Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Guia de Aulas
– 2008 –
(Revisão 2009/2)
Laboratório de Circuitos Elétricos I
Aula Tema
1 Apresentação do Curso. Introdução: segurança e organização de laboratórios.
2 Utilização básica de instrumentos de medição I: Instrumentos analógicos
3 Utilização básica de instrumentos de medição II: Plataforma Educacional NI-ELVIS
4 Circuitos resistivos: Análise nodal e análise de malhas.
5 Circuitos resistivos: Divisão de tensão e divisão de corrente
6 Circuitos resistivos: Linearidade e o princípio da superposição; Equivalente
Thevenin e a Máxima Transferência de Potência
7 Avaliação Prática I
8 Circuitos com Amplificadores Operacionais I – Funcionamento básico do AmpOp
9 Circuitos com Amplificadores Operacionais II – Configurações básicas
10 Circuito RC: Resposta transitória
11 Circuito RL: Resposta transitória
12 Circuito RLC: Resposta transitória
13 Circuitos RC e RL: Regime permanente senoidal
14 Circuito RLC: Regime permanente senoidal
15 Avaliação Prática Final
Relatórios de Atividades
O Relatório de Atividades de laboratório tem por objetivo estimular o(a) aluno(a) a
organizar as informações sobre as atividades desenvolvidas nas aulas práticas, apresentar os
resultados obtidos e interpretá-los.
Cabeçalho
Título, identificação do autor, membros do grupo que realizaram a atividade e datas de
realização das atividades.
Objetivos
Descrição sucinta das atividades desenvolvidas e os ganhos obtidos.
Introdução (= Pré-Relatório)
Uma breve abordagem da fundamentação teórica sobre o tema da prática. Deve-se incluir aqui
todo o trabalho preparatório de anotações e memória dos cálculos realizados antes da aula.
Procedimentos
Descrição detalhada de cada experimento realizado, instrumentos utilizados e diagramas
ilustrativos que permitam compreender como os dados foram coletados.
Resultados e discussão
Os resultados obtidos devem ser relatados. É importante que sejam apresentados de forma
compreensível e, sempre que necessário, por meio de tabelas, gráficos ou figuras elaborados
para possibilitar fácil entendimento dos mesmos.
Conclusões
Comentários – feitos com coerência e conhecimento – sobre os resultados obtidos, inclusive
com a explicação para eventuais desvios que tenham acontecido.
Referências
Todo o material consultado pelo aluno para a elaboração do relatório deve ser
convenientemente citado ao final do mesmo.
MODELO
Relatório No. __
Aluno: No. Matrícula: Turma:
Data:
Título:
1 - Objetivos:
2 - Introdução: (Pré-Relatório(s))
3 - Procedimentos:
(apresentar a relação dos instrumentos utilizados e diagramas esquemáticos das
montagens realizadas, incluindo os pontos de medição de tensão, corrente,
potência, etc.)
4 - Resultados e discussão:
(apresentar, além dos resultados de medições, memória de cálculo dos valores
esperados para as grandezas medidas e/ou simulações computacionais, quando
for o caso)
(discutir os resultados obtidos no laboratório comparados aos valores calculados
e/ou simulados, quando for o caso)
6 - Conclusões:
(elaborar uma conclusão geral sobre os experimentos realizados e os resultados
obtidos)
IMPORTANTE:
Organização do Laboratório
Contrações violentas
15 a 25 mA Impossibilidade de soltar o objeto
Morte aparente (Asfixia)
Fibrilação ventricular
25 - 80 mA
Respiração artificial (Massagem cardíaca)
> 80 mA Desfibrilação elétrica
Apresentação:
O Osciloscópio
O mostrador é uma tela reticulada que pode constituir-se de um tubo de raios catódicos ou
ser uma tela de cristal líquido em que, geralmente, no eixo vertical temos a amplitude e no
eixo horizontal o deslocamento do sinal elétrico ao longo do tempo.
Nos tubos de raios catódicos (CRT) um feixe de elétrons é produzido por um filamento
aquecido (chamado de canhão de elétrons), que é então acelerado em direção à tela. Este
feixe passa por dois pares de placas metálicas ortogonais. Aplicando uma diferença de
potencial a estas placas, Vx e Vy, o feixe é defletido e então colide em uma tela plana. A
superfície interna da tela é revestida por uma camada de material fosforescente que, ao ser
atingido pelo feixe de elétrons emite luz, produzindo um ponto na tela. Ao se desligar o feixe
de elétrons, o ponto de luz se apaga. Contudo, o tipo do material fosforescente pode
apresentar um efeito de persistência, mantendo o ponto aceso na tela por algum tempo.
