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Gestão de Custos e Investimentos

CAD089
2º Semestre 2019
Profa. Dra. Ana Carolina Costa Corrêa
Aula 6
20/03/2018

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Agenda

 Sistemas de custeio:
 Custeio por absorção

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Sistemas de Custeio

 Métodos utilizados para efetuar a apropriação de custos aos


produtos ou serviços

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Sistemas de Custeio

 Custeio por Absorção

 Custeio Variável

 Custeio Baseado em Atividades (ABC)

 Outros

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Custeio por Absorção

 Método derivado da aplicação dos Princípios de Contabilidade


Geralmente Aceitos

 Também conhecido por custeio/custo “integral”, “total” e


“pleno”

 Critério legal exigido no Brasil


 Legislação contábil e fiscal

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Custeio por Absorção

 Alocação de todos os custos de produção, e somente estes,


aos bens produzidos ou serviços prestados
 Custos fixos, variáveis, diretos e indiretos

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Custeio por Absorção

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Custeio por Absorção

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Custeio por Absorção - Passos

 1º passo: Separação entre custos e despesas


 Alocação das despesas diretamente ao resultado do período

 2º passo: Apropriação dos custos diretos


 Separação entre custos diretos e indiretos

 Apropriação dos custos diretos diretamente aos produtos ou serviços

 3º passo: Apropriação dos custos indiretos


 Rateio dos custos indiretos
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Custeio por Absorção

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Custeio por Absorção

 Apropriação dos custos indiretos (rateio)


 Sem departamentalização

 Com departamentalização

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Departamento

 É a unidade mínima administrativa para a Contabilidade de


Custos

 Representada por pessoas e máquinas

 Se desenvolvem atividades homogêneas

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Departamento

 É a unidade mínima administrativa para a Contabilidade de


Custos

 Representada por pessoas e máquinas

 Se desenvolvem atividades homogêneas

 Exemplos:
 Montagem, pintura, almoxarifado, manutenção etc.

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Departamento - Tipos

Departamentos de Departamentos de
Produção Serviços

• Promovem qualquer tipo • Não lidam com o produto


de modificação sobre o diretamente
produto diretamente • Execução de serviços auxiliares
• Prestam serviços a outros
departamentos

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Departamento - Tipos

Departamentos de Departamentos de
Produção Serviços
Custos são transferidos
Custos são
para os departamentos
transferidos para
de produção
os produtos

Produtos

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Departamento x Centro de Custos

 Centro de custos: unidade mínima de acumulação de custos


indiretos

 Um centro de custos deveria:

 ter uma estrutura de custos homogênea

 estar concentrado num único local

 Oferecer condições de coleta de dados de custos

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Departamento x Centro de Custo

 Departamento:
 Um ou mais centros de custo

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Distribuição de custos

 Custos primários : custos originados no próprio departamento

 Custos secundários: custos recebidos por rateio de outros


departamentos

 Pode ocorrer nesse sistema de rateio um processo de alocação


reflexiva

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Distribuição de custos

 Na prática:
 Hierarquizar os departamentos de serviços de forma que aquele
que tiver seus custos distribuídos não receba rateios de nenhum
outro.

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Esquema Básico Completo –
Custeio por Absorção
(Departamentalização)

 1º Passo: Separação entre custos e despesas

 2º Passo: Apropriação dos custos diretos diretamente aos


produtos

 3º Passo: Apropriação dos custos indiretos que pertencem,


visivelmente, aos departamentos, agrupando, à parte, os
comuns

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Esquema Básico Completo –
Custeio por Absorção
(Departamentalização)
 4º Passo: Rateio dos custos indiretos comuns aos diversos
departamentos, quer de produção, quer de serviços

 5º Passo: Escolha da sequência de rateio dos custos


acumulados nos departamentos de serviços e sua distribuição
aos demais departamentos

 6º Passo: Atribuição dos custos indiretos que agora só estão nos


departamentos de produção aos produtos, segundo critérios
fixados
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Análise dos Critérios de Rateio -
Custos Comuns
 Custos indiretos: apropriados de forma indireta aos produtos
 Estimativas

 Critérios de rateio

 Previsão de comportamento de custos

 Outros

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Análise dos Critérios de Rateio -
Custos Comuns

 Subjetivismo: maior ou menor grau

 Sempre haverá arbitrariedade

 Objetivo: buscar uma distribuição “menos injusta”

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Rateio dos Custos dos
Departamentos
 Custos comuns a vários departamentos:
 Rateados em função de sua natureza (aluguel, energia, seguro etc.)

