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I
NSTI
TUTOSUPERI
ORDEGESTÃO, COMÉRCI
OEFINANÇAS
DI
RECÇÃOPEDAGÓGI CA
Cur
sodeLicenci
atur
aGestãoAmbi
ent
al

Di
sci
pli
na-Educaçãoem SaúdePúbl
ica

DOCENTE:Nai
moAr
mandoSant
osJoaqui
m

1-PROMOÇÃODESAÚDE

Promoção de saúde é o nome dado ao pr ocesso de capaci tação da


comuni dadepar a actuarna mel hor i
a desua qual i
dadedevi da esaúde,
i
ncl ui
ndoumamai orpar t
icipaçãonocont r
oledestepr ocesso.Par aati
ngirum
estadodecompl etobem- est arfísico,ment alesoci alosi ndiví
duosegr upos
devem saberi denti
fi
caraspi r
ações,sat isf
azernecessi dades e modi fi
car
favoravelment
eomei oambi ente.Asaúdedeveservi stacomoum r ecurso
par aavi da,enãocomoobj ectivodevi ver.Nessesent ido,asaúdeéum
conceitoposit
ivo,queenf atizaosr ecursossociaisepessoai s,bem comoas
capacidadesfísicas.Assi m,apr omoçãodasaúdenãoér esponsabil
idade
exclusivadoset orsaúde,evaipar aalém deum est ilodevi dasaudável ,na
direcçãodeum bem- estargl obal.

Osobj
ect
ivos

 Atuarparaqueascondi
çõespolí
ticas,econômi
cas,soci
ais,
cultur
ais,
ambientaisedecondut
asejam favorávei
sãsaúdedosi ndi
víduosede
suas
comunidades no pressupost
o ét ico de defesa da vida e do
desenvolvi
mento
humano.

 Cont
ribuirpar
areduzi
rasdesigualdadessoci
aisquant
oaoacessoàs
opor
tunidadesparaodesenvolvi
ment omáximodopotenci
aldesaúde.
2

 Qualifi
caroSi st
emaÚni codeSaúdenaper spect
ivadapromoçãoda
saúde
comoenf oquequeper meiesuaspolí
ti
caseacçõesef avor
eçasua
sustentabili
dade,atravésdamel horefect
ivi
dadenaabor dagem dos
problemas
desaúder edir
eccionamentoderecur
sos.

2-Por
quepr
omoverasaúde?

A pr omoção da saúdel eva a r efl


ectirsobr eo obj ecto saúde.Sem t era
pret ensão
de f inalizar est a discussão,pr opomos que saúde é um concei to em
const rução, em
movi ment o, dependendodeval or essoci ais,culturais,subj ect i
vosehi st
ór icos.
Podemos
dizerqueéabuscadeumar elaçãohar moni osaquenosper mi tavivercom
qual idade,
quedependedeum mel horconheci ment oeacei taçãodenósmesmos,de
relaçõesmai s
solidár ias, tolerantescom osout ros,rel
açõesci dadãscom oEst adoer elação
deext remo
respei t
oanat ureza, em umaat itudeder esponsabi lidadeecol ógi
cacom avi da
sobr ea
terra e com o f uturo.Est as relações si gnifi
cam const ruirsaúde em seu
sent idomai s
ampl o,r adi cali
zarnal utacont raasdesi gual dadesepar ti
ci parnaconst rução
de
cidadani aedaconst ituiçãodesuj ei
tos.Suj eitosqueamam, sofr
em, adoecem,
buscam
suascur as, necessitam decui dados, lutam porseusdi r
eitosedesej os.
Nest econt exto, promoversaúdesei mpõepel acompl exidadedospr oblemas
que car act eri
zam a r ealidade sani tár
ia em que pr edomi nam as doenças
cróni casnão
transmi ssí veis,avi olênci aeasnovasendemi as.Sei mpõet ambém pel a
pot enci alidadedeest ratégiasquesuper am acul turadamedi calizaçãoque
predomi nanoi magi nár ioda
soci edade e que não pode ser modi f i
cada por mei o dest es mesmos
procedi ment os
médi cos.
Apr omoçãodasaúdeenf rentaest arealidadesani tári
anamedi daem que
ofer ececondi çõesei nstrument ospar aumaacçãoi ntegradaemul ti
disciplinar
quei nclui
3

asdi f
erentesdi
mensõesda experi
ência humana a subj
ect
iva,a soci
al,a
polí
ti
ca, a
económi caeacultur
alecolocaaser vi
çodasaúde,ossaber eseacções
produzi
dosnos
dif
erentescamposdoconheci
mentoedasact i
vidades.