Existem alguns controles gerais usados para ligar e desligar o equipamento, controlar a
intensidade e foco do feixe luminoso etc.
Os canais de entrada são usados para amplificar ou atenuar os sinais elétricos a serem
mostrados na tela. Cada canal pode ser modificado individualmente, estabelecendo-se uma
relação da amplitude do sinal com a retícula da tela. O usuário seleciona o fator de
referência da retícula, por exemplo, 5V/div, e a amplitude do sinal pode então ser medida
diretamente na tela. Existe a possibilidade de acoplamento do sinal de entrada, podendo ser
direto (DC), sem componente contínua (AC) e terra (GND). Este sinal amplificado é aplicado
às placas paralelas horizontais (Vy). Desta maneira, o feixe de elétrons se desloca
verticalmente e proporcionalmente à amplitude do sinal de entrada.
Gerador da base de tempo é usado para deslocar o feixe (já proporcional a amplitude) ao
longo do tempo, ou seja, do eixo horizontal. Para se obter este deslocamento horizontal,
basta aplicar uma onda “dente de serra” às placas paralelas verticais (Vx). Este gerador de
base de tempo produz uma onda em que a rampa de subida é usada para deslocar
horizontalmente o feixe de elétrons. Para continuar visualizando o sinal, o feixe, ao atingir a
extremidade da direita da tela, precisa retornar à posição inicial (à esquerda) e, para tal, é
utilizada a rampa de decida e o feixe é desligado. Este gerador fornece rampas com
freqüências fixas e dentro de um razoável espectro, e está calibrado para que a retícula
horizontal corresponda ao período dos sinais, como por exemplo, 10 ms/div.
Finalmente, o circuito de disparo (trigger) permite que sinais periódicos possam ser
mostrados de uma maneira estável na tela. Para tal, é necessário sincronizar a rampa de
varredura horizontal com o sinal propriamente dito. O circuito de disparo compara a
amplitude do sinal com um determinado valor (que pode ser definido pelo usuário), detecta a
forma de variação (crescente ou decrescente) e, com isso, gera um pulso. O primeiro pulso
dispara a geração da onda “dente de serra”, a rampa de subida desloca o feixe aceso,
desenhando na tela a forma de onda do sinal. Até o feixe atingir a extremidade da direita,
outros pulsos serão ignorados, e então a rampa de descida será gerada. Este
comportamento se repete indefinidamente dando a impressão de uma onda estável na tela.
A fonte de sinal de disparo pode ser qualquer um dos canais de entrada, uma entrada
externa, a rede elétrica, um sinal lógico etc.
O Gerador de Sinais
O gerador de sinais é um instrumento que gera sinais elétricos (tensões) em que é possível
controlar a forma de onda (senoidal, quadrada ou triangular), a amplitude, a freqüência, a
componente de tensão contínua, a varredura de freqüência etc.
O Multímetro
Parte 1
Parte 2
Objetivo: Obter uma idéia global da Plataforma Educacional ELVIS e utilizar sua
instrumentação básica.
Apresentação:
Parte prática:
– Fazendo medições:
§ Clique, na tela do NI-ELVIS, em “Digital Multimeter” (DMM).
§ Medição de resistências
o Clique em Ω, na tela do DMM.
o Coloque, no painel frontal do NI-ELVIS, dois cabos (de multímetros)
nos terminais de corrente.
o Pegue 3 resistores de uso eletrônico e de valores ôhmicos diferentes.
o Determine o valor das resistências dos resistores e anote os
resultados.
o Faça o mesmo para o multímetro convencional.
o Anote, com base no código de cores, o valor nominal da resistência.
o Compare os resultados e explique as razões de possíveis
discrepâncias.
§ Ajuste da fonte de tensão
o Ative, no painel do NI-ELVIS, a fonte de tensão (Variable Power
Supplies).
o Ajuste a amplitude do sinal da fonte em 10 V, positivo.