 Distribuição dos custos dos Departamentos de Serviços:


 Não é praticável ratear um a um por tipo
 Adota-se um critério de rateio e aplica-se ao todo

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Alocação dos Custos Indiretos de
Produção

Critérios que

CIP Produtos
melhor relacionam

Análise de seus Importante:


componentes Conhecer o
sistema de
produção
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Alocação dos Custos Indiretos de
Produção

Critérios bons numa empresa podem não sê-


los em outra!!

Características especiais do próprio processo


de produção

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Importância da Consistência nos
Critérios
Valor A

Critério de
rateio Valor B

Valor C

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Importância da Consistência nos
Critérios

Balanço e DRE podem sofrer modificações fictícias


e deliberadas em função de mudanças nos
procedimentos utilizados pela Contabilidade de
Custos

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Importância da Consistência nos
Critérios

Consistência na aplicação dos critérios de rateio

Avaliação homogênea dos estoques em períodos


subsequentes
(não artificializar resultados)

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Conciliação entre Custos e
Contabilidade Financeira

Montante de Custos de
Produção do Período
Contabilidade Contabilidade
Financeira de Custos
Produtos acabados

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Conciliação entre Custos e
Contabilidade Financeira

Setor de distribuição
Custos de gastos fabris aos
produtos feitos

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Vantagens do Custeio por
Absorção
 Considera o total dos custos por produto

 Formação de custos para estoque

 Permite a apuração dos custos por centros de custos

 Possibilita um planejamento a longo prazo por possuir


informações completas sobre todos os itens

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Vantagens do Custeio por
Absorção

 Menos dispendioso para implementar e menos complexo:


 Não separa custos fixos e variáveis

 De acordo com os Princípios Fundamentais da Contabili-


dade e as leis tributárias

 Seus resultados são aceitos para a preparação de


demonstrações contábeis de uso externo

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Desvantagens do Custeio por
Absorção

 Poderá elevar artificialmente os custos de alguns produtos

 Não evidencia a capacidade ociosa da entidade

 Os critérios de rateio são sempre arbitrários, portanto nem


sempre justos

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Desvantagens do Custeio por
Absorção

 Elaboração de preço de venda sem a real margem de


contribuição de cada produto
 Preço de venda menos eficiente e competitivo

 Dificuldade em uso das informações para tomada de decisão


gerencial

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Desvantagens do Custeio por
Absorção

 A demora para gerar as informações completas, pois é


necessário findar um ciclo para ter todos os custos em mãos

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Resumo do Custeio por Absorção

 Todos os custos de fabricação são considerados como


custo do produto

 O resultado varia de acordo com a produção

 É necessário utilizar métodos de rateio, muitas vezes


arbitrários, para atribuir os custos fixos aos produtos

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Resumo do Custeio por Absorção

 Importante para decisões de longo prazo

 Classifica os custos em diretos ou indiretos

 É um critério legal, fiscal, externo

 Sua filosofia básica alia-se aos preceitos contábeis


geralmente aceitos, principalmente aos fundamentos do
“regime de competência”

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Resumo do Custeio por Absorção

 É possível estabelecer o custo total unitário dos produtos

 Não identifica a margem de contribuição

 Auxilia a gerência no processo de determinação


da rentabilidade e da avaliação patrimonial

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Revisão Aula 6

Sistemas de Custeio por absorção


custeio

- Sem departamentalização
- Com departamentalização

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Próxima Aula

 Sistemas de custeio:
 Custeio variável

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Leituras Básicas
Parte II – Princípios para Avaliação de Estoques (MARTINS, 2010):

 Capítulo 5 – Esquema Básico da Contabilidade de Custos (I)

 Capítulo 6 – Esquema Básico da Contabilidade de Custos (II) –


Departamentalização

 Capítulo 7 – Critério de Rateio dos Custos Indiretos

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Bibliografia
 HANSEN, D. R.; MOWEN, M. M. Gestão de custos: contabilidade e controle.
São Paulo: Thomson, 2000.

 HORNGREN, C. T.; FOSTER, G.; DATAR, S. M. Contabilidade de custos: uma


abordagem gerencial. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.

 JOHNSON, H. T.; KAPLAN, R. S. Contabilidade gerencial: a restauração da


relevância da contabilidade nas empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1993.

 MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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Obrigada!

carolcorrea@yahoo.com
anacarolinacorrea@face.ufmg.br

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