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Instituto Superior de Gestão e Empreendedorismo Gwaza Muthini

Curso: Administração pública Período: Pós-Laboral

Trabalho em grupo de Direito Constitucional

Tema: Constituição

Estudantes: 2ª Ano II Semestre

 Gertrudes Jacinto Tembe


 Abiba Madalena Pedro
 Edília Nosma Joaquim
 Yolanda Francisco Muambo

Docente: Dra. Stela Sande

Marracuene, Novembro 2020


Índice
1. Introdução.................................................................................................................................2
2. Objectivos.................................................................................................................................3
2.1. Objectivos Gerais..................................................................................................................3
2.2. Objectivos específicos..........................................................................................................3
3. A Constituição..........................................................................................................................4
4. Funções da Constituição...........................................................................................................5
5. Estrutura da Constituição.........................................................................................................5
6. Classificação da Constituição...................................................................................................6
6.1. Quanto ao Conteúdo.............................................................................................................7
6.1.1. Constituição material........................................................................................................7
6.1.2. Constituição formal...........................................................................................................7
6.2. Quanto à forma.....................................................................................................................7
6.2.1. Constituição escrita...........................................................................................................7
6.2.2. Constituição histórica (dispersa, consuetudinária ou não escrita):...................................7
6.3. Quanto ao modo de elaboração.............................................................................................8
6.3.1. Constituição dogmática.....................................................................................................8
6.3.2. Constituição histórica........................................................................................................8
6.4. Quanto à origem da Constituição.........................................................................................8
6.4.1. Constituição Promulgada (popular ou democrática).........................................................8
6.5. Quanto à mutabilidade..........................................................................................................8
6.5.1. Constituição rígida............................................................................................................8
6.5.2. Constituição flexível.........................................................................................................9
6.5.3. Constituição semi-rígidas..................................................................................................9
7. Origem histórico do Constitucionalismo moderno..................................................................9
8. Poder Constituinte (formação da Constituição).....................................................................10
9. Distinção entre poder Constituinte material e poder Constituinte formal..............................11
10. Titular do Poder Constituinte..............................................................................................11
11. Conclusão...........................................................................................................................13
12. Referencias Bibliográficas..................................................................................................14

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1. Introdução

No presente trabalho iremos abordar sobre a constituição que é a lei mãe em que no mesmo
trabalho teremos o conceito da constituição, as suas funções, a sua estrutura, a sua classificação,
teremos também a história do constitucionalismo moderno e por fim uma breve debruçacão
sobre o poder constituinte.

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2. Objectivos

2.1. Objectivos Gerais


 Analisar a constituição no âmbito nacional;

2.2. Objectivos específicos


 Identificar as funções da constituição;
 Mencionar as partes da constituição;
 Classificar a constituição em diferentes sentidos;
 Detalhar o processo de elaboração da constituição;

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3. A Constituição

O termo Constituição traduz a ideia do “acto de constituir”, de edificar, de formar algo ou


alguma coisa. No âmbito jurídico o termo traduz a mesma ideia, na medida em que a
Constituição refere a norma fundadora ou organizadora do Estado.

Com efeito, todo Estado moderno assenta na Constituição como norma fundamental que
institucionaliza o poder político, sua organização e o seu funcionamento.

“Não há uma ideia do Poder (ou do Estado) sem uma ideia do Direito, e a autoridade dos
governantes em concreto tem que ser constituída (…) por um conjunto de normas fundamentais,
pela Constituição” (Miranda, 2015, p. 8.).

Do mesmo modo o povo e território considerados elementos do Estado, não o são senão em
termos do Direito. A pertença de alguém ao povo depende das normas de nacionalidade.
Igualmente a pertença de um espaço ao determinado Estado depende do Direito Internacional
(idem). Aliás, constituir um Estado, é nos termos de defendido por Miranda (2015), “dar-lhe a
sua primeira Constituição, lançar as bases da sua ordem jurídica, a dispor de um estatuto geral
dos governados e dos governantes”.

Portanto, as normas constitucionais estão ligadas ao exercício do poder político. Só as normas


constitucionais têm hierarquia para regular questões essenciais que se prendem com o exercício
do poder estatal, sua natureza, forma e conteúdo.

Daí que a Constituição se apresente como “manifestação jurídica da existência de um Estado, o


estatuto jurídico do político”

Em termos simples, podemos definir a Constituição como a lei fundamental do Estado, lei mãe,
isto é, lei suprema que visa regular a organização do Estado e suas funções, definido direitos e
deveres fundamentais dos cidadãos e a ordem jurídica do Estado. A Constituição é lei suprema
pois é fonte primaria de produção de todas normas jurídicas. Assim todo acto do poder político,
todas normas jurídicas só tem validade se estiverem em conformidade com a Constituição (No
caso moçambicano veja o estatuído no n.º do artigo 2 da CRM de 2004).

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4. Funções da Constituição

A teoria Constitucional aponta geralmente para as seguintes funções da Constituição:

a) Função de ordenamento normativo da organização estadual, uma vez que cria os


órgãos constitucionais (órgãos de soberania), determina com carácter vinculativo as suas
competências e as formas e processos de exercício do poder; Assim a constituição tem a
função de estatuto da organização do poder político;
b) Função de racionalização e limitação dos poderes públicos, ao consagrar a separação
dos órgãos e a distribuição de funções, mas também pela consagração da garantia dos
direitos fundamentais;
c) Função de fundamentação de ordem jurídica da comunidade, servindo de parâmetro
para as decisões do poder e estabelecendo os direitos fundamentais dos cidadãos, mas
também servindo como fundamento da validade e da eficácia das restantes normas que
integram o ordenamento jurídico;
d) Função programática, já que a Constituição pode conter um programa, com as tarefas
essenciais a realizar pelo Estado. Assim a constituição define os objectivos, fins e tarefas
que devem ser assegurados pelos poderes constituídos, enraizadas na ideia de direito e
assentes nos valores substanciais do povo.

5. Estrutura da Constituição

A estrutura das Constituições escritas varia de um país ao outro. Todavia, partindo do modelo
das Constituições americanas de 1787 e francesa 1789, defende-se que uma Constituição deve
possuir as seguintes partes fundamentais:

a) Preambulo: Parte inicial ou introdutória da Constituição, na qual se expõem os


fundamentos, as razões da adopção de determinada Constituição (e não de outra), se
reflecte o contexto político-histórico em que se adopta a Constituição e abordar os
princípios gerais do texto constitucional;
b) Parte orgânica: Parte da Constituição em que se define a organização do Estado, os seus
diferentes órgãos e instituições, a forma do Estado e do governo, bem como o mecanismo
de exercício do poder político.

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c) Parte dogmática: Parte da Constituição em que se consagram os direitos fundamentais,
as liberdades e garantias dos cidadãos.
d) Cláusula de reforma: Parte final da Constituição, em que se apresenta os procedimentos
para a modificação da Constituição. É nesta parte onde se obtém os elementos que
permitem determinar se estamos perante uma Constituição rígida, flexível ou semi-rígida.

As partes da Constituição acima indicadas são apenas aquelas que geralmente estão presentes
num texto constitucional. Algumas Constituições podem não conter todos elementos acima
indicadas. Encontramos, assim, Constituições sem o preâmbulo, ou sem a parte dogmática, ou
ainda sem a cláusula de reforma. Todavia não há uma constituição sem a parte orgânica, uma vez
que a Constituição regula fundamentalmente o Estado. Outras Constituições podem ter uma
estrutura que vai para além das partes acima indicada. Para além disto, a distinção entre as partes
acima iludidas podem não estar de forma nítida no texto constitucional. Estes dois últimos
aspectos são característicos da Constituição de Moçambique.

A Constituição moçambicana contem XVII Títulos (partes), dentro dos quais encontramos de
forma, por vezes dispersa, os elementos das partes da Constituição acima iludidas. A parte
orgânica da constituição moçambicana, por exemplo, está contida não só em um Título, mas em
10 (do capítulo V a capitulo XIV). A parte dogmática se encontra, para além do Título III sobre
direitos, deveres e liberdades fundamentais, mas também em outros Títulos (veja por exemplo, o
n.º 1 do artigo 121, que estabelece o direito de proteção familiar, da sociedade e do Estado a toda
criança; o n.º 1 do artigo 263 que estabelece o dever dos cidadãos de participar na defesa da
independência nacional, soberania e integridade territorial. Estes direitos e deveres estão fora do
Título relativo aos Direitos e deveres fundamentais).