3-Odesaf
iodasevi
dênci
asnaPr
omoçãodaSaúde

Promoversaúdeél idarcom questõescompl exas,ésaberdeant emãoqueaos


enfoques exper i
ment ai
s das ciências f í
sicas e bi
ol ógi
cas baseadas no
positi
vismológico
têm queseracr escidasasmet odologiasut i
li
zadasnasci ênciassociai
scomo
a
antropologi
a,apsi cologiaeasoci ol
ogi a.A grandef orçadapr omoçãoda
saúdeéquese
movi menta e agr ega diver
sos sect ores e difer
entes di sci
pli
nas e est
e
movi mento,embor a
l
hef ort
aleça,di
ficult
asuaabor dagem científ
ica.

Estasquestõesnosremetem apergunta:podemostrabal
harcom evi
dênci
as
na
promoção da saúde se ela se confi
gura como um campo de acções
tr
ansversaise
multi
ssectori
ais,
quemi
sturaenfoqueseabordagensvari
adas?

4-Basespar
aodesenvol
viment
odaPr
omoçãodaSaúde

Estabel
ece, também,apar ti
cipaçãodacomuni dadeeoatendimentointegral
,
com pr i
ori
dadepar aasacçõespr event
ivas,sem prej
uízo dasactivi
dades
assist
enciais,comodi rectri
zespar aaorganizaçãodosi st
emadesaúde.A
descentral
ização,com direcçãoúnicaem cadaesf er
adegover no,completao
conjunto de di r
ectr
izes apr ovadas pel
a sociedade,em acor do com a
perspecti
vadapr omoçãodasaúde.

5-Pr
é-Requi
sit
ospar
aasaúde

Ascondi
çõeseosr
ecur
sosf
undament
aispar
aasaúdesão:

·Paz
4

·Habi
tação

·Educação·

-
Ali
ment
ação

·Renda

·Ecossi
stemaest
ável

·Recur
sossust
ent
ávei
s

·Just
içasoci
ale

·Equi
dade

6-Medi
dasdePr
evenção

Àl uzdospr incí
pi osda epidemi ol
ogiar evisadosnosl i
vrosemanuai s,é
i
mpor tantedist i
ngui rosenfoquesest r
atégicosbási cosparaapr evençãoeo
controlededoenças:o enf oquedení velindividualeo enf oquedení vel
populacional.Essadi sti
nçãofunda-ment alem saúdepúbl ica,or i
ginal
mente
propostaporRose( 1981)
,ganhaimpor tânciasobomodel odedet erminant
es
dasaúde,noqual ,comovi mos,adoençanapopul açãoéum pr odut odeuma
compl exa interacção de f actor
es aproxi mais e distai
s ao i ndiví
duo,em
i
nterdependênci a com seu cont exto biológico,f í
sico,social,económi co,
ambient alehistórico.

Comoopr óprionomei ndica,oenfoqueindi


vidualenfati
zaapr evençãoeo
contr
oledascausasdadoençanaspessoas, em parti
cular
,naquelascom al
to
ri
scodeadoecer ,enquantooenf oquepopul aci
onalenfati
zaascausasdas
doençasnapopul ação.Issoi mpl
icaem reconhecerqueum f actorqueseja
causaimportantededoençanaspessoas,nãoénecessar iamenteomesmo
fact
orquedet erminapr i
mar i
amenteataxadedoençanapopul ação.Rosefez
adisti
nçãoent r
eas“ causasdoscasos”eas“ causasdai nci
dência”deuma
doençanapopul ação.

O conheci mentoepi demi ológicosobr easdoençasper mitecl assi


ficá-l
ase
obteruma medi da de sua i mpor t
ânci
a e possibi
li
dade de pr evenção.O
conheci mento dahi stóri
anat uraldeumadoençanosper mitepr evenire,
portanto,apossi bil
idadedei ntervi
refe-cti
vamentesobr eel a.Namesma
medi da,aorganização, estr
utur aecapacidadederes-postaact ualepot enci
al
dopr ópriosi
stemadeser vi
çosdesaúdeest abel
eceacapaci dadedecont rol
ar
eobt erimpactof avorávelsobr easaúdedapopul ação.Em sent idoampl oe
com f i
ns práticos,a pr evenção ger al
ment e é classi
ficada em quat ro
categorias ou ní veis, r elacionadas com as di f
erentes f ases de
5

desenvol
viment
odadoença

• Pr
evençãopr
imor
dial
:

voltadaaevi tarosur gi
ment oeaconsol i
daçãodepadr õesdevi dasociai
s,
económi coseculturaisquecont ribuem par
aelevaror i
scodeadoecer;esseé
oní veldeprevençãomai srecentementereconhecidoetem granderel
evânci
a
nocampodasaúdepopul acional;asmedidascont r
aosef ei
tosmundiaisda
poluiçãoatmosférica,ouoest abeleci
mentodeumadi etanacionalbai
xaem
gorduraanimalsatur adasãoexempl osdeprevençãoprimordi
al.