§ Medição de tensão
o Clique, na tela do DMM, em V=
o Escolha a escala mais apropriada, do multímetro convencional, para
medir a tensão da fonte de tensão variável.
o Conecte os cabos do DMM convencional nos terminais “SUPPLY+” e
“GROUND”. Anote o valor indicado.
o Conecte os cabos do DMM do NI-ELVIS nos terminais “SUPPLY+” e
“GROUND”.
o Faça a medição da tensão da fonte de tensão variável usando o DMM
do NI-ELVIS. Anote o valor indicado.
o Desligue os instrumentos e compare os resultados.
Laboratório de Circuitos Elétricos 1
Aula 4
Parte prática:
1- Monte o circuito da Figura 1, com os seguintes valores de resistores: R1=1KΩ,
R2=2,4KΩ, R3=1,2KΩ, R4 =1KΩ, R5 =1,2KΩ
2- Ajuste o valor da fonte de alimentação do NI-ELVIS Variable Power Supply (Vs)
em 5 Volts.
3- Meça todas as resistências, tensões e correntes, utilizando multímetro
convencional. Com o DDM do NI-ELVIS, meça todas as resistências e tensões.
4- Monte uma tabela com todos os valores medidos.
5- Verifique a LCK para os cinco nós do circuito.
6- Verifique a LTK para as duas malhas do circuito.
Figura 1
Questões:
Objetivos:
– Verificar as propriedades dos circuitos básicos para atenuação de corrente
e de tensão.
– Verificar as propriedades da ponte de Wheastone.
Parte prática:
1. Propriedade da divisão de corrente:
– Desenvolva, com base no circuito
da figura ao lado, as equações
para as correntes I1 e I2.
–
Objetivos:
– Investigar a propriedade da linearidade dos componentes de um circuito e verificar o
Princípio da Superposição.
– Verificar o teorema de Thevenin, obtendo o circuito equivalente (Tensão de Thevenin e
Resistência Equivalente de Thevenin).
– Verificar o Teorema de Máxima Transferência de Potência.
Figura 1 Figura 2
Vin
Figura 3
b) Faça um gráfico da tensão Vout em função da tensão Vin. Indique se a propriedade de linearidade se
verifica neste circuito. Explique.
c) Calcule os erros percentuais em todos os casos. Compare os valores medidos com os calculados.
Explique as diferenças.
Parte Prática II - Montagem:
A - Teorema de Thevenin
5- Monte o circuito da Figura 4, utilizando os valores de resistores indicados.
6- Meça o valor da tensão VL utilizando o multímetro convencional e o multímetro do NI-ELVIS.
7- Determinação da tensão de Thevenin VTH:
Retire o resistor RL e meça a tensão de circuito aberto VOC (Figura 5).
8- Determinação do resistor de Thevenin RTH:
Retire a fonte de tensão VS, curto-circuite os terminais a ela ligados, e meça a resistência
equivalente vista entre os nós de interesse (Figura 6).
9- Monte o circuito equivalente de Thevenin (Figura 7) utilizando a fonte de tensão ajustável, um
resistor igual ao valor de RTH determinado no item 8 e o mesmo valor de RL anterior.
10- Meça o valor da tensão em RL, utilizando o multímetro convencional e o multímetro do NI-ELVIS,
e compare com o valor obtido no item 6. Analise os resultados.
Figura 4
Figura 5 Figura 6
Figura 7
1- Monte o circuito da Figura 4, utilizando seis valores diferentes de RL (utilize resistores iguais,
maiores e menores que o valor RTH determinado na parte A.). Meça a potência dissipada em RL
para cada resistor utilizado.
Objetivo:
- Obter uma visão geral do amplificador operacional e fazer uma análise experimental de seu
funcionamento básico
Parte prática:
A – Característica de Transferência DC
Anote todos os valores obtidos em uma tabela, a fim de construir um gráfico da curva de transferência DC de
tensão do dispositivo.
Neste experimento, vamos utilizar um AmpOp como um comparador de tensão, e analisar o seu comportamento
por meio de uma indicação visual, utilizando um diodo emissor de luz (LED).
Um LED é um diodo que, quando polarizado diretamente, emite luz. Para evitar
uma avalanche da corrente direta, um resistor é utilizado para limitar esta
corrente. LED’s verdes e vermelhos, comumente utilizados em instrumentos
sinalizadores, operam com VL=1,7 V e I = 5 mA. Monte o circuito ao lado
utilizando um LED, uma tensão VS=15V. Determine o valor do resistor mais
adequado para o funcionamento do LED.
