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Disciplina: Topografia II
NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO:
O nivelamento que realiza a medição da diferença de nível entre pontos no
terreno, indiretamente, a partir da determinação do ângulo vertical da
direção que os une e da distância entre estes, fundamentando‐se na relação
trigonométrica entre o ângulo e a distância medidos, levando em
consideração a altura do centro do limbo vertical do teodolito ao terreno e a
altura sobre o terreno do sinal visado.
NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO:
NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO:
NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO:
NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO:
CURVAS DE NÍVEL:
Curva de Nível é uma linha que une os pontos de mesma cota ou
altitude;
CURVAS DE NÍVEL:
Cada uma destas linhas, pertencendo a um mesmo plano horizontal
tem, evidentemente, todos os seus pontos situados na mesma cota
altimétrica, ou seja, todos os pontos estão no mesmo nível.
CURVAS DE NÍVEL:
Os planos horizontais de interseção são sempre paralelos e
eqüidistantes e a distância entre um plano e outro denomina‐se
Eqüidistância Vertical.
CURVAS DE NÍVEL:
A eqüidistância vertical das curvas de nível varia com a escala da
planta e recomendam‐se os valores da tabela abaixo:
CURVAS DE NÍVEL:
CURVAS DE NÍVEL:
Normas para o desenho de uma curva de nível:
✔ Duas curvas de nível jamais devem se cruzar.;
✔ Duas ou mais curvas de nível jamais poderão convergir para formar
uma curva única, com exceção das paredes verticais de rocha;
✔ Uma curva de nível inicia e termina no mesmo ponto, portanto, ela
não pode surgir do nada e desaparecer repentinamente;
✔ Uma curva pode compreender outra, mas nunca ela mesma;
✔ Nos cumes e nas depressões o relevo é representado por pontos
cotados;
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ALTIMETRIA
CURVAS DE NÍVEL:
Normas para o desenho de uma curva de nível:
CURVAS DE NÍVEL:
Cuidados ao gerar a malha triangular para interpolação:
✔ A gerar a malha é de grande importância o conhecimento da área
levantada;
✔ Dois pontos deve ter a ligação de um lado do triangulo se a
declividade entre eles for constante;
✔ Ao interpolar evitar triângulos com ângulos muito pequenos e
grandes, o ideal é ser o mais eqüilátero possível;
CURVAS DE NÍVEL:
Interpolando um lado do triângulo
Seja c(A) = 12,6m, c(B) = 13,7m e DHAB = 20,0m. Determine o ponto de
cota inteira entre A e B e sua localização.
SISTEMATIZAÇÃO DE TERRENOS:
Sistematizar um terreno é uma operação topográfica que consiste
colocar a sua superfície em planos uniformes, com declividades
adequadas de acordo com cada tipo de projeto a ser executado.
Os pontos a serem levantados em campo são escolhidos de forma
sistemática. A área a ser levantada é dividida em quadrículas (malha
quadrangular) de lados constantes, onde cada quina da quadrícula é
realizado o nivelamento;
O tamanho da quadrícula varia de acordo com o projeto e o tipo de
relevo. Em relevos acidentados recomenda‐se utilizar um
espaçamento menor da quadrícula;
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ALTIMETRIA
SISTEMATIZAÇÃO DE TERRENOS:
SISTEMATIZAÇÃO DE TERRENOS:
APLICAÇÃO:
✔ EM OBRAS CIVÍS: Estradas, núcleos habitacionais, pátio de secagem de
grãos, distritos industriais, campos de futebol, etc.
✔ EM AGRICULTURA: Irrigação superficial em sulcos e por inundação
(Arroz), conservação de solos, construção de viveiros para criação de
camarões e peixes, etc.
Para cada aplicação tem–se uma declividade para o plano considerado, de
acordo as especificações técnicas de cada projeto;
Conforme o projeto que se tem em mãos e, após realizados os estudos
preliminares da área a ser sistematizada, realiza‐se os trabalhos de campo
e escritório, os quais são necessários à execução da obra.
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ALTIMETRIA
SISTEMATIZAÇÃO DE TERRENOS:
APLICAÇÃO:
SISTEMATIZAÇÃO DE TERRENOS:
Processo de Sistematização:
✔ Criar uma malha quadricular, de lados constantes, onde cada quina da
quadrícula é materializado por uma estaca;
✔ Realizar o levantamento topográfico altimétrico (nivelamento) de todas as
estacas;
✔ Calcular as cotas de todas as estacas;
✔ Desenhar o perfil das linhas da quadrícula ou desenhar as curvas de nível;
✔ Definir o projeto, bem com inclinações do greide (projeto);
✔ Calcular as cotas do projeto;
✔ Calcular alturas de corte/aterro;
✔ Balanceamento das alturas de corte/aterro;
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EXEMPLO (5)
SISTEMATIZAÇÃO DE TERRENOS:
Sistematização de terreno (Lote) para fins de construção civil
✔ Inclinação do terreno: ‐0,5% (terreno plano)
SISTEMATIZAÇÃO DE TERRENOS:
As anotações de campo são feitas na rede de quadrículas conforme
convenção a seguir:
Cálculos:
✔ Plano Visada = Cota (ré) + leitura Ré;
✔ Cota = Plano Visada – Leitura Vante;
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EXEMPLO (5)
SISTEMATIZAÇÃO DE TERRENOS:
Após o nivelamento Geométrico Simples do terreno obteve‐se a
seguinte caderneta de campo:
COTA DO GREIDE:
✔ Para atender às especificações do projeto (declividades), as cotas do terreno
deverão ser alteradas, isto é, será necessário fazer cortes e/ou aterros. Essas novas
cotas são denominadas cotas de GREIDE.
✔ O ideal num trabalho de sistematização é que a soma das alturas de cortes seja
aproximadamente igual à de aterros de modo que a movimentação de terra fique restrita
à área. Nesse caso, para obter as cotas de greide deve‐se partir de uma cota inicial
(arbitrária) para uma determinada estaca e a partir dela obter as outras cotas tomando
por base as declividades pré‐estabelecidas.
✔ Os valores obtidos nessa tentativa levará a um resultado que poderá ser alterado
para que os cortes feitos sejam suficientes para fazer os aterros e viceversa.
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EXEMPLO (5)
Balanceamento Corte/Aterro:
✔O balanceamento visa igualar as alturas de cortes e aterros. Para atender
a essa exigência, o plano de sistematização deverá ser alterado de uma
altura correspondente à diferença entre cortes e aterros dividida pelo
número de estacas. Se a soma das alturas de cortes for superior à de aterros
o plano deverá ser elevado, em caso contrário, rebaixado.
Cotas Finais: