Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
17nov
Aula#2: Erro / Gambiarra
https://www.youtube.com/watch?v=UdtofTYIY5g&ab_channel=PlantaEstudosVisuais
24nov
Aula#3: Ética / Apropriação
Ética, erro, apropriação, remix, meme e foucault
Ética do ari / Notas históricas #1
Aristóteles, em seu livro" Ética a Nicômaco", dizia que as coisas que
precisamos aprender antes de fazer só são realmente aprendidas quando
as fazemos. Afirmou que só nos tornamos justos praticando a justiça,
moderados agindo com moderação e assim sucessivamente para tudo o
que se refere ao que chamamos de virtudes. A aprendizagem da ética,
portanto, se dá fundamentalmente pelo envolvimento em situações que
nos exijam sermos justos, respeitosos, solidários, não egoístas etc. É um
processo que só termina quando cessamos de existir.
https://www.youtube.com/watch?v=imV3pPIUy1k&ab_channel=SXSW
E a privacidade digital?
O professor de Direito da UFMG Túlio Vianna divide o direito à
privacidade em três outros direitos que caracterizam a privacidade:
Direito de não ser monitorado, entendido como direito de não ser visto,
ouvido, etc.
Direito de não ser registrado, entendido como direito de não ter imagens
gravadas, conversas gravadas, etc.
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3182/apropriacao
Apropriação vs. apagamento
Apropriações são feitas por Marcel Duchamp (1887-1968) em seus
ready-mades, construídos com a utilização inusitada de elementos da vida
cotidiana. Com esse procedimento, Duchamp transforma qualquer objeto
escolhido ao acaso em obra de arte, em uma crítica radical ao sistema da arte,
em consonância com o espírito do dadaísmo. Objetos utilitários sem nenhum
valor estético em si são retirados de seus contextos originais e elevados à
condição de obra de arte ao ganhar uma assinatura e um espaço em
exposições, museu ou galeria. Por exemplo, a roda de bicicleta que encaixada
num banco vira Roda de Bicicleta, 1913, ou um mictório que invertido se
apresenta como Fonte, 1917, eleita a obra mais influente do século 20.
https://www.widewalls.ch/artists/elsa-von-freytag-loringhoven
https://www.theguardian.com/commentisfree/2014/nov/07/du
champ-elsa-freytag-loringhoven-urinal-sexual-politics-art
http://seguinte.inf.br/noticias/gente/2628_O-Dia-da-Mulher-e-
a-fonte-da-fonte-%7C-Thiane-Nunes
Judicialização / Notas atualizadas #1
A arte de apropriação resultou em questões contenciosas de
direitos autorais sobre sua validade sob a lei de direitos autorais.
Os EUA têm sido particularmente litigiosos a esse respeito.
Surgiram vários exemplos de jurisprudência que investigam a
divisão entre obras transformadoras e obras derivadas.
https://www.hisour.com/pt/appropriation-12787/
Andy Warhol enfrentou uma série de ações judiciais de
fotógrafos cujos trabalhos ele apropriara e fazia
silk-screen. Patricia Caulfield, um desses fotógrafos,
tirou uma foto de flores para uma demonstração de
fotografia para uma revista de fotografia.
Jeff Koons também confrontou questões de direitos autorais devido ao seu trabalho de
apropriação (veja Rogers v. Koons). O fotógrafo Art Rogers entrou com uma ação contra
Koons por violação de direitos autorais em 1989. O trabalho de Koons, String of Puppies,
reproduziu esculturalmente a foto em preto-e-branco de Rogers que apareceu em um
cartão de aeroporto que Koons havia comprado.
Apropriar-se de um objeto familiar para fazer uma
obra de arte pode impedir que o artista reivindique a
propriedade dos direitos autorais. Jeff Koons
ameaçou processar uma galeria sob direitos
autorais, alegando que a galeria infringiu seus
direitos de propriedade, vendendo suportes para
livros na forma de cachorros-balão. Koons
abandonou essa alegação depois que a galeria
apresentou uma queixa de declaração declarando:
“Como virtualmente qualquer palhaço pode atestar,
ninguém é dono da idéia de fazer um cachorro
balão, e a forma criada pela torção de um balão em
uma forma de cachorro é parte do domínio público “.
Decolonialize: E no .com.br? Quem se apropria de quem?
http://www.rosangelarenno.com.br/
Em 2008, o fotojornalista Patrick Cariou processou os livros Richard Prince, Gagosian Gallery e Rizzoli por violação de
direitos autorais. Prince se apropriou de 40 fotos de Rastafari de Cariou de um livro, criando uma série de pinturas
conhecidas como Zona do Canal. Prince alterou várias vezes as fotos, objetos de pintura, mãos enormes, mulheres nuas
e torsos masculinos sobre as fotografias, vendendo posteriormente mais de US $ 10 milhões em obras. Em março de
2011, um juiz decidiu em favor de Cariou, mas Prince e Gargosian apelaram em vários pontos. Três juízes do Tribunal de
Apelações dos EUA confirmaram o direito de apelação. O advogado de Prince argumentou que “Appropriation art é
uma forma de arte moderna e pós-moderna bem reconhecida que tem desafiado a forma como as pessoas
pensam sobre arte, desafiando a forma como as pessoas pensam sobre objetos, imagens, sons, cultura”. em
grande parte anulou a decisão original, decidindo que muitas das pinturas tinham transformado suficientemente as
imagens originais e, portanto, eram um uso permitido.
A quem serve a lei, a máquina perfeita e o direito de autor em 2020?
https://www.vulture.com/2015/05/did-richard-prince-steal-from
-instagram.html
https://www.photo-mark.com/notes/richard-prince-suicide-girsl/
“The System Failure” tem pouco mais de 15 minutos e versa sobre como
nosso sistema de direito não reconhece a natureza derivada da criatividade.
Em vez disso, como explica o resumo do filme, “as idéias são consideradas
como propriedade, lotes únicos e originais, com limites distintos. Mas as
idéias não são tão ordenadas assim. Eles estão em camadas, que estão
interligadas, enroladas. E quando surgem os conflitos do sistema com a
realidade … o sistema começa a falhar.“
A série teve o lançamento de sua primeira parte, “The Song Remains the
Same” em setembro de 2010, de sua segunda, “Remix Inc.“, em fevereiro de
2011, e a terceira parte, “The Elements of Creativity” saiu no final de 2011.
http://baixacultura.org/tudo-e-remix-na-integra-e-com-legenda/
http://baixacultura.org/todos-nos-plagiamos-inclusive-bob-dylan/
Ética ou estética da existência?
A ética do “cuidado de si” consiste em um conjunto de regras de existência que o sujeito dá
a si mesmo promovendo, segundo sua vontade e desejo, uma forma ou estilo de vida
culminando em uma “estética da existência”. O cuidado de si não consiste em uma ética
em que o sujeito se isola do mundo, mas sim retorna para si mesmo para depois agir.
Dessa forma, o sujeito é compreendido por Foucault como um “eu” ético em relação
consigo mesmo, sendo assim compreendido como “transformável, modificável: é um
sujeito que se constrói, que se dá regras de existência e conduta [...]”. A ética consiste,
para Foucault, no direcionamento da própria subjetividade reflexiva para si visando formas
de se reinventar, de se elaborar a própria vida.
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/article/view/17068
https://youtu.be/SFaukq7dCgY?t=13
10nov
Aula#1: Lixo / Descarte / Obsolescência
17nov
Aula#2: Erro / Gambiarra
24nov
Aula#3: Ética / Apropriação