Funcionamento DC: + 15 V
+ 15 V
Funcionamento AC:
+
Substitua a fonte de tensão variável pelo
gerador de sinais. Usando um sinal - +
VIN
senoidal de 10 Hz, 1 V de pico, analise o
sinal na saída com o osciloscópio e VREF - 15 V VOUT
registre a forma de onda resultante.
Aumente o valor da tensão VIN para 2 V de -
pico. Desenhe a forma de onda. Como se
comportou o LED?
1 - Considere o amplificador operacional real, modelo TL 071 ou 741. Pesquise informações sobre o mesmo e
preencha a tabela abaixo. Apresente a equação da curva de transferência levando em conta o modelo real.
Corrente de polarização
Impedância de entrada
Impedância de saída
Objetivo:
- Utilização do amplificador operacional, na sua região de funcionamento linear, em algumas
configurações básicas.
Material necessário: circuito integrado 741 ou 071, plataforma Elvis (gerador de sinais, DMM, e
Osciloscópio), multímetro, resistores, capacitor e potenciômetro.
Parte prática:
Entre os tipos básicos de circuitos com amplificadores operacionais incluem-se: o amplificador
inversor, o somador, o amplificador não-inversor, o seguidor de tensão, o amplificador diferencial, o integrador, o
diferenciador, dentre outros. Nesta prática, serão estudados os circuitos inversor e somador.
Monte um amplificador inversor com ganho A=10. Use Rf=1,2 kΩ e selecione R1.
C) Ajuste o potenciômetro para o seu valor máximo e esboce as formas de onda de entrada e saída
resultantes
Questões:
1. O que aconteceu quando foram aplicados valores elevados de VIn na Parte1, letra B? Explique.
Transitórios em Circuitos RC
Objetivo:
- Estudo da resposta transitória de circuitos RC.
Parte prática:
A constante de tempo de um circuito RC é dada pelo produto da capacitância pela resistência
equivalente vista dos terminais do capacitor. Deste modo: τ = RC . A constante de tempo nos fornece uma idéia
do tempo requerido para mudanças nas tensões e correntes do circuito RC. Nesta prática, aplicaremos uma
onda quadrada ao circuito RC série, para analisarmos sua resposta transitória.
C) Variando a freqüência da onda de entrada conforme a equação f = 1 / 2tp, onde tp corresponde à largura
do pulso, observe a resposta do circuito para três casos. Esboce as ondas VIn, VC(t) e I(t)
correspondentes para: (i) tp=5τ, (ii) tp=25τ, (iii) tp=0,5τ.
Transitórios em Circuitos RL
Objetivo:
- Estudo da resposta transitória de circuitos RL.
Parte prática:
A constante de tempo de um circuito RL é dada pela razão entre a indutância e a resistência
equivalente vista dos terminais do indutor. Deste modo: τ = L R . Ela nos dá uma idéia do tempo requerido
para mudanças nas tensões e correntes do circuito RL. Nesta prática, aplicaremos uma onda quadrada ao
circuito RL série, para analisarmos sua resposta transitória.
Monte um circuito RL série conforme a figura, utilizando um dos indutores disponibilizado pelo professor (valores
variáveis entre 6mH e 3H) e R = 500 Ω.
D) Variando a freqüência da onda de entrada conforme a equação f = 1 / 2tp, onde tp corresponde à largura
do pulso, observe a resposta do circuito para três casos. Esboce as ondas VIn, VL(t) e IL(t)
correspondentes para: (i) tp=5τ, (ii) tp=25τ, (iii) tp=0,5τ.
Objetivo:
- Estudar a resposta transitória de circuitos RLC série e paralelo, observando o comportamento das
correntes e tensões destes circuitos.
Material necessário: Plataforma Elvis: gerador de sinais e osciloscópio; capacitores, indutores, resistores e
potenciômetro.
Parte prática:
O circuito RLC é um exemplo de circuito de segunda ordem, pois suas correntes e tensões são
descritas por uma equação diferencial de segunda ordem, apresentando a seguinte forma:
d 2 y (t ) dy (t ) 2
2
+ 2α + ω 0 y (t ) = 0
dt dt
onde:
y(t) = variável comum aos 3 elementos (corrente RLC-série e tensão RLC-paralelo);
1 1 R
ω0 = (freqüência natural), α= (RLC paralelo) ou α = (RLC série), e
LC 2 RC 2L
2
Tal equação leva à equação característica s 2 + 2αs + ω 0 = 0 , que tem por solução:
2
s = −α ± α 2 − ω0 .