6. Classificação da Constituição

Existem diversos critérios de classificação da constituição, sendo as mais comuns a classificação


quanto conteúdo, quanto à forma, quanto à origem, quanto ao modo de elaboração, quanto a
origem da Constituição, e quanto à mutabilidade.

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6.1. Quanto ao Conteúdo
6.1.1. Constituição material

Conjunto de normas escritas ou não e até dispersas, que versam sobre questões cuja a
importância para a sociedade são consideradas como normas constitucionais. É o caso das
normas relacionadas a titularidade do poder político, órgãos que o exercem e direitos que o
limitam. Estas normas estejam ou não elencadas na Constituição, são materialmente
constitucionais. Segundo Canotilho (2003) a Constituição material “é o conjunto de normas que
regulam as estruturas do Estado e da sociedade nos seus aspectos fundamentais,
independentemente das fontes formais donde estas normas são oriundas”, isto é, se essas normas
são formalmente constitucionais ou não.

6.1.2. Constituição formal

É conjunto de normas formalmente qualificadas de constitucionais e revestidas de força jurídica


superior à de quaisquer outras normas, independentemente da sua relevância na organização e
funcionamento da sociedade. Em outras palavras, como defende Canotilho (2003) a Constituição
formal é conjunto de normas que, “independentemente do seu conteúdo, são criadas por «fontes
constitucionais» (a Constituição, as leis constitucionais de revisão e aquelas leis às quais foi
formalmente reconhecido valor constitucional) ”.

6.2. Quanto à forma


6.2.1. Constituição escrita

Trata-se aqui de um conjunto de regras, codificadas de modo sistemático e científico, inseridas


num único documento (alguns doutrinadores apontam que este tipo de Constituição traz consigo
características de estabilidade e segurança jurídica).

6.2.2. Constituição histórica (dispersa, consuetudinária ou não escrita):

Este tipo de Constituição não existe como um documento formal, mas é fruto da tradição
histórica e do costume legal (que se acham, também, por escrito). São formadas por leis
dispersas. Um exemplo clássico é encontrado no sistema jurídico inglês, pois não há uma
Constituição escrita (unwritten Constitution), mais conjunto de actos normativos elaborados em
diferentes épocas [Carta Magna (1215), Bill of Rights (1689), Bill of Parliaments (1911),

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Estatuto de Westminster (1931)], jurisprudência e normas sedimentadas na tradição histórica do
País.

6.3. Quanto ao modo de elaboração


6.3.1. Constituição dogmática

É concebida racionalmente por um órgão incumbido de sua elaboração, ou seja, por um órgão
constituinte (Uma Assembleia constituinte, por exemplo, ou um órgão político, como foi o caso
da primeira constituição moçambicana que foi elaborada pelo Comité Central da Frelimo).

6.3.2. Constituição histórica

Trata-se de uma Constituição não escrita que é forjada por um longo processo histórico, da lenta
evolução das tradições e costumes consagrados pelo povo. A Constituição escrita é sempre
dogmática e a Constituição histórica é sempre não escrita.

6.4. Quanto à origem da Constituição


6.4.1. Constituição Promulgada (popular ou democrática)

Estas Constituições são fruto de uma Assembleia Nacional Constituinte, formadas por
representantes do povo eleitos com a finalidade de realizar essa tarefa. Outorgada: sua redação e
imposição são feitas pelo poder governante (que geralmente exerce alguma forma de
dominação). O Caso da primeira Constituição moçambicana que foi elaborado e imposto pela
FRELIMO através do seu Comité Central.

