicas dos referidos locais.
10 PROCEDIMENTO
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10.2 Calibração
10.2.1 A partir das soluções padrões de ânions de 100 mg/L, preparar soluções
intermediárias com, no mínimo, 3 faixas de concentrações definidas para a construção da
curva de calibração.
Nota: Para melhor estabilidade das soluções padrões, preparar as soluções padrões
com o eluente.
Nota: O volume do “loop” pode ser adequado à concentração do analito, assim como
outras condições analíticas. [Prática Recomendada]
10.2.3 Plotar os valores das concentrações dos padrões versus áreas. Seguir as instruções
do fabricante do equipamento para sistemas controlados por softwares.
Nota: Recomenda-se que este coeficiente (r2) seja próximo do valor numérico 1,0000 e
tenha, no mínimo, 3 dígitos em 9. [Prática Recomendada]
Notas: 1) Recomenda-se que a curva de calibração seja refeita se o desvio de leitura for
superior a 10 % da concentração dos analitos. [Prática Recomendada]
2) Recomenda-se que a validação da curva de calibração seja realizada mediante
o uso do equipamento. [Prática Recomendada]
10.3 Leitura
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Nota: Observar a eficiência da coluna analítica através da resolução dos picos dos
analitos.
11 RESULTADOS
Ânions, mg/L = A x F x D
Onde:
A = área do analito na amostra;
F = concentração do analito no padrão dividida pela área do padrão;
D = fator de diluição da amostra.
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