Parte 1
Monte o circuito RLC série conforme a figura abaixo, utilizando L = 1.64 mH, C = 10 nF e R variável (máximo
de 10kΩ). Aplique uma onda quadrada na entrada com amplitude de 1.0VPP e frequência de 500 Hz.
C) Ajuste R para que o circuito tenha amortecimento crítico e meça o valor de R para esta condição.
D) A partir da teoria, calcule o valor de R para a condição de amortecimento crítico. Ajuste R para o valor
calculado. Observe as diferenças em relação ao item C.
Parte 2
Monte o circuito RLC paralelo conforme a figura abaixo utilizando L = 1.64 mH, C = 10 nF, RIN = 100 kΩ e R
variável (máximo de 10kΩ). Aplique uma onda quadrada na entrada com amplitude de 1.0 VPP e freqüência de
500 Hz.
2. Discuta as diferenças observadas entre os parâmetros calculados e medidos. Aponte os fatores que
influenciaram na precisão dos resultados.
Objetivo:
- Observar o comportamento de circuitos RC e RL quando submetidos a excitações senoidais de
diferentes freqüências.
Material necessário: Plataforma Elvis: gerador de sinais e osciloscópio; capacitores, indutores e resistores.
Parte prática:
Capacitores e indutores são componentes cujo comportamento, em regime permanente senoidal, depende
da freqüência. Aplicando uma tensão senoidal a estes elementos, as correntes e tensões em seus terminais
apresentarão uma defasagem. A defasagem entre a tensão e a corrente no circuito será dada pela sua
impedância. As impedâncias desses elementos são dadas por:
1
ZC = − j , Z L = jω L
ωC
Parte 1
Monte o circuito RC conforme a figura, utilizando R = 500Ω, C = 100 nF. Aplique uma onda senoidal com
amplitude de 2.0 Vpp nas seguintes freqüências: 1 kHz, 2 kHz, 5 kHz, 10 kHz, 15 kHz, 20kHz e 25 kHz.
Parte 2
Monte o circuito RL conforme a figura, utilizando R = 10 Ω, L = 820 µH. Aplique uma onda senoidal com
amplitude de 2.0 Vpp nas seguintes freqüências: 1 kHz, 2 kHz, 5 kHz, 10 kHz, 15 kHz, 20kHz e 25 kHz.
Objetivo:
- Observar o comportamento de circuitos RCL série e paralelo quando submetidos a tensões senoidais
de diferentes freqüências. Observar o fenômeno de ressonância.
Material necessário: Plataforma Elvis: gerador de sinais e osciloscópio; capacitores, indutores e resistores.
Parte prática:
O comportamento das tensões e correntes nos circuitos RLC série e paralelo, em regime permanente
senoidal, depende da impedância do circuito que, por sua vez, depende da freqüência aplicada. Dependendo da
relação entre R, Xc e XL, o circuito apresentará comportamento indutivo, capacitivo ou resistivo.
1 1 1
Z série = R + j ( X L − X c ) , Y paralelo = + j − ,
R X
c X L
1
onde: X C = , X L = ωL
ωC
A ressonância ocorre quando a tensão e corrente nestes circuitos estão em fase. Para um circuito RLC série,
isto ocorre quando a impedância se torna puramente resistiva; e para um circuito RLC paralelo, quando a
admitância é puramente real. A freqüência para a qual este fenômeno ocorre é chamada de freqüência de
ressonância:
1
ω0 =
LC
Parte 1
Monte o circuito RCL série conforme a figura, utilizando R = 56 Ω, C = 200 nF e L = 1.64 mH. Aplique uma
onda senoidal com amplitude de 5.0 Vpp nas seguintes freqüências: 1 kHz, 2 kHz, 5 kHz, 10 kHz, 12 kHz, 15 kHz
e 20 kHz.
Monte o circuito RCL paralelo conforme a figura, utilizando Rin = 10 kΩ, R = 56 Ω, C = 200 nF e L = 1.64 mH.
Aplique uma onda senoidal com amplitude de 5.0 Vpp nas seguintes freqüências: 1 kHz, 2 kHz, 5 kHz, 10 kHz, 12
kHz, 15 kHz e 20 kHz.
1. A partir dos valores medidos nas partes 1 e 2, construa curvas da variação do módulo e da fase da
impedância com a freqüência.