6.5. Quanto à mutabilidade


6.5.1. Constituição rígida

São Constituições que exigem um procedimento legislativo mais solene, rigoroso para a
alteração do texto. Normalmente o processo da revisão da constituição obedece um processo
diferente do processo legislativo ordinário (revisão de leis ordinárias). É o caso da Constituição
moçambicana vigente que impõe para sua revisão o poder de iniciativa do Presidente da
República e do um terço dos deputados, cuja proposta da alteração deve ser depositada na
Assembleia no mínimo 90 dias antes do início do seu debate. Para além disto a constituição

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moçambicana impõe alguns limites materiais e temporais (5 anos) para sua revisão. Aprovação
da proposta da revisão só é possível com 2 terços dos deputados (artigos 299 a 304 da CRM)

6.5.2. Constituição flexível

São constituições que facilmente podem ser modificados, pois não exigem formas especificas da
sua revisão, obedecendo os mesmos mecanismo do processo legislativo ordinário (Ex:
Constituição Italiana de 1945).

6.5.3. Constituição semi-rígidas

São aqueles em que parte do seu texto admite um processo análogo do processo legislativo das
normas ordinária para sua revisão, e outra parte impõem actos bastante solenes e diferentes do
processo legislativo ordinário para sua revisão.

7. Origem histórico do Constitucionalismo moderno

Embora em todo Estado histórico possamos encontrar normas jurídicas fundamentais


organizadoras do Estado, é a partir do Seculo XVIII, com a ascensão do liberalismo, que a ideia
de Estados assentes numa Constituição se universaliza. Efectivamente, no século XVIII, as
revoluções burguesas, armadas da teoria do Direito Natural, do Contrato Social e da Razão
Universal, põem em causa os direitos históricos dos senhores feudais, surgindo a Constituição
jurídica como freio que defende a pessoa contra o poder absoluto.

Contra as arbitrariedades e o abuso do poder, as revoluções burguesas tanto nos Estados Unidos
da América (1776) como na Franca (1789) esgrimem um argumento de direito (a ideia de
direito) que deveria ser respeitado de forma solene pelos novos governos. Surge assim a
Constituição, não só como instrumento de regulação das relações do poder político, mas
sobretudo de limitação deste e da definição das garantias dos direitos individuais, considerados
como direitos naturais.

Portanto, podemos afirmar que o constitucionalismo moderno tem como fonte as revoluções
americanas e francesas e está ligado ao processo de limitação normativa do poder político e de
definição das garantais dos cidadãos indisponíveis e livres da intervenção estatal.

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8. Poder Constituinte (formação da Constituição)

Se a Constituição é norma suprema da comunidade política, não havendo por cima dela outra
norma, a questão fundamental é de onde surge essa norma, isto é, de que poder depende esta
norma constitutiva da Comunidade política?

A resposta a esta questão foi dada no Seculo XVIII no âmbito da revolução francesa, pelo Abade
Emanuel Sieyès, ao teorizar sobre o poder Constituinte.

Para Sieyès a revelação (criação) de nova ordem jurídica constitutiva da sociedade (formação da
Constituição) é produto do poder de uma determinada sociedade de elaborar a sua Constituição.
A constituição não é um dado, mais sim uma criação.

Assim, podemos definir o poder Constituinte como o poder de elaborar uma Constituição. Da
mesma forma que as leis ordinárias são elaboradas pelo poder legislativo. A constituição como
lei suprema é elaborada pelo poder Constituinte. Ou seja, o poder Constituinte visa criar,
constituir normas jurídicas com valor constitucional. Isto é, força originária da nação que define
a organização do poder político.

A necessidade de elaborar uma Constituição pode ser motivada por vários factores, isto é,
impulso constituinte, o que não significa necessariamente elaborar uma nova constituição. Pode
ser necessário apenas a reforma, revisão ou emenda da Constituição. Isto leva-nos a distinguir,
por um lado, o poder constituinte originário e, por outro lado, o poder constituinte derivado ou
constituído.

O Poder Constituinte originário é aquele que cria a nova Constituição. Assim ele é:

a) Um poder inicial, ponto de partida da nova ordem jurídica, ou seja, funda um novo
começo da ordem jurídica. Por outra inaugura um rompimento com a ordem jurídica
anterior. Por ser um poder inicial, o poder constituinte ocorre, geralmente, nos momentos
de desconstrução e reconstrução social: revolução, golpe do Estado, desintegração
político-social (rescisão dos Estados existentes);
b) É poder autônomo, pois não depende de um outro poder constituinte, visto que não
existe numa comunidade política duas soberanias.