• Pr
evençãopr
imár
ia:

voltadaal i
mit
arai nci
dênci
adedoençamedi ant eocontroledesuascausase
factoresder i
sco;envolvemedi
dasdepr ot
ecçãodasaúde,em ger alatravés
deesf orçospessoaisecomunit
ári
os;aimuni zação,apasteurizaçãodol ei
te,a
coloraçãodaágua,ousodepr eservat
ivosouamodi f
icaçãodef actorese
compor t
amentosder i
scosãoexempl osdepr evençãopr i
már ia.Osenf oques
estratégi
cosindivi
duaisepopul
acionaisrevi
sadosf azem refer ênci
abási caà
prevençãopr i
már i
a.

Obj
ect
ivos:Evi
tarf
act
oresder
isco,
det
ermi
nant
esoucausasdedoença

Procedi
ment
os:Act
ivi
dadesdi
ri
gidasai
ndi
víduos,
gruposoupopul
açãot
otal
saudávei
s

Consequênci
as:di
minui
çãodai
nci
dênci
adadoença

Di
minui
çãodor
iscomédi
odeocor
rênci
adadoençana
popul
ação

Exempl
os: .Vi
gil
ânci
asani
tár
ia

.Vaci
nação

.Pl
aneament
ofami
li
ar

.Educaçãopar
apr
evençãodeI
TS

• Pr
evençãosecundár
ia:

vol
tadaàcur
adaspessoasenf
ermaseàr
eduçãodasconsequênci
asmai
s
6

gravesdadoençamediant
eadetecçãopr évi
aetratamentoprecocedoscasos;
seuobject
ivonãoéreduzi
raincidênciadaenfermidade,
massi m, reduzi
rsua
gravi
dade e dur
ação e,consequentemente,reduziras complicações e a
l
etali
dadedadoença.

Osprogramasdetr
iagem ourastreament
opopulacional
,comoascampanhas
massivasdeexamedePapaNi colauoupar
adet ecçãoet r
atament
opr
ecoce
docâncerdecol
odeút er
o,sãoexemplosdeprevençãosecundári
a.

Objecti
vos:promoveradetecçãoprecocedopr
ocessopat
ológicoem doent
es
assint
omát i
coseposteri
orcor r
ecçãodedesviodanormalidade(r
etornoao
estadosaudável)

Pr
ocedi
ment
os:Rast
rei
o

Consequênci
as:Di
minui
çãodapr
eval
eci
a(di
minui
çãodaf
uracão)

Di
minui
çãodamor
bil
idadeedamor
tal
idade

Exempl
os:.Vi
gil
ânci
adaTA,
dagl
icemi
a,dal
ipi
demi
a

.Rast
rei
odeneopl
asi
a

.Rast
rei
odef
eni
lcet
onúr
ianosr
ecém-
nasci
dos

• Pr
evençãot
erci
ári
a:

Volt
ada à redução do pr ogr esso e das complicações de uma doença já
est
abelecida mediante a apl icação de medidas orientadas a r
eduzirse -
aquelasedef ici
ências,mi nimi zarosof ri
mentoef acil
it
araadapt açãodos
paci
ent esa seu ambi ente;éum aspect oi mportanteda t er
apêut
ica eda
medicinareabi
lit
adora.Apr evençãot er
ciári
aenvolveumaat ençãomédicade
boaqual i
dadeeédi f
ícildesepar ardoprópri
otrat
ament odadoença.

Objecti
vos:li
mit
araprogressãodadoençaeevi t
arassuascompl i
cações,
promovera adaptação às sequel
as e a r
eint
egração no mei
o;preveni
r
recorr
ências

Pr
ocedi
ment
os:t
rat
ar,
preveni
roagr
avament
odadoença

Consequênci
as:.Aument
odacapaci
dadef
unci
onaldoi
ndi
víduo

.Rei
ntegr
ação(
fami
li
ar/soci
al)

.Mel
hor‘

gest
ão’
’dosest
adosdedoença
7

Exempl
os:.Adapt
açãodei
nfr
a-est
rut
ura

.EducaçãoSoci
al

Ref
erênci
asbi
bli
ogr
áfi
cas
8

AdamiHO,Tri
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Epi
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