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Nove pessoas morreram e muitos edifícios ficaram destruídos na cidade de Lorca, em Múrcia, Espanha, em maio
de 2011. O primeiro abalo, com uma magnitude de 4,5, foi sentido às 18:05 (hora de Lisboa). Seguiu-se-lhe, cerca
de duas horas depois, outro sismo que, para uma magnitude de 5,1, foi especialmente violento.
Através de estudos de satélite, os cientistas verificaram que o sismo se deu na falha de Alhama de Múrcia, perto
de Lorca, a apenas três quilómetros de profundidade. O foco do sismo foi muito mais superficial do que a
maioria dos sismos com esta magnitude e, por isso, causou uma destruição anormal. Dez por cento dos edifícios
de Lorca sofreram danos estruturais, dada a sua construção antiga ou frágil.
Mas, ao tentar desvendar o que causou a fratura na crusta terrestre, os cientistas aperceberam-se da
interferência humana. Nos últimos 50 anos, o nível freático do aquífero que fica na bacia do Alto de Guadalentín,
que está por baixo de Múrcia, baixou 250 metros devido à extração de água para irrigação.
Adaptado de Público online
Imagem: USGS
1. Que designação pode ser atribuída ao primeiro sismo sentido em Lorca às 10:05 horas?
2. Qual foi o fator do sismo ao qual se ficou a dever os danos anormais causados à superficie ?
3. Explica como poderiam ter sido minimizados os dados causados pelo sismo de Lorca.
4. Explica a conclusão a que chegaram os ciêntistas: “Ao tentar desvendar o que causou a fratura na crusta
terrestre, os cientistas aperceberam-se da interferência humana”
5. Explica de que modo as consequências do sismo de Lorca mostram a necessidade de rever a relação das
sociedades humanas com a geosfera.