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c) É um poder superior e juridicamente ilimitado, na medida em que não está vinculado
a nenhuma outra constituição que possa lhe condicionar. O único limite ao poder
constituinte originário é Direito natural. Assim, o poder constituinte originário não é um
poder jurídico mais um poder político, pré-jurídico ou extrajurídico (as revoluções, os
golpes do Estado ocorrem fora do quadro legal existente). Portanto, uma força virtual
através da qual uma comunidade política se atribui uma constituição. Com efeito, é desta
característica que, em parte, resulta a supremacia da Constituição em relação as outras
normas jurídicas;
d) É um poder permanente na medida em que ele não desaparece com a promulgação da
Constituição ou de quem exercer esse poder (como por exemplo com a dissolução da
Assembleia Constituinte), ele continua presente latente na ordem jurídica.

O Poder constituinte derivado ou constituído é o poder de modificação da Constituição ou de


reforma (revisão). Distingue-se do poder originário pelo facto deste ser um poder limitado, pois
se move nos termos definidos pela Constituição. Assim, o poder constituinte derivado é emanado
pela própria Constituição, consequentemente é um poder jurídico.

9. Distinção entre poder Constituinte material e poder Constituinte formal.

O poder Constituinte material é aquele que criadora de normas conformadoras do Estado, isto é,
estruturante da comunidade política, mediante uma certa ideia de direito enquanto que o poder
constituinte formal corresponde a criação de normas com força jurídica constitucional. O poder
Constituinte material precede o poder constituinte formal, uma vez que antes da Constituição
formal surge a constituição material.

10. Titular do Poder Constituinte

Quem é o titular do poder Constituinte? A resposta a esta questão está ligada a concepção sobre
o titular da soberania. Do ponto de vista jurídico é soberano aquele que é capaz de criar o direito.

Durante muito tempo a soberania estava vinculada a Deus. Assim, nas sociedades de cunho
religioso, ou seja onde vigora o Direito religioso, o titular do poder constituinte é a divindade.

Seguidamente, em contextos absolutos (monárquicos), vigorou a ideia da soberania como


propriedade do monarca, por isso o soberano era o titular do poder constituinte.

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É com as revoluções americana e francesa, que culminou com a transferência do soberania, do
monarca para o povo, como consequência das teses liberais defendidas por John Locke, Jean
Jacque Roussseau, que a titularidade do poder constituído passou sendo a ser defendido como
sendo a do Povo.

Mas como todo povo não pode se reunir para elaborar a constituição, particularmente, na sua
perspectiva formal, o poder constituinte se exerce através dos seus representantes, sejam eles
eleitos (Assembleia Constituinte) ou não (quando um grupo revolucionário auto intitulando-se
representante do povo toma essa função). Esta representação tem como fim último a elaboração e
aprovação da constituição, distinguindo-se dos representantes para a legislaturas ordinária.

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11. Conclusão

Findo o trabalho podemos concluir que a constituição é como a lei fundamental do Estado, lei
mãe, isto é, lei suprema que visa regular a organização do Estado e suas funções, definido
direitos e deveres fundamentais dos cidadãos e a ordem jurídica do Estado. A Constituição é lei
suprema pois é fonte primária de produção de todas normas jurídicas. Assim todo acto do poder
político, todas normas jurídicas só tem validade se estiverem em conformidade com a
Constituição. A estrutura das Constituições escritas varia de um país ao outro.

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12. Referencias Bibliográficas
 jorge-miranda-manual-de-direito-constitucional-1
 UCG, Conceitos de Constituição, acesso na página http://www.professor.ucg.br;
 Pinto Ferreira, Princípios Gerais do Direito Constitucional Moderno,  Tomo I, 4ª edição
 Del Rey, 2008; Moraes, Alexandre de, Direito Constitucional, 20ª ed., SP: Atlas, 2006.
 Constituição da Republica de Moçambique de 2004 e 2018

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