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MICROSCÓPIO
Ajuste fino ou micrométrico – o controle que ajusta a posição das objetivas; usado
para o foco preciso do objeto depois de ter sido focado com o micrométrico.
Ocular - lente de aumento que está mais próxima do olho do examinador. O aumento
usual é de 10 vezes (10 x).
Objetiva - lente de aumento que está mais próxima do objeto a ser examinado no
microscópio. A objetiva pode ser de pequeno aumento (10 x), objetiva de grande
aumento (40,43 ou 45 x) e a objetiva de imersão a óleo (95, 97 ou 100 x).
Condensador – aparelho localizado abaixo da platina do microscópio que direciona a
luz para a objetiva se for baixado ou elevado. Baixando o condensador vai haver um
aumento de espécimes não corados.
Diafragma – aparelho que regula a quantidade de luz que chega ao espécime
examinado no microscópio.
Distância de trabalho - é a distãncia entre a objetiva e a lâmina quando o objeto está
em foco bem nítido. Quanto maior o aumento, menor a distância. O macrométrico não
deve ser usado quando se usa o maior aumento, para evitar que a objetiva
acidentalmente bata na lâmina e esta seja danificada.
Precauções
• Use o ajuste macrométrico somente com objetivas de pequeno aumento.
• Use o óleo de imersão sempre que usar a lente de imersão.
• Use o óleo de imersão somente com lente de imersão.
• Limpe as oculares e objetivas após o uso.
• Sempre baixar a luz antes de desligar o microscópio.
• Para carregar o microscópio, segure com uma mão o braço do microscópio e
com outra a base.
• Evite vibrações e batidas no microscópio.
• Guarde o microscópio coberto com uma capa para protege-lo do pó.
O EXAME DE FEZES
1. O EXAME MACROSCÓPICO
Demonstra a presença de vermes adultos e de proglotes, determina a consistência, o
odor, a presença ou ausência de sangue e/ou muco, de proglotes e de vermes
adultos, nas fezes.
Para esta etapa observar rigorosamente os seguintes itens:
1. Observar a CONSISTÊNCIA da amostra (anotar F para fezes formadas, P
para pastosas, M para moles e L para liquefeitas);
2. Examinar a SUPERFÍCIE da amostra à procura de parasitas ou parte deles:
proglotes de Taenias, Enterobius adultos e outros helmintos. Muitas vezes a
amostra necessitará de tamização, para garantir recuperação de partes do
verme adulto (escólex);
3. Examinar a amostra quanto à presença de sangue e/ou muco;
A. Sangue fresco (vermelho vivo) indica hemorragia aguda do trato
intestinal inferior;
B. Muco sanguinolento sugere ulcerações, e uma porção desse material
deve de preferência, ser pesquisado para trofozoítas.
Os trofozoítos são usualmente encontrados nas fezes liquidas, nas pastosas ou nas
mucossanguinolentas, ao passo que os cistos são diagnosticados nas fezes formadas ou
semiformadas e os ovos e larvas de helmintos podem estar presentes em todos os tipos
de amostras.
2. O EXAME MICROSCÓPICO
O exame rotineiro de amostras de fezes para “ovos e parasitas” consiste de três
procedimentos distintos:
. Exame direto à fresco;
. Uma técnica de concentração de fezes;
. Um esfregaço de fezes com coloração permanente.
3. O CONTROLE DE QUALIDADE
Esse tipo de exame exige um cuidado muito especial:
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4. AS TÉCNICAS
4.1 MÉTODO DIRETO: Avaliar a carga parasitária dos pacientes infectados
proporcionando um diagnóstico rápido dos espécimes nas infecções maciças,
permitindo observar os trofozoítos vivos dos protozoários
Retirar um pouco das fezes com um palito de dente e misturar com uma gota de solução
fisiológica;
Fazer 02 suspensões com solução salina, em uma só lâmina do mesmo material;
Em uma delas, colocar uma gota de lugol diluído a 1:5 (1 parte de lugol em 4
partes de água);
Cobrir as suspensões com lamínula;
Observar ao M.O. com objetiva de 10x com luz reduzida, para localização tanto
de trofozoítos como de cistos;
Encontrado o parasita, utilizar objetivas de 40x ou 100x, para observação de
maiores detalhes.